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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE INTERNACIONAL CÁSSIO RODRIGUES PEREIRA MATRÍCULA: 201720126 Brasília, 10 de março de 2021 CÁSSIO RODRIGUES PEREIRA CONTABILIDADE INTERNACIONAL Atividade prática supervisionada apresentada como Requisito parcial para a obtenção de média semestral na Disciplina de Contabilidade Internacional. Orientadora: Profª Supervisora Márcia Farias Brasília, 10 de março de 2021 FICHAMENTO CPC 00 Nome: Cássio Rodrigues Matrícula: 201720126 Data: 10/03/2021 Disciplina: Contabilidade Internacional Professor (a): Marcia Farias Trabalho: Fichamento resumo CPC 00 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE. NBCTGEC: numeração progressiva. Brasília 2019. Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro (Estrutura Conceitual) descreve o objetivo do, e os conceitos para, relatório financeiro para fins gerais. Atualmente o CPC 00 é composto por 8 capítulos (antes eram 4), nos quais se dividem em: Capítulo 1: Objetivos dos relatórios financeiros. Capítulo 2: Características qualitativas: Comparabilidade; Compreensibilidade; Tempestividade; Verificabilidade; Relevância; Representação fidedigna. Capítulo 3: Entidade que reporta. Capítulo 4: Elementos das demonstrações contábeis: Posição financeira e Desempenho financeiro. Capítulo 5: Reconhecimento e desreconhecimento. Capítulo 6: Mensuração do custo histórico do ativo ou do passivo e suas respectivas receitas e despesas. Capítulo 7: Apresentação e divulgação - Compensação e agregação Capítulo 8: Capital e manutenção do capital - Financeiro e físico A finalidade desta Estrutura Conceitual é: (a) auxiliar o desenvolvimento das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) para que tenham base em conceitos consistentes; (b) auxiliar os responsáveis pela elaboração (preparadores) dos relatórios financeiros a desenvolver políticas contábeis consistentes quando nenhum pronunciamento se aplica à determinada transação ou outro evento, ou quando o pronunciamento permite uma escolha de política contábil; e (c) auxiliar todas as partes a entender e interpretar os Pronunciamentos. Esta Estrutura Conceitual contribui para a missão declarada da IFRS Foundation e do Iasb, que faz parte da IFRS Foundation. Essa missão é desenvolver pronunciamentos que tragam transparência, prestação de contas (accountability) e eficiência aos mercados financeiros em todo o mundo. O trabalho do Iasb atende ao interesse público ao promover a confiança, o crescimento e a estabilidade financeira de longo prazo na economia mundial. Esta Estrutura Conceitual estabelece a base para pronunciamentos que: (a) contribuem para a transparência ao melhorar a comparabilidade internacional e a qualidade de informações financeiras, permitindo que os investidores e outros participantes do mercado tomem decisões econômicas fundamentadas; (b) reforçam a prestação de contas, reduzindo a lacuna de informações entre os provedores de capital e as pessoas a quem confiaram o seu dinheiro. Os pronunciamentos baseados nesta Estrutura Conceitual fornecem informações necessárias para responsabilizar a administração. Como fonte de informações mundialmente comparáveis, esses Pronunciamentos também são de vital importância para os reguladores em todo o mundo; (c) contribuem para a eficiência econômica, ajudando os investidores a identificar oportunidades e riscos em todo o mundo, melhorando assim a alocação de capital. Para os negócios, o uso de uma linguagem de contabilidade única e confiável derivada dos Pronunciamentos com base nesta Estrutura Conceitual diminui o custo do capital e reduz os custos de relatórios internacionais. O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer informações sobre a entidade que a divulga para os seus interessados, como: credores, investidores e demais tomadores de decisão (existentes e potenciais). O CPC 00 (R2) orienta a adoção do regime de competência (reconhecimento das receitas e despesas quando ocorrem, independente de pagamento e recebimento), pois, de acordo com a estrutura, essa modalidade de registro reflete melhor o cenário econômico-financeiro da entidade. No entanto, a adoção do regime de competência não é obrigatório, apenas, é o mais recomendado. Na prática, a Lei Nº 6.404/76, Art. 177 obriga a utilização do regime de competência (cabendo exceções como, por exemplo, empresas do Simples Nacional). No entanto, o CPC 00 (R2) não impõe isso como obrigação. Ainda falando das exceções, o DFC (Demonstrativo do Fluxo de Caixa), como o próprio nome diz, é elaborado sob o regime de caixa, ou seja, quando ocorre o desembolso e/ou movimentação financeira. O CPC 00 (R2) como estrutura leva em consideração as informações que reportam os efeitos de transações e demais eventos que alteram os recursos e reivindicações da empresa que o divulga. Assim, inclui também material explicativo sobre as expectativas do negócio e as estratégias da administração. Para a entidade que reporta deve ser considerada a premissa da continuidade operacional, ou seja, as demonstrações contábeis são elaboradas com base na suposição de que a empresa está em funcionamento e continuará em operação no futuro. Além disso, por questões obrigatórias ou voluntárias, as entidades podem divulgar as demonstrações contábeis de forma individual ou consolidada (no caso de grupo de entidades/empresas). No capítulo 4 do CPC 00 (R2) são elencados os elementos que devem compor as demonstrações contábeis, a saber: Posição financeira — ativo (bens e direitos), passivo (obrigações) e patrimônio líquido (participação residual, ou seja, ativos restantes após a dedução dos passivos); Desempenho financeiro — receitas e despesas. O reconhecimento é o processo de captação das informações e reconhecê-las com a sua inclusão no balanço patrimonial (BP), na demonstração do resultado do exercício (DRE) e na demonstração do resultado abrangente (DRA). Ou seja, é reconhecer o valor contábil, classificá-lo e inseri-lo no seu devido lugar na demonstração financeira. O reconhecimento está alicerçado em 3 elementos: Informação útil; Informação fidedigna; E deve haver justificativa para o custo de informar esse dado. Já o desreconhecimento é a retirada de parte ou da integralidade de ativos e passivos reconhecidos no balanço patrimonial da entidade que reporta. Isso acontece, normalmente, quando esse dado deixa de atender aos seus requisitos e características. A mensuração é dada mediante ao custo histórico do ativo ou do passivo e suas respectivas receitas e despesas, sendo assim, utilizam o preço da transação ou outro acontecimento (evento) que deu origem ao dado registrado. Além disso, o princípio da mensuração na contabilidade ajusta os valores registrados ao longo do tempo, afinal, o valor do dinheiro não é constante. Um exemplo: um veículo que é comprado hoje no valor de R$50 mil, certamente, não estará valendo esse mesmo valor em 10 anos. Nesse sentido, a contabilidade procede o ajuste dos seus registros com base na mensuração e o valor atual (composto pelo valor justo, valor em uso e custo corrente). A entidade que reporta informa os dados (por obrigação ou de forma voluntária) sobre seus ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, partindo da atividade de classificação dos elementos citados, baseada na unidade de conta (tens 4.48 a 4.55 do CPC 00 [R2]). A compensação também faz parte da apresentação e divulgação, ou seja, se lançamentos similares (como, por exemplo, ICMS a recolher e ICMS a compensar) são apresentados separadamente, mas havendo a compensação entre eles. Já a agregação éa soma de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas com características compartilhadas e de mesma classificação. A manutenção de capital pode ser dividida em duas partes: Financeiro — que trata do capital investido e o quanto ele evoluiu (ou decresceu) até o final do exercício. Uma boa forma de entender esse princípio é pensar nas aplicações financeiras e seus rendimentos ao longo do tempo; Físico — diz respeito de como os ativos físicos podem gerar capacidade produtiva. Esse princípio é muito utilizado na capacidade instalada de produção. Sendo assim, esses ativos podem ter a capacidade de produzir mais ou menos ao longo do exercício analisado. Assim, ao longo dos principais tópicos dos 8 capítulos do CPC 00 (R2), você aprendeu toda a base para os demais pronunciamentos do CPC. Vale ressaltar que o CPC 00 (R2) é uma estrutura, ou seja, em caso de conflito de normas com outros CPCs, valerá a regra do CPC que não é o 00 (R2).
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