Buscar

AULA 4 - 5 - 6 - 7 - vertebrados - PEIXES, ANFIBIOS, RÉPTEIS, AVES E MAMÍFEROS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 70 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Reino	Animalia
(Metazoa)
Peixes
Características
Endoesqueleto de cartilagem;
Boca ventral;
Corpo coberto por escamas placóides;
Pecilotérmicos : a temperatura corporal varia conforme a temperatura externa;
Ectotérmicos: necessitam de calor externo para se aquecerem.
Representantes : tubarões, raias, cações.
a) Peixes cartilaginosos
Peixes cartilaginosos
Fisiologia
Sistema Nervoso
Ampola de Lorenzini: detecção de campo elétrico.
Linhas laterais: detecção de vibrações na água.
Olfato bastante desenvolvido.
Fisiologia
Reprodução
Características
Endoesqueleto de tecido ósseo;
Brânquias com opérculo;
Superfície corporal revestida por escamas dérmicas;
Bexiga natatória presente: promove a flutuação do animal na água.
Pecilotérmicos (Heterotérmicos) e Ectotérmicos.
Representantes: salmão, baiacu, tilápia, cavalo marinho, sardinha,...
b) Peixes ósseos
O peixe por dentro
Quase todos os peixes possuem mandíbulas ou maxilas, de osso ou cartilagem.
O tubo digestório dos peixes possui duas aberturas (boca e ânus) e glândulas digestórias, como o fígado e o pâncreas.
INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA
coluna vertebral
rim
bexiga natatória
bexiga urinária
intestino
estômago	gônada	ânus
fígado
coração
faringe
brânquias
cérebro
boca
medula espinal
9
Fisiologia
Sistema Respiratório
Branquial;
Opérculo presente;
Bexiga natatória presente:
Ao emergir: bexiga enche.
Ao afundar: bexiga esvazia.
Peixes ósseos
bexiga natatória
Os peixes respiram por brânquias.
brânquias
Nos peixes ósseos, o bombeamento de água é auxiliado pelo opérculo, ausente nos peixes cartilaginosos.
fluxo de água
INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA
INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA
osteíctes
condrictes
entrada de água
opérculo
brânquias
saída de água
entrada de água
boca
faringe
brânquias
saída de água
11
Os peixes possuem um coração com duas cavidades: um átrio e um ventrículo.
sangue pobre em oxigênio
aorta dorsal
fígado
intestino
artéria
capilares
rim
aorta ventral
ventrículo	átrio	veia
A excreção é feita por um par de rins, que retira do sangue substâncias tóxicas e regula a quantidade de água e sais minerais no organismo.
brânquias
 	 sangue rico em oxigênio
INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA
coração
brânquias
corpo
coração
12
Os peixes pulmonados possuem brânquias reduzidas e respiram através de um pulmão.
A piramboia é um peixe pulmonado que escava tocas no leito seco dos rios, respirando apenas pelo pulmão.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
13
2- ANFÍBIOS
Sapinho-ponta-de-flecha.
Que diferenças existem entre um sapo adulto e um girino?
Como essas diferenças estão relacionadas com o ambiente em que eles vivem?
O estudo dos anfíbios tem grande importância, além de algumas utilidades práticas.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
14
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
15
Há 400 milhões de anos, os peixes dominavam as águas.
Ao longo do tempo, surgiram os ancestrais dos atuais anfíbios.
Entre 385 e 365 milhões de anos atrás, peixes com nadadeiras musculosas originaram, por evolução, vertebrados capazes de se locomover no ambiente terrestre.
Esses animais possuíam adaptações que lhes permitiam se deslocar, comer e respirar fora
da água.
Exemplo: fortalecimento da coluna vertebral e ossos; e músculos dos membros locomotores mais desenvolvidos.
Os anfíbios e os demais vertebrados terrestres respiram através de pulmões.
Os pulmões dos anfíbios não têm área suficiente para absorver todo o oxigênio necessário. Por isso, sua pele lisa, fina e úmida está adaptada à respiração.
Na fase larval os anfíbios realizam respiração branquial. Quando o animal torna-se adulto, as brânquias desaparecem.
IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA
pulmões
tubo digestório
narina
fluxo de ar
17
O coração dos anfíbios, ao contrário do dos peixes, bombeia dois tipos de sangue: um rico em gás carbônico para o pulmão e outro rico em oxigênio para o corpo.
O coração possui três cavidades: dois átrios e um ventrículo.
Válvulas e músculos cardíacos dificultam a mistura dos dois tipos de sangue.
IN-GE-BORG AS-BACH / ARQUIVO DA EDITORA
Sangue com gás carbônico volta ao coração.
Sangue com oxigênio volta ao coração.
átrio
átrio
ventrículo
Sangue com gás carbônico vai para o pulmão.
O coração bombeia sangue com oxigênio e nutrientes para o corpo.
18
Os anfíbios são carnívoros. Para capturar a presa, lançam para fora sua língua musculosa, longa e pegajosa.
Assim como nos peixes, nos anfíbios a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.
F1ONLINE / DIOMEDIA
19
O sistema nervoso dos anfíbios é semelhante ao dos outros vertebrados terrestres e recebe mensagens de diversos órgãos dos sentidos.
Órgãos dos sentidos dos anfíbios
Olhos
Ouvidos
Estruturas olfativas (narinas) Estruturas gustativas (boca)
Estruturas táteis (pele)
Os olhos possuem glândulas lacrimais e pálpebras, que mantêm os olhos úmidos, evitando a perda de água pelo contato com o ar.
20
A reprodução dos anfíbios
Os anfíbios possuem sexos separados. Na maioria das espécies, o acasalamento ocorre dentro da água e a fecundação é externa.
O macho abraça a fêmea e ambos eliminam os gametas na água ou em locais úmidos.
A maioria dos anfíbios, portanto, depende da água para se reproduzir.
KENNETH H. THOMAS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK
21
Reprodução:
A célula-ovo origina o girino, uma larva adaptada à vida aquática e que passa por uma série de transformações (metamorfose) até originar um filhote semelhante ao indivíduo adulto.
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
23
As ordens dos anfíbios
1- Anuros
Sapos, rãs e pererecas, que são anfíbios sem cauda.
Rãs passam a maior parte do tempo no ambiente aquático. Têm pele lisa e úmida e seus membros posteriores são adaptados para grandes saltos.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
24
Sapos passam mais tempo na terra e seus membros posteriores são mais curtos. Tem a pele rugosa e possuem glândulas de veneno
atrás dos olhos.
Pererecas passam mais tempo no ambiente terrestre e, geralmente, têm hábitos arborícolas.
É comum apresentarem ventosas nos dedos.
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
25
2 - Urodelos
Ordem formada pelas salamandras e pelos tritões.
Os urodelos possuem membros e cauda. Há espécies terrestres e aquáticas, e são mais comuns no hemisfério norte.
GORILLA / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES
26
3- Gimnofionos ou ápodes
Cecílias ou cobras-cegas pertencem a essa ordem.
São anfíbios sem membros e de corpo alongado, adaptados à vida subterrânea. Os olhos são atrofiados e o sentido mais importante desses animais é o tato.
27
A defesa contra predadores
Espécies venenosas costumam ter cores vivas e brilhantes, que servem de advertência ao predador.
A pele fina e com pouca proteção torna os anfíbios mais frágeis diante dos predadores.
Os anfíbios têm pelo menos duas estratégias de defesa:
Camuflagem – a pele do animal apresenta uma cor semelhante à do ambiente em que ele vive.
Produção de substâncias tóxicas – substâncias na pele desses animais são capazes de intoxicar predadores.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
28
Intoxicação por bufotoxina
Mais comum em cães
Glândulas secretoras de bufotoxinas
Bufotoxinas – substâncias com ações sobre a função cardíaca
▫	Compostos ativos: epinefrina, norepinefrina, dopamina, serotonina, bufogeninas, bufotoxinas e bufotenina
•
Sinais
Irritação local
Sialorréia
Naúseas
Vômito
Excitação (tremor da cabeça)
Agitação
Incoordenação motora
Dispnéia
Arritmias cardíacas (cianose, fraqueza e colapso)
Tratamento de emergência
Assegurar vias aéreas
Oxigênio suplementar
Acesso venoso
Controlar convulsões - Diazepan
Tratar hipertemia e coma, se presente
Outros tratamentos:
▫
▫
monitore o ECG (propranolol – 1,5 a 5 mg/kg EV)
Uso de atropina (0,02 A 0,04 mg/kg EV)– freq. Cardíaca inferior a 50 batimentos/min
Anfíbios em perigo
Como a pele desses animais é fina e permeável, eles são muito sensíveis à poluição.
A população de anfíbios está diminuindo e a destruição de ambientes naturais e a poluição estão entre as principais causas disso.
Rã-pimenta, nativa do Brasil.
O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em espécies de anfíbios: há mais de 700 espécies descritas, das quais 75% só existem aqui.
WILLIAM H. MULLINS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK
32
3 - RÉPTEIS
Que características tornam os répteis bem adaptados à
vida terrestre?
Quantos exemplos de répteis você conhece?
33
BUDDY MAYS / CORBIS / LATINSTOCK
A pele dos répteis
34
pulmão de réptil
Assim como os anfíbios e peixes, os répteis são ectotérmicos.
A pele dos répteis é grossa, seca e impermeável, com uma camada de células ricas em queratina.
Por isso, não ocorrem trocas gasosas por meio dela e os pulmões dos répteis são mais desenvolvidos que os dos anfíbios.
pulmão
pulmão de anfíbio
Pele seca altamente queratinizada



Impermeável
Proteção contra choques mecânicos Adaptação contra desidratação (dessecação)
os
A circulação dos répteis é semelhante à dos anfíbios: o coração possui dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido e impulsiona sangue para
os pulmões e para o corpo.
A excreção dos répteis é uma adaptação ao ambiente terrestre. Répteis usam menos água para eliminar toxinas do corpo, o que torna sua urina pastosa.
Sangue com gás carbônico vai para os pulmões.
Sangue com oxigênio vai do pulmão para o coração.
Sangue com gás carbônico vai para o coração.
Sangue com maior teor de oxigênio vai para o corpo.
36
Fecundação Interna

Adaptação para a vida em terra, pois não há necessidade da cópula ser realizada em ambiente aquático.
A reprodução dos répteis
Dentro do ovo, o embrião fica protegido contra a desidratação. Há reservas de alimento – a gema e a clara – e o embrião fica mergulhado em uma bolsa de água, chamada de âmnio.
A fecundação interna e o desenvolvimento do embrião dentro de um ovo com casca favoreceram a conquista do ambiente terrestre.
âmnio
casca
clara
gema
córion
INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA
38
A maioria dos répteis é ovípara. Mesmo as espécies que vivem na água vão para a terra e aí botam seus ovos.
Entre as serpentes e os lagartos há espécies ovovivíparas e vivíparas, como as serpentes marinhas, que nunca vão à terra.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
39
A evolução dos répteis
40
Os primeiros répteis surgiram há cerca de 360 milhões de anos, quando o clima da Terra ficou mais seco.
Eles evoluíram dos anfíbios que existiam naquela época.
Esses répteis ancestrais deram origem aos répteis atuais, às aves e aos mamíferos, e a formas que não existem mais, como os pterossauros.
ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK
Alguns répteis, como os plesiossauros e as tartarugas marinhas, voltaram a viver no meio aquático. Porém, mantiveram algumas adaptações à vida terrestre, como a respiração pulmonar.
CHRIS BUTLER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK
41
Os dinossauros
42
Os dinossauros eram répteis que habitavam o ambiente terrestre no período entre 248 milhões e 65 milhões de anos atrás, muito antes do aparecimento do homem no planeta.
‘Dino’ = terrível; ‘Saurios’ = lagarto
Compsognato, com 60 cm a
90 cm de comprimento e cerca de 3 kg.
Os primeiros dinossauros, como o Compsognato, eram pequenos, se comparados com os gigantes que viriam depois.
JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK
Veja alguns exemplos dos grandes dinossauros:
Braquiossauro, com 22 m de comprimento e 12 m de altura.
Tiranossauro, com 15 m de comprimento e 6 m de altura.
Velocirraptor, com 3 m de comprimento e 1 m de altura.
Triceratope, com 9 m de comprimento e 4 m de altura.
Estegossauro, com 7 m de comprimento e 5 m de altura.
JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO
LIBRARY / LATINSTOCK
43
DORLING KINDERSLEY / CORBIS / LATINSTOCK
JOHANN BRANDSTETTER / AKG / ALBUM / LATINSTOCK
ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK
JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO
LIBRARY / LATINSTOCK
Ao longo da história da Terra ocorreram várias extinções em massa.
Há 65 milhões de anos ocorreu uma extinção em que várias espécies de plantas, invertebrados e répteis, incluindo os dinossauros, deixaram de existir.
A hipótese mais aceita é a de que a extinção foi provocada pela queda de um asteroide na Terra. A poeira levantada pelo impacto teria escurecido o céu e esfriado o planeta por
vários anos.
SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK
44
Os grupos de répteis
A maioria das espécies é herbívora e tem um casco que protege seu corpo.
Os jabutis têm hábitos terrestres e os cágados geralmente vivem em água doce.
1- Quelônios
Grupo das tartarugas, jabutis e cágados.
45
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
O litoral brasileiro é visitado por várias espécies de tartarugas marinhas, que desovam nas praias.
Algumas delas estão ameaçadas de extinção pela pesca, pela coleta de seus ovos e pela destruição do seu ambiente natural.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
46
Ameaças
2- Crocodilianos
Pertencem a esse grupo os crocodilos ,jacarés e gaviais.
O corpo deles é coberto por escamas e placas ósseas. São carnívoros e passam boa parte do tempo dentro da água ou na beira dos rios.
gavial
3- Escamados
Grupo formado pelos lacertílios (lagartos, lagartixas, iguanas e camaleões), ofídios (serpentes) e anfisbenídios (cobras-de-duas-cabeças).
Por que as serpentes não têm pernas?
Acredita-se que elas tenham evoluído de lagartos que se enterravam no solo para se proteger de predadores. O corpo alongado e sem pernas seria uma adaptação a esse modo de vida.
Por seleção natural, os animais mutantes com pernas curtas ou sem pernas teriam aumentado de número ao longo das gerações e essa característica teria persistido.
51
Conheça algumas serpentes peçonhentas:
Coral-verdadeira.
Jararaca.
Cascavel.
52
Surucucu
Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas:
- As jararacas, cascavel e a sururucu, possuem em comum, a fosseta loreal, um orifício localizado entre a narina e o olho, em cada lado da cabeça. Somente as serpentes peçonhentas possuem este órgão. Vale a pena ressaltar que existem serpentes venenosas
que	não	possuem	fosseta	loreal,	como	é	o	caso	das	corais
verdadeiras.
A fosseta loreal tem como função a captação de calor, que permite
às	serpentes	perceberem	as	diferenças	de	temperatura	no ambiente.
-	As	Serpentes	peçonhentas	apresentam	cabeça	com	escamas pequenas.
- As serpentes não peçonhentas apresentam, em geral, escamas maiores na cabeça
-Serpentes peçonhentas apresentam corpo coberto por escamas em forma de quilha
Diferenças entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas:
- As Serpentes peçonhentas apresentam, em geral, pupila em fenda.
- As serpentes não peçonhentas apresentam pupila circular.
GÊNEROS DE SERPENTES PEÇONHENTAS DO BRASIL
  fosseta loreal presente
chocalho presente	=	Crotalus
  chocalho ausente
ponta da cauda com 4 séries de escamas eriçadas
ponta da cauda normal	=	Bothrops
=	Lachesis
  fosseta loreal ausente
sem presas anteriores
com presas anteriores
=	cobra não peçonhenta
=	Micrurus 
TIPOS DE DENTIÇÃO
DENTIÇÃO ÁGLIFA: Não existem dentes inoculadores e nem glândulas secretoras de veneno. Está presente em jibóia, sucuri, boipeva.
DENTIÇÃO OPISTÓGLIFA: Dentes
inoculadores fixos, contendo um sulco por onde escorre o veneno. Estão localizados na região posterior da boca, um de cada lado da cabeça. Este tipo de dentição é encontrado em falsas-corais, muçuranas e cobras-cipó.
DENTIÇÃO PROTERÓGLIFA: Dentes inoculadores fixos, localizados na região anterior da boca. Esta dentição é característica das corais verdadeiras.
4. DENTIÇÃO SOLENÓGLIFA: Os dentes inoculadores de veneno estão presentes e localizam-se na região anterior da boca. Estes dentessão móveis e grandes, com um canal por onde o veneno penetra no local atingido pela mordida do animal.
No Brasil são conhecidas aproximadamente 300 espécies e subespécies de serpentes, das quais 70 variedades são peçonhentas e se distribuem em 4 gêneros:
1) Gênero Bothrops: 32 variedades encontradas em todo o território nacional. Responsável por mais de 90% dos acidentes. Veneno de efeito coagulante e necrosante (jararaca, jararacuçu, urutu, caiçara e outros).
Envenenamento Botrópico – Jararacas ( 90% dos acidentes)
Manifestações locais:
precoce (até 3 horas após o acidente) :
- dor imediata, inchaço (edema), calor no local da picada e hemorragia no local da picada ou distante dele.
Complicações	:	bolhas,	gangrena	abcesso	e insuficiência renal aguda.
Veneno de ação proteolítica e hemorrágica
2) Gênero Crotalus: 6 variedades, comuns em regiões secas e campos. Veneno de efeito neurotóxico e miotóxico (cascavel).
Envenenamento Crotálico – Cascavéis ( 8,2% dos acidentes)
Sinais e sintomas do envenenamento:
Precoce (até 3 horas após o acidente)
- dificuldade de abrir os olhos, “visão dupla”, “cara
de bêbado”, visão turva, dor muscular e urina avermelhada.
Após 6 a 12 horas:
- escurecimento da urina.
Complicações
- insuficiência	respiratória e renal aguda
3) Gênero Lachesis: 2 variedades, existentes na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica (surucucu). São causa pouco freqüente de acidente peçonhento.
Envenenamento Laquético – Surucucus pico de jaca ( 2,9% dos acidentes)
Envenenamento	com reações semelhantes ao de Bothrops.
- inchaço no local da picada, diarréia e hemorragia.
- Veneno de ação proteolítica, neurotóxica e hemorrágica.
 4)Gênero Micrurus: 31 variedades em todo o país. Provocam os acidentes mais graves, embora raros. Veneno de efeito curariforme (cobra c
oral).
Envenenamento Elapídico – Corais ( 0,7% dos acidentes)
Principais sintomas :
-dificuldade de abrir os olhos, cara de bêbado, falta de ar, dificuldade em engolir e insuficiência respiratória aguda.
Veneno de ação neurotóxica.
* Ação rápida, grande potência e mortal se não houver tratamento a tempo.
Serpentes mais venenosas do mundo
1 – Taipan – Asia e Oceania – uma dose de veneno pode matar em 15 minutos
2) Naja– Africa e Asia
3) Krait malasiana – Genero
Bungarus – Sudeste Asiático; provoca a síndrome do encarceramento
4- Mamba negra – África -	Uma gota de veneno é suficiente para matar 50 pessoas ; ágil e veloz
5- Víbora do gabão– África – Injeta grandes doses de veneno
6- Serpentes marinhas: veneno neurotóxico super potente, porém não é agressiva – Austrália / Oceania
Acidentes: Prevenção
•
Não ande descalço em matas ou plantações, use botas que protejam até os joelhos
Use luvas de raspa de couro para trabalhar com lenha, materiais de construção, etc.
Não mexa em buracos
Não manuseie serpentes, por mais inofensivas que elas possam parecer
Mantenha o quintal a áreas próximas a residência ou empresa sempre limpos
Não acumule detritos que sirvam de alimento para ratos, pois esses podem atrair serpentes, que alimentam-se dos mesmos
Não matar, não deixar matar e não espantar da região as emas, as seriemas, os gaviões e gambás. Estes são inimigos das serpentes, pois eles matam e comem as cobras
•
•
•
•
•
•
Acidentes: Primeiros Socorros
•
•
•
•
•
•
Não faça qualquer tipo de atendimento caseiro Lavar o local da picada com água e sabão Manter a vítima em repouso e hidratada
Não corte nem perfure o local da mordida Nunca faça torniquete
Procure acalmar a vítima e eleve o membro que foi mordido
Encaminhe a vítima imediatamente ao pronto socorro
Capturar o animal que causou o acidente e levar junto com a pessoa picada facilita o diagnóstico e o tratamento
•
•

Continue navegando