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DIVISÃO CELULAR

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DIVISÃO CELULAR
· Sua importância fundamenta-se na capacidade de gerar células filhas idênticas à célula mãe, pois, nesse caso, dividir significa duplicar.
· Células altamente especializadas, como a maioria das nervosas e musculares, nunca se dividem.
O CICLO CELULAR
· Inicia-se com a origem da célula e termina quando ela se divide em 2 células-filhas.
· A intérfase é o momento de preparo para a divisão celular, porém com intensa atividade metabólica, onde o material genético está descondensado. É composta das fases G1, S e G2. 
· FASE G1: ocorre a síntese de proteínas e o crescimento da célula.
· FASE S: ocorre a duplicação do DNA; nesse momento, 46 moléculas de DNA tornam-se 92, mas os 46 cromossomos permanecem.
· FASE G2: fase de checagem.
· Existem enzimas que proíbem a passagem da célula da fase G1 para a fase S, visando evitar a multiplicação excessiva e formação de tumor. Nesse caso, temos a enzima RB, uma supressora do ciclo celular.
· Entretanto, como as células precisam se dividir, é necessário que haja um DUPLO NEGATIVO: uma enzima que iniba a enzima que quer inibir a passagem da célula de G1 para S. Nesse caso, temos o complexo CDK/CICLINA, que inibirão a ação da enzima RB. Vale lembrar que a CDK (quinase) está presente o tempo todo, enquanto a ciclina só é produzida no momento da duplicação. As ciclinas só ativam as quinases para formar o complexo CDK/CICLINA caso esteja tudo em ordem.
· A proteína P53 é responsável pela produção da proteína P21, que tem como função inibir o complexo CDK/CICLINAS, evitando a formação tumoral. Essas proteínas agirão em caso de alguma irregularidade no ciclo celular, passando a célula para fase G0.
· Ou seja, podemos entender as enzimas RB e CDK/CICLINA como estimuladoras do ciclo celular, e as proteínas P53, P21 e a enzima RB como supressoras do ciclo celular, de controle tumoral. 
· Pessoas com deficiência no gene P53, responsável por produzir a P21, tem dificuldade no controle celular, pois, sem a P21, não é possível inibir o complexo CDK e, dessa forma, facilita a formação tumoral.
· A fase G0 é uma fase de repescagem, onde a célula defeituosa pode se reabilitar ou sofrer apoptose. 
· Células lábeis são células de altíssima capacidade proliferativa, e, consequentemente, vida curta, pois com as divisões, o telomero do cromossomo vai diminuindo, afetando a integridade do cromossomo, a capacidade de duplicação e a longevidade da vida. 
· As células cancerosas possuem a enzima TELOMERASE, que, com o fim da duplicação, regenera o telômero, tornando a célula imortal.
MITOSE
· Nos animais, desenvolve função de crescimento e regeneração.
· É um processo EQUACIONAL.
· PRÓFASE: 
· Formação das fibras de fuso
· Condensação do material genético
· Desaparecimento do nucléolo.
· METÁFASE: 
· cromossomos na placa equatorial/metafásica. 
· Nesse momento, o cromossomo está no grau máximo de condensação.
· Substancias como a COLCHICINA e o NOCODAZOL atuam nesse momento, despolimerizando os microtúbulos e impedindo a formação das fibras de fuso, que são responsáveis pela separação das cromátides irmãs. Assim, o ciclo estaciona na metáfase.
· ANÁFASE:
· Separação das cromátides irmãs;
· Encurtamento das fibras de fuso, que já fizeram seu papel.
· TELÓFASE:
· Descondensação do material genético.
· Desaparecimento das fibras de fuso;
· Reaparecimento do nucléolo.
· Cariocinese e citocinese. 
· No caso dos animais, a citocinese é cêntrica, centrípeta e astral, pois tem as fibras de áster. Já nos vegetais, ela é acêntrica, centrífuga e anastral.
MEIOSE I
· Processo reducional;
· Sempre associada à reprodução sexuada do organismo, nos animais.
· PRÓFASE I:
· Crossing-over, na fase de paquíteno.
· Desaparecimento do nucléolo.
· Condensação do material genético.
· Aparecimento das fibras de fuso.
· METÁFASE I:
· ANÁFASE I:
· Separação dos cromossomos homólogos;
· TELÓFASE I: 
· Descondensação do material genético.
· Desaparecimento das fibras de fuso;
· Reaparecimento do nucléolo.
· Cariocinese e citocinese.
MEIOSE II:
· Processo equacional;
· PRÓFASE II:
· Formação das fibras de fuso
· Condensação do material genético
· Desaparecimento do nucléolo.
· METÁFASE II:
· Cromossomos na placa equatorial/metafásica. 
· Nesse momento, o cromossomo está no grau máximo de condensação.
· ANÁFASE II:
· Separação das cromátides irmãs; 
· Encurtamento das fibras de fuso, que já fizeram seu papel.
· TELÓFASE II:
· Descondensação do material genético.
· Desaparecimento das fibras de fuso;
· Reaparecimento do nucléolo.
· Cariocinese e citocinese.
Substâncias como o a colchicina e o nocodazol estacionam as células na fase G2/M.
Células especializadas, como as nervosas e musculares, se posicionam na fase G0, que permite a intensa atividade metabólica em detrimento de uma capacidade proliferativa.
As fibras de fuso são responsáveis pela separação das cromátides irmãs, desnaturando as coesinas quando puxam as cromátides.
As coesinas unem as fibras das cromátides.
Os cineticoros unem as fibras de uso.
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS
SÍNDROME DE DOWN (47, XX ou XY)
· Numérica do tipo aneuploidia: trissomia do cromossomo 21.
· Estrutural: translocação.
SÍNDROME DE PATAU (47, XX ou XY)
· Numérica do tipo aneuploidia: trissomia do cromossomo 13.
· Estrutural:
SÍNDROME DE EDWARDS (47, XX ou XY)
· Numérica do tipo aneuploidia: trissomia do cromossomo 18.
SÍNDROME DA SUPERFÊMEA OU TRIPLO X (47, XXX)
· Sexual; só mulheres.
· Trissomia.
SÍNDROME DO DUPLO Y (47, XXY)
· Sexual, só homens;
· Trissomia;
SÍNDROME DE TURNER (45, XO)
· Sexual, só mulheres.
· Monossomia.
SÍNDROME DE KLEINFELTER (47, XXY)
· Sexual, só homens;
· Trissomia.

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