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Professor Alessandro Lopez 
 
 
alessandrolopez.blogspot.com 1 
 
EDITAL EAGS 2013 
 
 
I - CONCEITO DE ORÇAMENTO PÚBLICO (item 2.1.3.1) – pág. 22 
 
 A ação planejada do Estado, quer na manutenção de suas atividades, quer na execução de seus projetos, 
materializa-se através do ORÇAMENTO PÚBLICO. 
 Instrumento de PLANEJAMENTO de que dispõe o Poder Público para expressar, em determinado período, 
seu plano de atuação, discriminando a origem e o montante dos recursos a serem obtidos, bem como a 
natureza e o montante dos dispêndios a serem efetuados. 
 
Características: 
1) É executado durante o ano-financeiro 
2) É um plano de trabalho governamental que evidencia a política econômico-financeira do Governo 
3) A sua execução exige autorização prévia do órgão de representação popular 
4) É considerado um documento que consubstancia as finanças do Estado 
5) É um ato preventivo e autorizativo das despesas que o Estado deve efetuar em um exercício. 
 
Em cada ano, será elaborado um orçamento-programa, que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser 
realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual. 
 
Na elaboração do ORÇAMENTO-PROGRAMA serão considerados, além dos recursos consignados no Orçamento 
da União, os recursos extraorçamentários vinculados à execução do programa do Governo. 
Em contrapartida, toda atividade deverá ajustar-se à programação governamental e ao orçamento-programa. 
 
Entende-se por Orçamento-Programa aquele que discrimina as despesas segundo sua natureza, dando ênfase aos 
fins (e não aos meios), de modo a demonstrar EM QUE e PARA QUE o governo gastará, e também QUEM será 
responsável pela execução de seus programas. 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
alessandrolopez.blogspot.com 2 
 
 
 
As grandes áreas de atuação são classificadas como FUNÇÕES, desdobradas em SUBFUNÇÕES, PROGRAMAS, 
ATIVIDADES, PROJETOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS, tudo de acordo com a classificação FUNCIONAL e a 
estrutura PROGRAMÁTICA estabelecida na legislação pertinente. 
 
A classificação Funcional segrega as dotações orçamentárias em FUNÇÕES e SUBFUNÇÕES, buscando 
responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa será realizada. 
 
A Função se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que, 
na União, guarda relação com os respectivos Ministérios. 
 
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO 
Legislativa Controle Externo 
Administração Planejamento e Orçamento 
Defesa Nacional Defesa Aérea, Defesa Naval 
Saúde Assistência Hospitalar, Vigilância Sanitária 
Educação Ensino Fund. Médio, Profissionalizante. 
 
 
 
 
2008 – EAGS (57) - Em relação ao Orçamento-Programa é correto afirmar que 
a) não põe em destaque as metas e objetivos do governo. 
b) limita as metas governamentais aos recursos orçamentários. 
c) sua elaboração abrange três etapas: planejamento, programação e orçamentação. 
d) constitui modalidade de orçamento na qual a previsão dos recursos financeiros e sua destinação decorrem da 
elaboração de um plano completo. 
 
2006 – EAGS (92) – A melhor denominação para o “instituto de que dispõe o poder público para estimar 
receita e programar despesas” é 
a) receita de capital. 
b) Plano Plurianual de Investimento. 
c) Orçamento. 
d) inversão financeira. 
 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
alessandrolopez.blogspot.com 3 
 
 
 
Características do Orçamento-Programa: 
 
 INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO da ação do governo (identificação dos seus programas de 
trabalho, projetos e atividades expressos em unidades mensuráveis e seus custos definidos) 
 Estabelece os OBJETIVOS e as METAS a serem implementados, bem como a previsão dos custos 
relacionados. 
 Põe em destaque as metas, os objetivos e as intenções do Governo. Consolida um grupo de programas que 
o Governo se propõe a realizar durante um período. 
 Constitui modalidade de orçamento na qual a previsão dos recursos financeiros e sua destinação decorrem 
da elaboração de um plano completo. 
 Tem como preocupação básica a identificação dos custos dos programas propostos para alcançar os 
objetivos 
 Enquanto o Orçamento-Tradicional mostrava o que se pretendia GASTAR ou COMPRAR, o Orçamento-
Programa realça o que se pretende realizar, não limitando as metas governamentais aos recursos 
orçamentários previstos. 
 Distingue-se do ORÇAMENTO TRADICIONAL porque este parte da previsão de recursos para a 
execução de atividades instituídas, enquanto aquele, a previsão de recursos é a etapa final do planejamento. 
 
 
II – PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS (item 2.1.3.1) – pág. 23 
 
São premissas, linhas norteadoras de ação a serem observadas na concepção da proposta. 
 
O orçamento público representa, historicamente, uma tentativa de restringir, de disciplinar o grau de arbítrio do 
soberano, de estabelecer algum tipo de controle legislativo sobre a ação dos governantes, em face de suas 
prerrogativas de cobrarem tributos da população. 
 
A Lei do Orçamento conterá a discriminação da Receita e Despesa, de forma a evidenciar a política econômico-
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da UNIDADE, UNIVERSALIDADE 
e ANUALIDADE. 
 
Princípio da UNIDADE 
O orçamento deve ser UNO, ou seja, em sua expressão mais ampla, cada pessoa jurídica, cada esfera da 
Administração deveria dispor de um Orçamento que contivesse suas receitas e despesas (pela CF88, determina-se 
a inclusão, na lei orçamentária anual, de três orçamentos (fiscal, de investimento e da seguridade social)). 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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Princípio da Programação: os orçamentos de todos os órgãos do setor público se fundamentam em uma única 
política orçamentária, estruturados uniformemente e se ajustam a um método único. 
 
 
Princípio da UNIVERSALIDADE: 
O orçamento (uno) deve compreender TODAS as Receitas e TODAS as Despesas. Nenhuma instituição pública 
deve ficar fora do orçamento. 
 
Atualmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, inclui, além das autarquias e fundações, empresas públicas e 
sociedades de economia mista, assim como as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional. 
 
A aplicação deste princípio possibilita ao Legislativo: 
1) Conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação 
e realização 
2) Impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar 
3) Conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos 
estritamente necessários para atendê-las 
 
Observações: 
 
As receitas auferidas por órgãos e fundos da Administração Direta, inclusive as decorrentes de convênios, serão 
recolhidas à Conta Única do Tesouro Nacional. A utilização dos recursos fica condicionada à sua inclusão no 
Orçamento Fiscal ou da Seguridade Social. 
 
A CF88 determina que o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, 
sobre as receitas e despesas, decorrentes de Isenções, Anistias, Remissões, Subsídios e benefícios de natureza 
financeira, tributária e creditícia. 
 
Qualquer projeto de lei ou medida provisória que importem diminuição da receita ou aumento da despesa deverão 
estar acompanhados de demonstrativos discriminando o montante estimado da diminuição da receita ou do 
aumento da despesa, por três exercícios, detalhando a memória de cálculo respectivo. O Poder Executivo, quando 
solicitado pelo Poder Legislativo, fornecerá em até 60 dias, a estimativa da diminuição de receita ou do aumento 
da despesa, ou os subsídios técnicos para realizá-la. 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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A concessão ou aplicação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita 
deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua 
vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na LDO e a pelo menos uma das seguintes condições: 
 
1) demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e 
de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; 
 
2) estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado (três exercícios), por meio do 
aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de 
tributo ou contribuição. 
 
Princípio da ANUALIDADE (periodicidade): 
O orçamento deve ser elaborado e autorizado para execução em um período determinado de tempo (geralmente um 
ano); no caso brasileiro, o exercício financeiro coincide com o ano-calendário. Está associado à anterioridade, em 
matéria tributária, o que é compatível com a exigência de que a LDO disponha inclusive sobre as alterações na 
legislação tributária, que influenciarão as estimativas de arrecadação. 
 
Esta regra obriga o Poder Executivo a pedir, periodicamente, nova autorização para cobrar tributos e aplicar o 
produto da arrecadação; permite também um maior controle do legislativo sobre os atos administrativos de natureza 
financeira, além de possibilitar que os planos sejam revistos anualmente, de forma a aperfeiçoá-los. 
 
Após a aprovação do orçamento, não haveria justificativa para a criação ou aumento de tributos, pois o limite das 
despesas para o exercício seguinte já estaria fixado! 
 
A questão da periodicidade, particularmente da anualidade, encontra-se reforçada pelo disposto no inciso I do art. 
167 da CF88, que veda o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e seu §1º estabelece que “nenhum 
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou 
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 
 
Os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites 
de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, §2º) 
 
Princípio da Totalidade 
A CF/88 estabelece que a LOA respeita o princípio da totalidade orçamentária, pois os três orçamentos (Fiscal, 
Seguridade Social e Investimento das Estatais) são elaborados de forma independente sofrendo, contudo, 
consolidação que possibilita o conhecimento do desempenho global das finanças públicas. 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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Princípio da NÃO-VINCULAÇÃO (não afetação) 
É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 
 
Princípio da EXCLUSIVIDADE 
A lei orçamentária deverá conter somente matéria de natureza orçamentária – não inserção de matéria estranha à 
previsão da receita e à fixação da despesa (fins evitar “carona” de outras matérias). 
 
Princípio da ESPECIALIZAÇÃO (discriminação) 
Preconiza a identificação de cada rubrica de receita e despesa, de modo que não figurem de forma englobada, ou 
seja, visa impedir a inclusão de Dotações Globais, tanto para arrecadar tributos como para aplicar os recursos 
financeiros, como por exemplo, na hipótese de utilização de intitulações genéricas ou a título de “outros (as)”. 
 
O Poder Executivo enviará ao Congresso Nacional os projetos de lei orçamentária e de créditos adicionais, inclusive na 
forma de banco de dados, com sua despesa regionalizada e discriminada por ELEMENTO de despesa. 
 
 
Princípio do ORÇAMENTO BRUTO 
As receitas e as despesas devem constar na lei orçamentária e de créditos adicionais pelos seus valores brutos, sem 
nenhuma dedução ou compensação. 
 
Princípio da CLAREZA 
É o princípio da EVIDENCIAÇÃO na Contabilidade. A clareza significa o óbvio. Por este princípio, dever-se-ia 
priorizar os interesses dos usuários das informações. 
A intitulação das contas deveria ser autoexplicativa, o sistema contábil, primar pela simplicidade, os 
demonstrativos deveriam permitir um razoável entendimento para a média das pessoas. 
 
Princípio da PUBLICIDADE 
É o princípio contido no art. 37 da CF88, e aplica-se aos atos da administração em geral. Do Poder Público, exige-
se absoluta transparência e pleno acesso de qualquer interessado às informações mínimas necessárias ao exercício 
da fiscalização das ações dos dirigentes e responsáveis pelo uso dos recursos dos contribuintes. 
 
Mas não basta publicar demonstrativos; é preciso torná-los razoavelmente compreensíveis e tornar acessível o 
detalhamento dos dados e informações divulgados, de forma clara. 
 
 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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Princípio do EQUILÍBRIO 
Estabelece que NÃO haverá Despesa sem Receita correspondente; pressupõe-se que o governo não absorva da 
coletividade mais que o necessário para o financiamento das atividades a seu cargo e condiciona a realização dos 
dispêndios à capacidade efetiva de obtenção dos ingressos capazes de financiá-los. 
 
É vedada: 
 
1) a realização de despesa ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou 
adicionais; 
2) a abertura de créditos adicionais (suplementares e especiais) sem prévia autorização legislativa e sem indicação 
de recursos; 
3) concessão ou utilização de créditos ILIMITADOS; 
4) aprovação de emendas ao projeto de lei orçamentária anual ou aos projetos que o modifiquem sem a indicação 
dos recursos necessários, admitidos APENAS os provenientes de ANULAÇÃO DE DESPESA. 
 
 
 
2006 – EAGS (61) – O princípio que veda a inclusão de matérias estranhas à Lei de Meios é denominado 
Princípio da 
 
a) Exclusividade. 
b) Especificação. 
c) Unidade. 
d) Universalidade. 
 
2008 – EAGS (59) - O princípio da publicidade, enunciado no artigo 37 da Constituição, 
 
a) exige a contratação de empresas privadas para fazer propaganda dos atos do governo. 
b) autoriza como único órgão para divulgação dos atos praticados pela Administração o Diário Oficial da União. 
c) prevê que ninguém terá acesso a informações de seu interesse particular a não ser que esteja no Diário Oficial da 
União. 
d) exige a ampla divulgação dos atos praticados pelas esferas da Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de 
sigilo previstas em lei. 
 
 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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EAGS 1.2010 (74) – A Lei Orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da 
despesa, é o que determina o Princípio da 
a) unidade. 
b) anualidade. 
c) especificação. 
d) exclusividade. 
 
EAGS 2.2009 (79) – O Princípio orçamentário que proíbe autorizações globais, tanto de arrecadar receita 
quanto de realizar despesa é denominado 
a) Unidade. 
b) Especificação. 
c) Periodicidade. 
d) Exclusividade 
 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
1) O art. 165 §3º CF88 diz que “o executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, 
relatório resumido da execução orçamentária”. Este artigo corresponde ao princípio orçamentário da: 
a) exclusividade 
b) periodicidade 
c) publicidade 
d) discriminação 
e) universalidade 
 
2) A Lei 4320/64, ao estabelecer que, em caso de déficit, a Lei do Orçamento indicará as fontes de recursos que o 
Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura, teve em conta o princípio: 
 
a) da anualidade 
b) do orçamento bruto 
c) do equilíbrio 
d) da unidade 
e) da discriminação ou especialização 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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3) Quando se diz que as receitas e despesas devem constar na lei de orçamento, sem quaisquer deduções, istodecorre da aplicação do princípio: 
a) da exclusividade; 
b) do orçamento bruto; 
c) da exatidão 
d) da totalidade 
 
4) O princípio da ANUALIDADE, contido no orçamento, indica que ele deverá ser: 
a) anualmente votado para ter vigência de 01 janeiro a 31 de dezembro 
b) anualmente votado para ter vigência a partir do mês de fevereiro 
c) votado e aprovado pelo Poder Executivo um mês antes de sua execução 
d) anualmente votado para ter início em 01 janeiro a 30 de novembro 
e) semestralmente aprovado 
 
 
III - TIPOS DE ORÇAMENTO (item 2.1.3.1) – pág. 30 
 
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL compreenderá os seguintes orçamentos: 
 
I - Orçamento FISCAL: referente aos Poderes da União (legislativo, executivo e judiciário), seus Fundos, Órgãos 
e Entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
 
II - Orçamento de INVESTIMENTO: das Empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria 
do Capital Social com direito a voto; 
 
III - Orçamento da SEGURIDADE SOCIAL: abrangendo todas as Entidades e Órgãos a ela vinculados, da 
Administração Direta ou Indireta, bem como os Fundos e Fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
 
Os recursos dos orçamentos FISCAL e da SEGURIDADE SOCIAL provêm essencialmente da cobrança de 
tributos e contribuições, e da exploração do patrimônio dos órgãos e entidades públicos incluídos nesses 
orçamentos. 
 
O orçamento de INVESTIMENTO das estatais compreende apenas as aplicações na reposição e ampliação de sua 
capacidade de produção, e os recursos correspondentes são os usuais para qualquer tipo de empresa, podendo 
provir também do orçamento fiscal. 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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As Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) têm considerado como investimentos apenas os dispêndios com 
aquisição do ATIVO IMOBILIZADO. 
 
Não integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social: 
 
1) os fundos de incentivos fiscais 
2) os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas 
3) as empresas que recebam recursos apenas sob a forma de: 
 - participação societária 
 - pagamento pelo fornecimento de bens e pela prestação de serviços 
 - pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos 
 - transferências para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste e ao desenvolvimento econômico, pelo BNDES. 
 
Quando, por outro lado, a programação da empresa estatal constar integralmente dos orçamentos fiscal e da 
seguridade social, não será a empresa incluída no orçamento de investimento das estatais. 
 
Na Constituição de 88, estão também previstos: 
1) o Plano Plurianual (PPA) – art. 165 §1º 
2) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – art. 165 §2º 
3) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais – art. 165 §4º: serão elaborados em consonância com o 
PPA e apreciados pelo Congresso Nacional (é bom assimilar que tais planos e programas podem aplicar-se a 
períodos maiores que os de vigência dos PPA´s). 
 
Os planos plurianuais substituíram os planos nacionais de desenvolvimento e sua vigência corresponderá ao 
mandato presidencial (4anos) sempre com um ano de defasagem (isto é, do 2º ano do mandato de cada 
presidente ao 1º do mandato subsequente). 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) obedece à ANUALIDADE, orientando a elaboração da Lei Orçamentária 
Anual (LOA) e deve ser compatível com o Plano Plurianual (PPA). 
 
Integrará o projeto de LDO o Anexo de Metas Fiscais (AMF), em que serão estabelecidas metas anuais, em 
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida 
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
 
A LDO conterá também o Anexo de Riscos Fiscais (ARF), em que serão avaliados os passivos contingentes e 
outros riscos capazes de afetas as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se 
concretizem. 
 
O PPA e a LDO antecedem o orçamento anual (LOA) 
 
 
As empresas estatais submetem seus orçamentos (programas de dispêndios globais) à apreciação do Departamento 
de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG. 
 
A LDO exige que a mensagem encaminhando o projeto de lei orçamentária contenha demonstrativo sintético, por 
empresa, do chamado programa de dispêndios globais, com a discriminação das fontes de financiamento do 
investimento de cada entidade, bem como a previsão das respectivas aplicações e o resultado primário do 
exercício dessa empresas com a metodologia de apuração do resultado. 
 
Durante muito tempo, existiu o “ORÇAMENTO MONETÁRIO”, que, na realidade, nada mais era do que a 
programação financeira do Governo com o concurso de suas instituições financeiras. Decorria principalmente 
da não-adoção do princípio da universalidade na elaboração do orçamento da União, pois nele eram incluídas 
várias operações realizadas pelo Tesouro Nacional que não eram aprovadas pelo Congresso Nacional. 
 
O Orçamento Monetário é o que permitia a fixação de tetos para as contas da chamada autoridade monetária – 
BACEN – e demais instituições financeiras, entre as quais o Banco do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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IV – CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS (item 2.1.3.1) – pág. 38 
 
CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS: São as autorizações constantes da Lei Orçamentária para a realização de 
despesas. Provêm de recursos do Tesouro Nacional (ordinários e vinculados), de outras fontes e os condicionados. 
 
Se houver necessidade de autorizações para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas, poderão ser 
abertos CRÉDITOS ADICIONAIS. Há três tipos de créditos adicionais: 
 
1) Suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. 
 Ex.: acréscimos de despesas com pessoal: por subestimativa da previsão, por aumento dos vencimentos... 
 
2) Especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação específica. 
 Ex.: despesa decorrente da criação de órgãos; ou aquela que se torna necessária e que não tenha havido 
previsão orçamentária. 
 
3) Extraordinárias: destinados a despesas urgentes e imprevistas. 
 Ex.: guerra, comoção intestina, calamidade pública. 
 
Enquanto o Crédito Suplementar se incorpora ao orçamento, adicionando-se a importância autorizada à dotação 
orçamentária a que se destinou o reforço, os Créditos Especiais e os Extraordinários apresentam as respectivas 
despesas realizadas separadamente. 
 
Os Créditos Suplementares e Especiais são autorizados por LEI e abertos por DECRETO, dependendo da 
existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa, requerendo-se uma exposição justificativa. 
 
Os Créditos Extraordinários serão abertos por DECRETO do Chefe do Poder Executivo, que dará 
conhecimento ao Poder Legislativo; sua abertura deve ser precedida do reconhecimento expresso de uma 
das situações que o justificam. Ex: decretação do Estado de calamidade público. 
 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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A CF88 veda a abertura de crédito SUPLEMENTAR ou ESPECIAL não só sem prévia autorização legislativa 
como também sem indicação dos recursos correspondentes. 
 
O §3º do art. 167 da CF88 condiciona a abertura de crédito EXTRAORDINÁRIO ao atendimento de despesas 
IMPREVISÍVEIS e URGENTES, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, 
remetendo o assunto ao art. 62, que trata da adoção de MEDIDAS PROVISÓRIAS, que têm força de lei e deverão 
ser imediatamente submetidas ao Congresso Nacional. 
 
É VEDADA a edição de medida provisória versando sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, 
orçamento e créditos adicionais (suplementares e especiais).Normalmente, a própria lei orçamentária já autoriza o Poder Executivo a abrir créditos suplementares até 
determinados limites e condições (exceção ao princípio da exclusividade!!!). 
 
A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de 
um órgão para outro é VEDADA sem prévia autorização legislativa. 
 
A VIGÊNCIA dos créditos adicionais NÃO pode ultrapassar o exercício financeiro!!!! 
 
Exceção: créditos especiais e extraordinários quando houver expressa disposição legal (art. 45 da Lei 4320/64). 
Consoante o §2º do art. 167 da CF88, os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro 
em que forem AUTORIZADOS, salvo se o ato de autorização for promulgado nos ÚLTIMOS 4 (quatro) meses 
daquele exercício, caso em que, reaberto nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício 
financeiro subsequente. 
 
Constituem recursos para a abertura de créditos Suplementares e Especiais: 
 
1. Superávit Financeiro: diferença positiva entre o ativo e o passivo financeiros, apurado no balanço patrimonial 
do exercício anterior, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos/reabertos e as operações 
de créditos a eles vinculadas; 
2. Excesso de Arrecadação: saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a receita realizada e a 
prevista, considerando-se, ainda a tendência do exercício MENOS os créditos extraordinários abertos no exercício; 
3. Operações de Créditos (empréstimos); 
4. Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei. 
 
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As solicitações de créditos SUPLEMENTARES decorrentes de SUPERÁVIT FINANCEIRO devem conter o 
pronunciamento dos órgãos de controle. 
 
 
 
RECEITAS PÚBLICAS (item 2.1.3.2) – pág. 128 a 133 
 
Em sentido amplo, caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público, mais especificamente como 
uma entrada de recursos financeiros que se reflete no aumento das disponibilidades. 
 
Receitas Originárias: provêm da exploração do patrimônio da pessoa jurídica de direito público. 
Receitas Derivadas: resultam do poder que tem o Estado, como mandatário da coletividade, para EXIGIR dos 
cidadãos prestações pecuniárias necessárias ao custeio das necessidades públicas. 
 
No orçamento público, os recursos, as origens correspondem à receita prevista (estimada ou orçada). 
A parcela efetivamente arrecadada denomina-se receita REALIZADA. 
 
São consideradas RECEITAS CORRENTES: 
- Tributárias (impostos, taxas e contribuições de melhoria); 
- Contribuições (social ou econômica); 
- Patrimoniais; 
- Agropecuárias; 
- Industriais; 
- Serviços; 
- Transferências Correntes (provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, quando destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes); e 
- Outras Receitas Correntes (não classificada em nenhuma das anteriores). 
 
São consideradas RECEITAS de CAPITAL: 
- Operações de Créditos (provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas); 
- Alienação de Bens (da conversão, em espécie, de bens e direitos); 
- Amortização de empréstimos anteriormente concedidos; 
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- Transferências de Capital (provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou 
privado, quando destinadas a atender a despesas classificáveis em Despesas de Capital); 
- Superávit do Orçamento Corrente (diferença entre receitas e despesas correntes); e 
- Outras Receitas de Capital (não classificada em nenhuma das anteriores). 
 
As Receitas Correntes estão associadas ao que na contabilidade empresarial corresponde às receitas propriamente 
ditas, ou fatos modificativos aumentativos (Receitas EFETIVAS). Provêm essencialmente tanto do poder tributante 
do Estado como da renda de fatores, neste caso como em qualquer atividade econômica. 
 
Representam um aumento do ativo sem redução concomitante do mesmo ou sem aumento do passivo. 
 
As Receitas de Capital (receitas por mutação patrimonial) constituem, em princípio, fatos meramente permutativos, 
de que resulta aumento de um item do ativo (por ingresso de recursos) com redução de outro, ou com aumento 
simultâneo do passivo. 
 
É importante notar que a contabilidade pública não faz o registro nem o reconhecimento explícito dos fatos 
mistos (simultaneamente permutativos e modificativos). 
 
As transferências são recursos de outras esferas ou órgãos/entidades, que não exigem contraprestação, mas 
estão vinculadas a despesas da respectiva categoria econômica. 
 
FONTE DE RECURSOS 
 Este é outro critério específico de classificação dos recursos no orçamento público. 
As receitas, segundo sua fontes são indicadas por um conjunto de TRÊS DÍGITOS. Entende-se por FONTE, a 
origem, a procedência do recurso, e é utilizada para indicar como são financiadas as despesas (a legislação e a 
Constituição vinculam determinados tipos de recursos a certos tipos de aplicações). As receitas provêm 
propriamente do Tesouro ou de outras fontes. 
 
O comprometimento da despesa fica condicionado à realização de receitas 
 
Os RECURSOS CONDICIONADOS são aqueles de arrecadação incerta, dependendo de aprovação legislativa, o 
que, em consequência, transforma as respectivas despesas também em condicionadas. 
 
ESTÁGIOS 
 São etapas, períodos, operações, classificados para efeitos didáticos, que guardam 
relação com definições legais específicas e com a sistemática adotada pela administração financeira pública. 
 
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O Regulamento de Contabilidade Pública dispõe que a receita percorre três estágios: FIXAÇÃO, 
ARRECADAÇÃO e RECOLHIMENTO. 
 
A FIXAÇÃO começa pelas estimativas, passa pela discussão e aprovação do orçamento e termina pelo lançamento, 
que permite a identificação, a individualização do contribuinte, do devedor. 
Na acepção do Prof. João Angélico, seria mais apropriado distinguirem-se as atividades de ESTIMAÇÃO (que não 
é sinônimo de fixação) das de realização da receita; esta, por sua vez, se desdobraria em LANÇAMENTO, 
ARRECADAÇÃO e RECOLHIMENTO. 
 
LANÇAMENTO: compete privativamente à autoridade administrativa, preenchendo as finalidades de: 
1) verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação e identificar o sujeito passivo; 
2) determinar a matéria tributável, analisar seus elementos e calcular o montante do tributo devido; e 
3) propor a aplicação da penalidade cabível, quando for o caso 
 
Há três espécies de lançamento: DIRETO (de ofício), por DECLARAÇÃO e por HOMOLOGAÇÃO 
(autolançamento). 
São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras revendas com vencimento determinado em lei, 
regulamento ou contrato. 
 
Lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa 
que lhe é devedora e inscreve o débito desta. 
 
ARRECADAÇÃO: caracteriza-se pela transferência, pelo depósito (geralmente pela rede bancária) em favor, em 
nome do Tesouro Nacional, das obrigações dos contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) perante o Poder Público. 
 
RECOLHIMENTO: caracteriza-se pela transferência do produto da arrecadação diretamente ao caixa do Tesouro. 
Só através do recolhimento, em conta específica, é que se pode dizer que os recursos estarão efetivamente 
disponíveis para utilização pelos gestores financeiros, de acordo com a programação que for estabelecida. 
 
 
O BANCO DO BRASIL, na qualidade de Agente Financeiro do Tesouro Nacional, deveria receber, a crédito do 
Tesouro Nacional, as importâncias provenientes da arrecadação de tributos ou rendas federais e realizar os 
pagamentos e suprimentos necessários à execuçãodo Orçamento Geral da União. 
 
Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do Brasil, somente sendo permitidos saques 
para o pagamento de despesas formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação 
financeira. 
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A chamada CONTA ÚNICA do Tesouro é mantida no BACEN, mas o Agente Financeiro é o BB. 
 
 
 
 
DÍVIDA ATIVA 
 Constitui-se nos créditos da Fazenda Pública, tributários ou não, que, não pagos no 
vencimento, são inscritos em registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza. 
 
A dívida ativa da UNIÃO deve ser apurada e inscrita na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. 
 
Dívida ATIVA compõe o ativo da União, são créditos que ela tem contra terceiros; Dívida PASSIVA, é a que 
constitui seu passivo, seus débitos com terceiros. 
 
A inscrição, isto é, a constituição, a formalização, o reconhecimento da obrigação perante o Tesouro, na 
Procuradoria, é condição necessária para seu encaminhamento à cobrança judicial, à execução. A inscrição se 
poderia fazer teoricamente logo após o vencimento. 
 
Com a inscrição em dívida ativa é que se registra, reconhece-se a receita, o que atende melhor ao Regime de 
COMPETÊNCIA. Este tratamento constitui uma exceção, pois o critério para o reconhecimento da receita é ditado 
pelo regime de CAIXA. 
 
O reconhecimento do crédito só se dá quando ocorre a inscrição em dívida ativa. 
 
 
 
 
DESPESAS PÚBLICAS (item 2.1.3.3) – pág. 172 a 187 
 
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Caracteriza um dispêndio de recursos do patrimônio público, representado essencialmente por uma saída de 
recursos financeiros, IMEDIATA (com redução de disponibilidades) ou MEDIATA (com reconhecimento dessa 
obrigação). 
 
 
Constituem requisitos a serem atendidos pelas Despesas Públicas: 
 
 PUBLICIDADE: ser decidida e executada através de processos abertos e transparentes; 
 OPORTUNIDADE: atender primeiramente às necessidades de maior prioridade socioeconômica; 
 LEGITIMIDADE: ser decidida pelos representantes do povo e executada por autoridade competente; 
 UTILIDADE: contribuir de fato para o atendimento de uma necessidade pública; 
 LEGALIDADE: baseada em autorizações legais. 
 ADEQUAÇÃO: não exceder à capacidade de financiamento da sociedade; 
 
Classificação quanto a natureza da despesa: 
 
ORÇAMENTÁRIAS: é a aplicação de recursos públicos na realização dos gastos necessários à manutenção e 
expansão dos serviços públicos. 
 
EXTRAORÇAMENTÁRIAS: são pagamentos que não depende de autorização legislativa, não estão vinculados ao 
orçamento público, não integram o orçamento, corresponde à restituição de valores arrecadados sob o título de 
Receita Extraorçamentária. 
 
Classificação quanto a categoria econômica: 
 
DESPESAS CORRENTES: são gastos de natureza operacional que se destinam a manutenção e ao funcionamento 
dos serviços públicos. Também chamadas EFETIVAS, ou despesas propriamente ditas, correspondem a fatos 
modificativos diminutivos. 
 
De acordo com a Lei 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes: 
 
 Custeio: pessoal civil e militar, material de consumo, serviço de terceiros, encargos diversos; 
 
 Transferências Correntes: subvenções sociais e econômicas, inativos e pensionistas, salário-
família, juros da dívida pública, contribuições de previdência social e diversas transferências correntes. 
 
Subvenções são as transferências destinadas a cobrir Despesas de CUSTEIO das entidades beneficiadas. 
 
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A Lei estabeleceu que a cooperação financeira da União com entidade ou empresa pública ou privada poderá ser 
feita por meio de: 
 
a) Subvenção Social: as que se destinam a instituições de caráter ASSISTENCIAL, MÉDICA, EDUCACIONAL 
ou CULTURAL, sem finalidade lucrativa. 
 
b) Subvenção Econômica: as que se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter Industrial, Comercial, 
Agrícola ou Pastoril, mediante autorização em lei especial. 
 
 
Serão concedidos sob a modalidade de SUBVENÇÃO ECONÔMICA, aquelas destinadas a: 
 
I – cobrir déficit de manutenção das empresas públicas, desde que expressamente autorizada na Lei de Orçamento 
ou em Créditos Adicionais. 
 
II – cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios 
ou de outros materiais. 
 
III – pagar bonificação a produtores de determinados gêneros ou materiais. 
 
 
 
c) Auxílio: quando se destinar a entidade sem fins lucrativos, independentemente de legislação especial. 
 
d) Contribuição: quando se destinar a entidade sem fins lucrativos, para atender a ônus ou encargo assumido pela 
União, mediante expressa autorização em lei especial. 
 
 
DESPESAS DE CAPITAL: são despesas que implicam, via de regra, acréscimos do patrimônio público – 
contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. Também chamadas de POR 
MUTAÇÃO patrimonial, correspondem a fatos permutativos. 
 
De acordo com a Lei 4.320/64, são consideradas Despesas de Capital: 
 
 Investimentos: obras públicas, serviços em regime de programação especial, equipamentos e 
instalações, material permanente, participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades 
INDUSTRIAIS ou AGRÍCOLAS; 
 
 Inversões Financeiras: aquisição de imóveis; participação em constituição ou aumento de capital 
de empresas ou entidades COMERCIAIS ou FINANCEIRAS; aquisição de títulos representativos de capital de 
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empresas em funcionamento; constituição de fundos rotativos; concessão de empréstimos; diversas inversões 
financeiras; 
 
 Transferência de Capital: amortização da dívida pública; auxílios para: obras, equipamentos, 
instalações e inversões financeiras; outras contribuições. 
 
Importante distinção que deve ser feita entre Investimentos e Inversões Financeiras: no primeiro, haverá 
acréscimo e no segundo, mera transferência de capital. 
 
Se a União concede um empréstimo, está fazendo uma inversão financeira; se está amortizando um empréstimo, 
está efetuando uma transferência de capital. Entretanto, se está pagando encargos sobre os empréstimos 
obtidos, está efetuando uma transferência corrente. 
 
Desde a primeira Lei de Diretrizes Orçamentárias (1989), as subcategorias de despesas foram reestruturadas nos 
chamados GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESAS: 
 
I – Pessoal e Encargos Sociais (1) 
II – Juros e Encargos da Dívida (2) 
III – Outras Despesas Correntes (3) 
 
IV – Investimentos (4) 
V – Inversões Financeiras (incluídas quaisquer despesas referentes à constituição ou 
aumento de capital de empresas (industrial, agrícola, comercial ou financeira) (5) 
VI – Amortização da DÍVIDA (6) 
 
 
Essa mesma lei estabeleceu o dígito 9 no que se refere ao grupo de natureza de despesa para identificar a 
Reserva de Contingência (corresponde à dotação global não destinada especificamente a determinado órgão, 
unidade orçamentária, programa ou categoria econômica). 
 
 
ESTÁGIOS: 
 Procedimentos, operações com finalidade específica. De acordo com o Regulamento de 
Contabilidade Pública, tais estágios são: EMPENHO – LIQUIDAÇÃO – PAGAMENTO . 
 
O Prof. João Angélico, entretanto, distingue o período de estimação do de realização da despesa. O período de 
estimação, que chamou de FIXAÇÃO, corresponde à organização das estimativas e à conversão da proposta no 
Despesas 
Correntes 
Despesas 
de Capital 
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orçamento. Já o período de realização da despesa, ao invés dos três estágiostradicionalmente descritos, 
compreenderia, na realidade, em: PROGRAMAÇÃO, LICITAÇÃO, EMPENHO, LIQUIDAÇÃO, 
SUPRIMENTO e PAGAMENTO. 
 
Programação:consiste no estabelecimento do cronograma de desembolso, de acordo com as necessidades, que se 
distribuem ao longo do exercício, e com as possibilidades condicionadas ao comportamento da receita. 
 
Suprimento: caracteriza-se pela entrega, transferência às unidades responsáveis pelas operações financeiras, dos 
recursos para pagamento e realiza-se pela liberação de cotas, repasses, sub-repasses e, inclusive, suprimentos de 
fundos propriamente ditos. 
 
EMPENHO DA DESPESA 
 É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de 
pagamento, pendente ou não de implemento de condição. 
 
Na realidade, o empenho não cira obrigação, mas reserva dotação orçamentária para garantir o pagamento 
estabelecido na relação contratual existente entre o Estado e seus fornecedores e prestadores de serviços. 
 
Administrativamente, o empenho da despesa consiste em ato emanado de autoridade competente, seguida da ação 
de dedução do valor da despesa a ser realizada da dotação consignada no orçamento. 
Operacionalmente, para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho”, que indicará 
o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação 
própria. 
Essa “reserva” ou garantia é dada ao fornecedor ou prestador de serviço, de que o fornecimento ou o serviço será 
pago, desde que as condições contratuais sejam cumpridas. 
 
Os valores empenhados não poderão exceder o limite dos créditos concedidos. 
 
Não é permitida a realização de despesa sem prévio empenho. 
 
Em caso de urgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja 
contemporâneo à realização da despesa 
 
No momento em que se emite a nota de empenho no sistema SIAFI, é efetuado o registro contábil, e precedida a 
dedução do valor da despesa na dotação própria. 
 
Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas: 
- previamente autorizadas no orçamento 
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- submetidas ao processo licitatório, ou que tenham sido dispensadas desta obrigação 
- ordenadas por agente legalmentee investido no pode de autorizar despesa 
- previamente empenhada 
 
As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas 
em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada. 
 
 
O empenho pode ser efetuado sob três modalidades: 
 
1) Ordinário: quando o montante a ser pago for previamente conhecido e deva ocorrer de uma só vez; 
 
2) Global: quando o montante a ser pago também for conhecido, mas deva ocorrer parceladamente, comum nos 
casos de contratos; 
 
3) por Estimativa: quando não se possa determinar previamente o montante exato a ser pago, por não ser a 
respectiva base periódica homogênea, como ocorre, em particular, com as contas de água, luz, telefone, gás... 
 
 
LIQUIDAÇÃO DA DESPESA 
 É a verificação do implemento de condição. A liquidação da despesa 
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária, tendo por base os títulos e 
documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao benefício. 
 
A referida verificação tem por fim apurar: 
- a origem e o objeto do que se deve pagar 
- a importância exata a pagar 
- a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação 
 
A liquidação da despesa por fornecimentos feitos, obras executadas ou serviços prestados terá por base: 
- contrato, ajuste ou acordo respectivo 
- nota de empenho ou documento de efeito equivalente 
- documento fiscal pertinente 
- comprovantes da entrega do material ou da prestação do serviço (que poderá ser até um “recibo ou atesto”). 
 
O agente responsável pelo recebimento e verificação também responde 
pelos prejuízos que acarretar à Fazenda Nacional. 
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PAGAMENTO DA DESPESA 
 Só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. A ordem de 
pagamento será dada em documento próprio, assinado pelo ordenador de despesa e pelo agente responsável pelo 
setor financeiro. 
A competência para autorizar pagamento decorre da lei ou de atos regimentais, podendo ser delegada; a 
descentralização de crédito e a fixação de limite de saques à unidade gestora importam mandato para a ordenação 
do pagamento. 
 
O pagamento da despesa será feito mediante saque contra o agente financeiro, para 
crédito em conta bancária do credor, no banco por ele indicado, podendo o agente 
financeiro fazer o pagamento em espécie, quando autorizado. 
 
SUPRIMENTO DE FUNDOS 
 Corresponde, grosso modo, ao fundo de caixa, ou fundo fixo, adotado pelas 
empresas em geral. 
É a modalidade de realização de despesa por meio de adiantamento concedido a servidor, para prestação de contas 
posterior, sempre precedida de empenho na dotação própria, destinada a realizar despesas que não possam 
subordinar-se ao processo normal de aplicação (ex: utilização dos serviços da rede bancária). 
 
O ordenador de despesa é autoridade competente para conceder suprimento de fundos, fixando-lhe o valor. 
 
Casos em que o ordenador de despesas pode conceder suprimento de fundos: 
 
1) para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento 
em espécie; 
2) quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso; 
3) para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar 
limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. 
 
Para a concessão de suprimentos em geral, os limites são os mesmos que os de dispensa de licitação: 
 
1) 5% de R$ 150.000 (modalidade CONVITE) = R$ 7.500,00 – para a execução de obras e serviços de 
engenharia. 
2) 5% de R$ 80.000 (modalidade CONVITE) = R$ 4.000,00 – para outros serviços e compras em geral. 
 
 
Como despesas de pequeno vulto, os limites são de 1/20 dos de dispensa de licitação: 
 
alessandro
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Realce
alessandro
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1) R$ 7.500 / 20 = 375,00; 
 
2) R$ 4.000 / 20 = 200,00 
 
 
A entrega do numerário (sempre precedida do empenho ORDINÁRIO na dotação própria das despesas a realizar) 
será feita mediante: 
 
1) ordem bancária de pagamento em favor do suprido, quando o valor for inferior a 50% do valor estabelecido para 
o inciso II do art. 24 da Lei 8.666/93 (50% de (10% de R$ 80.000,00) = 50% de 8.000 = R$ 4.000,00). 
 
2) crédito em conta bancária em nome do suprido, aberta com autorização do ordenador de despesa para esse fim, 
quando a quantia a ser colocada à disposição do suprido for igual ou superior ao citado valor. 
 
Sem prejuízo das demais formas de pagamento previstas na legislação, outro instrumento utilizado é o CARTÃO 
de PAGAMENTO do Governo Federal (CPGF), com características de cartão de crédito corporativo, com vistas 
à aquisição de materiais e contratação de serviços enquadrados como suprimento de fundos. 
O CPGF é um instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora, operacionalizado por 
instituição financeira autorizada, utilizado EXCLUSIVAMENTE pelo portador nele identificado. 
 
O suprido é obrigado a apresentar a PRESTAÇÃO DE CONTAS do recurso aplicado pelo suprimento, inclusive 
comprovante de recolhimento do saldo não utilizado, se for o caso, dentro do prazo estabelecido pelo ordenador, 
sob pena de sujeitar-se à TOMADA DE CONTAS. 
 
Ao suprido é reconhecida a condição de preposto (indivíduo nomeado para administrar, gerenciar) da autoridade 
que conceder o suprimento, e a esta, a de responsável pela aplicação, após sua aprovação na prestação de contasdo 
suprimento. 
 
 
A legislação proíbe expressamente a concessão de suprimentos: 
 
a) A responsável por dois suprimentos; 
b) A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na 
repartição outro servidor; 
c) A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; 
d) A servidor declarado em alcance (se caracteriza por apropriação, extrativo, desvio ou falta verificada na 
prestação de contas, de dinheiro ou valores confiados à guarda de alguém em razão de cargo ou função). 
 
 
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É considerado NULO e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras 
de pronto pagamento (R$ 4.000,00), feitas em regime de adiantamento. 
 
 
RESTOS A PAGAR 
 São despesas empenhadas, pendentes de pagamento na data de encerramento do exercício 
financeiro, inscritas contabilmente como obrigações a pagar no exercício seguinte. 
 
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as 
despesas processadas das não processadas. 
 
Diz-se que a despesa está processada quando já transcorreu o estágio da liquidação. E, são consideradas não 
processadas aquelas cujos serviços encontram-se em execução, não existindo ainda o direito líquido e certo do 
credor. 
A inscrição em Restos a Pagar é feita na data do encerramento do exercício financeiro de emissão da nota de 
empenho (nessa mesma data, processa-se também a baixa da inscrição feita no encerramento do exercício anterior). 
 
A inscrição feita terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente; sendo vedada a reinscrição !! 
 
Não raras vezes, ocorre que o pagamento só vem a ser reclamado após o cancelamento da inscrição; nestes casos, 
reconhecido o direito do credor, o pagamento deverá ser efetuado à conta do orçamento vigente, na rubrica 
Despesas de Exercícios Anteriores. 
 
A prescrição relativa ao direito do credor ocorre em 5 anos, contados a partir da data da inscrição. 
 
O empenho de despesa não liquidada será considerado ANULADO em 31 de dezembro, exceto: 
 
1) vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; 
2) vencido o prazo mencionado, estando em curso a liquidação da despesa, ou seja, de interesse de a Administração 
exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor; 
3) destinar-se a atender a transferências a instituições públicas ou privadas; e 
4) corresponder a compromisso assumido no exterior. 
 
Restos a Pagar ou Resíduos Passivos, figuram no PASSIVO do balanço patrimonial; Restos a Receber ou 
Resíduos Ativos (dívida ativa), figuram no ATIVO. 
 
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De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, é vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois 
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro 
dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa 
para esse efeito. 
 
 
A inscrição em Restos a Pagar, no último ano de mandato, deve limitar-se ao total da disponibilidade de caixa. 
 
 
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
 O orçamento anual consigna dotação específica destinada a 
fazer face aos pagamentos de despesas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros já 
encerrados. Enquadram-se nessa situação: 
 
a) as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo 
suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria; assim entendidas aquelas cujo empenho 
tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas cuja obrigação 
tenha sido cumprida pelo credor no prazo estabelecido; 
 
b) os restos a pagar com prescrição interrompida; assim considerada a despesa cuja inscrição como RP tenha sido 
cancelada, mais ainda vigente o direito do credor; e 
 
c) os compromissos decorrentes de obrigação de pagamento criada em virtude de lei e reconhecidos após o 
encerramento do exercício. 
 
O ordenador de despesas, no exercício em que tais despesas devam ser pagas, é autoridade competente para, 
através de pronunciamento expresso, reconhecer a dívida. 
 
A autorização de pagamento de despesas de exercícios anteriores deverá ser feita no próprio processo de 
reconhecimento da dívida. 
A prescrição das dívidas que dependam de requerimento ocorre em 5 anos contados da data do ato ou fato que tiver 
dado origem ao respectivo direito. 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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1) 2006: O art. 35 da Lei 4320/64 estabelece de forma taxativa que pertencem ao exercício financeiro as receitas 
nele arrecadadas e as despesas nele empenhadas. Dessa maneira, pode-se afirmar que, para a Contabilidade 
Pública no Brasil, foi estabelecido o regime: 
 
a) de caixa. b) misto. 
c) de competência. d) de resultado. 
 
2) 2006: O ingresso de recursos financeiros no patrimônio público é definido como receita orçamentária. A 
classificação segundo a qual as receitas são divididas em Correntes e de Capital é denominada 
 
a) fonte de recursos b) subfonte 
c) rubrica d) categoria econômica. 
 
3) 2008: Os itens abaixo representam os estágios da receita, de acordo com o Regulamento de Contabilidade 
Pública, exceto o(a) 
 
a) fixação. b) pagamento. 
c) arrecadação. d) recolhimento. 
 
4) 2008: O Setor de Licitações do Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro, após realizar o adequado processo 
licitatório, precisara empenhar recursos orçamentários para a contratação de fornecimento de energia elétrica. 
Assim, o recém formado Sargento EAGS SAD concluiu que a espécie de Empenho mais adequada para esse 
caso seria 
 
a) o global. b) o ordinário. 
c) o extraordinário. d) por estimativa. 
 
5) 2008: Correlacione: 
I- Estágios da Receita ou II- Estágios de Execução da Despesa 
( ) Empenho 
( ) Arrecadação 
( ) Pagamento 
( ) Liquidação 
( ) Recolhimento 
Em seguida, assinale a alternativa com a seqüência correta. 
a) I-I-I-I-I b) I-I-II-II-I 
c) II-I-II-II-I d) II-I-I-II-I 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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6) 2008: O processo de execução da despesa pública que se caracteriza pela verificação do direito adquirido pelo 
credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios dos respectivos créditos é definido como 
 
a) empenho. b) licitação. 
c) liquidação. d) pagamento. 
 
7) 2008: O Gestor de Licitações da Base Aérea de Niterói, ao empenhar 800 Kg de carne para o estoque do 
Rancho e também valores para arcar com as despesas de correio semestrais, deverá utilizar, respectivamente, as 
modalidades de empenho ____________________ 
 
a) ordinário e global b) ordinário e estimativo 
c) estimativo e global d) global e estimativo 
 
8) 2008: Pode ser considerado como “eventual ordenador de despesas” o ___________________. 
 
a) Gestor de Licitações no ato de empenhar b) Gestor de Finanças no ato do pagamento 
c) Detentor de Suprimento de Fundos d) Gestor de Material no ato de liquidação 
 
9) 2007: Assinale a alternativa que indica o primeiro estágio da despesa e o último da receita. 
 
a) empenho e recolhimento b) fixação e recolhimento 
c) arrecadação e pagamento d) liquidação e pagamento 
 
10) 2008: A despesa empenhada, mas não paga até o último dia do ano financeiro, é denominado(a)a) despesa passiva. b) restos a pagar. 
c) dívida ativa. d) liquidada. 
 
11) 2008: De acordo com a Lei nº 4.320/64, são consideradas Despesas Correntes as 
 
a) Inversões Financeiras. b) de Custeio e de Investimentos. 
c) de Custeio e as Transferências Correntes. d) Inversões Financeiras e as Transferências Correntes. 
 
12) 2006: A Seção de Controle Interno do Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro autorizou a concessão de 
suprimento de fundos a um determinado militar, pois, apesar de vedar, a priori, a legislação ressalvou 
expressamente essa situação. Aponte abaixo a situação em tela. 
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a) O Militar era responsável por dois suprimentos. 
b) O Militar era responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tinha prestado contas da 
aplicação. 
c) O Militar tinha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir. 
d) O Militar fora declarado em alcance. 
 
13) 2007: Analise os textos abaixo, referentes à Contabilidade Pública e, a seguir, assinale a alternativa que 
contém a seqüência correta. 
 ( ) O atual presidente da República, no 1o ano de seu mandato, executou a Lei Orçamentária Anual (LOA) já 
aprovada pelo governo anterior. 
( ) O PPA e a LDO antecedem o orçamento anual. 
( ) O PPA serve de “ponte” entre a LDO e a LOA. 
( ) Segundo o Princípio Orçamentário da Exclusividade, a lei orçamentária não conterá matéria estranha à 
previsão da despesa e à fixação da receita. 
 
a) F, V, F, V b) F, V, F, F 
c) V, F, F, V d) V, V, F, F 
 
14) 2007: Ao apreciar dois pedidos de concessão de suprimento de fundos, um para serviços de engenharia nos 
Hotéis de Trânsito e outro para aquisição de materiais para a Seção de Serviços Gerais, o Ordenador de 
Despesas da EEAR terá, respectivamente, como limites, em reais, os valores de ___________________________. 
 
a) 4.000,00 e 200,00. b) 8.000,00 e 400,00. 
c) 7.500,00 e 4.000,00. d) 4.000,00 e 7.500,00. 
 
15) 2008: Marque (V) para VERDADEIRO, (F) para FALSO e assinale a alternativa cuja seqüência está 
correta. 
 ( ) A Proposta Orçamentária da União é examinada no Congresso Nacional por uma comissão mista de 
senadores e deputados. 
( ) Os pagamentos, na contabilidade orçamentária, denominam-se despesa realizada e, na escrituração 
financeira, despesa paga. 
( ) Ao contrário da despesa, que é estimada, a receita é fixada pela Lei Orçamentária. Assim, a realização da 
receita não deve ultrapassar sua previsão. 
( ) A Lei Orçamentária não pode conter autorização para abertura de créditos suplementares e realização de 
operações de crédito por antecipação de receita, ao Poder Executivo. 
 
a) V – V– F – F b) F – V – F – V 
c) V – F – F – V d) F – F – V – V 
 
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16) 2008: O (A)_________é o estágio da despesa em que é reservada dotação orçamentária para garantir o 
pagamento estabelecido na relação contratual existente entre o Estado e seus fornecedores e prestadores de 
serviços. 
a) licitação b) empenho 
c) liquidação d) adjudicação 
 
 
PROGRAMAÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA: SIAFI (item 2.1.3.4) - 205 
 
Em decorrência da implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), 
cujas atividades tiveram início no exercício de 1987, foi publicado o Decreto nº 93.872/86, que dispõe sobre a 
UNIFICAÇÃO dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, o que constitui um dos principais objetivos do SIAFI. 
 
 
EAGS 2012 – O Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa 
do Tesouro Nacional, o que constitui um dos principais objetivos do(a) 
 
a) Banco Central do Brasil. b) Secretaria do Tesouro Nacional. 
c) Sistema de Pagamento Brasileiro. d) Sistema Integrado de Administração Financeira. 
 
 
 
Observações: 
 
1) a realização da receita e da despesa da União será feita por via bancária, em estrita observância ao princípio da 
unidade de caixa; 
 
2) o produto da arrecadação de todas as receitas da União será obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro 
Nacional no BANCO DO BRASIL; 
 
3) esses recursos serão mantidos no BB, somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas 
formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira; 
 
4) compete à STN aprovar o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, obedecendo ao montante das 
dotações e à previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional; 
 
5) os Ministérios, Órgãos da Presidência da República e dos Poderes Legislativo e Judiciário, com base no limite 
global de saques fixado e no fluxo dos recursos do Tesouro Nacional, aprovarão o limite de saques de cada unidade 
orçamentária, considerando o cronograma de execução dos projetos e atividades a seu cargo (a unidade 
orçamentária poderá dividir seu limite de saque entre unidades administrativas gestoras); 
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6) as transferências às unidades supervisionadas constarão de limites de saques aprovados para a unidade 
orçamentária à qual os créditos sejam atribuídos; 
 
7) os saques para atender às despesas com as transferências anteriormente citadas, bem como para as de fundos 
especiais custadas com o produto de receitas próprias, somente poderão ser realizados após a arrecadação da 
respectiva receita e de seu recolhimento à conta do Tesouro Nacional; 
 
8) só poderá ser contemplado na programação financeira o fundo especial devidamente cadastrado pela STN, cujo 
cadastro lhe é encaminhado pela CISET (Secretaria de Controle Interno da Presidência da República) ou órgão 
equivalente; 
 
9) os limites financeiros para atender às despesas no exterior constarão da programação financeira de desembolso 
de forma destacada. 
 
 
PROGRAMAÇÃO DA EXECUÇÃO FINANCEIRA: CONTA ÚNICA (item 2.1.3.4), 206 
 
Pela IN/STN nº 10, de 1988, foi implantada a CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional, mantida no BANCO 
CENTRAL do Brasil (BACEN), tendo por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União, 
movimentáveis pelas Unidades Gestoras da Administração Federal, DIRETA e INDIRETA, participantes do 
SIAFI, na modalidade ON LINE. 
 
 
A operacionalização da Conta Única é efetuada por intermédio do BANCO DO BRASIL, ou excepcionalmente 
por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. 
 
 
 
Os recursos da Conta Única são movimentados mediante fluxos de informação específicos para as receitas e para as 
despesas. 
No caso das RECEITAS FEDERAIS, os recursos são depositados na Conta Única quando os contribuintes pagam 
seus tributos por meio dos DOCUMENTOS DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS FEDERAIS – DARF, 
junto a rede bancária, que, por sua vez, efetua o recolhimento dos valores arrecadados em nome do governo federal 
à Conta Única, mantida no BACEN, no prazo de até DOIS DIAS. 
 
As informações constantes dos DARFs são encaminhadas ao SERPRO (Serviço Federal de Processamento de 
Dados), que processa, DECENDIALMENTE, a classificação das receitas arrecadadas por tributo e por fonte de 
recursos, em nome da Secretaria da Receita Federal. 
 
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No tocante à arrecadação da CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA, os contribuintes pagam a contribuição 
por meio da GUIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS. 
 
 
É proibida a manutenção das disponibilidades das Autarquias, Fundos e 
Fundações fora da Conta Única do Tesouro Nacional. 
 
A receita do INSS, que compreende as contribuições previdenciárias, as parcelas sob a sistemática do “Simples” e 
demais receitas do INSS, passoua ingressar diretamente na Conta Única do Tesouro Nacional sob a gestão do 
INSS. Os recursos são creditados junto ao BACEN, na subconta do INSS. 
 
O processamento da classificação da receita é feito mensalmente pela DATA-PREV 
(Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) 
 
 
Outra forma de ingresso de recursos na conta única: 
 
1) Depósito via GUIA DE RECOLHIMENTO a UNIÃO – GRU: documento padronizado contendo códigos de 
recolhimento, que se destina a registrar os ingressos de valores na Conta Única, resultantes da arrecadação de todas 
as receitas realizadas pelo ÓRGÃOS, FUNDOS, AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES e demais entidades integrantes 
dos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social; 
 
2) Depósito via SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO – SPB: criado com a implantação do Sistema de 
Pagamentos Brasileiro, permitindo que as INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS repassem os recursos ao Tesouro de 
forma identificadas (os créditos ocorrem em tempo real na conta única). 
 
 
Outra forma de ingressos de recursos decorre da remuneração das aplicações financeiras feitas com os recursos na 
Conta Única do Tesouro Nacional, desta forma, as Autarquias, Fundações e os Fundos por elas administrados 
ficam impedidos de aplicar suas receitas próprias no mercado, a não se que possuíssem autorização específica em 
lei. 
 
De acordo com instrução normativa da STN, poderão ser efetuadas as seguintes modalidades de aplicações 
financeiras: APLICAÇÃO FINANCEIRA DIÁRIA e APLIC. FINAN. A PRAZO FIXO. 
 
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Cabe registrar que as disponibilidades de caixa da União, depositadas no BACEN, são remuneradas pelo próprio 
BACEN, cujo produto da remuneração, incidentes sobre os saldos diários dos depósitos da União existente no 
decêndio anterior, é recolhido ao Tesouro no último dia de cada decêndio. 
 
 
SAÍDAS DA CONTA ÚNICA 
 
No caso das saídas (transferências / despesas), é possível observar as movimentações de recursos por meio da conta 
única, efetuadas pelos seguintes documentos: 
 
a) ORDEM BANCÁRIA – OB 
b) DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS – DARF 
c) GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 
d) DOCUMENTOS DE RECEITA DE ESTADOS e/ou MUNICÍPIOS – DAR 
e) GUIA DO SALÁRIO EDUCAÇÃO – GSE 
f) GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS e de informações da Previdência Social – GFIP 
g) NOTA DE SISTEMA – NS 
h) NOTA DE LANÇAMENTO – NL 
 
 
EAGS 2012 – No caso das saídas (transferências/despesas), é possível observar as movimentações de recursos 
por meio da “Conta Única”, efetuada por diversos documentos. Assinale a alternativa que não corresponde a 
um desses documentos. 
 
a) Ordem Bancária (OB) b) Nota de Empenho (NE) 
c) Nota de Lançamento (NL) d) Guia da Previdência Social (GPS) 
 
 
 
A emissão de Ordem Bancária será precedida de autorização do ordenador de despesa, em documento próprio 
da Unidade, podendo ocorrer nas seguintes modalidades: 
 
a) ordem bancária de crédito 
b) ordem bancária de pagamento 
c) ordem bancária para banco 
d) ordem bancária de sistema 
e) ordem bancária de aplicação 
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f) ordem bancária de câmbio 
g) ordem bancária para pagamento da STN 
h) ordem bancária avulsa 
i) ordem bancária de depósito judicial 
j) ordem bancária para crédito de reservas bancárias 
k) ordem bancária de cartão 
l) ordem bancária de processo judicial 
m) ordem bancária de folha de pagamento 
n) ordem bancária SPB 
 
O DARF, a GPS, a GSE e a GFIP serão emitidos, obrigatoriamente, por todas as unidades gestoras 
participantes da Conta Única que recolham receitas federais e contribuições da previdência social por meio 
do SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira). 
 
 
EAGS2011 – As alternativas apresentam os documentos emitidos, obrigatoriamente, por todas as unidades 
gestoras participantes da Conta Única, que recolham receitas federais e contribuições da previdência social por 
meio do SIAFI, exceto: 
 
a) Ordem Bancária (OB) 
b) Guia do Salário Educação (GSE) 
c) Documento de Arrecadação das Receitas Federais (DARF) 
d) Guia de Recolhimento do FGTS e de informações da Previdência Social (GFIP) 
 
 
 
A Nota de Sistema e a Nota de Lançamento serão utilizadas para registro no SIAFI dos movimentos financeiros 
efetuados pelo BACEN na conta única, mediante autorização da STN, bem como para registro da aplicação 
financeira e dos depósitos efetuados na Conta Única. 
 
Os Órgãos e Entidades da Adm. Pública poderão movimentar recursos financeiros em contas bancárias no BANCO 
DO BRASIL, para atender a casos em que os recursos não possam ser sacados diretamente na Conta Única, nas 
seguintes situações: 
 
a) contas das unidades gestoras off line: para movimentação das disponibilidades financeiras da unidades gestoras 
que utilizam o SIAFI, na modalidade off line, destinadas à realização de suas despesas; 
 
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b) contas em moeda estrangeira: utilizadas pelas unidades gestoras autorizadas a abrigar as disponibilidades 
financeiras em moeda estrangeira para pagamento de despesas no exterior; 
 
c) contas especiais: utilizadas para movimentação dos recursos vinculados a empréstimos concedidos por 
organismos internacionais e agências governamentais estrangeiras. 
 
As contas para atendimento dos casos excepcionais de movimentação de Suprimentos de Fundos deverão ter sua 
abertura autorizada pelo Ordenador de Despesas, com o envio dos dados dos responsáveis pela sua movimentação 
ao agente financeiro. Sua movimentação ocorrerá por CHEQUES e GUIAS DE RECOLHIMENTO DA UNIÃO e 
será obrigatoriamente encerrada pelo titular imediatamente após o período de aplicação dos recursos, quando o 
mesmo deixar de ser movimentador de suprimento de fundos. 
Os saldos não movimentados por mais de 90 dias serão encerrados pela Unidade Gestora, por determinação do 
Controle Interno do respectivo Ministério ou Órgão. 
 
QUESTÕES PROVAS ANTERIORES 
 
1) EAGS 2012 – Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento 
anual serão apreciados pelas duas Casas Legislativas do Congresso Nacional. Somente qual autoridade poderá 
apresentar esses projetos ao Congresso Nacional? 
 
a) Ministro da Fazenda b) Presidente da República 
c) Presidente do Senado Federal d) Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão 
 
 
2) EAGS 2012 – A fiscalização do Poder Executivo deve ser feita por sistemas internos e por controle externo, 
auxiliado pelo Tribunal de Contas da União, quem exercerá o controle externo? 
a) Poder Judiciário b) Congresso Nacional 
c) Presidente da República d) Supremo Tribunal Federal 
 
3) EAGS 2012 – São consideradas Despesas de Capital: Investimentos, Inversões Financeiras e ____________. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna. 
a) Reservas b) Dispêndios 
c) Destinações d) Transferências de Capital 
 
4) EAGS 2012 – A dívida ativa da União deve ser apurada e inscrita no(a) ______________. Assinale a 
alternativa que preenche corretamente a lacuna. 
a) Justiça Federal b) Tesouro Nacional 
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c) Ministério Público Federal d) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
 
5) EAGS 2012 – É a modalidade de realização de despesa por meio de adiantamento concedido a servidor, para 
prestação de contas posterior, sempre precedida de empenho na dotação própria, destinada a realizar despesas 
que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. 
a) liquidação antecipada. b) pagamentos futuros. 
c) suprimento de fundos. d)reservas. 
 
6) EAGS 2012 – Das alternativas abaixo, assinale a que é considerada como Receita de Capital. 
a) industrial b) patrimonial 
c) agropecuária d) da conversão, em espécie, de bens e direitos 
 
7) EAGS 2012 – A Constituição Federal de 1988, no artigo 165, parágrafo 5º, determina que a lei orçamentária 
anual compreenderá, além do orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, o orçamento ____________ referente aos 
Poderes da União e o orçamento ____________, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados. 
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas. 
a) monetário - plurianual b) fiscal – da seguridade social 
c) de despesas de capital - fiscal d) previdenciário – de programas nacionais 
 
8) EAGS 2011 – Um dos estágios da receita que se caracteriza pela transferência, pelo depósito em favor, em 
nome do Tesouro, das obrigações dos contribuintes perante o Poder Público é chamado de: 
 
a) fixação b) liquidação 
c) arrecadação d) recolhimento 
 
9) EAGS 2011 – Quais desses créditos adicionais são destinados a reforço de dotação orçamentária? 
a) especiais b) orçamentários 
c) extraordinários d) suplementares 
 
10) EAGS 2011 – Qual tributo tem como fato gerador o exercício do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou 
potencial, de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição? 
a) taxa b) imposto 
c) dívida ativa d) contribuição de melhoria 
 
11) EAGS 2011 – A despesa orçamentária empenhada, mas não paga até o último dia do ano financeiro, 
denomina-se: 
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a) dívida pública b) restos a pagar 
c) suprimento de fundos d) despesas de exercícios anteriores 
 
12) EAGS 2011 – Marque a alternativa em que constam somente Despesas Correntes. 
a) Pessoal militar, inativos e pensionistas. 
b) Obras públicas, equipamentos e instalações. 
c) Pessoal civil, material de consumo e material permanente. 
d) Contribuições de previdência social, salário-família e aquisição de imóveis. 
 
 
CONTRATOS & CONVÊNIOS 
 
Ato Unilateral: é a declaração eficaz da vontade de uma única pessoal; 
Ato Bilateral: é a participação das vontades de mais de uma pessoa, sendo, cada uma delas, uma parte no 
relacionamento. 
 
Os CONTRATOS são sempre atos jurídicos BILATERIAS; neles se encontram dois sujeitos em posições 
contrapostas (há vontades opostas, interesses diversos). No CONVÊNIO há coincidência de vontades, de objetivos 
(ambas as partes objetivam o mesmo. Ex: a União e determinado Município se unem, objetivando o 
recadastramento imobiliário da cidade – a vontade dos dois é uma só: recadastrar a cidade) 
 
No Contrato, há partes, interesses opostos; no Convênio, partícipes, interesses coincidentes 
 
Os contratos podem ser unilaterais ou bilaterais. São unilaterias quando deles decorrem obrigações para uma das 
partes; são bilaterais quando as obrigações são recíprocas. 
 
 
REQUISITOS DOS CONTRATOS 
 
 São os tornam completo e perfeito o ato jurídico, fazendo-o apto a cumprir sua destinação; podem 
ser também chamados de elementos indispensáveis à sua perfeição. 
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1) Elemento Subjetivo: é a participação, no ato, das vontades declaradas de duas ou mais pessoas, físicas ou 
jurídicas. A declaração clara, firmada, de suas vontades, é elemento essencial, sem o que não existe o contrato. 
 
2) Elemento Objetivo: as vontades declaradas das partes se aplicam em relação a derminado objeto, a certa matéria. 
Objeto e matéria são elemento essencil objetivo. As partes chegam a um acordo determinado: para tonar válido e 
oponível o acordo, instituem o vínculo obrigacional. Essa obrigação que se pretende criar é o próprio objeto do 
contrato. 
 
3) Elemento Jurígeno: jurígeno diz-se daquilo que cria direito. O elemento do contrato, que dá origem ao direito, é 
o consentimento, isto é, o acordo das partes, das vontades concorrentes, recaindo sobre o objeto a matéria e criando 
direitos e deveres. 
 
Os elementos subjetivos e objetivos, conquanto essenciais, são estáticos: duas partes e um objeto; por si sós, não 
constituem contrato. É necessário que o elemento jurígeno venha a dinamizá-los, torná-los produtivos. A 
vontade declarada dos sujeitos em relação oa objeto faz nascer o contrato, dá-lhe vida. 
 
4) Forma: em regra, não se exige forma prescrita, predeterminada, para os contratos. Podem ser redigidos em 
forma de escritura pública ou por instrumento particular. 
 
O principal efeito do contrato é criar um vínculo jurídico entre as partes. Ao estabelecerem obrigações para uma ou 
ambas as partes, os contratos criam-lhes, por mútuo consentimento, o dever de cumprir o que foi pactuado; ficam 
as partes obrigadas ao cumprimento do que foi convencionado nas cláusula. 
 
A primeira consequencia disso é sua IRRETRATABILIDADE. Uma vez feito e acabado, não pode ser desfeito 
senão por outro acordo de vontades chamado de DISTRATO. 
 
A segunda é Express no princípio de que o contrato não pode ser alterado pela vontade exclusiva de um dos 
contratantes. (princípio da INTANGIBILIDADE). 
 
Os contratos referem-se apenas aos que foi pactuado como objeto das obrigações, não ultrapassando esse limite. 
Quanto à interpretação dos contratos, o Código Civil dita regras; na interpretação do contrato administrativo, as 
normas de regência são as do direito público, suplementadas pelas do direito privado, e não o contrário. 
 
Os contratos se dissolvem, se extinguem, pelos seguintes modos: 
 
a) pela vontade das partes: 
Professor Alessandro Lopez 
 
 
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 RESILIÇÃO (mútuo consentimento): da mesma forma que se originam da vontade das partes, por essa 
vontade se dissolvem; 
 
 REVOGAÇÃO (vontade de uma das partes): com fundamento em cláusula do contrato ou em 
disposição de lei. 
 
b) por outras causas: 
 
 ANULAÇÃO: forma aplicada excepcionalmente quando ocorre ilegalidade na formalização do contrato 
ou, ainda, em uma das cláusulas consideradas essenciais; 
 
 RESCISÃO: dá-se quando o contrato é anulável; a possibilidade consta normalmente do próprio 
instrumento. É a ruptura do contrato em que houve lesão. 
 
 MORTE: a morte de uma das partes é causa legal de extinção; 
 
 VENCIMENTO DO PRAZO: o prazo de duração dos contratos administrativos é, como regra geral, 
adstrito à vigência dos respectivos créditos orçamentários. 
 
c) pela conclusão do objeto: esta é regra ocorrendo de pleno direito quando as partes cumprem integralmente as 
suas prestações contratuais. 
 
 
EAGS 2012 – A dissolução de um contrato por mútuo consentimento das partes denomina-se 
a) rescisão. b) anulação. 
c) resilição. d) revogação. 
 
 
 
CONVÊNIO, ACORDO ou AJUSTE 
 São instrumentos competentes para a execução de serviços de interesses 
recíprocos dos órgãos e entidades da Administração Federal (regime de mútua cooperação). 
 
No Convênio a posição jurídica dos signatários é uma só e idêntica para todos 
 
O convênio é instrumento adequado aos objetivos de descentralização das atividades da Administração, podendo, 
no âmbito federal, ser firmado com Estados e Municípios. 
 
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Pode-se destacar no convênio a existência das seguintes fases, todas elas com procedimentos ditados pela 
legislação que rege a matéria, com vistas à perfeita execução do objeto e a fim de evitar que a prestação de contas 
dos recursos aplicados seja rejeitada: 
 
1) PROPOSIÇÃO: faz-se necessária a identificação da área mais carente para estabelecer uma escala de 
prioridades. 
 
2) CELEBRAÇÃO / FORMALIZAÇÃO: a aprovação

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