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Projeto Arquitetônico

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Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
SUMÁRIO 
 
1. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO .................................................................................. 3 
2. ESCALA ................................................................................................................................. 6 
2.1 ESCALAS USADAS NO DESENHO ARQUITETÔNICO .......................................... 6 
2.2 EXEMPLO DE ESCALA DE REDUÇÃO ..................................................................... 6 
2.2.1 RESOLUÇÃO ................................................................................................................ 7 
3. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO .................... 10 
3.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 10 
3.2. DEFINIÇÕES .............................................................................................................. 10 
3.2.1. GERAIS .................................................................................................................... 10 
3.2.2. FASES DE PROJETO ............................................................................................ 11 
3.3. ROTEIRO BÁSICO .................................................................................................... 12 
3.3.1. ESTUDO PRELIMINAR ....................................................................................... 12 
3.3.1.1. INFORMAÇÕES ................................................................................................. 12 
3.3.1.2. PRODUTOS FINAIS .......................................................................................... 14 
3.3.2. ANTEPROJETO ..................................................................................................... 15 
3.3.2.1. INFORMAÇÕES ................................................................................................. 15 
3.3.2.2. PRODUTOS FINAIS/SERVIÇOS BÁSICOS .................................................. 16 
3.3.3. PROJETO(S) DE APROVAÇÃO .......................................................................... 17 
3.3.3.1. INFORMAÇÕES ................................................................................................. 17 
3.3.3.2. PRODUTOS FINAIS .......................................................................................... 18 
3.3.4. PROJETO DE EXECUÇÃO .................................................................................. 18 
3.3.4.1. INFORMAÇÕES ................................................................................................. 18 
3.3.4.2. PRODUTOS FINAIS/SERVIÇOS BÁSICOS .................................................. 18 
4. PROJETO - PLANTA DE COBERTURA ....................................................................... 23 
4.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 23 
4.1.1. INCLINAÇÃO DA COBERTURA ........................................................................ 23 
4.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................... 25 
4.3. TIPOS DE COBERTURAS ........................................................................................ 30 
4.3.1. TELHADO DE UMA ÁGUA ................................................................................. 30 
4.3.2. TELHADO DE DUAS ÁGUAS .............................................................................. 31 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
4.3.3. TELHADO DE QUATRO ÁGUAS ....................................................................... 31 
4.4. ELEMENTOS COMPLEMENTARES AO TELHADO ......................................... 32 
5. PROJETO - PLANTA DE LOCAÇÃO ............................................................................ 35 
5.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 35 
5.2. ELEMENTOS DE UMA PLANTA DE LOCAÇÃO ............................................... 35 
6. PROJETO - PLANTA DE SITUAÇÃO ............................................................................ 38 
6.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 38 
7. PROJETO – PLANTA BAIXA .......................................................................................... 39 
7.1. CONCEITO ................................................................................................................. 39 
7.2 TÉCNICA DE DESENHO ARQUITETÔNICO .......................................................... 42 
7.3 ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO ................................................... 49 
7.4 REPRESENTAÇÃO DAS PORTAS ............................................................................. 51 
7.5 REPRESENTAÇÃO DAS JANELAS ........................................................................... 53 
7.6 REPRESENTAÇÃO DAS LEGENDAS E QUADROS ............................................... 54 
7.6.1 INDICAÇÃO DE CORTE .......................................................................................... 54 
7.6.2 INDICAÇÃO DE FACHADA .................................................................................... 55 
7.6.3 LEGENDA DOS AMBIENTES ................................................................................. 55 
7.6.4 NOME E ESCALA DO DESENHO .......................................................................... 56 
7.6.5 INDICAÇÃO DE CAIMENTO DO TELHADO ...................................................... 56 
7.6.6 LEGENDAS E QUADROS DE ESQUADRIAS ....................................................... 56 
7.6.7 LEGENDAS DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS ........................................ 58 
7.6.8 REPRESENTAÇÃO DE COTAS .............................................................................. 58 
8 PROJETO – CORTE .......................................................................................................... 60 
8.1 CONCEITO ..................................................................................................................... 60 
8.2 COMO FAZER UM CORTE ......................................................................................... 65 
9 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
1. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO 
 
As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico apenas 
mudando os termos técnicos. 
 
Figura 1 – Projeções ortogonais de uma casa. 
Fonte: Montenegro, 1931, p.40 
 
Figura 2– Demonstração esquemática de projeção de uma casa. 
Fonte: Montenegro, 1931, p.41 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
Um objeto poderá ficar representado por três vistas ou projeções, porém algumas casas e 
objetos ficarão bem representados por meio de mais vistas e muitas vezes serão necessárias a 
representação de cortes e seções. 
 
Figura 3 – Indicação das vistas em um isométrico 
Fonte: Montenegro, 1931, p.42 
 
As Normas Brasileiras NB-8R estabelecem a convenção em que se considera o objeto a 
representar envolvido por um cubo. O objeto é projetado em cada uma das seis faces do subo 
e em seguida, o cubo é aberto ou planificado, obtendo-se as seis vistas. A seqüência de 
colocação dessas vistas é mostrada na figura abaixo. A prática mostrará queesta colocação 
das vistas – embora importante como racionalização – não pode ter maior rigor no Desenho 
arquitetônico, pois, os desenhos costumam ser feitos em folhas separadas, porém a ordem 
deve ser mantida,pois assim que escolhida a fachada frontal as demais devem manter a 
coerência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
 
Figura 4 – Visualização esquemática da planificação de um objeto tridimensional 
Fonte: Montenegro, 1931, p.42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
2. ESCALA 
 
A necessidade do emprego da escala no desenho veio da necessidade de representar objetos 
muito grandes em papeis pequenos. Nesses casos empregamos a escala de redução e esta é a 
escala mais utilizada no projeto arquitetônico. Em detalhes construtivos utilizam-se as escalas 
naturais e de ampliação, a primeira significa que o objeto desenhado possui as dimensões do 
objeto real e a escala de ampliação mostra que as dimensões do objeto que foi desenhado 
estão aumentadas do objeto real. 
 
A escolha de uma escala deve ter em vista: 
 
 O tamanho do objeto a representar; 
 As dimensões do papel; 
 A clareza do desenho. 
 
Cada uma dessas condições deve ser sempre respeitada, pois tem grande peso na boa 
apresentação do desenho. 
 
2.1 ESCALAS USADAS NO DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
As escalas mais comuns no desenho de arquitetura são: 
 
 1:50 para fachadas, cortes, seções e plantas baixa em residências de pequeno porte; 
 1:100 para plantas baixa; 
 1:200 para plantas de cobertura; 
 1:500 para plantas de situação. 
 
2.2 EXEMPLO DE ESCALA DE REDUÇÃO 
 
Com base nos dados abaixo calcular a escala mais adequada para a representação de uma 
planta baixa de uma residência: 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
a) Papel de desenho será o A1 com dimensões: 594mm x 841mm. 
b) Tamanho das margens: 
 
Tabela 1 – Dimensões das margens de um formato A1. 
Fonte: adaptação da NBR 10068,1987, p.3 
 
c) Dimensões da residência 10m x 15m. 
 
2.2.1 RESOLUÇÃO 
 
O tamanho do papel é: 594mm x 841mm, porém deve se retirar as margens para que reste 
apenas a parte útil do papel. Levando em consideração que iremos utilizar o papel tipo 
paisagem, vem: 
 
Na horizontal tem se: 
 
841mm – (25mm + 10mm) = 806mm = 80,6cm = 0,806m 
 
Na vertical tem se: 
 
594mm – (10mm + 10mm) = 574mm = 57,4cm = 0,574m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
 
Figura 5 – Representação de um formato A1. 
 
 
A residência possui 10m x 15m , assim colocasse a dimensão maior da residência na direção 
maior da folha de papel. Com base nas duas escalas usuais na arquitetura para representar 
planta baixa (1:50 e 1:100), faz-se a tentativa com a escala que possibilitará uma melhor 
representação a 1:50. Como a escala escolhida é uma escala de redução, vem: 
10m / 50 = 0,2m = 20cm 
15m / 50 = 0,3m = 30 cm 
DIMENSÃO 
REAL (m) 
DENOMINADOR 
DA ESCALA DE 
REDUÇÃO 
DIMENÇÃO DO 
OBJETO NO 
PAPEL EM 
METROS 
DIMENÇÃO DA 
REPRESENTAÇÃO 
DO OBJETO NO 
PAPEL EM 
CENTÍMETROS 
10 50 0,2 20 
15 50 0,3 30 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
 
Fazendo uma comparação com as dimensões úteis do papel e as da representação da 
residência, vem: 
 DIMENÇÃO DA 
REPRESENTAÇÃO DO 
OBJETO NO PAPEL 
EM CENTÍMETROS 
DIMENSÃO DA 
FOLHA DE PAPEL 
EM CENTÍMETROS 
VERTICAL 20 57,4 
HORIZONTAL 30 80,6 
 
Por tanto pode se concluir que o desenho cabe em uma folha A1 na escala 1:50. 
 
 
Figura 6 – Representação de uma residência em um formato A1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
3. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
3.1. INTRODUÇÃO 
 
A palavra projeto significa, genericamente, intento, desígnio empreendimento e em sua 
acepção Técnica, um conjunto de ações, caracterizadas e qualificadas necessárias à 
concretização de um objeto. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividade, 
em cada um deles o projeto se materializa de forma específica. 
 
O objetivo principal de Projeto de Arquitetura da Edificação é a execução da Obra idealizada 
pelo arquiteto. Essa obra deve se adequar ao contexto natural e cultural em que se insere e 
responder as necessidades do cliente e futuros usuários do edifício 
 
3.2. DEFINIÇÕES 
 
3.2.1. GERAIS 
 
a) Obra: espaço / objeto a ser construído. Fabricado ou montado. 
b) Projeto: conjunto de desenhos e documentos técnicos necessários á construção, fabricação 
ou montagem da obra; 1ª etapa de realização da mesma. 
c) Execução: conjunto de ações técnicas, baseadas no projeto, necessárias à construção ou 
montagem da obra; 2ª etapa de realização da mesma. 
d) Arquiteto: técnico contratado, responsável pelo projeto e/ou execução da obra. 
e) Cliente: pessoa física ou jurídica contratante dos serviços do arquiteto. 
f) Usuário: cada um daqueles que utilizarão a obra projetada e/ou executada pelo arquiteto. 
Em alguns casos, clientes e usuários coincidem. 
g) Programas de necessidades: Documentos que exprimem as exigências do cliente e as 
necessidades do cliente e as necessidades dos futuros usuários da obra. Em geral, descreve sua 
função, atividades que irá abrigar, dimensionamento e padrões de qualidade assim como 
especifica prazos e recursos disponíveis para a execução. A elaboração desse programa deve, 
necessariamente, preceder o início do projeto, podendo, entretanto, ser complementado ao 
longo de seu desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
3.2.2. FASES DE PROJETO 
 
O projeto de Arquitetura da edificação compreende as fases de Estudo Preliminares, 
Anteprojeto e/ou Projeto de Aprovação, Projeto de Execução e Assistência à Execução da 
Obra que se caracterizam como blocos sucessivos de coleta de informações, desenvolvimento 
de estudos/serviços técnicos e emissão de produtos finais objetivando cada um deles: 
 
a) Avaliar a compatibilidade do projeto com o programa de necessidades, em especial no 
que se refere a: 
 
 Funcionalidade; 
 Dimensionamento e padrões de qualidade; 
 Custos e prazos de execução de obras; 
 
b) Providenciar, em tempo hábil, as reformulações necessárias à concretização dos 
objetivos estabelecidos no programa de necessidades, evitando-se posteriores 
modificações que venham a onerar o custo do projeto e/ou da execução da obra; 
 
c) Constituir o conjunto de informações necessárias ao desenvolvimento da fase 
subseqüente. 
 
O Estudo Preliminar constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta a obra, 
considerado as principais exigências contidas no programa de necessidades. Deve receber a 
aprovação preliminar do cliente. 
O Anteprojeto constitui a configuração final da solução arquitetônica proposta para a obra, 
considerando todas as exigências contidas no programa de necessidades e o Estudo Preliminar 
aprovado pelo cliente. Deve receber a aprovação final do cliente. 
 
O Projeto de Aprovação constitui a configuração técnico-jurídica da solução arquitetônica 
proposta para a obra considerando as exigências contidas no programa de necessidades, o 
Estudo Preliminar ou Anteprojeto aprovado pelo cliente e as normas técnicas de apresentação 
e representação gráfica emanadas dosórgãos públicos (em especial, Prefeitura Municipal, 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
concessionárias de serviços públicos e Corpo de Bombeiros). Nos casos especiais em que não 
haja necessidade de aprovação do projeto pelos poderes públicos, esta subfase deixa de 
existir. 
 
O Projeto de Execução é o conjunto de documentos técnicos (memórias, desenhos e 
especificações) necessários à licitação e/ou execução (construção, montagem, fabricação) da 
obra. Constitui a configuração detalhada do Anteprojeto aprovado pelo cliente. 
 
A Assistência à Execução da Obra é a fase complementar de projeto que se desenvolve 
concomitantemente à execução da obra. A coordenação/compatibilização desses cabe ao 
arquiteto, sendo considerados serviços incluídos. 
 
3.3. ROTEIRO BÁSICO 
 
3.3.1. ESTUDO PRELIMINAR 
 
3.3.1.1. INFORMAÇÕES 
 
A cargo do cliente: 
 
a) Programas de Necessidades, especificando: 
 
 Objetivos do cliente e finalidade da obra; 
 Prazos e recursos disponíveis para o projeto e a execução 
 Características funcionais da obra, em especial: 
I. Atividades que irá abrigar; 
II. Compartimentação e dimensionamentos preliminares; 
III. Escala de proximidades espaciais; 
IV. População fixa e variável (por compartimento); 
V. Fluxos (de pessoas, veículos, materiais); 
 Mobiliário, Instalações e equipamentos básicos (por compartimento); 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
b) Padrões de construção e acabamento; 
c) Recursos técnicos disponíveis para a execução; materiais; mão-de-obra; 
d) Sistemas construtivos; 
e) Modalidade de contratação de execução e porte do 
f) Construtor/montador/fabricante. 
g) Informações sobre o terreno e seu entorno, em especial: 
 Estruturas; 
 Levantamento topográfico planialtimétrico detalhado, em escala adequada, indicando 
os limites do terreno (dimensões lineares e angulares), as construções vizinhas e internas 
ao terreno, o arruamento e as calçadas limítrofes, os acidentes naturais (rochas, cursos 
d’água, etc.), a vegetação existente (locação e especificação de arvores e massas 
arbustivas) e o Norte verdadeiro; 
 Levantamento arquitetônico detalhado, em escala adequada de construções porventura 
existentes no interior do terreno. 
 Sondagem geológica a dados sobre drenagem, visando subsidiar a concepção 
estrutural e o projeto de fundações da obra. 
 
A cargo do Arquiteto: 
 
a) Programa de necessidades: 
b) Revisão e eventual complementação. 
c) Informações sobre o terreno e seu entorno, em especial: 
 Documentos cadastrais (projetos de alinhamento e loteamento,levantamentos 
aerofotogramétricos e outros); 
 Fotos do terreno e seu entorno; 
 
 Dados geo-climáticos e ambientais locais, em especial, temperaturas, pluviosidades, 
insolação, regime de ventos e marés (para terrenos a beira-mar) e nível de poluição 
(sonora, do ar, do solo e das águas); 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
 Dados urbanísticos do entorno do terreno, em especial, uso e ocupação do solo, 
padrões arquitetônicos e urbanísticos infra-estrutura disponível, tendências de 
desenvolvimento e planos governamentais para a área e, condições de tráfego e 
estacionamento. 
 
d) Legislação arquitetônica e urbanística (municipal, estadual e federal), pertinente, em 
especial: 
 Restrições de uso; 
 Taxa de ocupação e coeficientes de aproveitamento; 
 Gabaritos; 
 Alinhamentos, recuos e afastamentos; 
 Nº de vagas de garagem; 
 Exigências relativas a tipos específicos de edificação e 
 Outras exigências arquitetônicas das Prefeituras Municipais, Corpo de Bombeiros, 
Concessionários de Serviços Públicos, Ministérios da Marinha, Aeronáutica, Trabalho e 
Saúde e Órgãos de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, entre outros. 
 
3.3.1.2. PRODUTOS FINAIS 
 
Memorial: descreve e justifica a solução arquitetônica proposta relacionando-a ao Programa 
de Necessidades, às características do terreno e seu entorno, à legislação arquitetônica e 
urbanística pertinente e/ou a outros fatores determinantes na definição do partido adotado; 
 
 Planta de situação: representa a implantação da obra no terreno indicando, em especial, 
acessos, posição e orientação da(s) edificação (ões) e principais elementos arquitetônicos 
(estacionamento, piscinas, quadras esportivas, castelos d’água e/ou outros), recuos e 
afastamentos, cotas e níveis principais e quadro geral de áreas (totais, por setor, pavimento 
e/ou bloco, úteis e/ou construídas, conforme o caso); 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
Plantas e cortes gerais: representam a compartimentação interna da obra indicando, em 
especial, a localização, inter-relacionamento e pré-dimensionamento de ambientes, 
circulações (verticais e horizontais) e acessos; 
 
Fachadas principais: representam a configuração externa da obra indicando seus principais 
elementos, em especial esquadrias; 
 
Coordenação dos estudos preliminares complementares. 
 
Perspectivas e/ou maquete de massas: representam a configuração espacial global da obra, 
sua implantação no terreno e relacionamento com o entorno construído; 
 
 Desenhos promocionais: perspectivas adicionais (internas e/ou externas) e plantas e/ou 
cortes humanizados (com indicação de mobiliário e equipamentos básicos), entre outros; 
 
 Especificação preliminar dos principais materiais e acabamentos; 
 
Estudos preliminares complementares: de Estrutura, Instalações, 
Paisagismo e/ou Arquitetura de Interiores; 
 
Estimativa preliminar de custos: baseada, em geral, nos custos correntes do metro 
quadrado de construção, custos globais dos serviços ou critério equivalente, consideradas as 
características da obra. 
 
3.3.2. ANTEPROJETO 
 
3.3.2.1. INFORMAÇÕES 
 
a) Todas as Informações listadas no item 3.3.1.1. 
b) Os Estudos Preliminares aprovados pelo cliente. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
3.3.2.2. PRODUTOS FINAIS/SERVIÇOS BÁSICOS 
 
Planta de situação: define a implantação da obra no terreno locando e dimensionando em 
especial, a(s) edificação(ões), acessos, áreas livres e demais elementos arquitetônicos indica 
afastamentos, recuos, investiduras, áreas de servidões, cotas gerais e níveis de assentamento, 
áreas totais e/ou parciais, úteis e/ou construídas, conforme a necessidade; 
 
Plantas baixas: definem, no plano horizontal, a compartimentação interna da obra indicando 
a designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamentos finais (cotas, níveis 
acabados e áreas) de todos os pavimentos, ambientes, circulações e acessos. Representam a 
estrutura, alvenarias, tetos rebaixados, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura), 
conjuntos sanitários e equipamentos fixos; 
 
Plantas(s) de cobertura: define(m) sua configuração arquitetônica indicando a localização e 
dimensionamentos finais (cotas e níveis 
 
acabados) de todos os seus elementos. Representa(m), conforme o caso, telhados, lajes, 
terraços, lanternins, domus, calhas, caixas d’água e equipamentos fixos; 
 
Cortes gerais: definem, no plano vertical, a compartimentação interna da obra e a 
configuração arquitetônica da cobertura indicando a designação, localização, inter-
relacionamento e dimensionamento finais (alturas e níveis acabados) de pavimentos, 
ambientes, circulações e elementos arquitetônicos significativos. Representa a estrutura, 
alvenarias, tetos rebaixados, revestimentos, esquadrias (com sistema de abertura)e, conforme 
o caso, telhados, lanternins, “sheds”, domus, calhas, caixas d’água e equipamentos fixos; 
 
Fachadas: definem a configuração externa da obra indicando todos os seus elementos, em 
especial, os acessos. Representa a estrutura, alvenarias, revestimentos externos, esquadrias 
(com sistema de abertura) e conforme o caso, muros, grades, telhados, marquises, toldos, 
letreiros e outros componentes arquitetônicos significativos; 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
Especificações: definem os principais matérias e acabamentos, em especial, revestimentos de 
fachada e pisos, paredes e tetos de todos os compartimentos. A critério do arquiteto, podem 
ser apresentadas sob diversas formas, por exemplo: 
 
a) Grafadas nos próprios desenhos (plantas, cortes e fachadas), 
b) Em quadro geral de matérias e acabamentos e/ou, 
c) Sob a forma de texto (Memorial de Especificações). 
 
Coordenação dos anteprojetos complementações. 
 
Maquete; 
 
Perspectivas; 
 
Anteprojetos complementares de Estrutura, instalações, Paisagismo e/ou Arquitetura de 
Interiores; 
 
Orçamento estimativo: baseado nos Anteprojetos de Arquitetura e complementares, pré-
dimensiona quantidades e custos de matérias e serviços (mão de obra) necessários à realização 
da obra. 
 
3.3.3. PROJETO(S) DE APROVAÇÃO 
 
3.3.3.1. INFORMAÇÕES 
 
a) Todas as informações listadas no item 3.3.1.1.; 
b) Os Estudos Preliminares aprovados pelo cliente, caso o Projeto de Aprovação seja 
desenvolvido anterior ou concomitantemente ao Anteprojeto: ou (ver a definição de PA, no 
item 5.2). 
c) Os Anteprojetos aprovados pelo cliente, caso o Projeto de Aprovação seja 
desenvolvido posteriormente ao Anteprojeto. 
d) As normas de apresentação e representação gráfica emanada dos órgãos públicos. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
Engenharia Civil da UFMG 
3.3.3.2. PRODUTOS FINAIS 
 
Variáveis caso a caso, conforme as exigências dos órgãos públicos e concessionárias 
envolvidos. Inclui se com serviço básico a coordenação dos Projetos de Aprovação 
complementares: 
 
 Projetos de Aprovação de Estrutura, Instalações e outros, quando exigidos; 
 
 Revisão do Projeto de Aprovação, conforme o executado (“as built” legal); 
 
3.3.4. PROJETO DE EXECUÇÃO 
 
3.3.4.1. INFORMAÇÕES 
 
a) Todas as informações listadas no item 3.3.1.1. ; 
b) Os Anteprojetos aprovados pelo cliente e os Projetos de Aprovação aprovados pelos 
órgãos públicos; 
c) Os Anteprojetos aprovados pelo cliente, nos casos especiais em que não haja 
necessidade de aprovação de projetos pelos poderes públicos. 
 
3.3.4.2. PRODUTOS FINAIS/SERVIÇOS BÁSICOS 
 
Planta de situação/locação: define detalhadamente a implantação da obra no terreno locando 
e dimensionando todos os elementos arquitetônicos , em especial , edificação(ões), acesso , 
vias , áreas livres , muros, piscinas, quadras e/ou outros , variáveis caso a caso. Indica 
afastamentos, cotas gerais e parciais e níveis de assentamento; 
 
Plantas baixas (ou de alvenaria): definem detalhadamente, no plano horizontal a 
compartimentação interna da obra indicando a designação, localização, Inter-relacionamento e 
dimensionamento (cotas e níveis acabados e/ou em osso) de todos os pavimentos, ambientes, 
circulações, acessos e vão (em especial, de esquadrias). Representa a estrutura, alvenarias (em 
osso ou acabadas), tetos rebaixados, forros, enchimentos e, conforme o caso , revestimentos , 
 
 
 
 
 
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esquadrias (com sistema de abertura), conjuntos sanitários , equipamentos fixos e elementos 
dos projetos complementares , em especial , de instalações (tomadas, pontos de luz , shafts, 
prumadas,etc.) Indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros 
documentos/detalhados; 
 
Planta(s) de cobertura: define(m) detalhadamente sua configuração arquitetônica indicando 
a localização e dimensionamento (cotas e níveis acabados e/ou em osso) de todos os seus 
elementos. Representa(m) conforme o caso, telhados, lajes, terraços, lanternins, domus, 
calhas, caixas d’água e equipamentos os elementos especificados e/ou detalhados em ouros 
documentos/desenhos; 
 
Cortes gerais e/ou parciais: definem detalhadamente, no plano vertical a compartimentação 
interna da obra e a configuração, localização arquitetônica da cobertura indicando a 
designação, localização, Inter-relacionamento e dimensionamento (alturas e níveis acabados 
e/ou em osso) de todos os pavimentos, ambientes, circulações, vãos e outros elementos 
arquitetônicos significativos. Representa a estrutura, alvenarias (em osso ou acabados), tetos 
rebaixados, forros, enchimentos e, conforme o caso, revestimentos, esquadrias (com sistema 
de abertura), conjuntos sanitários, telhados lanternins, “sheds”, domus, calhas, caixas d’água, 
equipamentos fixos e elementos dos projetos complementares (ar condicionado e exaustão, 
por exemplo). Indicam todos os elementos especificados e/ou detalhados em outros 
documentos/desenhos; 
 
Fachadas: Definem detalhadamente a configuração externa da obra indicando todos seus 
elementos. Representa a estrutura, alvenarias, revestimentos externos (com paginação), 
esquadrias (com sistemas de abertura) e, conforme o caso, muros, grandes, telhados, 
marquises, toldos, letreiros e outros componentes arquitetônicos significativos, indicam todos 
em outros documentos/desenhos; 
 
Plantas de teto refletido: quando necessárias, definem detalhadamente a paginação de tetos 
rebaixados e forros indicando todos os seus elementos. Representam, conforme o caso, a 
estrutura (pilares e vigamento) alvenarias e elementos dos projetos complementares 
(luminárias, aerofusos e “sprinklers”, por exemplo). 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Plantas de piso; quanto necessárias, definem detalhadamente a paginação de pavimentações 
e pisos elevados indicando todos os seus elementos. Representa, conforme o caso, a 
estrutura, pilares, alvenarias e elementos dos projetos complementares (tomadas de piso e 
raios, por exemplo). 
 
Elevações: quando necessárias, definem detalhadamente a paginação de revestimentos de 
paredes indicando todos os seus elementos. Representam, conforme o caso, a estrutura (vigas 
e lajes), alvenarias, esquadrias e elementos dos projetos complementares (quadros de luz, por 
exemplo). 
 
Detalhes: desenvolvem e complementam as informações contidas nos desenhos acima 
relacionados. Representam em plantas, cortes, elevações e/ou perspectivas, definindo-os, 
todos os elementos arquitetônicos necessários à execução da obra. Em geral, compreendem: 
 
a) Ampliações de compartimentos, em especial, banheiros, cozinhas, lavanderias, vestiários 
saunas e áreas molhadas. 
b) Detalhes de construção, fabricação e/ou montagem de: 
 Quadras, pistas e campos de esporte; 
 Piscinas, lagos e fontes; 
 Muros, jardineiras, bancos e outros elementos paisagísticos; 
 Escolas e rampas; 
 Painéis de elementos vazados (cobogós), tijolos de vidro e alvenarias 
 Especiais; 
 Revestimentos e pavimentações; 
 Impermeabilizações e proteções (térmicas, acústicas, etc); 
 Bancas e bancadas; 
 Soleiras, peitoris, capins, rodapés e outros arremates; 
 Telhados (estrutura e telhamento); 
 Domus lanternins e “sheds”; 
 Esquadrias; 
 Balcões, armários, estantes, prateleiras, guichês e vitrines; 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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 Forros lambris e divisórias; 
 Grades, gradis e portões; 
 Guarda-copose corrimãos. 
 
Em projetos mais complexos, alguns detalhes são objeto de projetos e especiais, por exemplo: 
 
a) Cozinhas industriais e lavanderias automatizadas (Mobiliários equipamentos e 
instalações especiais); 
b) Muros, jardineiras, lagos e campos esportivos (paisagismo); 
c) Proteções termo-acústicas (Conforto ambiental, Acústica); 
d) Revestimentos Internos (Arquitetura de Interiores). 
 
Conforme a natureza dos materiais especificados, os detalhes são, em geral, agrupados em 
seções, a saber: 
 
a) Detalhes gerais (em concreto, alvenaria, argamassas, mármores e granitos, materiais 
cerâmicos, plásticos e borrachas, produtos sintéticos e outros); 
b) Detalhes da carpintaria e marcenaria (madeira); 
c) Detalhes de serralharia (ferro, alumínio e outros materiais); 
d) Detalhes de vidraçaria. 
 
Conforme o grau de Industrialização dos componentes, os detalhes podem ser: 
 
a) Executivos ou 
b) Esquemáticos 
 
Neste último caso, os detalhes executivos são elaborados pelo fabricante do componente e 
aprovados pelo arquiteto; por exemplo: 
 
a) Esquadrias de alumínio; 
b) Forros Industrializados. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Especificações: Definem detalhadamente todos os materiais acabamentos e normas para a 
execução de serviços, necessários à execução de obra. Em geral são apresentadas 
resumidamente, grafadas nos desenhos e em um quadro geral de encargos ou detalhadamente, 
em um Caderno de encargos composto de: 
a) Normas de contratação da obra (direitos e deveres do Cliente, Fiscal ou Gerente; do 
Arquiteto e do Executor); 
b) Especificação de serviços (normas de execução). 
 
Coordenação dos projetos de execução complementares. 
 
Plantas e/ou cortes de terraplenagem; 
 
Anteprojetos complementares de Estrutura, Instalações, Paisagismo e/ou Arquitetura de 
Interiores; 
 
Orçamento: define detalhadamente quantidades e custos de todos os materiais (mão-de-obra) 
necessários à execução da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. PROJETO - PLANTA DE COBERTURA 
 
4.1. INTRODUÇÃO 
 
A cobertura constitui a parte superior da construção que tem como função desviar e coletar as 
águas pluviais, bem como proteger a construção da incidência dos raios solares, de modo a 
propiciar conforto térmico adequado no interior da edificação. A cobertura se compõe, 
normalmente, das seguintes partes: 
 
• Uma parte resistente (estrutural), que pode ser uma laje de concreto armado, uma estrutura 
de madeira, uma estrutura metálica (aço ou alumínio) ou uma estrutura pré-moldada de 
concreto; 
 
• Elementos de vedação ou revestimento que podem ser constituídos pelos mais diversos tipos 
de telhas (cerâmicas, de cimento-amianto, de argamassa de cimento, de alumínio, de aço 
galvanizado, de vidro, de madeira, de pedra, palha, etc.); 
 
• Elementos de proteção que possibilitam a obtenção de adequado isolamento térmico e 
acústico. 
 
Uma cobertura bem projetada deve apresentar as seguintes características: 
 
 Leveza, durabilidade, resistência estrutural e estabilidade geométrica; 
 Impermeabilidade e secagem rápida após as chuvas; 
 Bom isolamento térmico e acústico, bem como acomodação às dilatações térmicas, 
 Facilidade de construção, de inspeção e manutenção; 
 Custo econômico. 
 
4.1.1. INCLINAÇÃO DA COBERTURA 
 
A inclinação da cobertura é em função do modelo adotado (terraço ou telhado), do tipo de 
telha a ser utilizado e das condições ambientais. Quando se define que a cobertura deve ser 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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utilizada como terraço, evidentemente, sua inclinação deve ser próxima de 0º, o que dificulta 
o escoamento das águas pluviais, devendo se tomar cuidados especiais com a 
impermeabilização do terraço. Normalmente, quando da execução de impermeabilizações de 
terraços, procede-se à execução do isolamento térmico e acústico das lajes de concreto, visto 
que estas apresentam alta condutibilidade e inércia térmica. 
 
Caso se tenha optado por uma cobertura em telhado deve-se observar a inclinação admitida 
pela telha escolhida. Por exemplo, a maioria das telhas cerâmica exige o emprego de grande 
caimento, enquanto grandes telhas de fibrocimento e de alumínio admitem o emprego de 
caimentos menores. Consulte catálogos dos fabricantes de telhas para maiores 
esclarecimentos sobre os caimentos admissíveis. A título de ilustração são fornecidos na 
tabela 4.1 caimentos normalmente utilizados para as telhas de uso mais comum. 
 
Tabela 2 - Caimentos utilizados em função do tipo de telha. 
Fonte: RODRIGUES, p.152 
 
O caimento de uma cobertura pode ser informado na forma de percentual, como indicado na 
tabela anterior, ou numa unidade angular, por exemplo, em graus. A título de esclarecimento, 
nas figuras abaixo é feita transformação de percentual para graus e vice versa. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 7 – Exemplo de transformação de percentual de inclinação para ângulo. 
 Fonte: RODRIGUES, p.152 
 
- 2º Exemplo: 
 
Figura 8 – Exemplo de transformação de ângulo para percentual de inclinação. 
 Fonte: RODRIGUES, p.152 
 
4.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
A cobertura é detalhe importante em um projeto. A escolha adequada de soluções para as 
coberturas determina equilíbrio no conjunto, economia de material e de mão-de-obra. O 
projeto pode ser apresentado nas seguintes escalas: 1:50 , 1:100 ou 1:200. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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A figura 4.2 mostra a perspectiva isométrica de uma casa e sua respectiva planta de cobertura. 
A linha contínua representa o telhado, as linhas tracejadas representam o limite da alvenaria 
exterior da edificação e as setas representam o sentido do caimento do telhado. 
 
Quando a cobertura ultrapassa as paredes formam se a beirada, beiral ou platibanda que 
seguem ilustradas nas figuras 9, 10, 11 e 12. 
 
 
Figura 9 - Beirada 
Fonte: OBERG, 1974, p. 64 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 10 – Perspectiva isométrica de uma residência e a planta de cobertura. 
Fonte: MONTENEGRO, 1931, p. 46 
 
Figura 11 – Beiral 
Fonte: OBERG, 1974, p. 64 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
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Figura 12 – Platibanda. 
Fonte: OBERG, 1974, p. 64 
 
O telhado possui como elementos externos: a cumeeira que é a linha horizontal de divisão de 
águas, o espigão que são os divisores de águas inclinados e o rincão que são os locais aonde 
há a necessidade de se colocar calhas. 
 
Figura 13 – Elementos externos de uma cobertura 
Fonte: OBERG, 1974, p. 64 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
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O telhado feito de madeira possui em seu interior os seguintes componentes, ver figura 14: 
 
Figura 14– Corte de um telhado 
Fonte: WATANABE [site] 
 
 
Figura 15 – Vista isométrica de um telhado 
Fonte: WATANABE [site] 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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4.3. TIPOS DE COBERTURAS 
 
4.3.1. TELHADO DE UMA ÁGUA 
 
 
Figura 16 – Telhado de uma águaCapítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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4.3.2. TELHADO DE DUAS ÁGUAS 
 
Figura 17 – Telhado de duas águas 
 
4.3.3. TELHADO DE QUATRO ÁGUAS 
 
 
Figura 18 – Telhado de quatro águas 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 19 – Telhado de quatro águas 
 
 
 
4.4. ELEMENTOS COMPLEMENTARES AO TELHADO 
 
Calha é canal ou duto em alumínio, chapas galvanizadas, cobre, PVC ou latão que recebe as 
águas das chuvas e as leva aos condutores verticais. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
Noções de Arquitetura e Urbanismo 
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55
10
55
16
60
22
8
8
16 70
10
65
17
17
60
25
8
8 10
89
89
17
17
60
35
8
8
Calha moldura para beiral
10
10 10
8
8 8
8 8
8
25
31 36
65 75 91
65 71 91
65 75 86
Calha americana para beiral
75
80
10 10
75
10 10
8080
100 100
100100
15 15
Calha quadrada para encontro com parede
 
Figura 20 – Tipos de calhas 
Fonte: FAZ FÁCIL [site] 
 
80 85 100
110 120
15010 10
15 15 15 15
Calha de platibanda
10
60
170 190 230
10 10
10 10 10
70 80
Rufo externo
10 10
10
75 85 105
150 170 200
15 15 15
Rufo interno
 
Figura 21 – Tipo de calha e rufo 
Fonte: FAZ FÁCIL [site] 
 
 
 
 
 
 
 
 
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55 80 80
135
140 220
40
15
15
40
15
15
40
15
15
9090
12
1310
12
13 10
105 105
12
1310
12
13 10
12
13 10
12
1310
130 130 250
10
30 30
10
250
Rufo com pingadeira
Calha de água furtada
 
 
Figura 22 – Tipo de calha e rufo 
Fonte: FAZ FÁCIL [site] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. PROJETO - PLANTA DE LOCAÇÃO 
 
5.1. INTRODUÇÃO 
 
A Planta de Locação indica a posição da construção dentro do terreno. Pode-se fazer um 
desenho único com a localização e a cobertura. 
 
Figura 23 – Vista isométrica uma residência e os limites do terreno. 
Fonte: MONTENEGRO, 1931, p. 47 
 
5.2. ELEMENTOS DE UMA PLANTA DE LOCAÇÃO 
 
A planta de locação ou, simplesmente a locação, não se limita à casa ou construção. Ela deve 
mostrar os muros, os portões, árvores existentes ou a plantar, um ponto de referência que 
desperte interesse, a calçada ou passeio e – se necessário – as construções vizinhas. A planta 
de locação serve, normalmente. Como ponto de partida para a marcação ou locação da 
construção no terreno. 
 
As escalas mais usuais para se apresentar uma planta de situação são: 
 1:100 – Quando se tratar de uma edificação de pequeno porte. A planta de cobertura 
também pode ser representada juntamente com a planta de situação. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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 1:200 – Quando se tratar de uma edificação de pequeno e médio porte. A planta de 
cobertura também pode ser representada juntamente com a planta de situação. 
 1:500 – Quando se tratar de uma edificação de médio a grande porte e conveniente 
representar a planta de cobertura separada da planta de situação. 
 
Na figura 5.2 existem vários elementos imprescindíveis na planta de situação, como: 
 Os afastamentos laterais e frontais da alvenaria externa em relação à parte externa do 
muro que limita o terreno; 
 Portões e entras de acesso; 
 Calçada, meio fio e a Rua de acesso com sua identificação; 
 Deve-se indicar o Norte; 
 Cotar o terreno e a cobertura; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 24 – Planta de locação 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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6. PROJETO - PLANTA DE SITUAÇÃO 
 
6.1. INTRODUÇÃO 
 
Deve-se tomar cuidado para não confundir os conceitos de planta de localização, visto 
anteriormente, e planta de situação. A Planta de situação indica a posição do terreno em 
relação aos terrenos e quadras vizinhas, na planta de situação é imprescindível: 
 A localização do norte; 
 Cotas que demonstram as dimensões do terreno; 
 Código do lote e quadra; 
 Cota de uma extremidade do terreno em relação à esquina mais próxima; 
 No da Rua ou Avenida de acesso; 
 
 Figura 25– Planta de situação 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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7. PROJETO – PLANTA BAIXA 
 
7.1. CONCEITO 
 
O desenho abaixo, figura 7.1 é uma perspectiva volumétrica do nosso objeto de estudo. A 
partir dele nós estudaremos a teoria do desenho arquitetônico sempre o tomando como 
exemplo. 
 
 
Figura 26 – Vista isométrica 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
A planta baixa é o resultado do corte de um plano paralelo ao piso do pavimento que se quer 
representar a uma altura de aproximadamente 1,50 m do mesmo. O plano corta nossa casa de 
estudo na altura mencionada. Veja o resultado da seção do mesmo no volume da residência. 
Esta altura do plano também pode variar. Alguns adotam 1,20 m, mas o importante é que as 
janelas sejam cortadas. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 27– Vista isométrica de um corte. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
A figura 7.2 acima mostrara dois momentos de corte na residência. Para o desenho da planta 
baixa você deverá imaginar a parte superior retirada do conjunto e fixar a atenção 
predominantemente na parte inferior. 
A planta baixa surgirá dos elementos secionados mais os elementos abaixo e acima do plano 
de corte. A partir daí você deverá seguir as seguintes regras gerais: 
1. Os elementos secionados pelo plano estarão em corte e serão desenhados com linha 
contínua e grossa. 
2. Os elementos abaixo do plano estarão em vista e serão desenhados com linha contínua e 
fina. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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3. Os elementos acima do plano estarão em projeção e serão desenhados com linha 
tracejada e fina. Elementos que estejam atrás de outros também deverão ser considerados em 
projeção. 
 
OBS: As regras acima resolvem a maioria dos problemas de representação do desenho 
arquitetônico, mas podem variar um pouco de acordo com o que se deseja desenhar. 
 
Figura 7.3 – Planta baixa. 
A figura 7.3 representa o desenho resultante. Observe a diferença na representação dos 
elementos que estavam cortados pelo plano e dos elementos que estavam em vista ou em 
projeção. Veja também os elementos gráficos que representam as portas, janelas, linhas de 
nível, dentre outros. A técnica se aplica tanto ao desenho de prancheta quanto ao desenho 
auxiliado por computador. As diferenças ficam somente por conta dos instrumentos usados. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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7.2 TÉCNICA DE DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
Abaixo você conhecerá a técnica clássica para desenhar plantas de arquitetura: 
 
1. Desenhar duas linhas guias (comando LINE), uma vertical e outra horizontal na camada 
adequada. 
 
2. Com o comando OFFSET copiar estas linhas marcando as distâncias das paredes de acordo 
com o projeto 
 
3. Com o comando TRIM fazer a aparagem básica deixando os cantos das paredes inacabados 
por enquanto. 
OBS: Lembre-se que em CADnão há um recurso 100% eficiente para mostrar as espessuras 
das linhas em tela. Para isso organize seu desenho em layers, assim como segue tabela abaixo: 
Nome da layer Cor Espessura 
P01 Red/Vermelho 0.1 
P02 Yellow/amarelo 0.2 
P03 Green/verde 0.3 
P04 Cyan 0.4 
P05 Blue/azul 0.5 
P06 Magenta 0.6 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 28 –Planta baixa - Passo 1 a 3. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
4. Com o comando OFFSET novamente, marque os vãos das portas e janelas e com o 
comando TRIM faça a limpeza das sobras. 
 
OBS: Para que a marcação dos vãos das portas e janelas seja mais eficiente, não use o 
TRIM para eliminar os cruzamentos dos cantos das paredes até que todas as aberturas 
estejam marcadas. Lembre-se que as linhas que representarão os peitoris das janelas 
não podem ficar na mesma camada das linhas das paredes pois as mesmas terão 
espessuras distintas. 
 
 
 
 
 
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Figura 29 – Planta baixa - Passo 4. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
5. O comando TRIM agora entra em ação para eliminar todas as linhas indesejadas e 
abrir todos os vãos. 
OBS: No caso das janelas altas não se deve abrir os vãos pois a mesma se encontra 
em projeção e portanto deve-se mostrar a parede cortada e não o peitoril como 
acontece nas janelas normais. 
OBS: No CAD não há diferenciação de traço a princípio. O desenho acima deverá 
estar na camada adequada e a mesma deverá estar com a espessura (lineweight) de 
0.6/0.7 para que na hora da impressão o desenho fique correto. 
 
 
 
 
 
 
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Figura 30 – Planta baixa - Passo 5. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
6. Com o comando LINE desenhar as janelas (camada JANELAS) e os peitoris (camada 
PEITORIL). 
 
7. Com o comando PLINE desenhar os retângulos das portas e com o comando CIRCLE em 
conjunto com o comando TRIM desenhar os arcos de abertura das portas. 
OBS: Você pode substituir as duas etapas anteriores com o uso de blocos ou de arquivos 
prontos. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 31 – Planta baixa - Passo 6 e 7. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
8. Os comandos MTEXT e DIM começam a entrar em ação. Arquivos base (template) 
como o encontrado AQUI já trazem diversos estilos de textos e de cotas para serem 
usado automaticamente. 
As técnicas usadas para o desenho auxiliado por computador variam de profissional para 
profissional. A construção de um desenho como este envolve uma série de comandos e 
procedimentos que não seguem uma padronização. 
 
 
 
 
 
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Figura 32 – Planta baixa - Passo 8. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 33 – Planta baixa final. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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7.3 ELEMENTOS DO PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
Os projetos arquitetônicos possuem diversos elementos gráficos e também alfanuméricos. Na 
figura 34 pode se ver a planta de nossa residência de estudo onde poderá identificar os 
principais elementos de um projeto arquitetônico: 
 
 Representação das portas; 
 
 Representação das janelas; 
 
 Representação das legendas e quadros; 
 
 Indicação de fachada; 
 
 Legenda dos ambientes; 
 
 Nome e escala do desenho; 
 
 Indicação de caimento do telhado; 
 
 Legendas e quadros de esquadrias; 
 
 Legendas de especificações de materiais; 
 
 Representação de cotas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 34 – Planta baixa com a identificação dos elementos. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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7.4 REPRESENTAÇÃO DAS PORTAS 
 
A representação das portas em planta baixa é feita através do desenho de: 
 Um retângulo - representa a folha da porta; 
 Um arco de 90 graus - representa o sentido e a área de abertura da porta; 
Veja na figura 35 desenhos de uma vista e de um corte de portas e observe a linha tracejada 
que aparece nas vistas, ela indica o sentido de abertura da porta. A base do triângulo mostra 
em que lado ficam as dobradiças e o outro vértice indica o lado da fechadura e/ou da 
maçaneta. 
 
Figura 35 – Vistas de portas 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
A altura padrão de uma porta é de 2,10 m, mas o arquiteto pode variar essa altura e criar seus 
próprios modelos. Não existe uma lei para a criação destes desenhos. A ABNT faz algumas 
recomendações, mas o que deve prevalecer é a clareza e a simplicidade do desenho. A seguir 
você pode ver possíveis representações para vários tipos de portas. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 36 – Planta de porta de correr. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
Figura 37 – Planta de porta sanfonada e de correr. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
Figura 38– Planta de porta pivotante e dupla. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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7.5 REPRESENTAÇÃO DAS JANELAS 
 
A representação das janelas em planta baixa é feita através do desenho de: 
 Duas linhas externas - representam a vista do peitoril; 
 Duas linhas internas - representam a janela. Estas linhas têm um peso maior que as 
externas. 
Veja na figura 7.14 desenhos de uma vista e de um corte de janelas. A altura padrão de um peitoril fica entre 
0,90 m e 1,00 m para janela normal e entre 1,50 m e 1,80 m para janelas altas. Elas podem variar de acordo com 
o projeto do arquiteto e observadas às normas de segurança. Observe a linha tracejada que aparece nas vistas. Ela 
indica o sentido de abertura da janela. A base do triângulo mostra em que lado ficam as dobradiças e o vértice 
indica o lado da fechadura e/ou da maçaneta 
. 
Figura 39 – Vistas de janelas. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
Veja abaixo o desenho de alguns tipos janelas e aberturas. Não existe uma lei para a criação 
destes desenhos. A ABNT faz algumas recomendações, mas o que deve prevalecer é a clareza 
e a simplicidade do desenho. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 40 – Planta de vários tipos de janelas. 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
7.6 REPRESENTAÇÃO DAS LEGENDAS E QUADROS 
 
7.6.1 INDICAÇÃO DE CORTE 
 
Indica onde o plano de corte está passando e para que lado o corte foi desenhado. Deve-se 
usar algum elemento textual que mostre onde os mesmos aparecem na coleção de pranchas. 
Veja alguns modelos abaixo, nas figuras 41 e 42. 
 
Figura 41 – Tipo de linhas e símbolo de corte 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
Figura 42 – Tipo de linhas e símbolo de corte 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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7.6.2 INDICAÇÃO DE FACHADA 
 
Indica a fachada que foi desenhada. O triângulo deve apontar perpendicularmenteao plano 
considerado para se desenhar a vista ortográfica. Também se deve usar algum elemento 
textual que mostre onde os mesmos aparecem na coleção de pranchas. Veja alguns modelos 
abaixo. 
 
 
Figura 43 – Tipo de símbolo de indicação de fachada 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
7.6.3 LEGENDA DOS AMBIENTES 
 
Informam, para cada ambiente de uma planta baixa, seu nome, área e nível em relação ao 
referencial ZERO escolhido na obra. 
 
 
Figura 44 – Tipo de símbolo de legenda dos ambientes 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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7.6.4 NOME E ESCALA DO DESENHO 
 
Servem para organizar os desenhos na prancha identificando-os e indicando sua numeração e 
escala usada. 
 
Figura 45 – Tipo de símbolo de nome e escala do desenho 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
7.6.5 INDICAÇÃO DE CAIMENTO DO TELHADO 
 
Indicam, nas plantas de coberta, o tipo de telha usada e seu percentual de caimento. 
 
 
Figura 46 – Tipo de símbolo de indicação do caimento do telhado 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
7.6.6 LEGENDAS E QUADROS DE ESQUADRIAS 
 
As legendas que aparecem ao lado das portas, janelas e aberturas indicam onde a mesma 
estará especificada no quadro de esquadrias. A nomenclatura usada pode variar contanto que 
se mantenha a clareza e a legibilidade. É aconselhável que o quadro de esquadrias apareça na 
mesma prancha onde elas estão desenhadas. A quantidade de informações pode variar de 
acordo com o projeto. Veja dois exemplos de quadros abaixo 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 47 – Tipo de quadro de esquadrias 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
Figura 48 – Tipo de quadro geral de esquadrias 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
 
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7.6.7 LEGENDAS DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS 
 
Estas legendas indicam as especificações dos materiais que foram aplicados no piso, na 
parede e no teto de cada ambiente. Veja no quadro abaixo a posição de cada elemento. Cabe 
ao arquiteto a pesquisa dos materiais adequados em catálogos de fornecedores. A escolha 
sempre deve levar em consideração os aspectos técnico-construtivos, estéticos e de conforto 
ambiental. Veja um exemplo de quadro abaixo. 
 
Figura 49 – Tipo de quadro de especificação de materiais 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
7.6.8 REPRESENTAÇÃO DE COTAS 
 
A COTA indica a distância entre dois pontos. A unidade usada normalmente é o metro, mas 
podem-se aplicar outras unidades dependendo do projeto. O tamanho do texto segue a 
recomendação da ABNT (2mm) e tolera-se usar o ponto como separador de casas decimais 
embora isto esteja errado para o padrão brasileiro. Veja abaixo os principais elementos de 
uma cota. 
 
 
 
 
 
Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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Figura 50 – Tipo de cota 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
Não existe uma receita para cotar um desenho. A regra geral é cotar as partes e depois o todo. 
A posição de cada cota e a quantidade varia de acordo com o projeto e os objetivos da 
cotagem. Também é importante cuidar para que as cotas não interfiram na legibilidade do 
desenho, evitando colocar cotas por cima do desenho ou que fiquem muito próximas dos 
mesmos. Também não se devem colocar cotas repetidas. 
 
Figura 51– Exemplo de cotagem 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
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8 PROJETO – CORTE 
 
8.1 CONCEITO 
 
A função básica de um corte é complementar as informações da planta baixa, principalmente 
no que se refere às alturas dos componentes da edificação. As figuras 8.1 e 8.4 mostram duas 
situações de planos que cortam a nossa casa de estudo. 
A posição destes planos varia de acordo com a edificação e com o que se pretende mostrar, 
mas você deve tentar cortar janelas e portas e outros elementos importantes como, por 
exemplo, as escadas, elevadores, desníveis e a caixa d'água. 
A quantidade de cortes também varia de acordo com a complexidade do projeto e podem até 
mesmo serem referentes a um elemento específico do projeto. Você pode, por exemplo, fazer 
um corte somente da sua escada e este seria desenhado em outra escala e com mais detalhes. 
 
Figura 52 – Vista isométrica com o plano de Corte 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
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Figura 53 – Vista isométrica de Corte 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 54 – Vista do Corte AA 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
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Figura 55 – Vista isométrica com o plano de Corte 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
Figura 56 – Vista isométrica de Corte 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
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Figura 57 – Vista do Corte BB 
Fonte: BANDEIRA [site] 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8.2 COMO FAZER UM CORTE 
 
1. Posicione a planta baixa de tal forma que você fique olhando para onde a indicação do 
corte aponta. 
 
2. A partir da linha de corte desenhe linhas de chamada e marque os elementos que estão 
secionados pela mesma (plano de corte). 
 
3. Marque linhas de chamada na horizontal com as alturas de laje, portas, janelas, telhados e 
outros. 
 
4. Da mesma forma que na planta baixa, marque as paredes e em seguida as portas e janelas 
contidas nelas. 
 
5. Desenhe os elementos que estão além do plano de corte e os que estão em projeção. 
6. Faça desenhos simplificados em um primeiro momento. Observe, por exemplo, que o 
telhado é inicialmente marcado com linhas simples. Estes procedimentos (1 ao 6) devem ser 
adotados para todos os pavimentos e para a coberta. Todos os desenhos devem manter o 
mesmo alinhamento. 
 
7. Depois de definido todos os elementos comece a fazer os detalhes de acabamento. 
 
8. Somente depois de todo o desenho finalizado, você começará a desenhar as cotas e os 
textos. 
 
Embora a cotagem de elementos horizontais seja uma prática comum, a ABNT recomenda 
 
 
 
 
 
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que somente elementos verticais sejam cotados em um corte pois todas as dimensões de 
largura e profundidade deverão ser informadas nas plantas do projeto. 
O corte transversal segue o mesmo processo, mas as informações referentes às alturas são 
todas originadas do primeiro corte. Desta forma você garante a compatibilidade de seu 
projeto. O procedimento para o desenho de segundo corte é o mesmo do primeiro. A única 
diferença é que, agora que você já tem um corte desenhado, você terá que obrigatoriamente, 
cruzar as informações da planta baixa com as do corte existente. Veja que as linhas de 
chamada são desenhadas dos dois desenhos. 
Observe que o desenho das paredes dos cortes é feito da mesma maneira que na planta baixa. 
Você pode também detalhar melhor estes elementos e mostrar as lajes, vigas, alvenarias, 
níveis de piso pronto e no osso dentre outros. O nível destes detalhes depende de cada projeto 
e de cada profissional.Capítulo elaborado pela monitora Camila Fonseca Melo Lima 
 
 
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9 BIBLIOGRAFIA 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1987). NBR 10068 - Folha de 
desenho Leiaute e dimensões. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1999). NBR 13142 - Desenho 
técnico - Dobramento de cópia. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1994). NBR 6492 - 
Representação de projetos de arquitetura. 
 
BANDEIRA, M. (s.d.). Arquitetura e desenho. Acesso em 20 de 05 de 2010, disponível em 
Arquitetura e desenho: http://www.marcosbandeira.arq.br/arqdes/inicio.html 
 
MONTENEGRO, G. (1931). DesenhoArquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 
 
OBERG, L. (1974). Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico. 
 
WATANABE, R. M. (s.d.). Como construir um telhado. Acesso em 10 de 06 de 2010, 
disponível em Como construir um telhado: 
http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/index.php

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