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Atividades Remotas Módulo I e II Recuperação Judicial e Falência 20 de Maio de 2020, São Paulo - SP Módulo I 1. Leia as afirmativas sobre o Plano de Recuperação Judicial. I. O plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência. Certa II. O plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a 1 2 (dois) anos para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho, vencidos até a data do pedido de recuperação judicial. III. Quanto aos créditos de natureza estritamente salarial, vencidos nos 3 4 (quatro) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial, o plano não poderá prever prazo superior a 30 90 (noventa) dias para o pagamento, até o limite de 5 (cinco) salários- mínimos por trabalhador. IV. O plano de recuperação judicial deverá conter: (I) discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a serem empregados; (II) demonstração de sua viabilidade econômica; e (III) laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou por empresa especializada. Pergunta-se: Quais afirmativas acima estão corretas? Explique e fundamente por quê chegou a essa resposta. As afirmativas I e IV estão corretas, conforme o artigo 53, incisos I, II e III da Lei 11.101/2005: “O plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência, e deverá conter: (I) – discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados, conforme o art. 50 desta Lei, e seu resumo; (II) – demonstração de sua viabilidade econômica; e (III) – laudo econômico- financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada. Enquanto que as afirmativas II e III estão erradas; pois o plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a 1 (um) ano para pagamento de créditos trabalhistas ou de acidentes de trabalho, e não poderá, ainda, prever prazo superior a 30 (trinta) dias para pagamento de créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial (Art. 54, parágrafo único); diferente dos prazos de 2 (dois) anos e de 90 (noventa) dias arrolados nas assertativas supracitadas. 2. A empresa Gama é credora da empresa Alfa no valor de R$ 10.000,00. No quadro geral de credores publicado a dívida está mencionada como sendo de R$ 8.000,00. A empresa Gama deixou de apresentar o pedido de divergência no prazo legal. Existe alguma alternativa a empresa Gama ou ela não poderá mais apresentar divergência? Explique a resposta. Passado o prazo para apresentar habilitações ou divergências (art. 7, §1°); no prazo de 10 (dez) dias, contado da publicação da relação referida no art. 7º , § 2º da Lei 11101/2005, o Comitê, qualquer credor, o devedor ou seus sócios ou o Ministério Público podem apresentar ao juiz impugnação contra a relação de credores, apontando a ausência de qualquer crédito ou manifestando-se contra a legitimidade, importância ou classificação de crédito relacionado (art. 8°). A impugnação contra a relação de credores, pautada na ausência de qualquer crédito ou oferecida para discutir a legitimidade, importância ou classificação de crédito relacionado. Portanto, resta claro que a via da impugnação viabiliza que os legitimados, para propô-la, se voltem contra créditos alheios; contudo, a lei nada fala a respeito da possibilidade de os credores se valerem da impugnação para apresentar divergência quanto a seus próprios créditos. Relevante é a análise de Marcelo Barbosa Sacramone sobre a impugnação judicial: “O interessado poderá impugnar a existência, o valor e a natureza do próprio crédito, bem como a existência, o valor e a natureza de créditos de outros titulares constantes da lista. (…) A impugnação judicial possui natureza de ação incidental, pois discute direito material entre as partes no âmbito de outro processo, no caso, um processo de recuperação judicial ou de falência.” (SACRAMONE, Marcelo Barbosa – Comentários à Lei de Recuperação de Empresas e Falência. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, pp. 92/93). 3. A Lei 11.101/2005, que atualmente disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, criou algumas exceções quanto a sua aplicação. Quais são elas e explique por quê? Dispõe o art. 2º da Lei 11.101/2005: “Esta Lei não se aplica a: (I) empresa pública e sociedade de economia mista; (II) instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores”. A Lei no 11.101/2005 criou algumas exceções a sua aplicação. A primeira se trata de casos de não incidência absoluta (não podem decretar a falência e nem a recuperação judicial) Com relação às empresas públicas, acertada a exclusão tendo em vista que a totalidade das ações da empresa são do Estado, não existindo sentido em sujeita-las ao regime privado de insolvência; a sociedade de economia mista segue o mesmo princípio da anterior já que mais da metade de seu capital é público. E as entidades de previdência complementar por serem os maiores investidores brasileiros, sua falência acarretaria em um grande impacto social. A segunda exceção trata de não incidência relativa. Nesta hipótese, a empresa deve passar primeiramente por uma intervenção extrajudicial do órgão responsável, através de um interventor. Este tenta sanear as dívidas, se conseguir, vende a novos administradores; se não, instaura-se o processo falimentar. Estão sujeitas a este regime as instituições financeiras, sociedades operadoras de plano de saúde, seguradoras e de capitalização e as empresas de leasing. 4. Uma sociedade empresarial em recuperação judicial, após a aprovação do seu plano de recuperação, informou ao juízo falimentar competente a mudança de seu domicílio, sem, contudo, comunicar o fato aos seus credores nem fixar data para a instalação do novo estabelecimento. Caso haja créditos posteriores ao pedido de recuperação judicial, estes não estarão sujeitos ao plano de recuperação judicial aprovado, não havendo, por conseguinte, a habilitação desse crédito no juízo universal da recuperação judicial? Explique a resposta? Os créditos posteriores ao pedido de recuperação judicial não sofrem o efeito deste, de acordo com o entendimento da Jurisprudência em Teses no 37: “Estão sujeitos à recuperação judicial os créditos existentes na data do pedido, não se submetendo aos seus efeitos os créditos posteriores ao pleito recuperacional. Logo, os créditos posteriores não podem ser homologados na recuperação judicial. 5. Com a concessão da recuperação judicial após a apresentação do competente plano, deve ser permitida a suspensão das execuções individuais ajuizadas contra a empresa, agora, em recuperação? Explique a resposta. Depois que o plano de recuperação judicial de uma empresa é aprovado pela assembleia de credores e homologado pela Justiça, as execuções individuais devem ser extintas, e não suspensas. Foi o que decidiu, por unanimidade, a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. A suspensão das execuções individuais deve ser decretada quando da aprovação da petição de recuperação judicial pela Justiça. A aprovação do plano de recuperação é outro momento no processo de recuperaçãojudicial. Assim, todas as execuções devem ser extintas, já que elas passam a fazer parte do plano e, portanto, foram objeto de negociação entre devedor e credores. Módulo II 1 - Analise as assertivas sobre as características e atribuições do Administrador Judicial e ao final responda. I. O Administrador Judicial não pode transigir sobre créditos e negócios nem conceder desconto ou abatimento, sem que esteja previamente autorizado pelo Juiz, exceção feita quando o crédito seja de difícil cobrança. II. O Administrador Judicial pode deixar de exercer suas funções por substituição ou destinação, sendo que as duas figuras representam sanção. III. O Administrador Judicial representa a comunhão de interesses dos credores. IV. A função do Administrador Judicial não pode ser delegada, exceção feita quando é pessoa jurídica especializada. V. Apenas para fins penais, o Administrador Judicial é considerado funcionário público. Responda de forma justificada quais estão corretas e quais estão erradas. A sentença I está incorreta, pois no artigo 22, §3°, da lei 11.101/2005 diz que “o administrador judicial não poderá, sem autorização judicial, após ouvidos o Comitê e o devedor no prazo comum de 2 dias, transigir sobre obrigações e direitos da massa falida e conceder abatimento de dívidas, ainda que sejam consideradas de difícil recebimento”. No caso da sentença II, está incorreta, pois representa sanção ao administrador judicial a substituição, conforme o artigo 30, §2°, da referida lei. A sentença III está correta, conforme o artigo 22. A sentença IV está incorreta, pois a função do administrador não pode ser delegada, mesmo sendo pessoa jurídica especializada, conforme o artigo 21. Enquanto que a sentença V está correta, conforme o STF, para os efeitos penais o administrador judicial é considerado funcionário público e ainda, juristas como Ulhoa Coelho, Requião e Santa Cruz Ramos sustentam que o administrador judicial se equipara a funcionário público para os efeitos penais, o que significa dizer que ele poderá figurar como sujeito ativo dos crimes previstos no Capítulo I do Título XI do Código Penal (CP). 2 - No processo de recuperação judicial da empresa Colchões de Mola Dorme Bem Ltda., a devedora apresentou plano de recuperação que previa: (i) o pagamento, no prazo de 30 (trinta) dias, dos créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial, até o limite de 5 (cinco) salários mínimos por trabalhador; (ii) o pagamento, no prazo de 1 (um) ano, dos demais créditos derivados da legislação do trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial; (iii) o pagamento, no prazo de 5 (cinco) anos, de todos os créditos quirografários, com abatimento de 20% (vinte por cento); e (iv) o pagamento, no prazo de 10 (dez) anos, de todos os créditos com garantia real, com abatimento de 30% (trinta por cento). Oferecida objeção por um dos credores trabalhistas, foi convocada Assembleia-Geral de Credores para deliberar sobre o plano. Nessa assembleia, o plano restou aprovado por todas as classes de credores, segundo os quóruns previstos em lei. Diante dessas circunstâncias, e tendo em vista as normas de ordem pública que disciplinam a elaboração do plano de recuperação, conclui-se que o juiz: a) não deve homologar o plano nem conceder a recuperação judicial, pois a lei proíbe que se estabeleça prazo superior a 2 (dois) anos para o pagamento de quaisquer créditos, já que esse é o prazo máximo durante o qual o devedor poderá permanecer em recuperação judicial. b) não deve homologar o plano nem conceder a recuperação judicial, pois a lei proíbe que se estabeleça o pagamento dos créditos com garantia real em condições piores do que as previstas para o pagamento dos créditos quirografários. c) deve homologar o plano e conceder recuperação judicial, desde que satisfeitas as demais exigências legais. d) não deve homologar o plano nem conceder a recuperação judicial, já que, por exigência legal, os créditos derivados da legislação do trabalho devem ser pagos até, no máximo, seis meses. e) não deve homologar o plano nem conceder a recuperação judicial, já que, por exigência legal, os créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial devem ser pagos no prazo de 30 (trinta) dias até o limite de 150 (cento e cinquenta) salários mínimos por trabalhador. Quais das alternativas esta(o) correta(s) e quais esta(o) errada(s). Justifique a resposta. Apenas a letra C esta correta. Por que não há prazo para pagamento de credores que não sejam trabalhistas, conforme o artigo 54, da lei 11.101/2005. Muitos confundem o prazo do art. 61 que determina que o devedor ficará em recuperação judicial por até dois anos depois da concessão. Esse é apenas um prazo processual, para que o processo não fique em aberto durante todo o tempo do cumprimento do plano, mas não limita o tempo do pagamento dos credores. 3 – Das afirmações abaixo. Quais das alternativas esta(o) correta(s) e quais esta(o) errada(s). Justifique a resposta. a) O juiz só poderá conceder a recuperação judicial com base em plano que obteve aprovação unânime das três classes de credores presentes em assembleia, circunstância em que está obrigado a homologá-lo. b) A competência para apreciar pedido de recuperação judicial de grupo de empresas, com sedes em comarcas distintas, é a do local em que se encontra o principal estabelecimento de comando da empresa, ainda que o contrato social aponte outro local como sede. c) A lei n. 11.101 de 2005 introduziu diversas alterações benéficas à empresa beneficiada pela recuperação judicial, entre elas a possibilidade de reconhecimento de novação dos créditos anteriores ao pedido, quando tiver homologado o plano de recuperação judicial, ainda que sob condição resolutiva. d) O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas, contador ou pessoa jurídica especializada, devendo, nesse último caso, ser declarado o nome do profissional responsável pela condução do processo de falência ou de recuperação judicial, o qual só poderá ser substituído com autorização judicial. Apenas a letra A esta errada. Necessariamente, não precisa ser aprovado pelas três classes de credores. Lei nº 11.101 de 09 de Fevereiro de 2005 Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Art. 58. Cumpridas as exigências desta Lei, o juiz concederá a recuperação judicial do devedor cujo plano não tenha sofrido objeção de credor nos termos do art. 55 desta Lei ou tenha sido aprovado pela assembléia-geral de credores na forma do art. 45 desta Lei. § 1o O juiz poderá conceder a recuperação judicial com base em plano que não obteve aprovação na forma do art. 45 desta Lei, desde que, na mesma assembléia, tenha obtido, de forma cumulativa: I - o voto favorável de credores que representem mais da metade do valor de todos os créditos presentes à assembléia, independentemente de classes; II - a aprovação de 2 (duas) das classes de credores nos termos do art. 45 desta Lei ou, caso haja somente 2 (duas) classes com credores votantes, a aprovação de pelo menos 1 (uma) delas; III - na classe que o houver rejeitado, o voto favorável de mais de 1/3 (um terço) dos credores, computados na forma dos §§ 1o e 2o do art. 45desta Lei. Art. 3º É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil. A primeira parte do art. 59 da Lei n. 11.101/2005 estabelece que o plano de recuperação judicial implica novação dos créditos anteriores ao pedido. E o Art. 21. O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada. Parágrafo único. Se o administrador judicial nomeado for pessoa jurídica, declarar-se-á, no termo de que trata o art. 33 desta Lei, o nome de profissional responsável pela condução do processo de falência ou de recuperação judicial, que não poderá ser substituído sem autorização do juiz. 4 - A empresa Logística XPTO Ltda. ajuizou pedido de recuperação judicial. Na mesma decisão em que foi deferido o processamento do pedido, o juiz mandou publicar edital contendo a relação nominal dos credores, com a discriminação do valor atualizado e da classificação dos créditos, conforme relação apresentada pelo próprio devedor com a petição inicial. Publicado e esse edital, previsto no art. 52, § 1º, da Lei nº 11.101/2005, os credores terão o prazo de: a) 45 dias para apresentar suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos nele relacionados, devendo fazê-lo ao administrador judicial. b) 15 dias para apresentar suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos nele relacionados, devendo fazê-lo ao administrador judicial. c) 15 dias para apresentar suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos nele relacionados, devendo fazê-lo ao juiz. d) 45 dias para apresentar suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos nele relacionados, devendo fazê-lo ao juiz. e) 30 dias para apresentar suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos nele relacionados, devendo fazê-lo ao comitê de credores, se houver, ou, na sua falta, ao administrador judicial. Quais das alternativas esta(o) correta(s) e quais esta(o) errada(s). Justifique a resposta. Apenas a letra B esta correta. Art. 7º A verificação dos créditos será realizada pelo administrador judicial, com base nos livros contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor e nos documentos que lhe forem apresentados pelos credores, podendo contar com o auxílio de profissionais ou empresas especializadas. § 1º Publicado o edital previsto no art. 52, § 1º , ou no parágrafo único do art. 99 desta Lei, os credores terão o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar ao administrador judicial suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos relacionados. § 2º O administrador judicial, com base nas informações e documentos colhidos na forma do caput e do § 1º deste artigo, fará publicar edital contendo a relação de credores no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contado do fim do prazo do § 1º deste artigo, devendo indicar o local, o horário e o prazo comum em que as pessoas indicadas no art. 8º desta Lei terão acesso aos documentos que fundamentaram a elaboração dessa relação. 5 - Sobre recuperação judicial, assinale a alternativa correta: a) O INSS não pode deferir parcelamento de seus créditos em sede de recuperação judicial. b) O plano de recuperação judicial poderá sofrer alterações na assembleia geral, independentemente da aquiescência do devedor. c) A assembleia geral dos credores será presidida pelo Juiz de Direito que atua na unidade jurisdicional onde tramita a recuperação judicial. d) O Comitê de Credores terá, dentre os seus componentes, 1 (um) representante indicado pela classe de credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais, com 2 (dois) suplentes. e) O plano de recuperação judicial será apresentado pelo devedor em juízo, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, contados da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência. Quais das alternativas esta(o) correta(s) e quais esta(o) errada(s). Justifique a resposta. Apenas a letra D esta correta. Conforme a Lei 11.101/2005, Art. 26. O Comitê de Credores será constituído por deliberação de qualquer das classes de credores na assembléia-geral e terá a seguinte composição: I – 1 (um) representante indicado pela classe de credores trabalhistas, com 2 (dois) suplentes; II – 1 (um) representante indicado pela classe de credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais, com 2 (dois) suplentes; (Alternativa correta, Letra "D") III – 1 (um) representante indicado pela classe de credores quirografários e com privilégios gerais, com 2 (dois) suplentes. IV - 1 (um) representante indicado pela classe de credores representantes de microempresas e empresas de pequeno porte, com 2 (dois) suplentes. (ATENÇÃO -> Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014 A letra “a” está errada pois, no Art. 68 diz que “as Fazendas Públicas e o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS poderão deferir, nos termos da legislação específica, parcelamento de seus créditos, em sede de recuperação judicial, de acordo com os parâmetros estabelecidos na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional”. A “b” está errada. No artigo 56, § 3º, diz: “O plano de recuperação judicial poderá sofrer alterações na assembléia-geral, desde que haja expressa concordância do devedor e em termos que não impliquem diminuição dos direitos exclusivamente dos credores ausentes.” A “c” está errada pois a lei diz no Art. 37: “A assembléia será presidida pelo administrador judicial, que designará 1 (um) secretário dentre os credores presentes.” E a “e” está errada também pois no Art. 53 diz que “o plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência, e deverá conter:”
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