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AULA 3

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TÓPICOS ESPECIAIS EM TURISMO
POLÍTICAS PÚBLICAS DO TURISMO
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Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1- Analisar a abrangência das políticas públicas do Turismo;
2- Distinguir as etapas da história das políticas públicas em Turismo, no Brasil;
3- Identificar a estrutura de gestão do Ministério do Turismo nos estados e nos municípios;
4- Descrever os planos nacionais de Turismo, principalmente o de 2011-2014.
1 Introdução
Olá! Tudo bem? Estaremos juntos mais uma vez, agora na aula 3. Vamos começar? Aperte o cinto e bons estudos!
2 Conceito
As políticas públicas em Turismo compreendem o conjunto de decisões e ações consideradas prioritárias que se
encontram amparadas legalmente nos programas, nos projetos, nos planos, nas metas e nos orçamentos dos
poderes públicos, nos níveis federal, estadual ou municipal, referentes à atividade do Turismo.
Atualmente, em âmbito nacional, o Brasil é representado pelo Ministério do Turismo, que por meio de um
modelo de gestão descentralizado, orientado pelo pensamento estratégico tem como missão: “Desenvolver o
Turismo como uma atividade econômica sustentável, tendo um papel relevante na geração de empregos e
divisas, proporcionando a inclusão social” (Brasil: Ministério do Turismo).
3 Divisão Histórica
A história das políticas públicas em Turismo, no Brasil, pode ser dividida em quatro períodos:
O primeiro teve início em 1938, com o Decreto Lei nº 406/38 e fim em 1966, com o Decreto nº 55/66.
Atuou na elaboração da estrutura jurídico-política do Turismo, no país, por meio da criação de organismos
oficiais, que ampliaram o universo de influência do estado diante da atividade.
O segundo começou em 1966 com o Decreto-Lei nº 55/66, por meio da criação de um sistema de incentivos
fiscais e financeiros e do Sistema Nacional de Turismo, constituído pela Confederação Nacional de Turismo
(CNTur), pela EMBRATUR e pelo Ministério das Relações Exteriores.
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No terceiro período, entre 1991 e 1999, o Decreto nº 55/66 foi revogado pela Lei nº 8.181/91 que reestruturou
a EMBRATUR e apresentou os objetivos e as diretrizes para a formulação de uma Política Nacional de Turismo
(PNT), publicada de fato, em 1996.
A principal mudança no cenário político do Turismo estaria na substituição da ênfase no desenvolvimento, para
a valorização e preservação do patrimônio natural e cultural do país e para a valorização do homem.
Em 2003, no primeiro governo de Luís Inácio Lula da Silva, foi criado o Ministério do Turismo (MTur), iniciando
uma quarta etapa na história das políticas públicas, por meio da reestruturação das funções da EMBRATUR ―
órgão, agora, destinado à promoção e apoio à comercialização turística internacional ― e do MTur, com as
Secretarias Nacionais de Políticas e de Programas de Turismo, que centralizam em um mesmo órgão, programas
existentes na área e fica responsável pela execução da política de Turismo por meio dos Planos Nacional de
Turismo.
4 Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional é composta por um Ministério, pela Consultoria Jurídica, pelo Gabinete do Ministro,
por uma Secretaria Executiva, pela Secretaria Nacional de Políticas do Turismo, pela Secretaria Nacional de
Programas de Desenvolvimento do Turismo, pela EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo e pelo Conselho
Nacional de Turismo.
: Tem o papel de executar a política nacional para o setor,Secretaria Nacional de Políticas do Turismo
orientada pelas diretrizes do Conselho Nacional do Turismo, este formado por representantes governamentais,
da iniciativa privada e da sociedade civil organizada. A Secretaria é também responsável pela promoção interna
e zela pela qualidade da prestação do serviço turístico brasileiro.
: Tem a atribuição de promover oSecretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo
desenvolvimento da infraestrutura e a melhoria da qualidade dos serviços prestados ao Turismo.
: Criada em 18 de novembro de 1966, teve como principalInstituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR
objetivo fomentar as atividades turísticas, criando condições para a geração de emprego, renda e
desenvolvimento em todo o país. Porém, a partir de 2003, com a criação do Ministério do Turismo, passou a
atuar na promoção, no marketing e no apoio à comercialização dos produtos, dos serviços e dos destinos
turísticos brasileiros no exterior.
Estados e municípios: Estabelecem os organismos oficiais de Turismo com bastante autonomia, ou seja, podem
se estabelecer por meio de secretarias, diretorias, superintendências ou departamentos e até mesmo por meio
de empresas estaduais e/ou municipais, com subsídios de conselhos estaduais ou municipais de Turismo.
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Organizações: Além dos órgãos públicos oficiais, existem organizações que coordenam vários interesses
privados e que representam o trade turístico.
EXEMPLO: A ABAV ― Associação Brasileira dos Agentes de Viagens é uma das mais importantes. Sua missão é,
entre outras, representar os interesses dos agentes de viagens, com a visão institucional e política de apoio às
atividades e às necessidades de todo o sistema turístico, agindo em conjunto com outros órgãos e entidades na
defesa dos interesses do setor.
: Existem ainda outros grupos de interesse, tais como, a ABEOC - Associação Brasileira deGrupos de interesse
Empresas de Eventos, ABETA - Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, a
ABETAR - Associação Brasileira das Empresas de Transportes Aéreo Regional, ABIH - Associação Brasileira da
Indústria de Hotéis, entre outros.
A política de Turismo atual, no Brasil, pretende estabelecer as formas e as dimensões que o Turismo adquirirá no
país ou em uma das suas regiões, valorizando os recursos naturais e artificiais, e transformando-os em produto
turístico de qualidade e ainda possibilitando o desenvolvimento das localidades.
Assim, é o Estado que determinará as diretrizes para a melhor utilização dos produtos turísticos nacionais, por
meio de organismos públicos ou privados, que façam interlocução entre os cidadãos e o empresariado, com
vistas a alcançar uma situação favorável a todos os envolvidos.
5 Plano Nacional do Turismo
O Plano Nacional de Turismo vem consolidando o Ministério do Turismo como grande articulador do processo
de integração dos mais diversos segmentos do setor e procura traduzir uma concepção de desenvolvimento que,
além do crescimento, busca a desconcentração de renda por meio de estratégias de regionalização,
interiorização e segmentação da atividade turística.
Tal ação foi elaborada após consulta às diversas regiões brasileiras e a todos os setores representativos do
Turismo: ao setor produtivo, aos dirigentes públicos de Turismo e à academia, dentro de um processo
permanente de discussão e atualização.
Você sabia que o primeiro Plano Nacional do Turismo foi lançado em 2003 (2003-2007) e o segundo, (2007-
2010)? Agora você saberá um pouco mais sobre eles.
5.1 PNT 2003-2007
O PNT 2003-2007, através de um modelo de gestão descentralizada, ressaltava a importância da forma e do
conteúdo das relações e interações, em toda a cadeia produtiva, ligada de forma direta ou indireta ao setor de
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Turismo, buscando o incremento do mercado interno. Com este propósito, sugeria organizar a diversificação do
mercado turístico brasileiro, através de novos produtos e destinos a serem ofertados e a melhoria da qualidade
dos já existentes, construindo assim um setor com competitividade. Esta perspectiva adotada modificou,
significativamente, os rumos das políticas públicas de incentivo ao Turismo. Com a sua criação, abriu-se um
amplo diálogo nacional.
O plano foi concebido obedecendo aos princípios gerais contidos no Código Mundial da Ética no
Turismo (Organização Mundial do Turismo 2000) tendo sido orientado por comportamentos e práticas éticas as
quais podem ser observados nos seus Programas, Projetos, e Ações.
O PNT 2003-2007 apresentava as seguintes metas: criar condições para gerar 1.200.000novos empregos e
ocupações; aumentar para 9 milhões o número de turistas estrangeiros no Brasil; gerar 8 bilhões de dólares em
divisas; aumentar para 65 milhões a chegada de passageiros nos voos domésticos; ampliar a oferta turística
brasileira, desenvolvendo, no mínimo, três produtos de qualidade em cada estado da federação e no Distrito
Federal.
Os macroprogramas que norteavam o plano eram desdobramentos temáticos, escolhidos a partir das
contribuições de todas as entidades do setor de Turismo, para que se atingissem os compromissos estabelecidos
nos objetivos e nas metas para o período 2003-2007.
Esses macroprogramas desmembram-se em programas, cujos projetos e ações foram posteriormente
executados dentro de um planejamento, com definição de prioridades, orçamentos e avaliação de resultados. Os
programas seriam concebidos pelo Conselho Nacional de Turismo por intermédio das suas Câmaras Temáticas,
espaços de debates e contribuições para solução dos problemas apontados.
5.2 PNT 2007-2010
O PNT 2007-2010 teve como metas até 2010 a qualificação profissional e a geração de 1,7 milhões de empregos
no setor, além de aumentar para 217 milhões o número de viagens no mercado interno e gerar 7,7 bilhões de
dólares em divisas. Este plano procurou avançar na perspectiva de expansão e no fortalecimento do mercado
interno, com especial ênfase na função social do Turismo, através de cursos de qualificação profissional, geração
de novos empregos, e incorporação das camadas de mais baixa renda, como clientes do mercado turístico, além
de manter e aperfeiçoar as iniciativas que já estavam em curso.
Neste plano, destaca-se o Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, que tem como objetivo
promover o desenvolvimento sustentável do Turismo, de forma regionalizada, no Brasil.
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5.3 PNT 2011-2014
O Plano Nacional do Turismo 2011-2014 visa à realização da Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e dos Jogos
Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016, os quais constituem oportunidades para o Turismo nacional e para a
imagem do Brasil no exterior. Estes eventos impõem desafios importantes a serem enfrentados para que os
investimentos públicos e privados consolidem um legado para toda a população.
Neste contexto, propõe diretrizes que promovam a inclusão social, com a execução de projetos voltados para a
geração de negócios. O objetivo é qualificar 306 mil profissionais até 2014.
A Copa do Mundo e as Olimpíadas têm influenciado bastante no PNT. Tais eventos, constituem oportunidades
para o Turismo nacional e para a imagem do Brasil no exterior. Serão impostos desafios importantes para que os
investimentos públicos e privados consolidem um legado para toda a população.
O PNT 2011/2014 foi criado em consonância com o Plano Plurianual 2012/2015 e traz como premissa: ampliar
o diálogo com a sociedade, reduzir desigualdades regionais, promover a sustentabilidade, incentivar a inovação e
promover a regionalização do turismo.
Segundo o site do Ministério do Turismo, o documento estabelece também objetivos a serem alcançados nos
próximos anos. Entre eles, preparar o país para os megaeventos, incentivar o brasileiro a viajar pelo país,
incrementar a geração de divisas internacionais, aumentar a competitividade do Turismo brasileiro e fortalecer
a gestão compartilhada.
http://www.turismo.gov.br/planejamento-estrat%C3%A9gico-institucional-2020-planejamento-estrat%C3%
A9gico-institucional-2020-2023.html
Por hoje é só, mas não deixe de reforçar os seus estudos... até a próxima!
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você vai estudar:
• Ambiente de negócios do Turismo no mundo globalizado;
• Conceito de competitividade;
• A importância do planejamento estratégico para o aumento da competitividade das empresas, das 
organizações e dos países;
• Alguns indicadores mundial e nacional de competitividade no Turismo.
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Aprendeu que existem órgãos governamentais que regularizam, direcionam, planejam e supervisionam 
as ações da área de Turismo;
• Verificou qual o objetivo do Plano Nacional do Turismo e as perspectivas do Brasil para a Copa do 
Mundo e Olimpíadas.
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	Olá!
	1 Introdução
	2 Conceito
	3 Divisão Histórica
	4 Estrutura Organizacional
	5 Plano Nacional do Turismo
	5.1 PNT 2003-2007
	5.2 PNT 2007-2010
	5.3 PNT 2011-2014
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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