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Dinah Luz outubro/ 2019 1 INTRODUÇÃO No Capítulo II, artigo 198 de nossa Carta Magna, estabeleceu-se que as ações e os serviços públicos de saúde integrariam uma rede regionalizada, hierarquizada, organizada de acordo com as seguintes diretrizes: descentralização, atendimento integral e participação da comunidade. CONCEITO Atividades de avaliação para o exame e análise da adequação, eficiência (ação), eficácia (resultado), efetividade (desejado: custo/benefício), e qualidade nas ações de saúde, com a observância de preceitos éticos e legais OBJETIVOS Garantir a qualidade da assistência à saúde prestada e o respeito às normas técnicas, éticas e administrativas previamente estabelecidas Implantar medidas corretivas, revisão de normas ou ainda elaboração de instruções que permitam o contínuo aperfeiçoamento do sistema Verificar a adequação, legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência, eficácia e resolutividade dos serviços de saúde, aferindo a preservação dos padrões. QUEM? ATRIBUIÇÕES Sugerir o descredenciamento de prestadores que reiteradamente cometem irregularidades ou apresentam qualidade questionável. Procurar obter informações relevantes do histórico patológico do paciente, para resolução de problemas. Elaborar Relatório Conclusivo. AUDITORIA CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA Capítulo XI - AUDITORIA E PERÍCIA MÉDICA Art. 92 Assinar laudos periciais, auditoriais ou de verificação médico-legal caso não tenha realizado pessoalmente o exame. Art. 93 Ser perito ou auditor do próprio paciente, de pessoa de sua família ou de qualquer outra com a qual tenha relações capazes de influir em seu trabalho ou de empresa em que atue ou tenha atuado. Art. 94 Intervir, quando em função de auditor, assistente técnico ou perito, nos atos profissionais de outro médico, ou fazer qualquer apreciação em presença do examinado, reservando suas observações para o relatório. O Art. 96 Receber remuneração ou gratificação por valores vinculados à glosa ou ao sucesso da causa, quando na função de perito ou de auditor. Dinah Luz outubro/ 2019 2 AUDITORIA - SUS O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), departamento vinculado à Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), é a unidade do Ministério da Saúde competente para realizar atividade de auditoria para verificar a adequação das ações e serviços públicos de saúde e a sua regularidade quanto aos aspectos técnico-científicos, contábeis, financeiros e patrimoniais da aplicação dos recursos do SUS. A atividade de controle exercida pelo Denasus, a Auditoria, somada às atividades de supervisão e de monitoramento próprias da gestão, representam o controle interno do SUS. Além disso, nos termos do Decreto nº 1.651/1995, que regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria (SNA), o Denasus é o órgão de atuação federal do Sistema e, de acordo com a Lei nº 8.689/1993, o órgão central do SNA. A missão do Denasus é “realizar auditoria no SUS, contribuindo para qualificação da gestão, visando melhoria da atenção e do acesso às ações e aos serviços de Saúde" e a visão é "ser referência em auditoria, reconhecido pela construção do SNA e sua contribuição para a universalização do acesso e qualidade da atenção à saúde do SUS". Diminuição constante e gradativa das irregularidades na utilização dos recursos financeiros do SUS Sistema Nacional de Auditoria - SNA Departamento Nacional de auditoria do SUS- DENASUS INSTRUMENTOS DE TRABALHO PARA EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE AUDITORIA NO SUS Plano plurianual – PPA Secretaria estadual de saúde – componente do SNA Secretaria municipal de saúde – componente do SNA O que faz o Denasus ? O Denasus tem suas competências elencadas no art. 40 do Anexo I - Estrutura Regimental do Ministério da Saúde-, do Decreto nº 8.901/2016, que representam três macroatividades desenvolvidas com vistas a atingir a sua consecução, quais sejam: auditoria, monitoramento e promoção do SNA. Atividades de Auditoria A atividade de auditoria visa subsidiar os órgãos de governança do SUS, aí incluídas as instâncias colegiadas e tripartites, como Conselho Nacional de Saúde – CNS e Comissão Inter Gestora Tripartite, na formulação de políticas públicas de saúde e de gestão estratégica, democrática e participativa do SUS. Tal atividade se dá de forma independente e objetiva, por meio da avaliação da adequação das ações e serviços públicos de saúde e de sua regularidade quanto aos aspectos técnico-científicos, contábeis, financeiros e patrimoniais da aplicação dos recursos do SUS. Os resultados das atividades de auditoria, quando identificada irregularidade na aplicação dos recursos do SUS, se prestam ainda, nos termos do art. 27 da Lei Complementar nº 141/2012, a auxiliar os Tribunais de Conta e Ministério Público a adoção de providências legais de suas alçadas. Atividades de Monitoramento As atividades de monitoramento consistem em avaliar a implementação de medidas saneadoras com vistas à resolução oportuna de deficiências detectadas em atividades de auditoria realizadas pelo Denasus. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1995/d1651.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1995/d1651.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8689.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8901.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141.htm Dinah Luz outubro/ 2019 3 A atividade de monitoramento, além de acompanhar a evolução do desempenho das entidades auditadas, permite retroalimentação do sistema, na medida em que produz informações estratégicas para tomada de decisão, ou seja, fornece aos gestores o feedback de que necessitam para verificar se as ações que vêm adotando têm contribuído para o alcance dos resultados desejados. ALGUNS PONTOS PRONTUÁRIOS: Guarda; Acesso; Prontuário eletrônico Descrição de ato cirúrgico e anestésico legível, assinado e carimbado (BA e BO); Laudo médico incompleto, inconsistente, rasurado ou ilegível; Adequação das cobranças de diárias de UTI; Pertinência e comprovação de cobranças de alto custo; Emissão indevida de mais de uma autorização para o mesmo paciente; Ausência do Médico Assistente; Tempo de permanência inadequado; Uso irregular da UTI; Caráter da internação urgência/emergência, quando o quadro é eletivo. http://sna.saude.gov.br http://portalms.saude.gov.br/participacao-e- controle-social/auditoria-dosus www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/e nfermagem/a-auditoria-nosus/50993 http://sna.saude.gov.br/ http://portalms.saude.gov.br/participacao-e- http://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/a-auditoria-nosus/50993 http://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/a-auditoria-nosus/50993
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