Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 www.grancursosonline.com.br Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online PODER EXECUTIVO 1. (EMAP/ASSISTENTE PORTUÁRIO/2018/CESPE) Aos juízes, ainda que em disponibilidade, é vedado o exercício de qualquer outro cargo ou função pública. Comentário A Constituição Federal autoriza que o juiz acumule o cargo de magistério (art. 95, § único, I). 2. (STM/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018/CESPE) No Superior Tribunal Militar, po- derá ser constituído órgão especial para o exercício das atribuições adminis- trativas e jurisdicionais delegadas de competência do tribunal pleno. Comentário O Superior Tribunal Militar é composto por 15 membros, conforme previsto no art. 123: Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, no- meados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Sena- do Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais- -generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis. Conforme determina o art. 93, XI, da Constituição Federal, Tribunal composto por efetivo de 15 membros não pode constituir órgão especial, porque o Tribunal deve ter mais do que 25 membros: Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores poderá ser consti- tuído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais da competência do tribunal pleno. AN O TAÇ Õ ES 2 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 3. (DETRAN-MA/ASSISTENTE DE TRÂNSITO/2018/FCC) Considere as se- guintes situações hipotéticas envolvendo membros do Poder Judiciário: I – Juiz que, após um ano e meio de exercício da função, perde o cargo, me- diante deliberação do tribunal a que está vinculado. II – Juiz que, por motivo de interesse público, contrariamente à sua vontade, é removido da comarca em que exerce suas funções, por decisão da maioria absoluta do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa. III – Desembargador que, dois anos após o afastamento do cargo por aposen- tadoria, exerce advocacia no tribunal do qual se afastou. É compatível com a Constituição Federal o que consta APENAS em a. I e II. b. II e III. c. I e III. d. I. e. II. Comentário I. Durante o período anterior à vitaliciedade (probatório), o juiz poderá perder o cargo mediante deliberação do tribunal a que está vinculado (art. 95, I). II. O art. 95 assegura a inamovibilidade, ou seja, o juiz só se movimenta de acordo com o seu interesse próprio. Contudo, ainda acerca da inamovibilidade, o inciso II do art. 95 determina que o magistrado poderá sim ser movido contra a sua vontade (ex oficio) caso haja subjacente interesse público expresso por maioria absoluta do respectivo tribunal. III. Art. 95, § único, V. O membro do Judiciário não pode exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou antes de decorridos 3 anos. 4. (TJ-SC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2018/FGV) Determinado político de grande influência no Estado, insatisfeito com a atuação do Juiz de Direito da Comarca em que residia, consultou o seu advogado sobre a possibilidade de ser requerida a remoção compulsória desse magistrado. À luz da sistemática 3 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online estabelecida na Constituição da República, o requerimento almejado: 10 min a. pode ser deferido, por motivo de interesse público, pelo respectivo tribunal ou pelo Conselho Nacional de Justiça; b. somente pode ser apreciado pelo Conselho Nacional de Justiça, que é livre para deferi-lo, ou não; c. somente pode ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal, órgão de cú- pula do Poder Judiciário; d. somente pode ser apreciado pelo respectivo tribunal, que é livre para de- feri-lo, ou não; e. não encontra, em nenhuma hipótese, amparo na ordem constitucional. Comentário a) Uma remoção compulsória só será deferida se houver interesse público e, ainda, deliberação do tribunal por maioria absoluta ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurando ao magistrado ampla defesa. 5. (TJ-SC/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018/FGV) João, Juiz de Direito de entrân- cia intermediária, concorreu à promoção por antiguidade. Embora fosse o mais antigo entre os concorrentes, o seu nome foi recusado pelo tribunal. Considerando a sistemática constitucional de promoção por antiguidade, o tribunal: a. pode recusar o mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços dos seus membros, observados os demais requisitos; b. pode recusar o mais antigo pela unanimidade dos seus membros, obser- vado o contraditório e a ampla defesa; c. pode recusar o mais antigo pela maioria dos seus membros, em razão de condenação em processo administrativo; d. pode recusar o mais antigo, estando sua decisão sujeita ao referendo do Conselho Nacional de Justiça; e) não pode recusar o mais antigo, que pos- sui direito subjetivo à nomeação. 4 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Comentário a) Art. 93, II, “d”. Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: II – promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e me- recimento, atendidas as seguintes normas: d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais an- tigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedi- mento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; 6. (EMAP/ANALISTA PORTUÁRIO/2018/CESPE) O Conselho Nacional de Jus- tiça é órgão que exerce o controle da atuação administrativa, financeira e jurisdicional no âmbito de todo o Poder Judiciário. Comentário O CNJ não exerce jurisdição, sendo a sua função de controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário. O art. 103-B, § 4º, apresenta as competências do CNJ: Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura. 5 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 7. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018/CESPE) É competência exclusiva do Superior Tribunal de Justiça julgar governadores de estado por crimes de responsabilidade. Comentário O STJ se encarrega apenas de julgar os governadores por infração penal comum (art. 105, I, “a”). 8. (STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2018/CESPE) Um quinto das vagas de magis- trados de todos os tribunais superiores é destinado a membros da advoca- cia, eleitos por meio de lista tríplice indicada pela Ordem dos Advogados do Brasil. Comentário TRFs Art. 94 → quinto constitucionalTJs TJDFT Também obedecem o quinto constitucional o TST e os TRTs. Portanto, o único tribunal superior que obedece o quinto é o TST. 9. (EMAP/ANALISTA PORTUÁRIO/2018/CESPE) A inamovibilidade dos juízes é uma garantia não absoluta. Comentário Por regra, a Constituição assegura a inamovibilidade. 10. (TJ-AL/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018/FGV) João, em petição dirigida ao Conselho Nacional de Justiça, solicitou que fossem aplicadas sanções admi- nistrativas a um Defensor Público que, de acordo com a sua narrativa, teria 6 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online se negado a atendê-lo, o que fez com que o seu direito se extinguisse. À luz da sistemática constitucional, o Conselho Nacional de Justiça: a. deve receber a petição de João, mas somente pode recomendar que o Defensor Público venha a atendê-lo; b. não deve receber a petição de João, pois a Defensoria Pública não está sujeita à sua fiscalização; c. deve receber a petição de João, podendo punir o Defensor Público e de- terminar que venha a atendê-lo; d. não deve receber a petição de João, pois as instâncias administrativas lo- cais não foram previamente exauridas; e. deve receber a petição de João, mas não punir o Defensor Público por conduta praticada fora do processo judicial. Comentário b) O CNJ não se encarrega de julgar servidor público. A competência do CNJ se restringe ao controle interno do Poder Judiciário nos âmbitos administrativo e financeiro. 11. (MPE-AL/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018/FGV) Tão logo foi noti- ciado o falecimento de um Ministro do Supremo Tribunal Federal, o Presiden- te da República recebeu comunicado, exarado por associação de classe, de que, escolhido o candidato pela Câmara dos Deputados e aprovado o nome pelo Senado Federal, ele seria nomeado pelo Presidente da República. À luz da sistemática constitucional, o referido procedimento está errado, porque a. a escolha e a nomeação competem ao Presidente da República, enquanto a aprovação cabe ao Senado Federal. b. a escolha e a aprovação competem ao Presidente da República, enquanto a nomeação cabe ao Senado Federal. c. a escolha compete ao Presidente da República, a aprovação à Câmara dos Deputados e a nomeação ao Senado Federal. d. a escolha e a aprovação competem ao Senado Federal, enquanto a nome- 7 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online ação cabe ao Presidente da República. e. a escolha compete ao Presidente da República, enquanto a aprovação e a nomeação cabem ao Senado Federal. Comentário a) Art. 101, § único: Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 12. (MPE-AL/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO/2018/FGV) João, cidadão brasileiro, encaminhou representação ao Conselho Nacional de Justiça, por entender que determinado Tribunal de Justiça realizara despesas públicas sem observar as normas do Direito Financeiro. Sobre a competência de o Conselho Nacional de Justiça apreciar a representação, à luz da sistemática constitucional assinale a afirmativa correta. a. Ele é incompetente, pois só pode apreciar atos estritamente administrativos. b. Ele é incompetente, pois a matéria é de competência do Tribunal de Contas. c. Ele é incompetente, pois somente possui competência disciplinar. d. Ele é competente, independente da atuação do Tribunal de Contas. e. Ele é competente, salvo se já julgada pelo Tribunal de Contas. Comentário a) O CNJ realiza o controle interno do Poder Judiciário nos âmbitos de sua atuação administrativa e financeira. b) O art. 103-B, § 4º, II, da CF/88 determina que ambos o CNJ e o TCU são igualmente competentes para verificar a administração do tribunal. 8 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online c) Ele verifica a atuação administrativa e financeira e, ainda, tem competência disciplinar sobre seus membros. d) Art. 103-B, § 4º, II: Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competên- cia do Tribunal de Contas da União. 13. PGE-AM/PROCURADOR JURÍDICO/2017/CESPE) O CNJ é órgão externo de controle administrativo, financeiro e disciplinar do Poder Judiciário. Comentário O CNJ é um órgão de controle interno, inserido no rol taxativo do art. 92. 14. (TRF 1ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2017/CESPE) Os juízes adquirem vitalicie- dade após dois anos de exercício; esse direito não depende de participação em curso oficial ou em curso reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados. Comentário O vitaliciamento depende de participação em curso oficial ou em curso reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados (art. 93, IV). 9 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: IV – previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a partici- pação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfei- çoamento de magistrados. 15. (TRF 1ª/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017/CESPE) Cabe ao STJ processar e jul- gar originariamente os conflitos entre a União e os estados. Comentário Esse conflito federativo é dirimido pelo STF. Competência originária do STF, à luz do art. 102, I, “f”: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I – processar e julgar, originariamente: f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta. GABARITO 1. E 2. E 3. a 4. a 5. a 6. E 7. E 8. E 9. C 10. b 11. a 10 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Poder Executivo DIREITO CONSTITUCIONAL Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 12. d 13. E 14. E 15. E ���������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Luciano Dutra. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con- teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudoem vídeo pela leitura exclusiva deste material.
Compartilhar