Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
26/03/2021 Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/formResponse 1/7 Leia atentamente e assinale as alternativas: Cada questão vale 1 ponto. A nota final será dividida por 2 para resultar nos 3 pontos que serão somados à nota de P1. 1 ponto a) linguagem marcada por construções sintáticas complexas e inapropriadas para o contexto, responsáveis por truncar a comunicação e dificultar o entendimento. b) linguagem formal, utilizada pelas pessoas que dominam o nível culto da linguagem, sendo, portanto, adequada à situação em que o falante se encontra. c) gírias e interjeições, como ixe e aguado, prioritariamente utilizadas entre os jovens, sendo assim, incompatíveis com a situação em que o falante se encontra. d) coloquialismos e linguagem informal, como mecê e tá, apropriados para a situação de informalidade em que o falante se encontra. Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica *Obrigatório (SEPLAG - Polícia Militar/MG-2012) − Ã-hã, quer entrar, pode entrar... Mecê sabia que eu moro aqui? Como é que sabia? Hum, hum...Cavalo seu é esse só? Ixe! Cavalo tá manco, aguado. Presta mais não. (ROSA, João Guimarães. Estas estórias: Meu tio o Iauaretê. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969, p.126) Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante do trecho acima, percebe-se uso de: * 26/03/2021 Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/formResponse 2/7 1 ponto a) Em situações formais de interação verbal/interlocução, é recomendável que seja utilizada a linguagem culta (norma-padrão da língua portuguesa). Leia o texto a seguir e assinale a alternativa incorreta: Duzentas gramas. Tenho um amigo que fica indignado quando peço na padaria “duzentas” gramas de presunto – já que a forma correta, insiste ele, é duzentos gramas. Sempre discutimos sobre os diferentes modos de falar. Ele argumenta que as regras de pronúncia e de ortografia, já que existem, devem ser obedecidas, e que os mais cultos (como eu, um cara que traduz livros) devem insistir na forma correta, a fim de esclarecer e encaminhar gente menos iluminada.Eu sempre argumento que, quando ele diz que só existe uma forma correta de falar, está usurpando um termo de outro ramo, que está tentando aplicar a ética à gramática, como se falar corretamente implicasse algum grau de correção moral, como se dizer “duzentas” significasse incorrer numa falha de caráter, e dizer duzentos gramas fosse prova de virtude e integridade. Ele vem então com aquela de que se pode desculpar a moça da padaria quando fala “duzentas”, pois ela desconhece a norma culta, mas quanto a mim, que a domino, demonstro uma falha de caráter ao ignorá-la em benefício dos outros – só para evitar o constrangimento de falar diferente. “Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado” – parece concluir.Eu reconheço, sim, que falo de forma diferente dependendo de quem seja meu interlocutor. Às vezes uso deliberadamente formas como “tentêmo” ou “vou ir”. Pelo mesmo motivo, todas as gírias e dialetos locais me interessam. Não que – por exemplo – a decisão de dizer “duzentas” gramas seja consciente, uma premeditação em favor da inclusão social. É que, algumas vezes, a coisa certa a se fazer – sobretudo na linguagem falada – é ignorar a norma, ou pervertê-la. Quando peço “duzentas gramas de presunto, por favor”, a moça da padaria invariavelmente repete, como que para extorquir minha profissão de fé à norma inculta:− DUZENTAS?− Duzentas, confirmo eu, já meio arrependido, mas caindo, ainda assim, em tentação.(Paulo Brabo. A bacia das almas.) * 26/03/2021 Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/formResponse 3/7 b) Mesmo dominando a linguagem culta (norma-padrão), os usuários das línguas devem selecionar os níveis de linguagem considerando o contexto discursivo e o nível de formalidade entre os interlocutores. c) A linguagem coloquial é empregada em situações informais, com os amigos, familiares e em ambientes e/ou situações em que o uso da norma culta da língua possa ser dispensado. d) A linguagem coloquial é mais utilizada oralmente e, pelo fato de ser utilizada em nosso dia a dia, não requer a perfeição em termos gramaticais. e) A existência de diferentes níveis de linguagem não significa que podemos utilizar sempre a linguagem coloquial, já que sempre prevalecerá a língua padrão em quaisquer situações comunicativas. 1 ponto a) linguagem formal/padrão da língua, porém, escrita da mesma forma como é pronunciada pelos falantes. b) linguagem informal, neologismos, siglas e gestos. c) linguagem informal, gírias, estrangeirismos, abreviações e palavras que não se relacionam à norma culta da Língua d) linguagem não verbal, como gestos, mímicas e desenhos. e) linguagem verbal escrita a partir de siglas e abreviações. 1 ponto a) A linguagem verbal e não verbal são duas modalidades de comunicação que nunca são empregadas juntas. b) A linguagem verbal representa a linguagem formal, enquanto a linguagem não verbal é representada pela linguagem informal. c) A linguagem verbal é sempre culta e segue os padrões da gramática da língua. d) A linguagem não verbal não pode ser realizada nem com a fala, nem com a escrita. e) A linguagem verbal também pode ser chamada de linguagem mista, pois utiliza diversas variantes da língua.5 Ao fazerem uso da linguagem coloquial, os falantes utilizam: * Sobre a linguagem verbal e não verbal, é correto afirmar: * 26/03/2021 Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/formResponse 4/7 1 ponto Inclui as diferentes tipologias utilizadas no meio virtual. Esse tipo de linguagem é explorado nos sites, blogs e redes sociais. Utiliza a linguagem verbal, não verbal e mista. Um exemplo de linguagem digital é o hipertexto que permite a leitura não-linear dos internautas e envolvem textos, imagens, vídeos, dentre outros. É usada apenas em situações de informalidade. 1 ponto Narração - Textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto. Dissertação - Textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo. Descrição - Textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade. 1 ponto Contratos Regulamentos Sobre a Linguagem Digital é incorreto afirmar que: * Assinale a alternativa que apresenta a definição incorreta da Tipologia Textual. * No gênero jurídico encontramos as mais variadas formas de texto. Assinale a alternativa que não se enquadra nesse gênero: * 26/03/2021 Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/formResponse 5/7 egu a e tos Leis Injunção Editais 1 ponto É um documento legal que transfere a alguém (outorgado) poderes para agir no nome de outra pessoa (outorgante). É um acordo de vontades firmado por duas ou mais pessoas, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos. É um conjunto de normas e orientações que tem como objetivo organizar uma atividade. Conjunto de regras de organização e funcionamento de uma coletividade, instituição, órgão, estabelecimento, empresa pública ou privada. Todas as alternativas estão corretas. A procuração é um dos gêneros textuais produzidos no domínio jurídico. Assinale a alternativa que caracteriza esse gênero: * 26/03/2021 Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/formResponse 6/7 1 ponto Normaculta Regionalismo Estrangeirismo Jargão A Comissão de Educação, Cultura e Desporto aprovou hoje o PL 1676/99, do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que prevê punições para quem abusar do uso de expressões estrangeiras. O autor baseia-se no texto da Constituição que considera a língua portuguesa patrimônio cultural brasileiro, garantindo punição aos danos e às ameaças a ele, na forma da lei. O projeto de Rebelo pretende defender a língua nacional de palavras e expressões estrangeiras usadas no comércio, meios de comunicação, publicidade e estabelecimentos de ensino. Pela matéria, os usuários ficam obrigados a substituir a palavra estrangeira pelo termo equivalente em português dentro de 90 dias a partir da publicação da lei. No caso de não existir a palavra correspondente, o projeto permite que a Academia Brasileira de Letras (ABL) estude o "aportuguesamento" do termo estrangeiro.A proposta determina ainda que as sanções aos infratores sejam especificadas na regulamentação da lei, que será feita pelo Ministério da Educação com a ajuda da ABL.Para a relatora do projeto, deputada Iara Bernardi (PT-SP), o uso dos estrangeirismos no comércio confunde a população, que não tem obrigação de conhecer os termos empregados. A deputada disse ainda que a informática está bombardeando nosso idioma com expressões de língua inglesa. "A colonização cultural de um povo começa pela descaracterização da língua", salientou Iara Bernardi.O projeto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação e depois vai a Plenário. Fonte: Agência Câmara de Notícias Essa variação linguística apresentada nesse projeto de lei trata-se de: * 26/03/2021 Trabalho de Linguagem e Argumentação Jurídica https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/formResponse 7/7 Gíria 1 ponto Crônica Conto Fábula Descrição Lei Nunca envie senhas pelo Formulários Google. Este formulário foi criado em UNIGRAN EDUCACIONAL. Denunciar abuso "O nome invertido" Findadas as férias, retomei a rotina do escritório e comecei logo pela caixa de pandora, digo, pela caixa de e-mails.Um caso me chamou mais a atenção. O jovem rapaz desabafava que o nome dele "invertido" - lido de trás para frente - parecia um xingamento de conotação sexual. Ele queria então "trocar de nome".Observei, entretanto, que o chamado ou prenome era comum e expliquei que era pouco provável conseguir a troca, já que esse nome não o diminuía como pessoa e era fácil de ser entendido.Pontuei, para fim de conversa, que erradas eram as pessoas que o chamavam pelo "nome invertido". Como diria Jean Paul Sartre, "o inferno são os outros". (Arthur Melo) O gênero utilizado para escrever esse texto jurídico foi: * Voltar Enviar Formulários https://docs.google.com/forms/u/1/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/reportabuse?source=https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeCdYQD5pHjxNax6WWAE0ODYR3ovfssNhdql6JRSWROWU91uw/viewform https://www.google.com/forms/about/?utm_source=product&utm_medium=forms_logo&utm_campaign=forms
Compartilhar