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Comprimidos, pílulas, pastilhas - formas farmacêuticas sólidas

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Comprimidos
Conceito: São preparações farmacêuticas de consistência sólida, forma variada, geralmente cilíndrica ou lenticular, obtidas por meio de pressão, várias substâncias medicamentosas, secas e podendo ou não encontrar-se envolvidos por revestimentos especiais, sendo denominado comprimidos revestidos.
Conceito (Farm.Bras.V): É a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão de volumes uniformes de partículas. Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos, formatos, apresentar marcações na superfície e ser revestido ou não. Abreviatura: comp.
Formas farmacêuticas sólidas
Generalidades
• Em 1843, Bronckedon registrou, na Inglaterra, uma patente para a obtenção de pílulas de grafite por pressão entre dois punções que recebeu o nome de Tabloids.
• Em 1865 foi publicada a primeira monografia oficial sobre comprimidos na Farmacopéia Britânica.
• Em 1877, nos Estados Unidos e Alemanha foram registradas uma nova forma farmacêutica denominada pastilhas comprimidas – compressed tablets.
• A partir de 1894 foi iniciada a industrialização (Estados Unidos).
• A partir da Primeira Guerra mundial (1914-1918) seu uso foi difundido.
Vantagens 
• Precisão de dosagem; • Boa apresentação;
• Conservação praticamente ilimitada;
• Rapidez na preparação; • Fácil deglutição;
• Economia atendendo a facilidade de produção e rendimento; • Reduzido volume.
Desvantagens
 Difícil deglutição dos comprimidos em idosos e crianças
 Irritação local da mucosa gástrica (alguns fármacos)
 Diminuição da biodisponibilidade
Classificação:
• Quanto a tecnologia de obtenção:
- Compressão direta
- Compressão direta com adição de adjuvantes
- Compressão com granulação prévia
- Seca e - Úmida
• Quanto à utilização:
Terapêutica:
* Oral: - Dissolução na boca - Administração sublingual - Ingestão e desagregação no estômago ou intestino
* Por via hipodérmica: Injetável ou implantação
*Ação externa local: Desinfecção e/ou aromatização da pele ou mucosas
Química :
- Preparações de soluções tampões reagentes
- Depuração de águas - Meios de diagnóstico
Por via hipodérmica: São implantados pelo médico debaixo da pele, no braço, próximo ao cotovelo. Duram até 3 anos e são e alta eficácia. Muito utilizados com contraceptivos.
Tipos de comprimidos
1. Comprimidos mastigáveis (ex.: antiácidos e vitaminas)
2. Comprimidos sublinguais (absorção rápida)
3. Comprimidos efervescente (reação: ácido cítrico + bicarbonato de sódio em meio aquoso)
4.Comprimidos com multicamadas (incompatibilidade, liberação prolongada, aparência)
5. Comprimidos revestidos por compressão (incompatibilidade)
6. Comprimidos revestidos com açúcar (mascarar odor e sabor, mascarar falhas de processamento)
7. Comprimidos revestidos com polímeros
8. Comprimidos com revestimento entérico (liberação do fármaco no intestino)
Ciclo de Preparação dos comprimidos
Fármacos diretamente compressíveis
• Não ser higroscópico; • Boa qualidade de fluxo;
• Boa compressibilidade (nem muito duro, nem elástico) • Desintegrável
• Coesão após compressão;
Ex.: urotropina, KCl, KBr, Clorato, Dicromato e permanganato de potássio, NH4Cl, NH4I, NaCl, NaBr, Cicrato de sódio, ácido bórico, Sulfato de zinco.
Compressão: É a fase de preparação dos comprimidos em que o produto convenientemente preparado é submetido a uma pressão entre dois punções no interior duma câmara de compressão ou matriz, cujo fundo é constituído por um punção inferior.
Compressão: Compressão Direta; Compressão por Via Seca; Compressão por Via Úmida
Compactação = compressão + consolidação
Redução da quantidade de ar - é influenciada por diversos fatores, a saber:
 Cristalinidade - os pós cristalizados no sistema cúbico, são mais prováveis de se deixar comprimir diretamente;
 Granulometria - grãos de tamanho homogêneo e com diâmetro compreendidos entre 250 a 2000µm, especialmente as superiores a 420µm resultam em produtos mais coesos;
 Plasticidade ou elasticidade das partículas – deformam-se, facilitando a compressão;
 Porosidade – quanto mais poroso, mais difícil de compactar;
 Força de compressão – na maioria dos casos, quanto maior a força, mais fácil a compressão.
Efeito das forças elétricas na compressão – consolidação: Pontes de Hidrogênio e Forças de Van der Waals; Numa compressão à seco, as forças de atração molecular são responsáveis pela adesão das partículas entre si; Segundo Marshall, após a compressão a atração entre as moléculas aumenta porque as partículas se aproximam. A formação de um comprimido deve-se a diminuição da energia livre de superfície do pó ou granulado, correspondendo a redução do grau de heterogeneidade do sistema bifásico que passa a apresentar algumas características de corpos sólidos.
Comportamento do Material: Deformação elástica; Deformação plástica; Fragmentação frágil
Máquinas de Excêntrico – constituição: Pares de punções, um inferior e um superior; Câmara de compressão ou matriz; Distribuidor
Etapas de trabalho:
• 1º Tempo: os dois punções encontram-se afastados ao máximo, o distribuidor desliza entre os punções, enchendo a matriz;
• 2º Tempo: O distribuidor retira-se, enquanto o punção superior desce e o inferior se conserva imóvel, acontecendo a compressão;
• 3º Tempo: O punção superior sobe e o punção inferior eleva o comprimido até o nível da mesa da máquina;
• 4º Tempo: O comprimido é empurrado para o sistema de evacuação, pela borda da peça móvel, ao mesmo tempo em que o punção inferior volta a posição mais baixa e o granulado enche a matriz novamente, recomeçando o ciclo.
Máquinas de excêntrico: Pressão necessária: 1500 a 2000 kg por cm2, podendo chegar a 40-50 toneladas;
• Número de punções variado, podendo chegar a 5 pares ou mais;
• Cadência: 60 a 90 compressões/minuto;
• Rendimento: 5.000comprimidos/hora por par de punções.
Máquinas rotativas: Os punções inferiores e superiores, bem como as matrizes, são montadas face a face sobre a mesma coroa circular, animada de movimento contínuo, sempre no mesmo sentido.
Durante uma volta, efetuam-se os seguintes movimentos:
• A compressão se dá de forma gradual, exercida nas duas faces e não de uma força brusca aplicada unicamente de cima para baixo, como nas máquinas de excêntrico. Os comprimidos formados tem estrutura mais homogênea e têm menos ar retido entre os poros.
• Enquanto que de um lado da coroa está havendo a compressão, do outro está havendo o enchimento.
• Habitualmente tem 16 matrizes e 32 punções e um distribuidor;
• Cada matriz pode ter capacidade de receber mais de um par de punções;
• Pode ter 2 a 3 distribuidores e 40jogos de punções e matrizes.
• A coroa circular pode dar entre 10-20 voltas por minuto.
• O rendimento pode atingir entre 100.000-250.000 comprimidos por hora;
• Existem máquinas rotativas duplas, em que a compressão pode ocorrer em dois pontos.
Ensaios Físicos dos comprimidos
• Superfície: deve-se apresentar lisa;
• Cor: Devem-se manter uniforme quanto a cor em uma unidades de um mesmo lote e em lotes diferentes;
• Medida: avaliar altura (espessura no centro e nos bordos) e diâmetro;
• Uniformidade da massa: Pesar pelo menos 20 unidades e verificar a tolerância de variação de peso permitida;
• Ensaio de desagregação; • Ensaio de dissolução;
• Resistência; • Teor de substâncias ativas
Acondicionamento e Armazenamento de Comprimidos
• Frascos fechados, em locais de baixa umidade e protegidos de temperaturas extremas;
• A utilização de um dessecante é recomendável;
• Frascos âmbar para substâncias sensíveis à luz;
• Embalagem de alumínio termocolável;
• Blister de polietileno com alumínio.
Exigências da globalização na indústria farmacêutica
 Harmonização das farmacopéias para os padrões dos excipientes.
 Boas Praticas de Produção (GMP) para os excipientes.
 Guia (guidelines) de avaliação da segurança de novos excipientes para eliminar ou evitar a barreira comercial entre diferentes paises.
 Criação (1991) do IPEC – Conselho Internacional deExcipientes Farmacêuticos formado por produtores, usuários e pesquisadores (Estados Unidos, Europa e Japão).
- TriPEC (1993), mais de 100 excipientes e filmes farmacêuticos.
- Estados Unidos (IPEC-Americas)
- Europa (IPEC-Europe)
- Japão (JPEC)
COMPRIMIDOS REVESTIDOS
O revestimento de comprimidos consiste na aplicação de um material sobre a superfície externa de um comprimido com a intenção de conferir benefícios e propriedades à forma farmacêutica em relação à não revestida.
Motivos para revestir um comprimido:
 Proteção dos componentes (luz, umidade);
 Mascarar sabor desagradável do fármaco;
 Facilitar a deglutição em relação ao não revestido;
 Coloração, polimento brilhante: promover a venda, reforçar identificação de
determinada marca comercial;
 Resistência mecânica adicional ao comprimido.
 Outras formas farmacêuticas podem ser revestidas como cápsulas, pílulas e pastilhas.
Tipos de revestimento
Revestimento com açúcar ou drageamento: Aplicações sucessivas de soluções que contêm sacarose à núcleos comprimidos;
Revestimento peliculado: Envolve a deposição, normalmente por meio de um método de aspersão, de uma fina película de polímero ao redor do núcleo comprimido. Líquido de revestimento: polímero em meio líquido + pigmentos e plastificantes.
Revestimento a seco: Compactação de um material granulado ao redor de um núcleo previamente formado, empregando-se maquinas de comprimir parecidas com as utilizadas na fabricação dos próprios núcleos.
DRAGEIFICAÇÃO: É a operação farmacêutica tradicional de revestimento de comprimidos com envolvimentos açucarados, que produz drágeas.
ORIGEM DO TERMO: - Dragée (francês): amêndoa de Páscoa; - Tragemata (grego): a guloseima;- Confeito (Farmacopéia portuguesa): pílulas revestidas; - Confetti (italiano); - Coated-tablet (anglo-saxões)
Vantagens da drageificação: Ocultar sabor e odor desagradável da preparação; Permitir a administração de substâncias eméticas ou irritantes de mucosas; Permitir envolvimentos gastro-resistentes; Promover uma deglutição mais fácil, pois as arestas dos comprimidos foram arredondadas; Melhorar a conservação e proteção dos medicamentos; Evitar incompatibilidades entre componentes da mesma formulação; Evitar a liberação de pós dos comprimidos; Facilitar o deslizamento dos comprimidos nas máquinas de acondicionamento.
Desvantagens: Aumenta o custo; Processo lento e que exige experiência e perícia; Aumento de peso e de volume do comprimido; Difícil deglutição em idosos e crianças; A absorção é um pouco mais lenta.
APARELHAGEM PARA DRAGEIFICAÇÃO: Utilizam-se equipamentos formados por turbinas ou bacias especiais, de aço inoxidável, de vidro ou de cobre, que giram em volta de um eixo inclinado e possuem uma abertura centrada com este eixo. Formas da Bacias: Variadas de esféricas a piriformes; Relação entre o diâmetro médio da bacia e a sua profundidade : de 1,4 a 1,8 : 1
DRAGEIFICADORA: Velocidade de rotação da bacia: em geral 30 rotações/minuto, com velocidade regulável, pois há fases que necessitam de maior velocidade que outras; Ângulo da bacia com o plano horizontal: em geral 25o, sendo regulável Aquecimento da bacia.
Direto: Resistência elétrica, bicos de Busen ou outros
Indireto: Através de serpentinas, nas quais circulam vapores de água ou radiação infravermelha.
FASES DA DRAGEIFICAÇÃO: 1a Fase: Camada isolante (facultativa); Camada elástica; Camada alisante; 2a Fase: Adição de xarope simples (corado ou não); 3a Fase: Polimento.
Observação: Usar comprimidos bastante duros de forma mais convexa possível. Quanto menores os comprimidos, mais fácil a drageificação.
Modo operatório inicial: Aquece-se a bacia com os comprimidos a drageificar, deixando a bacia rolar durante 8 a 10 minutos, para eliminar arestas. Retira-se o pó por peneiração.
1a FASE: Camada isolante: usada em comprimidos higroscópicos, para impedir sua alteração com a umidade ou para evitar incompatibilidades entre os componentes, evitar oxidações ou para proteger os comprimidos com camadas gastro-resistentes. Não é uma camada obrigatória. É adicionada sobre os comprimidos após o procedimento inicial, aos poucos de forma a umedecer os comprimidos, mas sem que eles adiram uns aos outros.
Aquecer a bacia com os comprimidos e deixar rolar por 10-15min. Para eliminar arestas. Peneirar para retirar o pó e adicionar a solução isolante, umedecendo os comprimidos aos poucos, sem deixar que eles se aglomerem. Deixa-se rolar a bacia por 10 a 15 minutos. O procedimento é repetido de 4 a 5 vezes. Levar à estufa a 37oC por 24 horas.
Exemplos de banhos isolantes: goma laca, acetato de polivinilo, PVP, acetoftalato de celulose.
Camada elástica: seu principal constituinte é a gelatina, que confere elasticidade. É adicionada sobre os comprimidos após o procedimento inicial, ou após a camada isolante, lentamente estando a bacia e o xarope aquecidos a 70-80oC, alternando com uma camada de pó muito fino. Após cada adição xarope-pó, deixa-se rolar a bacia por 15 a 20 minutos. O procedimento é repetido de 6 a 7 vezes. Levar à estufa a 37°c por 24 horas.
Camada alisante: Tem por finalidade tornar lisa a superfície das drágeas e para isto utilizam-se suspensões açucaradas. O procedimento é semelhante ao da camada anterior.
2a FASE: Drágeas brancas: adicionar xarope simples feito à frio, para evitar a coloração amarelada que toma quando obtido por dissolução do açúcar à quente;
Drágeas coradas: deve-se adicionar o corante ao xarope comum; os corantes mais comuns são amarelo e vermelho.
A adição do xarope deve ser feita em temperatura de 70-80oC, estando os comprimidos previamente aquecidos. Proceder a gravação do código específico de identificação do produto, que deve ser registrado na ANVISA.
A gravação pode ser em alto relevo, baixo relevo ou estampado (impresso).
3a FASE: Pode ser feita em drageadeiras especiais em forma de tambor, com tecido aplicado sobre uma estrutura de metal ou em drageadeiras comuns revestidas com lona.
 Os comprimidos são polidos pela adição de ceras conforme rolam pela drageadeira, podendo ser feitas até 3 camadas.
 Depois que cada camada de revestimento está seca, a adição de uma pequena quantidade de talco contribui para um alto brilho.
REVESTIMENTO COM PELÍCULA OU PELICULAR: Técnica mais moderna e mais frequentemente empregada no revestimento de comprimidos:
 Envolve a deposição, normalmente por meio de um método de aspersão, de uma fina película de polímero ao redor do núcleo comprimido.
 Líquido de revestimento: polímero em meio líquido + pigmentos e plastificantes.
 A solução é aspergida sobre os comprimidos.
 Secagem para remoção do solvente deixando depósito fino do material de revestimento ao redor do núcleo comprimido.
REVESTIMENTO PELICULADO: É fino o suficiente para revelar todos os nomogramas em alto ou baixo relevos gravados e produz comprimidos com mesmo peso, forma e tamanho que os originais.
 Os comprimidos revestidos com película são muito mais resistentes que à destruição por abrasão que os revestidos com açúcar, podem ser coloridos para que se tornem atraentes e distintos.
 Películas metálicas: tem o objetivo de melhorar a apresentação, utilizando-se ouro, prata, magnésio ou alumínio.
 Polímeros: polietilenoglicóis; derivados de celulose
 Zeína: proteína extraída do glúten de milho (Zea mays)
 PVP: 10-30% em álcool absoluto ou isopropílico
 Silicones
REVESTIMENTO A SECO: Compactação de um material granulado ao redor de um núcleo previamente formado, empregando-se máquinas de comprimir parecidas com as utilizadas na fabricação dos próprios núcleos. Objetivo: Separar componentes quimicamente incompatíveis.
PROCESSOS ESPECIAIS DE REVESTIMENTO: Revestimento entérico ou gastro-resistente: São revestimentos que não se dissolvem no estômago, e sim ,no intestino no tempo máximo de 60min. para tal, empregamos os processos normais de drageamento utilizando substâncias insolúveis em meio ácido, como a queratina acética, a goma laca e o acetoftalato de celulose. As aplicações destas soluções deve se realizar com intervalos de 5 a 6 min.
PÍLULAS, GRÂNULOSE BOLOS: Formas farmacêuticas de consistência firme, forma esférica, destinadas a serem deglutidas sem mastigar;
Sua preparação envolve a preparação de uma massa plástica, firme e adesiva, a qual é dada a forma de um cilindro que se secciona e rola-se a fim que se obtenha uma forma esférica.
Diferem entre si, fundamentalmente pelo peso: Pílulas: média de 200 mg; Grânulos: média de 50mg; Bolo: de 1-50g (uso veterinário)
PÍLULAS: Origem do termo (latim): diminutivo de pila, que significa pequena bola.
Sua utilização é tão antiga como o emprego dos medicamentos sólidos e semissólidos, dada a intuitiva tendência de arredondar uma massa medicamentosa, com o objetivo de facilitar sua ingestão.
Com o tempo, passou-se a adicionar produtos inertes que proporcionassem a formação de uma massa plástica e melhorassem sabor e aroma.
Aos poucos foram sendo constatadas a necessidade da presença de outros excipientes, a exemplo dos desagregantes.
VANTAGENS: Mascaram sabor e odor desagradável, especialmente quando revestidas.; Pequeno volume, facilitando a deglutição.; Resistentes a ação da umidade, luz e ar; Podem ser revestidos de substâncias gastroresistentes; Produção relativamente simples.
PASTILHAS – DEFINIÇÃO: São preparações farmacêuticas de consistência sólida, destinadas a serem dissolvidas lentamente na boca, preparadas por moldagem de uma massa plástica, constituída, na maioria das vezes, por mucilagens e/ou açúcar associadas a compostos medicamentosos.
Distinguem-se das pílulas pela forma de administração e dos comprimidos pelo método de fabricação
TIPOS DE PASTILHAS: Pastilhas contendo mucilagem e açúcar; Pastilhas com alta percentagem de gomas; Pastilhas sem mucilagem e com açúcar; Pastilhas contendo gelatina.
PASTILHAS CONTENDO MUCILAGEM E AÇÚCAR: Preparação da mucilagem: utilizam-se gomas arábica ou adraganta ou outros produtos como a metilcelulose.
Preparação da pasta: adiciona-se à mucilagem 3⁄4 do açúcar previsto para a formulação, previamente pulverizado. Quando a pasta estiver homogênea, acrescenta-se o princípio ativo previamente misturado com o açúcar restante. A aromatização deve ser feita com essências, tinturas ou hidrolatos.
Divisão da pasta: a massa é transferida para uma forma de espessura pré-determinada e povilhada. A seguir é espalhada por meio de um rolo e cortada por meio de equipamentos específicos, com o formato escolhido.
Secagem: a secagem deve se dá lentamente, para evitar deformação.
Temperatura inferior a 40oC, durante 24 a 72horas.
PASTILHAS COM ELEVADA PORCENTAGEM DE GOMAS: Semelhantes tanto em composição, quanto em modo de preparação às pastilhas citadas anteriormente, contendo maior quantidade de goma e menor de açúcar.
PASTILHAS SEM MUCILAGEM E COM AÇÚCAR: Contém açúcar, componentes medicinais e água.
PASTILHAS COM GELATINA: Seus excipientes principais são gelatina-glicerinada, podendo ou não conter gomas e açúcar.
VERIFICAÇÃO DAS PASTILHAS: Velocidade de dissolução; Dureza; Friabilidade; Peso; Teor de água
ACONDICIONAMENTO: Pode ser efetuado de modo análogo aos comprimidos

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