Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Contabilidade Avançada Custos de Empréstimos, Evento Subsequente Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD Desenvolvimento do material: Ernando Fagundes 1ª Edição Copyright © 2021, Unigranrio Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Unigranrio. Núcleo de Educação a Distância www.unigranrio.com.br Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ Reitor Arody Cordeiro Herdy Pró-Reitoria de Programas de Pós-Graduação Nara Pires Pró-Reitoria de Programas de Graduação Lívia Maria Figueiredo Lacerda Pró-Reitoria Administrativa e Comunitária Carlos de Oliveira Varella Núcleo de Educação a Distância (NEAD) Márcia Loch Sumário Custos de Empréstimos, Evento Subsequente Para Início de Conversa... ............................................................................... 4 Objetivos ......................................................................................................... 4 1. Custos de Empréstimos .............................................................................. 5 1.1 Reconhecimento .................................................................................... 5 1.2 Início da Capitalização ........................................................................ 7 1.3 Suspensão da Capitalização .............................................................. 8 1.4 Cessação da Capitalização ................................................................. 8 1.5 Divulgação ............................................................................................... 8 2. Evento Subsequente .................................................................................... 8 2.1 Reconhecimento e Mensuração ....................................................... 11 2.2 Divulgação ............................................................................................... 12 Referências ........................................................................................................ 14 Contabilidade Avançada 3 Para Início de Conversa... Veremos agora os custos de empréstimos e eventos subsequentes. Trata-se de dois assuntos muito importantes tratados por dois pronunciamentos contábeis específicos. Vamos descobrir que o CPC 20 (2011) apresenta o tratamento contábil adequado aos custos de empréstimos, que correspondem aos juros e a outros custos que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de recursos. É fundamental que as empresas possam diferenciar os custos que serão capitalizados ao custo do ativo e os custos que serão contabilizados como despesas no período em que incorrem. Já os eventos subsequentes são tratados pelo CPC 24 (2009), o qual esclarece que esses eventos podem ser favoráveis ou desfavoráveis às empresas, mas que precisam ser tratados de acordo com esse pronunciamento contábil. Vamos estudar os tipos de eventos, a fim de diferenciá-los e divulgá-los adequadamente. Afinal, é importante que as empresas se atentem aos tratamentos adequados tanto aos custos de empréstimos quanto aos eventos subsequentes, de forma que suas demonstrações contábeis possam evidenciar a realidade da empresa aos seus investidores e a outras partes interessadas. Objetivos ▪ Identificar os custos de empréstimos. ▪ Reconhecer os eventos subsequentes. ▪ Analisar os períodos de capitalização. Contabilidade Avançada 4 1. Custos de Empréstimos Os custos de empréstimos correspondem aos juros e também a outros custos incorridos pela empresa que estejam relacionados com empréstimos de recursos. 1.1 Reconhecimento Os custos de empréstimos podem ser atribuíveis diretamente à aquisição ou à construção de um ativo qualificável (ativo que demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para uso ou venda pretendida). Figura 1: Os custos de empréstimos. Fonte: Dreamstime. Nesses casos, o valor dos custos deverá ser capitalizado ao ativo, já os demais custos que não forem atribuíveis aos ativos qualificáveis deverão ser reconhecidos como despesa no período em que forem incorridos. Para que se possa capitalizar os juros como parte do custo de um ativo qualificável é fundamental que esse ativo qualificável resulte em benefícios econômicos futuros. Também é necessário que esses custos possam ser mensurados com confiabilidade (CPC 20, 2011). Para um custo de empréstimo ser atribuído ao custo do ativo qualificável é necessário observar se aquele custo existe apenas devido ao fato de um ativo estar sendo adquirido, construído ou produzido. Ou seja, se o custo com empréstimos incorrer mesmo que a empresa não esteja adquirindo, construindo ou produzindo um ativo, então trata-se de despesa. Da mesma forma que os custos de empréstimos incorridos por conta de aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável devem ser capitalizados no custo do ativo, possíveis receitas financeiras decorrentes desses ativos devem ser deduzidas dos custos dos empréstimos incorridos. Contabilidade Avançada 5 Figura 2: Possíveis receitas financeiras. Fonte: Dreamstime. É possível que o valor contábil do ativo qualificável (que corresponde ao custo total do ativo, incluindo os custos dos empréstimos relacionados ao ativo) seja maior do que o valor recuperável. Nesse caso, o valor contábil deverá ser reduzido ao valor recuperável, de acordo com o CPC 01. A perda deverá ser reconhecida no resultado. Caso a empresa obtenha recursos emprestados sem destinação específica e posteriormente utilize esses recursos ou parte deles na obtenção de um ativo qualificável, ela deve determinar o montante dos custos dos empréstimos elegíveis à capitalização, aplicando uma taxa de capitalização aos gastos com o ativo. “Essa taxa de capitalização deve ser a média ponderada dos custos dos empréstimos aplicáveis a todos os empréstimos da entidade que estiveram vigentes durante o período” (NBC, 2018, n.p). O exemplo a seguir apresenta o tratamento adequado aos custos de empréstimos, de acordo com o CPC 20. EXEMPLO 1: Vamos considerar uma empresa que não atua no ramo de construção civil. Em janeiro de 20x1, ela inicia a construção de um edifício que será a nova sede, orçado em R$ 5.000.000,00. Essa empresa já tem disponível para a construção desse edifício 60% do valor, precisando captar, por meio de empréstimos, os 40% restantes. Nesse mesmo período, a empresa conseguiu captar R$ 3.000.000,00 em empréstimos, sendo que R$ 2.000.000,00 irão ser utilizados na construção do edifício e o restante não possui destinação específica. Dessa forma, apenas os juros referentes aos R$ 2.000.000,00 que serão utilizados na construção do edifício (ativo qualificável) deverão ser capitalizados ao valor desse ativo (edifício). Os juros do restante do valor do empréstimo deverão ser lançados como despesa no período em que forem incorridos. Contabilidade Avançada 6 Assim, teremos os lançamentos de juros mensais a seguir: 1. custo dos juros referentes aos R$ 2.000.000,00 tomados emprestados e destinados à construção do edifício; D: ATIVO IMOBILIZADO – Edifícios (Montante de juros pagos no mês) C: ATIVO CIRCULANTE – Bancos (Montante de juros pagos no mês) 2. custo dos juros referentes ao R$ 1.000.000,00 tomados emprestados e sem destinação específica; D: RESULTADO – Despesa com juros (Montante de juros pagos no mês) C: ATIVO CIRCULANTE – Bancos (Montante de juros pagos no mês) 1.2 Início da Capitalização Para iniciar a capitalização dos custos de empréstimos como parte do custo de um ativo qualificável é preciso atender a alguns critérios: é necessário que a empresa esteja incorrendo em gastos com esse ativo qualificável ao mesmo tempo que incorre com custo de empréstimos relacionados a esse ativo. Também é necessário que a empresa tenha iniciado atividades necessárias ao preparo desse ativopara seu uso ou venda. “Gastos com o ativo qualificável incluem somente aqueles gastos que resultam em pagamento em caixa, transferências de outros ativos ou assunção de passivos onerosos”. (CPC 20, 2011, p. 4) Cabe destacar que as atividades necessárias para o preparo de um ativo para uso ou venda vão além da construção física. Por exemplo, trabalho técnico e administrativo como atividades associadas à obtenção de permissões para o início da construção física do ativo também são gastos relacionados ao ativo. Figura 3: Capitalização. Fonte: Dreamstime. Contabilidade Avançada 7 Os custos de empréstimos relacionados a tais atividades, mesmo antes do início da construção do ativo qualificável, devem ser capitalizados ao ativo. No entanto, os custos de empréstimos incorridos, quando não há nenhuma atividade de preparação de um ativo para uso ou venda, não devem ser capitalizados, mas sim classificados como despesa no período em que incorrerem. 1.3 Suspensão da Capitalização A capitalização dos custos de empréstimos deverá ser suspensa nos períodos em que as atividades de desenvolvimento de um ativo qualificável estiverem suspensas. “A entidade também não deve suspender a capitalização de custos de empréstimos quando um atraso temporário é parte necessária do processo de concluir o ativo para seu uso ou venda pretendidos. Por exemplo, a capitalização deve continuar ao longo do período em que o nível elevado das águas atrasar a construção de uma ponte, se tal nível elevado das águas for comum durante o período de construção na região geográfica envolvida.” (CPC 20, 2011, p.5) 1.4 Cessação da Capitalização A capitalização dos custos de empréstimos deverá ser cessada quando as atividades necessárias para o preparo do ativo qualificável para uso ou venda estiverem concluídas. Ou seja, quando o ativo estiver concluído e disponível para venda ou uso, mesmo que atividades técnicas ou administrativas continuem, elas não devem ser mais capitalizadas. 1.5 Divulgação Nas demonstrações contábeis, a empresa deve divulgar o total de custos de empréstimos que foram capitalizados durante o período referido nas demonstrações apresentadas. Também é necessário que a empresa divulgue a taxa de capitalização utilizada na determinação do montante de custos de empréstimos elegíveis à capitalização. 2. Evento Subsequente Evento subsequente corresponde ao evento que ocorre entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações. Esses eventos podem ser favoráveis ou desfavoráveis à empresa. Contabilidade Avançada 8 Há dois tipos de eventos subsequentes: o primeiro tipo está relacionado a condições que já existiam na data final do período referente às demonstrações contábeis; o segundo tipo é relativo às condições que surgiram após a data final a que se referem as demonstrações contábeis, mas antes da autorização da emissão dessas demonstrações. Figura 4: Evento Subsequente. Fonte: Dreamstime. É importante destacar que os eventos subsequentes ocorridos antes da data final do período a que se referem as demonstrações contábeis originam ajustes que deverão ser realizados nas demonstrações contábeis. Já os eventos subsequentes que ocorrem após a data final das demonstrações contábeis e antes da autorização para emissão dessas demonstrações não originam ajustes nas demonstrações contábeis. Eventos subsequentes Não altera os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis do período anterior. Divulga apenas em notas explicativas. Altera os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis do período anterior. Período a que se referem as demonstrações contábeis. Exemplo: 01/01/20x1 a 31/12/20x1. Período após a autorização de emissão das demonstrações contábeis. Evidenciam condições que surgiram após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis. Evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se referem as demonstrações contábeis. Figura 5: Esquema que explica eventos subsequentes. Fonte: Elaborada pelo autor. Contabilidade Avançada 9 A data em que é autorizada a emissão das demonstrações de uma empresa varia dependendo da estrutura da administração dessa empresa, de exigências legais e estatutárias. Algumas empresas precisam submeter suas demonstrações para aprovação de seus acionistas. Vamos considerar o seguinte exemplo: EXEMPLO 1: O exercício contábil de uma empresa encerrou em 31/12/20x1. Vamos considerar também que em 16/02/20x2 a entidade conclui a minuta de suas demonstrações contábeis. A diretoria examinou essas demonstrações em 06/03/20x2, quando autorizou a emissão, e em 07/03/20x2 a empresa anuncia ao mercado seu resultado. Apenas no dia 15/03/20x2 as demonstrações contábeis são disponibilizadas por completo. A reunião anual dos acionistas ocorre dia 16/04/20x2, data em que as demonstrações contábeis são aprovadas. No Exemplo 1, a data que deve ser considerada como a data em que são autorizadas as demonstrações contábeis é a data de 06/03/20x2, ou seja, a data em que a diretoria autorizou a emissão das demonstrações contábeis. Assim, os eventos subsequentes serão os que surgirem após 31/12/20x1 e antes de 06/03/20x2. Cabe ressaltar que esses eventos podem se referir a condições anteriores a 31/12/20x1, que originam ajustes, ou podem se referir a condições após 31/12/20x1, que não originam ajustes. Há casos em que é exigido à administração da empresa a submissão das demonstrações contábeis para a aprovação do conselho fiscal e/ou comitê de auditoria. Vamos considerar o seguinte exemplo: EXEMPLO 2: O exercício contábil de uma empresa encerrou em 31/12/20x1. Vamos considerar também que em 16/02/20x2 a entidade conclui a minuta de suas demonstrações contábeis. A diretoria examinou essas demonstrações em 06/03/20x2, quando autoriza a emissão das demonstrações contábeis para o seu conselho, que as aprova em 14/03/20x1. No dia 20/03/20x2 as demonstrações contábeis são disponibilizadas ao mercado. A reunião anual dos acionistas ocorre dia 16/04/20x2, data em que as demonstrações contábeis são aprovadas. No Exemplo 2, a data que deve ser considerada como a data em que são autorizadas as demonstrações contábeis também é a data de 06/03/20x2, ou seja, a data em que a diretoria autorizou a emissão das demonstrações contábeis para apresentação ao comitê e/ou conselho de auditoria. Assim, os eventos subsequentes serão os que surgirem após 31/12/20x1 e antes de 06/03/20x2. Cabe ressaltar que esses eventos podem se referir a condições anteriores a 31/12/20x1, que originam ajustes, ou podem se referir a condições após 31/12/20x1, que não originam ajustes. Contabilidade Avançada 10 “Eventos subsequentes ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis incluem todos os eventos ocorridos até a data em que é concedida a autorização para a emissão das demonstrações contábeis, mesmo que esses acontecimentos ocorram após o anúncio público de lucros ou de outra informação financeira selecionada.” (CPC 24, 2009, p. 3) 2.1 Reconhecimento e Mensuração Em se tratando de eventos subsequentes relacionados a condições anteriores à data final do período a que se referem as demonstrações contábeis, ou seja, os eventos subsequentes que originam ajustes, a empresa deve ajustar os valores reconhecidos em duas demonstrações contábeis para que elas evidenciem, de fato, as condições que já existiam na data final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis. Alguns exemplos desses eventos subsequentes que originam ajustes: EXEMPLO 3: Vamos considerar que uma empresa encerrou o período contábil em 31/12/20x1. No dia 15/01/20x2, antes da autorização da emissão de suas demonstrações contábeis, a empresa toma conhecimento de que um ativo imobilizado que tem seu valor contábil de R$ 5.700.000,00, na verdade, tinha como valor recuperável, em 31/12/20x1, um montantede R$ 4.000.000,00. Sabendo que o valor recuperável de um ativo não deve exceder seu valor contábil, a empresa deverá realizar um ajuste no valor do ativo: D – RESULTADO – Perda por desvalorização de ativo R$ 1.700.000,00. C – ATIVO IMOBILIZADO – Perda acumulada por desvalorização de ativo R$ 1.700.000,00. Outro exemplo de eventos subsequentes que originam ajustes são decisões judiciais de fatos ocorridos no período anterior que demandem ajustes em provisões existentes, falência de cliente que implique em perda no valor recebível, determinação de custos de ativo após o período contábil, mas que tenham sido comprados no período a que se referem as demonstrações contábeis. Figura 6: Casos que originam ajustes são decisões judiciais de fatos ocorridos no período anterior. Fonte: Dreamstime. Contabilidade Avançada 11 Já em relação aos eventos subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a que se referem as demonstrações, ou seja, aqueles que não originam ajustes, a empresa não deverá realizar ajuste em valores reconhecidos das demonstrações contábeis. EXEMPLO 4: Vamos considerar que uma empresa encerrou o período contábil em 31/12/20x1. No dia 15/01/20x2, antes da autorização da emissão de suas demonstrações contábeis, ela adquiriu uma patente de um medicamento (ativo intangível) pelo valor de R$ 20.000.000,00. Ocorre que, passadas duas semanas, por mudança na legislação vigente, essa patente desvalorizou um montante de R$ 5.000.000,00, passando a ter um valor recuperável de R$ 15.000.000,00. Tudo isso ocorreu antes da autorização da emissão de suas demonstrações contábeis. Como trata- se de um evento subsequente à data final do período a que se referem as demonstrações contábeis, a empresa não deverá ajustar os valores reconhecidos nas demonstrações do período, mas deverá divulgar em notas explicativas. “A entidade não deve elaborar suas demonstrações contábeis com base no pressuposto de continuidade se sua administração determinar, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, que pretende liquidar a entidade ou deixar de operar ou que não tem alternativa realista senão fazê-lo.” (CPC 24, 2009, p. 5) 2.2 Divulgação É necessário que a empresa divulgue a data em que foi concedida a autorização para emissão das demonstrações contábeis e quem forneceu tal autorização. Os eventos subsequentes que originam ajustes deverão refleti-los já nos valores reconhecidos das demonstrações contábeis do período, de forma que as demonstrações contábeis que serão divulgadas ao mercado após autorização da diretoria, conselho e/ou comitê já estarão ajustadas. Nos casos de eventos subsequentes que não originam ajustes, pois são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a que se referem as demonstrações, a empresa deve divulgar em notas explicativas a natureza do evento e a estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não pode ser feita. Contabilidade Avançada 12 Figura 7: Divulgação de ajustes aplicados. Fonte: Dreamstime. Alguns exemplos de casos de eventos subsequentes que não originam ajustes, mas que precisam ser divulgados são combinações de negócios após a data final do período contábil, anúncio de plano para descontinuar operação após a data final do período contábil, compras importantes de ativo após a data final do período contábil, classificação de ativo como mantido para venda após a data final do período contábil, desastres naturais ocorridos após a data final do período contábil, entre outros. Chegamos ao final desse estudo. Nessa unidade, estudamos os custos de empréstimos e os eventos subsequentes. Esperamos que você tenha compreendido os conceitos e os tratamentos adequados a esses dois eventos contábeis. Ressaltamos que é fundamental diferenciar os custos de empréstimos que devem ser capitalizados no custo do ativo qualificável dos custos de empréstimos que serão contabilizados como despesa no período em que ocorrem. Também destacamos que compreender e se atentar aos eventos subsequentes é fundamental. O papel das demonstrações contábeis é apresentar a realidade das empresas. Logo, podemos concluir que eventos subsequentes não devem ser desconsiderados. Assim, eventos subsequentes evidenciados como ocorridos anteriormente à data de fechamento do exercício devem ter seus ajustes realizados e os demais devem ser evidenciados de acordo com as orientações do CPC 24. Contabilidade Avançada 13 Referências CPC. Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamento Técnico CPC 20: Custos de Empréstimos. CPC. 2011. Disponível em: http://static. cpc.aatb.com.br/Documentos/281_CPC_20_R1_rev%2014.pdf. Acesso em: 08 dez. 2020. CPC. Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Pronunciamento Técnico CPC 24: Evento Subsequente. CPC. 2009. Disponível em: http://static.cpc. aatb.com.br/Documentos/300_CPC_24%20_rev%2012.pdf. Acesso em: 11 dez. 2020. NBC. Norma Brasileira de Contabilidade. Norma Brasileira de Contabilidade, NBC TSP 14, de 18 de outubro de 2018. Aprova a NBC TSP 14 – Custos de Empréstimos. 2018. Disponível em: https:// www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/ id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc- tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20 de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20 ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20 de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20 podem%20ser%20capitalizados. Acesso em: 6 jan. 2021. Contabilidade Avançada 14 http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/281_CPC_20_R1_rev%2014.pdf http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/281_CPC_20_R1_rev%2014.pdf http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/300_CPC_24%20_rev%2012.pdf http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/300_CPC_24%20_rev%2012.pdf https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados.https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/47983374/do1-2018-10-31-norma-brasileira-de-contabilidade-nbc-tsp-14-de-18-de-outubro-de-2018-47983247#:~:text=A%20taxa%20de%20capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20deve,se%20obter%20o%20ativo%20qualific%C3%A1vel.&text=Somente%20os%20custos%20de%20empr%C3%A9stimos%20assumidos%20pela%20entidade%20podem%20ser%20capitalizados. Custos de Empréstimos, Evento Subsequente Para Início de Conversa... Objetivos 1. Custos de Empréstimos 1.1 Reconhecimento 1.2 Início da Capitalização 1.3 Suspensão da Capitalização 1.4 Cessação da Capitalização 1.5 Divulgação 2. Evento Subsequente 2.1 Reconhecimento e Mensuração 2.2 Divulgação Referências
Compartilhar