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Reino Animalia (Metazoa) Peixes Características Endoesqueleto de cartilagem; Boca ventral; Corpo coberto por escamas placóides; Pecilotérmicos : a temperatura corporal varia conforme a temperatura externa; Ectotérmicos: necessitam de calor externo para se aquecerem. Representantes : tubarões, raias, cações. a) Peixes cartilaginosos Peixes cartilaginosos Fisiologia Sistema Nervoso Ampola de Lorenzini: detecção de campo elétrico. Linhas laterais: detecção de vibrações na água. Olfato bastante desenvolvido. Fisiologia Reprodução Características Endoesqueleto de tecido ósseo; Brânquias com opérculo; Superfície corporal revestida por escamas dérmicas; Bexiga natatória presente: promove a flutuação do animal na água. Pecilotérmicos (Heterotérmicos) e Ectotérmicos. Representantes: salmão, baiacu, tilápia, cavalo marinho, sardinha,... b) Peixes ósseos O peixe por dentro Quase todos os peixes possuem mandíbulas ou maxilas, de osso ou cartilagem. O tubo digestório dos peixes possui duas aberturas (boca e ânus) e glândulas digestórias, como o fígado e o pâncreas. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA coluna vertebral rim bexiga natatória bexiga urinária intestino estômago gônada ânus fígado coração faringe brânquias cérebro boca medula espinal 9 Fisiologia Sistema Respiratório Branquial; Opérculo presente; Bexiga natatória presente: Ao emergir: bexiga enche. Ao afundar: bexiga esvazia. Peixes ósseos bexiga natatória Os peixes respiram por brânquias. brânquias Nos peixes ósseos, o bombeamento de água é auxiliado pelo opérculo, ausente nos peixes cartilaginosos. fluxo de água INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA osteíctes condrictes entrada de água opérculo brânquias saída de água entrada de água boca faringe brânquias saída de água 11 Os peixes possuem um coração com duas cavidades: um átrio e um ventrículo. sangue pobre em oxigênio aorta dorsal fígado intestino artéria capilares rim aorta ventral ventrículo átrio veia A excreção é feita por um par de rins, que retira do sangue substâncias tóxicas e regula a quantidade de água e sais minerais no organismo. brânquias sangue rico em oxigênio INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA coração brânquias corpo coração 12 Os peixes pulmonados possuem brânquias reduzidas e respiram através de um pulmão. A piramboia é um peixe pulmonado que escava tocas no leito seco dos rios, respirando apenas pelo pulmão. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 13 2- ANFÍBIOS Sapinho-ponta-de-flecha. Que diferenças existem entre um sapo adulto e um girino? Como essas diferenças estão relacionadas com o ambiente em que eles vivem? O estudo dos anfíbios tem grande importância, além de algumas utilidades práticas. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 14 FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 15 Há 400 milhões de anos, os peixes dominavam as águas. Ao longo do tempo, surgiram os ancestrais dos atuais anfíbios. Entre 385 e 365 milhões de anos atrás, peixes com nadadeiras musculosas originaram, por evolução, vertebrados capazes de se locomover no ambiente terrestre. Esses animais possuíam adaptações que lhes permitiam se deslocar, comer e respirar fora da água. Exemplo: fortalecimento da coluna vertebral e ossos; e músculos dos membros locomotores mais desenvolvidos. Os anfíbios e os demais vertebrados terrestres respiram através de pulmões. Os pulmões dos anfíbios não têm área suficiente para absorver todo o oxigênio necessário. Por isso, sua pele lisa, fina e úmida está adaptada à respiração. Na fase larval os anfíbios realizam respiração branquial. Quando o animal torna-se adulto, as brânquias desaparecem. IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA pulmões tubo digestório narina fluxo de ar 17 O coração dos anfíbios, ao contrário do dos peixes, bombeia dois tipos de sangue: um rico em gás carbônico para o pulmão e outro rico em oxigênio para o corpo. O coração possui três cavidades: dois átrios e um ventrículo. Válvulas e músculos cardíacos dificultam a mistura dos dois tipos de sangue. IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA Sangue com gás carbônico volta ao coração. Sangue com oxigênio volta ao coração. átrio átrio ventrículo Sangue com gás carbônico vai para o pulmão. O coração bombeia sangue com oxigênio e nutrientes para o corpo. 18 Os anfíbios são carnívoros. Para capturar a presa, lançam para fora sua língua musculosa, longa e pegajosa. Assim como nos peixes, nos anfíbios a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. F1ONLINE / DIOMEDIA 19 O sistema nervoso dos anfíbios é semelhante ao dos outros vertebrados terrestres e recebe mensagens de diversos órgãos dos sentidos. Órgãos dos sentidos dos anfíbios Olhos Ouvidos Estruturas olfativas (narinas) Estruturas gustativas (boca) Estruturas táteis (pele) Os olhos possuem glândulas lacrimais e pálpebras, que mantêm os olhos úmidos, evitando a perda de água pelo contato com o ar. 20 A reprodução dos anfíbios Os anfíbios possuem sexos separados. Na maioria das espécies, o acasalamento ocorre dentro da água e a fecundação é externa. O macho abraça a fêmea e ambos eliminam os gametas na água ou em locais úmidos. A maioria dos anfíbios, portanto, depende da água para se reproduzir. KENNETH H. THOMAS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 21 Reprodução: A célula-ovo origina o girino, uma larva adaptada à vida aquática e que passa por uma série de transformações (metamorfose) até originar um filhote semelhante ao indivíduo adulto. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 23 As ordens dos anfíbios 1- Anuros Sapos, rãs e pererecas, que são anfíbios sem cauda. Rãs passam a maior parte do tempo no ambiente aquático. Têm pele lisa e úmida e seus membros posteriores são adaptados para grandes saltos. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 24 Sapos passam mais tempo na terra e seus membros posteriores são mais curtos. Tem a pele rugosa e possuem glândulas de veneno atrás dos olhos. Pererecas passam mais tempo no ambiente terrestre e, geralmente, têm hábitos arborícolas. É comum apresentarem ventosas nos dedos. FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 25 2 - Urodelos Ordem formada pelas salamandras e pelos tritões. Os urodelos possuem membros e cauda. Há espécies terrestres e aquáticas, e são mais comuns no hemisfério norte. GORILLA / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES 26 3- Gimnofionos ou ápodes Cecílias ou cobras-cegas pertencem a essa ordem. São anfíbios sem membros e de corpo alongado, adaptados à vida subterrânea. Os olhos são atrofiados e o sentido mais importante desses animais é o tato. 27 A defesa contra predadores Espécies venenosas costumam ter cores vivas e brilhantes, que servem de advertência ao predador. A pele fina e com pouca proteção torna os anfíbios mais frágeis diante dos predadores. Os anfíbios têm pelo menos duas estratégias de defesa: Camuflagem – a pele do animal apresenta uma cor semelhante à do ambiente em que ele vive. Produção de substâncias tóxicas – substâncias na pele desses animais são capazes de intoxicar predadores. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 28 Intoxicação por bufotoxina Mais comum em cães Glândulas secretoras de bufotoxinas Bufotoxinas – substâncias com ações sobre a função cardíaca ▫ Compostos ativos: epinefrina, norepinefrina, dopamina, serotonina, bufogeninas, bufotoxinas e bufotenina • Sinais Irritação local Sialorréia Naúseas Vômito Excitação (tremor da cabeça) Agitação Incoordenação motora Dispnéia Arritmias cardíacas (cianose, fraqueza e colapso) Tratamento de emergência Assegurar vias aéreas Oxigênio suplementar Acesso venoso Controlar convulsões - Diazepan Tratar hipertemia e coma, se presente Outros tratamentos: ▫ ▫ monitore o ECG (propranolol – 1,5 a 5 mg/kg EV) Uso de atropina (0,02 A 0,04 mg/kg EV)– freq. Cardíaca inferior a 50 batimentos/min Anfíbios em perigo Como a pele desses animais é fina e permeável, eles são muito sensíveis à poluição. A população de anfíbios está diminuindo e a destruição de ambientes naturais e a poluição estão entre as principais causas disso. Rã-pimenta, nativa do Brasil. O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em espécies de anfíbios: há mais de 700 espécies descritas, das quais 75% só existem aqui. WILLIAM H. MULLINS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK 32 3 - RÉPTEIS Que características tornam os répteis bem adaptados à vida terrestre? Quantos exemplos de répteis você conhece? 33 BUDDY MAYS / CORBIS / LATINSTOCK A pele dos répteis 34 pulmão de réptil Assim como os anfíbios e peixes, os répteis são ectotérmicos. A pele dos répteis é grossa, seca e impermeável, com uma camada de células ricas em queratina. Por isso, não ocorrem trocas gasosas por meio dela e os pulmões dos répteis são mais desenvolvidos que os dos anfíbios. pulmão pulmão de anfíbio Pele seca altamente queratinizada Impermeável Proteção contra choques mecânicos Adaptação contra desidratação (dessecação) os A circulação dos répteis é semelhante à dos anfíbios: o coração possui dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido e impulsiona sangue para os pulmões e para o corpo. A excreção dos répteis é uma adaptação ao ambiente terrestre. Répteis usam menos água para eliminar toxinas do corpo, o que torna sua urina pastosa. Sangue com gás carbônico vai para os pulmões. Sangue com oxigênio vai do pulmão para o coração. Sangue com gás carbônico vai para o coração. Sangue com maior teor de oxigênio vai para o corpo. 36 Fecundação Interna Adaptação para a vida em terra, pois não há necessidade da cópula ser realizada em ambiente aquático. A reprodução dos répteis Dentro do ovo, o embrião fica protegido contra a desidratação. Há reservas de alimento – a gema e a clara – e o embrião fica mergulhado em uma bolsa de água, chamada de âmnio. A fecundação interna e o desenvolvimento do embrião dentro de um ovo com casca favoreceram a conquista do ambiente terrestre. âmnio casca clara gema córion INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 38 A maioria dos répteis é ovípara. Mesmo as espécies que vivem na água vão para a terra e aí botam seus ovos. Entre as serpentes e os lagartos há espécies ovovivíparas e vivíparas, como as serpentes marinhas, que nunca vão à terra. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 39 A evolução dos répteis 40 Os primeiros répteis surgiram há cerca de 360 milhões de anos, quando o clima da Terra ficou mais seco. Eles evoluíram dos anfíbios que existiam naquela época. Esses répteis ancestrais deram origem aos répteis atuais, às aves e aos mamíferos, e a formas que não existem mais, como os pterossauros. ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK Alguns répteis, como os plesiossauros e as tartarugas marinhas, voltaram a viver no meio aquático. Porém, mantiveram algumas adaptações à vida terrestre, como a respiração pulmonar. CHRIS BUTLER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 41 Os dinossauros 42 Os dinossauros eram répteis que habitavam o ambiente terrestre no período entre 248 milhões e 65 milhões de anos atrás, muito antes do aparecimento do homem no planeta. ‘Dino’ = terrível; ‘Saurios’ = lagarto Compsognato, com 60 cm a 90 cm de comprimento e cerca de 3 kg. Os primeiros dinossauros, como o Compsognato, eram pequenos, se comparados com os gigantes que viriam depois. JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK Veja alguns exemplos dos grandes dinossauros: Braquiossauro, com 22 m de comprimento e 12 m de altura. Tiranossauro, com 15 m de comprimento e 6 m de altura. Velocirraptor, com 3 m de comprimento e 1 m de altura. Triceratope, com 9 m de comprimento e 4 m de altura. Estegossauro, com 7 m de comprimento e 5 m de altura. JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 43 DORLING KINDERSLEY / CORBIS / LATINSTOCK JOHANN BRANDSTETTER / AKG / ALBUM / LATINSTOCK ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK Ao longo da história da Terra ocorreram várias extinções em massa. Há 65 milhões de anos ocorreu uma extinção em que várias espécies de plantas, invertebrados e répteis, incluindo os dinossauros, deixaram de existir. A hipótese mais aceita é a de que a extinção foi provocada pela queda de um asteroide na Terra. A poeira levantada pelo impacto teria escurecido o céu e esfriado o planeta por vários anos. SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK 44 Os grupos de répteis A maioria das espécies é herbívora e tem um casco que protege seu corpo. Os jabutis têm hábitos terrestres e os cágados geralmente vivem em água doce. 1- Quelônios Grupo das tartarugas, jabutis e cágados. 45 FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO O litoral brasileiro é visitado por várias espécies de tartarugas marinhas, que desovam nas praias. Algumas delas estão ameaçadas de extinção pela pesca, pela coleta de seus ovos e pela destruição do seu ambiente natural. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 46 Ameaças 2- Crocodilianos Pertencem a esse grupo os crocodilos ,jacarés e gaviais. O corpo deles é coberto por escamas e placas ósseas. São carnívoros e passam boa parte do tempo dentro da água ou na beira dos rios. gavial 3- Escamados Grupo formado pelos lacertílios (lagartos, lagartixas, iguanas e camaleões), ofídios (serpentes) e anfisbenídios (cobras-de-duas-cabeças). Por que as serpentes não têm pernas? Acredita-se que elas tenham evoluído de lagartos que se enterravam no solo para se proteger de predadores. O corpo alongado e sem pernas seria uma adaptação a esse modo de vida. Por seleção natural, os animais mutantes com pernas curtas ou sem pernas teriam aumentado de número ao longo das gerações e essa característica teria persistido. 51 Conheça algumas serpentes peçonhentas: Coral-verdadeira. Jararaca. Cascavel. 52 Surucucu Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas: - As jararacas, cascavel e a sururucu, possuem em comum, a fosseta loreal, um orifício localizado entre a narina e o olho, em cada lado da cabeça. Somente as serpentes peçonhentas possuem este órgão. Vale a pena ressaltar que existem serpentes venenosas que não possuem fosseta loreal, como é o caso das corais verdadeiras. A fosseta loreal tem como função a captação de calor, que permite às serpentes perceberem as diferenças de temperatura no ambiente. - As Serpentes peçonhentas apresentam cabeça com escamas pequenas. - As serpentes não peçonhentas apresentam, em geral, escamas maiores na cabeça -Serpentes peçonhentas apresentam corpo coberto por escamas em forma de quilha Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas: - As Serpentes peçonhentas apresentam, em geral, pupila em fenda. - As serpentes não peçonhentas apresentam pupila circular. GÊNEROS DE SERPENTES PEÇONHENTAS DO BRASIL fosseta loreal presente chocalho presente = Crotalus chocalho ausente ponta da cauda com 4 séries de escamas eriçadas ponta da cauda normal = Bothrops = Lachesis fosseta loreal ausente sem presas anteriores com presas anteriores = cobra não peçonhenta = Micrurus TIPOS DE DENTIÇÃO DENTIÇÃO ÁGLIFA: Não existem dentes inoculadores e nem glândulas secretoras de veneno. Está presente em jibóia, sucuri, boipeva. DENTIÇÃO OPISTÓGLIFA: Dentes inoculadores fixos, contendo um sulco por onde escorre o veneno. Estão localizados na região posterior da boca, um de cada lado da cabeça. Este tipo de dentição é encontrado em falsas-corais, muçuranas e cobras-cipó. DENTIÇÃO PROTERÓGLIFA: Dentes inoculadores fixos, localizados na região anterior da boca. Esta dentição é característica das corais verdadeiras. 4. DENTIÇÃO SOLENÓGLIFA: Os dentes inoculadores de veneno estão presentes e localizam-se na região anterior da boca. Estes dentessão móveis e grandes, com um canal por onde o veneno penetra no local atingido pela mordida do animal. No Brasil são conhecidas aproximadamente 300 espécies e subespécies de serpentes, das quais 70 variedades são peçonhentas e se distribuem em 4 gêneros: 1) Gênero Bothrops: 32 variedades encontradas em todo o território nacional. Responsável por mais de 90% dos acidentes. Veneno de efeito coagulante e necrosante (jararaca, jararacuçu, urutu, caiçara e outros). Envenenamento Botrópico – Jararacas ( 90% dos acidentes) Manifestações locais: precoce (até 3 horas após o acidente) : - dor imediata, inchaço (edema), calor no local da picada e hemorragia no local da picada ou distante dele. Complicações : bolhas, gangrena abcesso e insuficiência renal aguda. Veneno de ação proteolítica e hemorrágica 2) Gênero Crotalus: 6 variedades, comuns em regiões secas e campos. Veneno de efeito neurotóxico e miotóxico (cascavel). Envenenamento Crotálico – Cascavéis ( 8,2% dos acidentes) Sinais e sintomas do envenenamento: Precoce (até 3 horas após o acidente) - dificuldade de abrir os olhos, “visão dupla”, “cara de bêbado”, visão turva, dor muscular e urina avermelhada. Após 6 a 12 horas: - escurecimento da urina. Complicações - insuficiência respiratória e renal aguda 3) Gênero Lachesis: 2 variedades, existentes na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica (surucucu). São causa pouco freqüente de acidente peçonhento. Envenenamento Laquético – Surucucus pico de jaca ( 2,9% dos acidentes) Envenenamento com reações semelhantes ao de Bothrops. - inchaço no local da picada, diarréia e hemorragia. - Veneno de ação proteolítica, neurotóxica e hemorrágica. 4)Gênero Micrurus: 31 variedades em todo o país. Provocam os acidentes mais graves, embora raros. Veneno de efeito curariforme (cobra c oral). Envenenamento Elapídico – Corais ( 0,7% dos acidentes) Principais sintomas : -dificuldade de abrir os olhos, cara de bêbado, falta de ar, dificuldade em engolir e insuficiência respiratória aguda. Veneno de ação neurotóxica. * Ação rápida, grande potência e mortal se não houver tratamento a tempo. Serpentes mais venenosas do mundo 1 – Taipan – Asia e Oceania – uma dose de veneno pode matar em 15 minutos 2) Naja– Africa e Asia 3) Krait malasiana – Genero Bungarus – Sudeste Asiático; provoca a síndrome do encarceramento 4- Mamba negra – África - Uma gota de veneno é suficiente para matar 50 pessoas ; ágil e veloz 5- Víbora do gabão– África – Injeta grandes doses de veneno 6- Serpentes marinhas: veneno neurotóxico super potente, porém não é agressiva – Austrália / Oceania Acidentes: Prevenção • Não ande descalço em matas ou plantações, use botas que protejam até os joelhos Use luvas de raspa de couro para trabalhar com lenha, materiais de construção, etc. Não mexa em buracos Não manuseie serpentes, por mais inofensivas que elas possam parecer Mantenha o quintal a áreas próximas a residência ou empresa sempre limpos Não acumule detritos que sirvam de alimento para ratos, pois esses podem atrair serpentes, que alimentam-se dos mesmos Não matar, não deixar matar e não espantar da região as emas, as seriemas, os gaviões e gambás. Estes são inimigos das serpentes, pois eles matam e comem as cobras • • • • • • Acidentes: Primeiros Socorros • • • • • • Não faça qualquer tipo de atendimento caseiro Lavar o local da picada com água e sabão Manter a vítima em repouso e hidratada Não corte nem perfure o local da mordida Nunca faça torniquete Procure acalmar a vítima e eleve o membro que foi mordido Encaminhe a vítima imediatamente ao pronto socorro Capturar o animal que causou o acidente e levar junto com a pessoa picada facilita o diagnóstico e o tratamento • •
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