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Slides Fisiologia - Fisiologia celular

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Fisiologia celular
1
Sumário
2
1. Células humanas
2. Estrutura das células
a. Organelas
3. Permeabilidade seletiva
4. Transporte através da membrana
5. Líquidos intracelulares e extracelulares
6. Digestão celular
7. Liberação de produtos celulares
8. Ligações celulares
9. Obtenção de energia da célula
10. Meios hipotônicos, hipertônicos e isotônicos
11. Morte celular
Sugestão de leitura
Referências bibliográficas
Aqui você pode observar todos os conteúdos 
abordados nesse slide, além das referências que 
utilizamos e nossas recomendações de leitura.
Bons estudos!
1. Células humanas
Podemos classificar os seres vivos através de suas células e as características delas, como:
Número de células: unicelulares ou pluricelulares
Produção de alimentos: autótrofos ou heterótrofos
Presença de carioteca: procariontes ou eucariontes
Utilização de oxigênio: anaeróbico ou aeróbico
As características das células nos dizem muito sobre a fisiologia de cada ser. Os humanos por exemplo, 
possuem as características demarcadas em vermelho.
3
1.1 Organização biológica
Essas características celulares nos permite realizar uma organização, a qual chamamos de níveis de 
organização biológica. Os humanos são seres pluricelulares, por isso, possuem mais de uma célula. 
Quando essas células se associam, formam um tecido. Quando esses tecidos se associam, formam um 
órgão. Esses órgãos associados formam os sistemas. Esses sistemas formam o organismo.
Célula
Formada por um 
conjunto de organelas
Tecido
Formado pelo conjunto 
de células
Órgão
Formado pelo conjunto 
de tecidos
Organismo
Formado por um 
conjunto de sistemas
Sistema
Formado por um 
conjunto de órgãos
4
2. Estrutura da célula
As células são envolvidas por uma membrana formada de 
proteínas e gorduras, que recebe o nome de membrana 
plasmática. O espaço em seu interior recebe o nome de 
citoplasma e é preenchido por um líquido chamado hialoplasma. 
Também possuem núcleo, onde está o DNA.
As células possuem diversas organelas e cada uma delas irá 
desempenhar uma importante função. Seja na digestão, na 
reprodução, na excreção ou até mesmo na produção de 
hormônios, as organelas celulares estão presentes.
Veja a seguir cada organela e sua respectiva função.
5
2.1 Membrana plasmática
A membrana plasmática recobre a célula e é 
formada por proteínas e gorduras. As proteínas 
mantêm a forma e cuidam dos transportes entre a 
parte interna e externa, enquanto as gorduras 
estabelecem uma barreira hidrofóbica.
Tem a função de permeabilidade seletiva, ou seja, 
transporta para dentro ou fora da célula apenas o 
que é necessário.
(POLTRONIERI e cols, 2016)
6
2.2 Nucléolo
Encontra-se no interior do núcleo.
Participa na formação de ribossomos.
Presente nas células eucariontes, possui um 
envoltório membranoso denominado carioteca. 
Lá está presente o material genético da célula, o 
DNA.
Do núcleo se originam todas as informações 
genéticas para a geração de novas organelas e 
células.
2.3 Núcleo
7
2.4 Ribossomos
Apresentam duas subunidades que se juntam para 
a síntese de proteínas.
É uma vesícula membranosa derivada do 
complexo golgiense. Armazena várias enzimas 
presentes da digestão celular. Sua ação é voltada 
tanto para substâncias capturadas no meio, 
quanto para estruturas celulares velhas e sem 
funcionamento.
2.5 Lisossomos
8
2.6 Retículo Endoplasmático 
Rugoso
Os retículos endoplasmáticos são formados por 
dobras de membrana e constituem uma rede de 
tubos e canais por onde substâncias são 
transportadas.
O R.E. Rugoso participa na síntese e exportação 
de proteínas e possui ribossomos aderidos à sua 
superfície.
O R.E. Liso, diferente do rugoso, não possui 
ribossomos em sua superfície. Este participa da 
síntese de lipídeos, dentre eles os hormônios 
esteróides (estrógeno, progesterona e 
testosterona).
Também possui enzimas que atuam no processo 
de detoxicação, ou seja, metabolização de 
substâncias tóxicas, como o álcool.
2.7 Retículo Endoplasmático 
Liso
9
2.8 Centríolo
Os centríolos são estruturas proteicas 
constituídas de microtúbulos. Participam na 
formação de cílios, como os presentes na 
traqueia, e flagelos, como nos espermatozoides. 
Participam também na divisão celular.
Uma vesícula parecida com o lisossomo, 
entretanto suas enzimas estão envolvidas no 
processo de detoxicação, a metabolização de 
substâncias tóxicas.
Por exemplo, 75% do álcool é metabolizado pelas 
enzimas do retículo não granuloso e 25% pelas 
enzimas do peroxissomo, principalmente em células 
do fígado (hepatócitos) e renais.
(POLTRONIERI , 2016)
2.9 Peroxissomo
10
2.10 Mitocôndria
Participam do processo de fornecimento de 
energia, através da respiração celular. Utilizam 
oxigênio em suas reações para a geração de ATP.
Possuem o próprio DNA e RNA e a capacidade de 
se autoduplicar.
É um conjunto de sacos membranosos e achatados 
que se sobrepõem uns aos outros. Deste 
complexo brotam vesículas com substâncias em 
seu interior.
Está envolvido com a secreção celular e o 
armazenamento de substâncias na célula.
Por exemplo, hormônios formados a partir de 
proteínas são armazenados em seu interior até o 
momento da liberação. 
2.11 Complexo 
de Golgi
11
 Resumo das organelas
Membrana Plasmática Permeabilidade seletiva
Nucléolo Formação de ribossomos
Ribossomo Síntese de proteínas
Retículo endoplasmático rugoso Síntese de proteínas e transporte de substâncias
Retículo endoplasmático liso Síntese de lipídeos, detoxicação e transporte de 
substâncias
Complexo golgiense Secreção celular
Mitocôndria Respiração celular
Lisossomo Digestão celular
Peroxissomo Detoxicação
Centríolo Formação de cílios e flagelos; Divisão celular
12
3. Permeabilidade seletiva
A permeabilidade seletiva é o nome que damos ao processo de 
transporte através da membrana de alguns íons. 
Um íon é um átomo ou grupo atômico eletricamente carregado.
A membrana plasmática precisa de energia elétrica para desempenhar 
certas funções e, para isso, escolhe muito bem cada átomo que entra ou 
sai da célula.
Para entender melhor como funciona esse processo, vamos revisar a 
composição da membrana plasmática.
13
3.1 Composição da membrana plasmática
A membrana é formada principalmente por lipídios e 
por proteínas. Na imagem ao lado pode-se ver como os 
lipídios estão organizados e como as proteínas se 
apresentam.
As proteínas são poros, por onde ocorre a 
permeabilidade seletiva. Já que a camada lipídica é 
hidrofóbica, ou seja, os líquidos externos e internos 
não podem atravessar a membrana. Os canais de 
proteína controlam a entrada e saída de fluidos e íons 
entre o meio externo e o citosol. 
14
Este modelo que conhecemos possui o nome de mosaico fluido, proposto por Singer e Nicholson. 
Caracteriza-se pelo livre movimento de proteínas e gorduras em volta da membrana.
3.1.1 Fosfolipídios 
Correspondem a cerca de 75% da membrana plasmática das células animais. É 
formado por uma cabeça [parte superior] hidrofílica, formada por álcool glicerol e 
fosfato, e uma cauda [parte inferior] hidrofóbica, formada por ácidos graxos.
Em sua organização, as cabeças dos fosfolipídios da bicamada são voltadas 
diretamente para o meio externo e para o meio interno, respectivamente, enquanto 
que as caudas são voltadas para a parte medial da membrana.
15
3.1.2 Colesterol
O colesterol é um importante componente da membrana plasmática. Sua função é controlar a fluidez da 
membrana plasmática através do aumento ou redução de sua espessura e densidade.
16
3.1.3 Proteínas
As proteínas exercem 4 funções principais na membrana plasmática, são: transporte, recepção de sinais 
químicos, enzimas e âncora.
Transporte: Leva íons do hialoplasma (líquido que preenche o citoplasma celular) para o meio externo e vice-versa.
Recepção: Quando neurotransmissores ou hormônios atingem a membrana, as proteínas são 
responsáveis por levar o comando para a célula.
Enzimas: Catalisador queune ou separa moléculas.
Âncora: Mantém a aderência entre duas ou mais células para que não se separem.
17
3.1.4 Glicocálix
Os carboidratos também participam da formação da membrana plasmática, estes recebem o nome de 
glicocálix (em amarelo, na imagem). Ligam-se com as proteínas e fosfolipídios na face externa da membrana, 
exercendo funções de: proteção, retenção de nutrientes e enzimas e reconhecimento celular.
O reconhecimento celular funciona a partir da recepção de mediadores químicos (proteínas e hormônios) 
que vão ser recebidos pelo glicocálix. Este, por sua vez, passará a informação para as proteínas e, por fim, 
essa informação alcança o interior da célula.
18
CURIOSIDADE
Os carboidratos que formam o glicocálix são diferentes de pessoa para pessoa. Por exemplo, no sistema 
sanguíneo ABO, quem possui o sangue do tipo A possui carboidratos, na membrana plasmática das hemácias, 
diferente dos que possuem o tipo sanguíneo B. A transfusão errada de sangue leva o sistema imunológico a 
combater essas hemácias que possuem glicocálix diferentes, fato conhecido como hemólise.
3.2 Resumo das funções por Silverthorn
Em seu livro, a autora elabora 
uma planilha que resume todo o 
conteúdo previamente 
apresentado, de forma rápida e 
simples.
19
(SILVERTHORN, 2010)
4. Transportes através da membrana
Ao processo de passagem de íons pela membrana, damos o nome transporte através da membrana. 
Há uma diversidade de íons presentes tanto dentro como fora da membrana, além disso, encontram-se 
em concentrações diferentes dentro e fora da célula. Para realizar esse transporte a célula pode usar ou 
não energia proveniente do ATP (trifosfato de adenosina).
Quando esse transporte usa energia, é chamado de ativo. Este acontece, geralmente, do meio menos 
concentrado para o mais concentrado.
Quando esse transporte não usa energia, é chamado de passivo. Ocorre, normalmente, do meio mais 
concentrado para o menos concentrado.
Vejamos os exemplos de transportes ativos e passivos.
20
4.1 Difusão simples
A difusão simples ocorre quando há o movimento maior de moléculas ou íons 
de uma região de maior concentração para uma região de menor 
concentração, até que as moléculas estejam igualmente distribuídas atingindo 
o equilíbrio. Nesse tipo de transporte há a passagem direta da molécula pela 
barreira ou por um canal especializado.
Sabemos que as membranas são formadas principalmente por lipídios, não 
permitindo a passagem de fluidos hidrofílicos. Entretanto, a gordura presente 
na membrana permite a passagem de outros lipídios, já que possuem a mesma 
composição química.
Observe na imagem ao lado que os lipídios (partículas em amarelo) 
atravessam facilmente a membrana plasmática. A este transporte damos o 
nome de difusão simples.
21
(PEARSON EDUCATION, 2008)
4.1 Transportes ativos e passivos
22
● Transportes ativos
○ Primário
■ Ocorre por ação direta do ATP; Atua 
contra o gradiente de concentração.
○ Secundário
■ Depende indiretamente do ATP; 
Atua no controle do gradiente de 
concentração estabelecido pelo 
transporte ativo primário.
○ Em bloco
■ Ocorre com a absorção (fagocitose 
ou pinocitose) e excreção de várias 
partículas da célula.
● Transportes passivos
○ Difusão simples
■ Substâncias que atravessam 
diretamente a membrana 
plasmática; Substâncias 
lipossolúveis.
○ Difusão facilitada
■ Utiliza as proteínas de transporte 
para levar as partículas para dentro 
da célula; Substâncias 
hidrossolúveis.
4.2 Difusão facilitada
A difusão facilitada ocorre quando há o movimento de moléculas grandes e 
insolúveis em lipídios de uma região de maior concentração para uma região 
de menor concentração, até que as moléculas estejam igualmente distribuídas 
atingindo o equilíbrio. 
Nesse tipo de transporte, a célula não utiliza energia da quebra do ATP e a 
passagem das moléculas é mediada por proteínas transportadoras, também 
conhecidas como proteínas carreadoras, permitindo uma rápida troca de 
moléculas entre ambos os meios. 
23
(PEARSON EDUCATION, 2008)
4.3 Transporte ativo primário
 O transporte ativo primário utiliza energia de forma direta, levando os íons 
contra o seu gradiente de concentração. Um exemplo característico desse tipo 
de transporte é a bomba de sódio e potássio, que apesar de a concentração 
facilitar a entrada de sódio e a saída de potássio da célula, a bomba funciona 
como transporte ativo e leva-os para lados opostos.
Observe na imagem ao lado a bomba de sódio e potássio, que faz a hidrólise 
do ATP e com sua energia consegue transportar 3 íons de sódio (amarelos) 
para fora da célula e 2 íons potássio (vermelho) para dentro da célula.
24
(PEARSON EDUCATION, 2008)
4.4 Transporte ativo secundário
 O transporte ativo secundário utiliza energia de forma indireta e seu 
movimento está associado à diferença de concentração de íons provocada 
pelo transporte ativo primário. 
Este tipo de transporte classifica-se em: co-transporte ou simporte (os íons 
que atravessam a membrana celular levam outras substâncias consigo) e 
contra-transporte ou antiporte (os íons realizam o movimento de mão-dupla, 
onde, uma substância entra e a outra sai.
Observe na imagem ao lado o co-transporte de íons sódio (pequenos 
amarelos) e uma molécula de glucose (grande amarelo). Há também o 
contra-transporte, que segue o mesmo princípio, mas as substâncias seguem 
caminhos opostos, ou seja, enquanto uma entra, a outra sai da célula.
25
(PEARSON EDUCATION, 2008)
4.5 Transporte ativo em bloco
Ocorre quando há endocitose (entrada de blocos de nutrientes) ou exocitose 
(saída de bloco de nutrientes da célula). A entrada ou liberação é feita através 
do transporte de vesículas, que é feito a partir da entrada de determinado íon 
na célula. 
Observe na imagem ao lado o processo de endocitose, que é o processo de 
entrada de várias partículas através da formação de uma vesícula. 
26
(PEARSON EDUCATION, 2008)
Revisão de transporte através da membrana
27
Vimos nos slides anteriores cada tipo de transporte através da membrana e suas características. Aqui 
vamos revisar de forma rápida por meio de uma visualização breve de todos os processos. Devemos 
lembrar que o transporte passivo age de acordo com o gradiente de concentração - que é o quanto uma 
substância está concentrada seja dentro ou fora da célula -, enquanto que o transporte ativo utiliza 
energia proveniente do ATP e age, principalmente, de forma contrária ao gradiente de concentração.
28
5. Líquidos intracelulares e extracelulares
A membrana plasmática possui a função de isolamento 
físico, regulação das trocas com seu meio externo, 
comunicação entre a célula e seu meio externo e suporte 
estrutural.
Com o isolamento e a regulação das trocas, ou seja, o 
controle de entrada e saída de solvente e soluto da célula, 
esta pode desempenhar determinadas funções que 
conheceremos mais adiante. Por enquanto, vejamos as 
diferenças entre o líquido intracelular (LIC) e o líquido 
extracelular (LEC). (S
IL
V
E
R
T
H
O
R
N
, 2
0
1
0
)
29
Líquido presente dentro da célula.
Constitui 40% do fluido corporal.
Contém grandes quantidades de potássio, 
magnésio e íons fosfato.
Líquido presente fora da célula e no meio interno 
do corpo humano.
Constitui 20% do fluido corporal.
Contém grandes quantidades de sódio, cloreto, 
íons bicarbonato e dióxido de carbono, além de 
nutrientes para as células como oxigênio, glicose, 
ácidos graxos e aminoácidos.
5.1.1 Líquido Intracelular - LIC 5.1.2 Líquido Extracelular - LEC
OBSERVAÇÃO
Não confundam meio intracelular e extracelular (dentro e fora da célula, 
respectivamente) com meio interno e externo (dentro e fora do corpo humano).
5.2 Diferenças entre os líquidos 
intracelulares e extracelulares
As diferenças entre os líquidos intracelulares e 
extracelulares estão em sua composição de 
substâncias como o sódio, potássio, cloretos, 
íons bicarbonatos, nutrientes para as células, 
gases,glicose, ácidos graxos e aminoácidos 
(GUYTON; HALL, 2011. p. 4).
30(GUYTON; HALL. 2011)
5.2 Diferenças entre os líquidos intracelulares e 
extracelulares
Passando para uma tabela, para uma 
visualização mais rápida e fácil, observe ao 
lado.
Os destaques em verde mostram uma maior 
concentração, enquanto que os detalhes em 
vermelho mostram uma menor concentração.
31
Extracelular Intracelular
Na+ (Sódio) + -
K+ (Potássio) - +
Ca++ (Cálcio) + -
Mg++ (Magnésio) - +
Cl- (Cloro) + -
HCO3- (Bicarbonato) + -
Fosfatos - +
Glicose + -
Aminoácidos - +
5.3 Tipos de transportes dos íons
Foi visto nos slides anteriores o transporte 
através da membrana, com seus tipos (ativo ou 
passivo, difusão ou osmose), e as concentrações 
de íons no meio externo à célula e no meio 
intracelular.
A imagem ao lado une os dois conteúdos, de 
forma que se pode observar a passagem de cada 
íon e o tipo de transporte. Essa imagem é uma 
revisão dos conteúdos de transporte através da 
membrana e concentrações iônicas.
32
K
o
ep
p
en
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e 
Le
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ja
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2
0
0
9
6. Digestão celular
A célula obtém nutrientes para seu funcionamento normal através da digestão e absorção realizadas em 
seu interior. A princípio a digestão celular se divide em heterofágica e autofágica. Ambas estão 
relacionadas diretamente com a substância digerida e seu processo.
Na digestão heterofágica a célula engloba partículas externas e realiza sua digestão e posterior excreção, 
enquanto que na digestão autofágica a célula degrada partes mortas ou defeituosas da célula. A digestão 
heterotrófica ainda se divide em fagocitose e pinocitose, que serão apresentadas mais à frente.
33
Di
ge
st
ão
Heterofágica
Autofágica
Fagocitose
Pinocitose
6.1 Digestão heterofágica
Todas as células precisam de nutrientes, que são obtidos através da 
digestão celular. Por meio dessa captação de nutrientes, as células 
conseguem realizar diversas funções, tais como: geração de novas 
proteínas, síntese de hormônios e, em nível macroscópico, a 
contração muscular, por exemplo.
Para absorver a partícula de algum nutriente, a célula a envolve 
com seus prolongamentos celulares, também chamados de 
evaginações. Após ser envolvida pela membrana plasmática, a 
partícula fica presa em uma vesícula, onde serão liberadas enzimas 
digestivas através da ação dos lisossomos.
34
6.1.1 Processo digestivo da célula
Nesta imagem observamos a ação 
dos lisossomos descrita no slide 
anterior.
Leia atentamente o passo-a-passo 
descrito na imagem e observe as 
figuras.
Após a liberação das enzimas 
digestivas, os nutrientes desejados 
são absorvidos, e os demais são 
encaminhados para a excreção. p86 
(100) 35
6.1.2 Processo de excreção de resíduos
Também chamado de clasmocitose, o processo de excreção 
dos resíduos ocorre após a digestão ser feita pelas enzimas 
encontradas nos lisossomos e a posterior absorção dos 
nutrientes. 
Após esses eventos, a vesícula é encaminhada de volta à 
membrana plasmática, onde ocorre uma fusão e seu conteúdo 
é extravasado para fora da célula.
36
6.1.3 Visualização do
processo completo
Na imagem ao lado vemos o processo 
completo de digestão celular e a excreção 
celular.
37(POLTRONIERI. 2016)
6.1.4 Fagocitose e pinocitose
A principal diferença entre a fagocitose e a pinocitose é a diferença de material absorvido. Enquanto na 
fagocitose a partícula é SÓLIDA, durante a pinocitose a partícula é LÍQUIDA.
38
6.2 Digestão autofágica
Ao contrário da digestão heterofágica, a digestão autofágica degrada partes mortas ou sem utilização da 
célula. Tais partículas são colocadas em vesículas onde são liberadas as enzimas digestivas presentes no 
lisossomo. Depois de digeridas, as partículas restantes na vesículas são liberadas através da clasmocitose 
[defecação celular]
Por exemplo, as hemácias, quando jovens. possuem núcleo e organelas. Seu núcleo é eliminado e suas 
organelas são digeridas para abrir espaço para a hemoglobina, responsável pelo transporte do oxigênio.
39
7. Liberação de produtos
 celulares.
O complexo golgiense é um conjunto de vesículas achatadas, 
que servem para armazenamento e liberação de várias 
substâncias. Uma dessas substâncias são os hormônios.
A insulina, por exemplo, é sintetizada no R.E. rugoso e 
depois mantida em vesículas do complexo de Golgi para ser 
liberada quando necessário.
Assim, o complexo de Golgi atua como o “correio” celular, 
levando substâncias do interior para o meio extracelular.
40
(P
O
LT
R
O
N
IE
R
I. 
20
16
)
7.1 Outras atuações do complexo de Golgi
O complexo golgiense atua na formação dos lisossomos, quando recebe enzimas do Retículo 
Endoplasmático Rugoso e as envolve em uma vesícula. Também atua na formação de carboidratos, como 
o que recobre a parede do intestino (mucopolissacarídeo).
41
8. Ligações celulares
As células precisam de estruturas específicas para garantir a sua união 
e a estrutura do tecido. Na imagem ao lado temos as imagens 
representativas dessas estruturas.
Zônula ocludente: Ligação bloqueadora; Sua função é fazer a 
justaposição das extremidades celulares, impedido que líquidos ou 
substâncias invadam os espaços intercelulares.
Zônula aderente: Ligação de ancoragem; Garante a aderência celular, 
envolvendo as células em forma de cinturão; Formada por actina.
Desmossoma: Ligação de ancoragem; Aumenta a resistência mecânica 
da região.
Hemidesmossa: Ligação de ancoragem; Faz a ligação entre a célula e a 
membrana basal. ,p118 (132)
42
8.1 Junções GAP
Ao todo temos três tipos diferentes de estruturas, as bloqueadoras, 
as de ancoragem [vistas no slide anterior] e as comunicantes.
Sem dúvidas, as junções comunicantes ou GAP são as mais 
importantes para entendermos os processos fisiológicos que ocorrem 
entre células justapostas, como nos músculos, por exemplo.
As junções GAP, são tubos que conectam duas células adjacentes. É 
um canal de comunicação e transporte direto entre as células. Sua 
função é permitir a passagem de água e íons entre as células e a 
passagem de um pulso elétrico, que chamamos de potencial de ação 
celular.
43
Sabendo desses detalhes, você 
se sairá muito bem na prova!
9. Obtenção de energia da célula
As células obtêm energia através da respiração celular feita pela organela mitocôndria. Essa organela 
utiliza os nutrientes que consumimos [carboidratos, gorduras e proteínas] para gerar energia em forma de ATP. 
44
O processo ocorre da seguinte forma:
1. A mitocôndria utiliza um tipo de nutriente e 
oxigênio (por isso é conhecida como função aeróbica).
2. A energia é gerada a partir da liberação do fosfato 
(P) que se associará ao ADP livre na célula, 
transformando-o em ATP. Esse processo recebe o 
nome de fosforilação.
3. Os produtos da reação química são: Água, dióxido 
de carbono (CO2) e o fosfato, já citado.
10. Meios hipotônicos, hipertônicos e isotônicos
Estudamos nos tópicos anteriores que 
encontramos íons tanto no meio 
intracelular quanto no meio extracelular.
Para entender essa imagem, precisamos 
compreender a osmose. A osmose é o tipo 
de transporte de solvente [líquido dispersante] 
a partir da concentração do soluto [partícula 
dispersa]. Quanto maior a concentração de 
soluto, maior será a “atração” provocada no 
solvente. O solvente busca o meio mais 
concentrado em soluto.
45(SEELEY; STEPHENS; TATE. Anatomia e fisiologia. 6 ed. Lusociência 2006. p.) 72.
11. Morte celular
As células morrem diariamente em nosso corpo, desde o nosso nascimento. Dando lugar às células mais 
novas. Existem 2 processos de morte celular e ambos possuem nomes e características específicas: A 
apoptose e a autólise.
Apoptose é a morte celular programada. Realizada por genes específicos do DNA, devido ao processo de 
desenvolvimento, maturação e envelhecimento celular.
Autólise é a morte celular provocada por fatoresexternos. Pode ser desencadeada a partir de agentes 
patogênicos ou por substâncias nocivas.
46
Sugestão de leitura
Tratado de fisiologia médica - Guyton & Hall: Capítulos 1 ao 5.
Livro de biologia (citologia) do ensino médio: Capítulos de “Organização celular”, “ Membrana celular”, 
“Secreção e digestão celular” e “Bioenergética”.
47
48
Não confundam meio intracelular e 
extracelular (dentro e fora da célula, 
respectivamente) com meio interno e 
externo (dentro e fora do corpo 
humano).
Lembrete
Obrigado pela atenção.
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Referências Bibliográficas
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