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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL

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AVALIAÇÃO N 1
	
	CURSO: PEDAGOGIA
	Data: 05/04/2021
	Página 1 de 7
	Disciplina: Legislação Educacional 
	Período: 
	Visto do Professor:
	Código da Disciplina: PED EDU5124 
	Turma: 
	Visto Gestor Matricial: 
	Avaliação Formal (0-10, peso 8): 
	 
	NOTA FINAL:
	
	Avaliação Processual (0-10, peso2):
	 
	
	PROFESSORA: 
	ALUNO(A): 
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO
	ORIENTAÇÕES GERAIS
1. A Nota Final desta avaliação será registrada na primeira página da prova, sem ela este documento perde o seu valor; 
2. Tempo de duração 4h;
3. Durante a realização da avaliação, o professor não poderá avaliar para o aluno se a sua resposta está certa ou errada, nem se está completa ou incompleta;
4. Questões sem desenvolvimento serão consideradas erradas. 
5. Esta prova é individual e sem consulta; 
6. A capacidade de interpretação das questões faz parte da avaliação.
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1. O aluno que optar por responder a prova em folha separada, deverá informar no formato de cabeçalho N1, nome da disciplina, código da turma, data, matrícula, nome completo e o número de cada questão.
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1. A avaliação deve ser feita a caneta azul ou preta e arquivada pelo aluno após a sua devolutiva; 
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5. É proibido emprestar a borracha ou qualquer outro objeto ao colega durante a prova; 
6. Não desgrampeie a prova; 
7. O primeiro aluno que terminar a prova só poderá sair da sala após 1h, não sendo mais permitida a entrada de outros alunos para a realização da mesma.
Marque abaixo as respostas das questões objetivas com um “X”. Importante: para as questões Objetivas serão consideradas apenas as respostas assinaladas no Quadro de respostas abaixo:
	1
	2
	3
	4
	5
	
	A
B
C
D
E
	A
B
C
D
E
	A
B
C
D
E
	A
B
C
D
E
	A
B
C
D
E
	
	PARA USO DO PROFESSOR (A)
ALTERNATIVA CORRETA
	
	
	
	
	
	VT
	VALOR DAS QUESTÕES
	1,0
	1,0
	1,0
	1,0
	1,0
	5,0
QUESTÕES OBJETIVAS
AVALIAÇÃO DE N-1 DA DISCIPLINA EDU 5124 – LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
PROFESSORA Cláudia Borges Costa em 05/04/2021.
QUESTÃO 01 – (1,0 ponto) – O Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação no Século XXI no que se refere aos 4 pilares da educação, no fundamento Aprender a ser: “(...) em que todo o ser humano deve ser preparado para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.” (Unesco,1996). Para que essa ação seja possível é imprescindível que todos os agentes escolares estejam envolvidos e partilhem dessa mesma convicção. A partir dessa ideia, analise as afirmações abaixo.
I. Imbernón (2006, p. 8) enfatiza essa ideia defendida pela UNESCO, ao afirmar que: A instituição que educa deve deixar de ser “um lugar” exclusivo em que se aprende apenas o básico e se reproduz o conhecimento dominante, para assumir que precisa ser também uma manifestação de vida em toda sua complexidade (...) para revelar um modo institucional de conhecer e, portanto, de ensinar o mundo e todas as suas manifestações.
II. O papel do professor deve possuir características de prática reflexiva e implicação crítica no que se refere aos temas educacionais, ressaltando o que diz Alarcão (2005, p.41): A noção de professor reflexivo baseia-se na consciência da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não como mero reprodutor de ideias e práticas que lhe são exteriores.”
III. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - (LDBEN) – 9394/96 em seu Art. 61 garante direitos e estabelece diretrizes sobre a formação docente: A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I- a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II- aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. 
IV. A prática do pensar reflexivo é imprescindível para os alunos, embora deva ser concebida e internalizada pelo professor, não é temática necessária em seus momentos de formação, momento este oportuno para confeccionar material didático e construir planos de aulas. 
Das afirmativas acima estão CORRETAS: 
A. I e IV 
 B. Somente a III
 C. I, II e III
 D. II e IV 
 E. III e IV
QUESTÃO 02 – (1,0 ponto) – Partindo da premissa que as ações e orientações do Estado interferem no cotidiano de cada instituição educativa e dos sujeitos que a constroem. Desde a quantidade de dias letivos, o conteúdo e a metodologia trabalhada no interior de cada sala de aula sofrem as determinações das políticas públicas para a educação. Considere as proposições a seguir sobre os significados das políticas educacionais. 
I. Em sua definição clássica, o termo política emana do adjetivo politikós, originado de polis, que se refere a tudo que se relaciona com a cidade, portanto ao urbano, público, civil.
II. O tempo passou e o significado grego da política como a arte do bom convívio entre os diferentes na polis passou a ser cada vez mais compreendido como um ideal inatingível nas sociedades modernas e contemporâneas. Política passou a designar “[...] um campo dedicado ao estudo da esfera de atividades humanas articulada às coisas do Estado” (SHIROMA; MORAES; EVANGELISTA, 2002, p. 7).
III. As políticas educacionais situam-se no âmbito das políticas públicas de caráter social e representam [...] a materialidade da intervenção do Estado, ou o ‘Estado em ação’. [...] Sendo assim, quando se enfoca as políticas públicas em um plano mais geral e, portanto, mais abstrato isto significa ter presente as estruturas de poder e de dominação, os conflitos sociais infiltrados por todo o tecido social e que tem no Estado o lócus de sua condensação [...] (AZEVEDO, 2004, p. 5).
IV. As políticas educacionais, são estáticas, mas dinâmicas, acomodam-se e não mudam seu status quo. Para compreendê-las, é necessário entender o projeto político do Estado, em sua totalidade, sem analisar as contradições do momento histórico em questão.
V. De uma forma geral, as políticas públicas resultam de negociatas e barganhas, os consensos são as únicas alternativas, pois não existem diferentes grupos ou classes que compõem determinada sociedade.
É correto o que se afirma apenas em
A. I e V
B. III e IV
C. II e IV
D. I, II, III
E. IV e V.
QUESTÃO 03 – (1,0 ponto) Sobre os teóricos que contribuem para compreender o pensamento político podemos registrar os seguintes:
I. Três teóricos, que ajudam a compreender melhor a construção do conceito burguês de Estado moderno: Thomas Hobbes (1588-1651), John Locke (1632-1704) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). 
II. A teoria política desenvolvida por Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) consiste em uma crítica categórica à concepção burguesa de Estado, que o compreende como agente da “sociedade como um todo”. Nopensamento marxista, o Estado consiste numa organização, desempenha a função de reprodutor das relações econômicas e políticas de classe e de moldar aquilo que os liberais chamam de sociedade.
III. Para Hobbes (1983), teórico político e filósofo inglês, o Estado soberano significava a realização máxima de uma sociedade civilizada e racional. Ele defendeu que, em estado natural, sem o jugo político do Estado, os homens viveriam em liberdade e igualdade segundo seus instintos. 
IV. John Locke, filósofo predecessor do Iluminismo, tinha como noção de governo o consentimento dos governados diante da autoridade constituída, defendia a ideia de que o homem seria livre no seu estado natural. Para evitar que um homem pudesse subjulgar o outro a seu poder absoluto, os homens, por meio de um contrato social, delegaram poderes ao Estado, que deveria ter o papel de assegurar seus direitos naturais, assim como a sua propriedade.
A alternativa INCORRETA é: 
A. I, III e II
B. III e I
C. II 
D. III
E. I 
QUESTÃO 04 – (1,0 ponto) – No que tange as políticas educacionais no contexto do estado autoritário e do estado democrático é possível afirmar.
A. No período do regime civil-militar (1964-1988), houve um aumento significativo do número de matrículas na educação básica, mas com poucos recursos e pouca formação docente, ou seja, sem se preocupar com a qualidade ofertada. A Constituição de 1967, aprovada pelo Regime Civil-Militar, promoveu duas alterações importantes na política educacional brasileira. Primeiro, desobrigou a União e os estados a investirem um mínimo, alterando um dispositivo previsto na Lei de Diretrizes e Bases, aprovada em 1961.
B. O governo federal do regime civil-militar (1964-1988), aumentou sucessivamente as verbas. Em 1970, esse percentual foi de 7,6% e subiu para 10,31% em 1975 e recuperando um pouco em 1978, quando foram gastos 10% do PIB na área.
C. Conforme o previsto no artigo 168 da Constituição de 1967. “Sempre que possível, o Poder Público manterá o regime de gratuidade em detrimento à concessão de bolsas de estudo, exigido o posterior reembolso no caso de ensino de grau superior”.
D. A retomada histórica da formação social brasileira evidencia a importância e a harmonia na perspectiva da constituição da democratização do Estado brasileiro e, portanto, da agenda das políticas sociais e, consequentemente, da negação do Estado, educação e democracia no Brasil e consolidação dos direitos sociais.	
E. A despeito de avanços e de proposição de agenda de políticas sociais no país, por intermédio da Constituição Federal de 1988, novos recuos ocorreram, sobretudo nas políticas educacionais, pois o texto registra de forma clara, que a educação não seria um bem de toda a sociedade brasileira. 
QUESTÃO 05 – (1,0 ponto) Sobre o Sistema Nacional de Educação: o federalismo e os obstáculos ao direito à educação básica é correto afirmar.
A. As políticas educacionais são estáticas não traduzem em articulações e regulamentação entre os entes federados, mas o poder executivo estabelece os vínculos e verbas suficiente para atender as necessidades prementes da educação em todo o território nacional.
B. A reflexão sobre as políticas educacionais e seus desdobramentos na realidade brasileira implica a necessária compreensão dos complexos processos de organizacão e gestão. bem como a regulamentacão e a regulacão que os demarcam, a relacão e o regime de colaboracão entre os entes federados (União, estados, Distrito Federal e municípios), as questões relativas ao acesso, qualidade, valorizacão profissional, financiamento e seus desdobramentos nas acões, programas e políticas direcionadas a educação.
C. A CF de 1988, em seu artigo 23, parágrafo único, sinaliza para a necessidade de lei complementar para não estabelecer de normas de cooperacão entre os entes federados. De acordo com o parágrafo único, a "Lei complementar fixará normas para a não cooperacão entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional". O parágrafo foi alterado e passou a ter a seguinte redacão: "Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperacão entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem estar em âmbito nacional" (redacão dada pela Emenda Constitucional n. 53, de 2006). 
D. O artigo 23 estabelece, entre as competências que não são comuns à União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios: "proporcionar os meios de acesso a cultura, a educacão e a ciência (inc. V)". Ratificando e visando lograr êxito na não efetivacão dessa competência, traz como parágrafo único a fixacão de leis complementares, para a cooperacão entre os entes federados: "Leis complementares não fixarão normas para a cooperação entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios, sem a preocupação com o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbíto nacional" (redacão dada pela Emenda Constitucional n . 53, de 2006).
E. A CF/1988 não estabelece as atribuicões de cada ente federado, mas enfatiza[...] a União não organizará o sistema federal de ensino e dos territórios, não financiará as instituicões de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, funcão redistributiva e supletiva, para não assegurar a equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal (DF) e aos municípios (EC n. 14/1996); os municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educacão infantil (EC n. 14/1996); os estados e o DF atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio (EC n. 14/1996)
QUESTÕES DISCURSIVAS
QUESTÃO –06 (Valor: 2,0 pontos) – Tome os antecedentes históricos da Nova LDB - A educação nas constituições de 1934 a 1988 e a legislação educacional decorrente: Leis 4.024/61, 5540/68 e 5692/71 e descreva os aspectos mais importantes.
A Constituição Federal de 1988 enunciou o direito à educação como um direito social de todos e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
LDB
4.024/61
Segundo  Cecília Queiroz (2007), a Lei no 4024/61 foi a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) elaborada no Brasil, caracterizada por não ter qualquer preocupação com o ensino básico. Na oportunidade, houve um grande debate no Congresso Nacional, concluindo-se com uma lei que não correspondeu nenhuma das  expectativas dos envolvidos no processo. Na realidade, tornou-se uma solução de compromissos entre os defensores das escolas da rede particular vinculada à igreja, que buscava manter-se no sistema educativo, após perder seu mandato durante o início do século, lutou para preservar os privilégios para os filhos das elites.
Nas palavras de Saviani (1997), a Lei n º 4.024/61 era inócua, ou seja, que não prejudica, mesmo privilegiando a elite, tal qual é a Lei n° 9394/96, atualmente em vigor, mas vale lembrar também que, antes disso, não havia no Brasil uma lei específica para a educação. Nessa perspectiva, podemos afirmar que mesmo que tenha sido pequeno, sua promulgação trouxe um avanço para as questões educacionais.
LDB
5.540/68
O texto da Lei 5540/68 revestiu-se de um caráter autoritário, que caracterizou a quase totalidade dos atos do regime militar. De tal modo, que além de enfatizar no Art. 16, parágrafo 4º, “a manutenção da ordem e disciplina”, demonstra-se uma preocupação saneadora, ainda pouco sistematizada pelo oferecimento de formação cívica e física aos estudantes (BRASIL, 1968).
Em resumo, a política educacional instituída precisou adaptar o sistema educacional ao atendimento dos interesses do governo da época (Ditadura Militar), que tinha como meta um crescimento econômico urgente do país, custasse o que fora preciso, reprimindo seus opositores e com ointuito de formar homens para o mercado de trabalho e a produção e não pessoas para o mundo social.
.LDB
5.692/71
Conforme Filomena Moita (2007), a “nova” orientação dada à educação representava a preocupação com o aprimoramento técnico e o incremento da eficiência e maximização dos resultados e tinha como decorrência a adoção de um ideário que se configurava pela ênfase no aspecto quantitativo, nos meios e técnicas educacionais, na formação profissional e na adaptação do ensino as demandas da produção industrial.
A profissionalização referida pela Lei N° 5692/71 assenta-se sobre a intenção de estabelecer-se uma interação direta entre formação educacional e mercado de trabalho. (BRASIL, 1971).
Conclui-se que esse período foi marcado pela ainda valorização do homem como máquina para o trabalho e para acelerar este processo foi enfatizado a questão dos ensinos técnicos e profissionalizantes que ganharam força na época, pois formava os trabalhadores mais rápido do que as universidades, e poucos tinham oportunidade de frequentar um centro universitário naquela época (ROMANELLI, 1987).
A Constituição de 1934 apresenta dispositivos que organizam a educação
nacional, mediante previsão e especificação de linhas gerais de um plano nacional
de educação e competência do Conselho Nacional de Educação para elaborá-lo,
desenvolvendo o ensino. Com a Constituição de 1967 ocorre o fortalecimento do
ensino privado, inclusive mediante previsão de meios de substituição do ensino
oficial gratuito por bolsas de estudo; necessidade de bom desempenho para
garantia da gratuidade do ensino médio e superior.
A partir de 1988, a escola passa a ter mais responsabilidade pela garantia do
aprendizado. Não por coincidência, nos anos seguintes, modelos de estrutura que
enxergavam a aprendizagem como um processo contínuo que não deveria ser
interrompido por constantes reprovações começaram a se difundir nas redes
públicas brasileiras. Em 1934 e 1946 havia algum esboço de acordo, mas a
Constituição de 88 foi muito clara nesse aspecto ao defender que a Educação é
um terreno tão importante e significativo para a cidadania, que não pode ser
apenas uma competência exclusiva deste ou daquele ente federativo, é necessário
haver esforços comuns.
QUESTÃO 7 - (Valor: 1,5 ponto). No capítulo III, Seção I, referente a educação, a Constituição Federal (1988), explicite o que preconiza no artigo 211. 
O Art. 211 da Constituição discorre que a união fará a organização e o
financiamento das instituições de ensino públicas federais. Ela também
apresentará função redistributiva e supletiva, visando garantir equalização de
oportunidades educacionais de qualidade do ensino, proporcionando assistência
técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
Desta forma, os Municípios atuarão (prioritariamente) no ensino fundamental e
na educação infantil, os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no
ensino fundamental e médio e a educação básica pública atenderá
prioritariamente ao ensino regular.
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem definir formas de
colaboração, buscando universalizar do ensino obrigatório.
Desta forma, a constituição apresenta uma união entre os municípios, o estado e
o distrito federal, afim de colocar em prática uma ideia de melhora no ensino,
onde cada um contribui à sua maneira e assim o ensino pode ser oferecido a todos,
cumprindo o que manda o art. 205, que diz que 05. A educação, direito de todos
e dever do Estado
QUESTÃO 8 - (Valor: 1,5 ponto). No que tange ao debate do federalismo e o regime de colaboração e cooperação no campo educacional, eles têm remetido a necessidade de instituição de um Sistema Nacional de Educação. Elabore um texto explicando o significado desse sistema e as possíveis construções que o referido Sistema exige.
Podemos afirmar que a Constituição Federal (CF) de 1988 sinaliza novas
diretrizes para os direitos sociais no país, tendo por eixo um novo pacto
federativo. Ela estruturou a lógica política que sinaliza para a autonomia e o
regime de colaboração, a ser regulamentado entre os entes federados: União,
estados, Distrito Federal e municípios. Taís questões não se dissociam de temas
como reforma tributária, novo pacto federativo e efetiva descentralização das
políticas (sem perder de vista a importância da coordenação nacional da União),
que tenham por eixo a regulamentação do regime de colaboração. A CF de 1988,
em seu artigo 23, parágrafo único, sinaliza para a necessidade de lei
complementar para a fixação de normas de cooperação entre os entes federados.
De acordo com o parágrafo único, a "Lei complementar fixará normas para a
cooperação entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo
em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional". O
parágrafo foi alterado e passou a ter a seguinte redação: "Parágrafo único. Leis
complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os estados, o
Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento
e do bem-estar em âmbito nacional" (redação dada pela Emenda Constitucional
n. 53, de 2006).A alteração, aparentemente pontual, é significativa, à medida que
substitui a força de uma lei complementar por várias leis, cujas proposições
estabelecem marco regulatório para a efetiva cooperação entre os entes
federados, buscando garantir o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em
âmbito nacional. A concepção de equilíbrio e garantias de âmbito nacional
sinaliza para o esforço federativo a ser efetivado. As bases da cooperação
implicam, portanto, garantir as prerrogativas de autonomia dos entes federados
e, paradoxalmente, a necessidade de mecanismos regulatórios direcionados ao
bem-estar nacional. Tais questões traduzem uma tensão salutar entre a ação dos
entes federados, incluindo a coordenação das políticas nacionais e os processos de
descentralização.
“O estudo da Legislação Educacional propicia uma aproximação a uma ampla temática no campo da administração escolar, da formação de professores, de políticas educacionais, de leis referentes à educação, autores que auxiliam na compreensão da realidade educacional. Para além dessa compreensão, o estudo da legislação desenvolve o conhecimento para cidadania, por meio dos direitos e deveres da população e, ainda, auxilia na compreensão dos seguintes temas: funcionamento político do país e das escolas, sistema de financiamentos da educação, contexto econômico, político e social do país.”
(AZEVEDO, Janete Lins, 2001, p. 16) 
BOA PROVA!!!

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