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Instituição de Ensino Nome Projeto de Estágio Supervisionado II Cidade Ano Instituição de ensino Nome Projeto de Estágio Supervisionado II Projeto de Estágio Supervisionado apresentado a disciplina de Prática de Ensino e Estagio Supervisionado II Cidade Ano SUMÁRIO 1. Pressupostos teórico-metodológicos 2. Conteúdos 3. Problematização 4. Objetivos. 5. Metodologia 6. Relação de Materiais e Recursos Didáticos 7. Cronograma 8. Bibliografia I. Pressupostos teórico-metodológicos No século XIX a escola metódica reduziu a História a um campo de conhecimento que privilegiava o estudo dos grandes acontecimentos políticos, “os grandes homens”. Tratava-se, sobretudo de uma História cuja principal função era fortalecer o Estado, apoiada fundamentalmente no uso de documentos e fontes oficiais. Sua abordagem deixava a margem os antagonismos presentes na sociedade, apagando a presença dos grupos sociais não hegemônicos. Neste sentido a história produzida então se confundia com “ a história dos vencedores”. Todavia, no início do século XX, esta forma de pensar a História começou a ser duramente questionada. Dentre os historiadores que criticavam esta abordagem nos chama atenção as proposições feitas por Marc Bloch (1987). Para este autor a História era “a ciência do homem no tempo”. Com esta frase curta e simples, Bloch enunciava um novo sentido para a História que ampliava sobremaneira os caminhos para a produção do saber histórico. Apresenta assertivas sobre a história, dando conta que a verdade não se encontra depositada no documento, onde o historiador não deixando sua subjetividade de lado, realiza perguntas, é ele que dará sentido ao documento, por uma perspectiva de história problema. Deste modo propõe uma história para além da contada sobre os grandes feitos, grandes batalhas, para além de uma história política. Propõe uma história que abarque as ações do homem, suas representações, mentalidades e crenças. História, portanto é o estudo do homem, no plural. Onde segundo Bloch: Mais do que o singular, favorável à abstração, convém a uma ciência da diversidade o plural, que é o modo gramatical da relatividade, Por detrás dos traços sensíveis da paisagem, dos utensílios ou das maquinas, por detrás dos documentos escritos mais glacias e das instituições aparentemente mais distanciadas dos que as elaboram, são exatamente os homens que a história pretende aprender. (BLOCH,1987, p.28) Uma ciência que possui um vínculo em relação aos anseios de seu tempo, que formula questões e problemas, o papel da história, portanto para além de narrar seria o de produzir compreensão. Dialogando com outras áreas do conhecimento, analisando fontes para além da documentação oficial, para proporcionar uma compreensão mais global. Privilegiando a documentação massiva e involuntária, em relação a oficial. Utilizando como fontes documentos arqueológicos, pictográficos, iconográficos, fotográficos, cinematográficos, numéricos, orais, entre outros (REIS. 1994, p.126). Pode-se observar nas proposições de Bloch, um método que irá nortear o trabalho do historiador, o que este apresenta como “método regressivo”, compreensão do passado pelo presente. Juntamente com esse método de investigação de História, apresenta a concepção de que a história está em constante movimento, este se apresenta pelas representações, ações e experiências dos homens. Deste modo, refletindo sobre a concepção de que a história é uma ciência em movimento, está acaba por estabelecer uma chamada compreensão de ensino, que pode ser utilizada para a produção do saber. Considero desta forma a sala de aula como um lugar atraente para desenvolver este saber. Pensar conteúdos e temáticas a serem trabalhados em sala de aula, envolve a discussão de alguns problemas. Em primeiro lugar, quando trabalhamos com conteúdo de determinados períodos históricos, sobretudo os que são mais distantes da realidade em que se encontra o aluno. Existe a possibilidade de que o aluno se desinteresse pelo conteúdo, e pela disciplina. O fato de estudar acontecimentos dos mais variados períodos históricos distantes temporalmente da realidade em que se encontra o indivíduo. Ocasionando uma impressão errônea de que o passado é superado e separado do presente, não influenciando o momento atual Cabe ao professor a tentativa de desenvolver nos alunos o entendimento crítico da dinâmica histórica, tornando-os sujeitos atentos à reflexão dos acontecimentos históricos, oportunizar aos mesmos a desmistificação da história dita oficial; aplicar a pedagogia da descoberta, de forma a elucidar e debater as várias problemáticas referentes a história e o sujeito que somos, praticando a nossa cidadania, consciente de que estamos agindo historicamente. (FARIAS, 1999, p. 363) Portanto, cabe os professor problematizar em sala de aula os fatos que são correntemente aceitos como verdade irrefutável. Discutir de modo a evidenciar outros nuances da história para além do que é instituído como verdade pelos grupos hegemônicos, na história oficial. De forma a apresentar para os alunos a presença de outros indivíduos na construção da história, apresentar conceitos como a experiência, as mentalidades. Trabalhar com outros documentos, jornais, fotos, filmes de modo a envolver o aluno no processo de aprendizagem, demonstrando a história para além da história dos vencedores. Portanto, problematizar as versões de história que nos são apresentadas sobre o passado. Com a finalidade de constituir uma relação favorável e com parecer critico, através dos conhecimentos mobilizados pelo professor. Portanto sendo este conhecimento é capaz de orientar nossas visões sobre a sociedade. Desta forma, utilizando-me dos conceitos de história em movimento, partindo de problemas do tempo presente. Buscar a compreensão e construção do conhecimento histórico do passado, voltando ao presente munido de um conhecimento histórico, onde de forma crítica se torne possível “transformar” o presente. II. Conteúdos O conteúdo abordado nas aulas de regência do Estagio Supervisionado II será “ Vinda da família Real e a consolidação do Primeiro Reinado, Revoltas Regenciais e Guerra do Paraguai”. A divisão deste seguira a seguinte divisão em tópicos: A vinda da Família Real para o Brasil e a formação do Primeiro Reinado: ● Repercussões da revolução e o delineamento do Império do Brasil. ● Reformas Urbanas e politicas joaninas, influencias e consequências. ● Economia no período do Primeiro Reinado, reafirmação da monocultura. ● A utilização da mão de obra escrava, trabalho, conflitos e resistência. Período Regencial, conflitos sociais, movimentos de resistência e contestação: ● Construção do período regencial, influencias e políticas implementadas pelos regentes. ● Revoltas negras, politização e reivindicações das revoltas escravas. ● Revolução Farroupilha, construção de uma imagem da revolução. ● Golpe da maioridade, subterfugio político da classe dominante. Primeiro Reinado. Economia, política e Independência. ● Decadência do setor açucareiro, crise de preços e a dependência do mercado externo. ● Escravidão, resistência e conflitos. A ascensão do movimento abolicionista, as primeiras leis de combate ao tráfico de escravos. ● Independência, rompimento do vínculo com Portugal e a manutenção da dependência com a Inglaterra. Guerra do Paraguai, um conflito de interesses e a construção da imagem de uma Guerra ● Raízes de um conflito, a ascensão do Paraguai enquanto potência dentro da América do Sul. ● Relações de dependência entre Inglaterra e os países envolvidos na Guerra do Paraguai. ● Envolvimento do Brasil no conflito, construção do mito de alguns heróis e o massacre propagado pelo exército. ● Participação dos escravos na Guerra, promessas feitas e a imposição de um serviço militar. ● Consequências do conflito, a destruição do Paraguai. III. Problematização Nossa problematização será organizada a partir de duas orientações presentesnas diretrizes da educação no Paraná: a) Articular o conteúdo à realidade do aluno; b) Desenvolver os conteúdos do 2º ano, a partir da abordagem temática “O mundo do trabalho e os movimentos de resistência”. Observamos que os alunos com os quais vamos trabalhar, na grande maioria das vezes, acabam por atribuir a história do Brasil, o conteúdo que será trabalhado uma certa passividade. Tendo em vista a distância que o conteúdo possui da realidade dos alunos, os mesmos acabam por associarem algumas informações de senso comum ao conteúdo, como por exemplo que o povo brasileiro é um povo pacifico, que no Brasil nunca houve revoltas. Homogeneizando o passado do Brasil, incorresse no erro de excluir determinados agentes do processo histórico, sendo o negro, o índio e o trabalhador relegados por vezes a margem do ensino de história. Neste sentido, buscaremos neste estágio discutir a formação histórica deste discurso e analisar o processo histórico de desqualificação e encobrimento de determinados indivíduos do processo histórico, buscando problematizar certas visões propostas pelas classes dominantes, que não dão voz a setores populares, e mostrar aos alunos a participação desses setores no período a ser estudado. IV. Objetivos Geral e Específicos Objetivo Geral Vivenciar a experiência da docência no ambiente escolar de modo a estabelecer uma relação de conhecimento compartilhada constituindo uma abordagem pautada na concepção de que a história está em constante movimento. Objetivos Específicos ● Desenvolver a experiência de pratica do ensino de História. ● Problematizar o senso comum de que o Brasil é um pais pacifico e não possui nenhum tipo de revolução em sua história. ● Trabalhar com as relações de trabalho e resistência dos trabalhadores escravos. ● Problematizar os conflitos sociais presentes no período da regência, a forma como foram reprimidos e a memória que se constitui sobre os mesmos. ● Discutir a História como um processo de rupturas e permanências, onde são constituídos os sujeitos históricos a partir de suas relações sócias. ● Identificar o conjunto de saberes empíricos que os alunos já possuem em relação ao conteúdo a ser estudado, de modo a estabelecer problematizações que partam de uma realidade mais “palpável” ao aluno. ● Problematizar o que se tem estabelecido como verdade em relação ao conteúdo a ser trabalhado. V. Metodologia de Ensino Para o desenvolvimento de minhas aulas, irei buscar o diálogo com os alunos. Através de seus conhecimentos prévios, buscar instiga-los a estabelecer uma relação crítica para com os conteúdos a serem trabalhados em sala. Portanto tendo em vista que por esta forma de ensino, será de uma docência voltada a uma análise e intervenção na realidade vivenciada pelos alunos: Os alunos tendem a elaborar conceitos de acordo com sua experiência vivida e não formalizam o conhecimento histórico, se não tiverem a possibilidade de vivenciar movimentos e conceitos históricos, colocados em questão na sala de aula. Os indícios fornecidos pelos textos históricos, sejam eles o texto expresso pelo professor ou do manual didático, se concretizam no momento em que outros elementos da aprendizagem entram em jogo, como analogia e a empatia. (ABUD, 2005, P.26) Deste modo buscar organizar o planejamento das aulas através do resultado de minhas observações, levando em consideração a bagagem de conhecimento que o aluno possui. Seja esse adquirido na escola ou em outros ambientes sociais. Portanto, deve-se considerar primeiramente que o contato com os alunos é fundamental para a elaboração desse projeto. Não ficando de tal forma preso a práticas de ensino, onde o que está sendo ensinado é desprendido da realidade do aluno, se tornando muito abstrato e dificultando a compreensão deste: Para abordar os temas propostos os alunos utilizam-se de representações construídas na e fora da escola. Na medida em que os conceitos históricos são compreendidos pela sua relação com a realidade que o sujeito vivencia, ao procurar explicações para uma situação do passado à luz de sua própria experiência, mesmo sem apreciar as diferenças entre as suas crenças e valores e as de outra sociedade, revela já um esforço de compreensão histórica (BARCA e GAGO, 2001, p.239-261 apud ABUD, 2005, P.27) Pensar em abordagens que não sejam tão descoladas da realidade do aluno, para que este por meio de analogias consegui estabelecer uma relação crítica e de compreensão do conhecimento histórico. Para tanto, pensar em tal método, implica considerar os alunos não apenas como indivíduos capazes de compreender história. Mas como pessoas ativas dentro desta história, tendo o poder de transforma-la. Para captar a atenção dos alunos e interesse dos alunos na disciplina, buscar a inserção e utilização em sala de aula de recursos audiovisuais (filmes, documentários) ou mesmo outros materiais pedagógicos e recursos didáticos, que sejam utilizados como “mediação entre ensino e aprendizagem” (BITTENCOURT 2004). Para tanto, buscarei através de uma pratica de questionamentos voltados a contextualização, explicação e minimamente a crítica de tal material. Para buscar uma possível reflexão sobre o problema que será proposto através de provocações que partam do presente dos alunos com o intuito de formar uma opinião plausível e concreta. Portanto a troca de experiências entre aluno e professor, é um elemento de suma importância, juntamente com o método citado, para a obtenção do conhecimento, no entanto esse conhecimento não poder ser visto como pronto e acabado, muito menos com uma verdade absoluta. Deste modo, na minha primeira experiência na docência, proponho dialogar com o conhecimento prévio que os alunos possuem, não limitando-me a ele, buscar trabalhar e desenvolver as aulas em cima deste. De forma a não impor uma visão minha sobre o conteúdo a ser trabalhado, mas apresenta-lo e trabalha-lo para que os alunos sejam capazes de chegar a suas próprias conclusões. (SCHAFF,1995) Para o trabalho em sala, como já havia destacado pretendo utilizar materiais audiovisuais, pelo fato de ser visível o poder de fascinação que estes materiais fílmicos e audiovisuais trazem aos jovens. Estes materiais possuem um poder de atração sobre os jovens, mas sua utilização não pode ser simplesmente em uma aula onde exibisse um filme que relate o passado “tal como aconteceu”. Pensar que estes tipos de material são produzidos em determinado período e portanto condicionado as influências de seu tempo, para além do tempo que pretende retratar. Deste modo realiza-se o questionamento do material, onde neste processo de problematização o professor deverá ser o intermediador. Instigar desta forma o desenvolvimento de um olhar crítico sobre a obra e sua intenção, sempre levando em consideração que o filme é uma fonte histórica e não a História, e portanto de ser investigada e questionada. (NAPOLITANO, 2011) Portanto levar em conta que a busca pelo gosto de se ensinar História e suas mais variadas faces é sem dúvida uma das principais características do professor, e este deve despertar este gosto no aluno também. De modo a construir o conhecimento de uma maneira empolgante, algo que se goste de fazer e não se faça por simples obrigação ou imposição. (MICELI, 2009) VI. Relação das Fontes e/ou Recurso Didáticos No trabalho de regência utilizarei o quadro negro e a ferramenta “Prezi” para slides como instrumentos básicos para o desenvolvimento das aulas. Após o processo de observações, tendo em vista o perfil dos alunos, procurarei trabalhar com uma análise de documentos. Relacionado a questão dos documentos como nos diz Fevbre: Indubitavelmente a História se faz com documentos escritos. Porém também, pode fazer-se, deve-se fazer-se, sem documentos escritos se estes não existem. Com tudo que o engenho do historiador possa p22ermitir-lhe utilizar para fabricar o seu mel, na faltadas flores usuais. Portanto, com palavras. Com signos. Compaisagens e telhas. Com formas de campos e hervas daninhas. Com eclipses da lua e cabrestos. Com exames periciais das pedras realizadas por geólogos e análises de espadas de metal realizados por químicos. Em uma palavra: com tudo o que sendo do homem, depende do homem, serve ao homem, expressa o homem, significa a presença, a atividade, os gostos e as formas do ser homem. (FEVBRE. 1953, p.428) De forma distinta a partir de fontes acessíveis aos alunos, realizar uma gradual transição onde sejam inseridas fontes como jornais de época, fotografias e iconografia, que são muito ricas referente ao período abordado. Na utilização dos jornais, a partir de alguns exemplares do Gazeta do Povo, buscar mostrar aos alunos onde aparece o pobre, o trabalhador, o negro e a forma como que a mídia os retrata sendo um elemento sensibilizador e tomando o cuidado para não cair em anacronismo. A partir de um roteiro pré-estabelecida buscar-se-á trabalhar com jornais de época presentes na Hemeroteca Digital1, onde serão trabalhadas as representações do trabalho e do negro pela imprensa da época. Na utilização de fotografias e iconografia, será trabalhado com algumas imagens retiradas do site da Brasiliana Fotografica2, que possui um acervo vasto deste material. Para as fotografias, através de um roteiro pré-estabelecido, serão trabalhados com os alunos as mudanças realizadas no sentido da urbanização, como a paisagem urbana foi modificada e qual a consequência disto. E por fim relacionado a iconografia, problematizar a forma como eram representados os escravos no período. Portanto apresentar uma serie de fontes históricas aos alunos de modo a que estes participem das aulas e minimamente estabeleçam uma relação critica com os recursos que serão apresentados nas regências. 2 Site a ser utilizado brasilianafotografica.bn.br/ 1 Site a ser utilizado http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital/ VII. Cronograma Atividade MAR 1a. QUIN Z MAR 2a. QUIN Z MAI 1a. QUIN Z MAI 2a. QUIN Z JUN 1a. QUIN Z JUN 2a. QUIN Z JUL 1a. QUIN Z JUL 2a. QUIN Z AGO 1a. QUIN Z Início do Estágio: apresentação do estagiário na escola X Observação da escola X Observação da turma X Planejamento das Aulas X X Início da Regência: apresentação do projeto aos alunos X Aplicação dos planos de aula 1 a 6 X X Aplicação dos planos de aula 7 a 12 X X Entrega do diário com as notas para o professor supervisor e encerramento das atividades na escola X Elaboração do Relatório de Estágio X X X Entrega do Relatório ao Supervisor X Protocolo do Relatório na Secretaria Acadêmica X IX. Bibliografia ABUD, K. M. Processos de construção do saber histórico escolar. História & Ensino (UEL), Londrina PR, v. 11, p. 25-34, 2005 BITTENCOURT, C. Aprendizagens em História In: ____. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 181-195. BARCA, I. GAGO, M. Aprender a pensar em História: um estudo com alunos do 6° ano de escolaridade. Revista Portuguesa de Educação, 2001, 14(1), p. 239-26l. apud ABUD, Katia M. op. cit BLOCH, Marc. Introdução à história. 5. ed. Lisboa: Europa - América 179 p, 1987 FEVBRE, Lucien. Combats pour I’histoire. Armand Colin. Paris. 1953. p.458 FARIAS, K. A. O Professor de História e o Drama de Ensinar. In: XX Simpósio Nacional de História. História e Fronteiras. Florianópolis: ANPUH, 1999. MICELI, P. Uma Pedagogia da História? In: PINSKY, J. (org.). O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 2009, pp. 37-52 NAPOLITANO, M. “O cinema e a escola”. In: ___Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2011, pp. 11-39. REIS, J. C. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papirus Editora, 1994. SCHAFF. A. História e Verdade – 6° ed. – São Paulo: Martin Fontes, 1995.
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