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Inserindo imagens e trabalhando com formas no InDesign

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DIAGRAMAÇÃO COM 
INDESIGN 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Matias Peruyera 
 
 
 
 
2 
 
CONVERSA INICIAL 
Agora que já aprendemos o básico, vamos aprender recursos para 
incrementar nosso trabalho e também para facilitar a produção. Nesta Rota, 
vamos aprender como inserir imagens e quais tipos de arquivos são aceitos pelo 
InDesign. Vamos trabalhar com cores e padronizar nosso trabalho com o uso 
dos recursos de Estilos, além de discutir algumas diferentes maneiras de 
trabalhar. 
 
TRABALHANDO COM IMAGENS E FORMAS 
Inserindo imagens 
Novamente se aplica a lógica do InDesign de que tudo vai estar dentro de 
caixinhas. Vamos então no menu Arquivo→Inserir ou no atalho Ctrl-D. Vai abrir 
uma janela para escolhermos qual ou quais imagens vamos importar. 
Dica: também podemos selecionar arquivos de texto e inseri-los. Inclusive 
podemos inserir texto e imagens de uma só vez, o que pode ser bem prático. 
O cursor vai virar uma miniatura do arquivo que vamos inserir. Se 
clicarmos uma vez, a imagem vai ser inserida no seu tamanho real. Se clicarmos 
e arrastarmos, podemos definir qual vai ser esse tamanho. 
 
https://www.flickr.com/photos/liverpoolhls/10835558164/ 
 
https://www.flickr.com/photos/liverpoolhls/10835558164/
 
 
3 
Repare que se clicarmos na foto, também vão aparecer quadradinhos nos 
cantos e nas laterais, que podemos usar para redimensionar a imagem. 
 
Porém, se mexermos neles a imagem não vai mudar de tamanho; 
somente a caixa vai, reenquadrando a imagem. 
 
Para modificar o tamanho do quadro e da imagem ao mesmo tempo, 
vamos segurar a tecla CTRL e modificar a largura da imagem. 
 
 
4 
 
Eita, mas a imagem ficou deformada! Dá CTRL-Z para desfazer e repita 
a operação, só que além de CTRL, segure Shift. 
 
Aí sim, ficou menor e na proporção correta. Apertar CTRL vai fazer com 
que a imagem e o quadro que a contém sejam modificados juntos; a tecla Shift 
vai manter as proporções entre largura e altura. Por isso, sempre use as duas 
teclas juntas. Teste também o que acontece se além de CTRL e Shift você 
apertar a tecla Alt. 
Você também pode modificar a imagem sem modificar o quadro. Se você 
clicar na imagem com a ferramenta de Seleção Direta (a seta branca, segunda 
ferramenta da caixa de ferramentas, já vamos falar dela) vai aparecer uma borda 
alaranjada. A borda alaranjada indica que estamos modificando a imagem e não 
o quadro. 
 
 
5 
 
Nesse exemplo, a imagem está maior do que o quadro. Algumas partes 
dela estão ocultas, e podem aparecer se reenquadrarmos a imagem, mexendo 
no quadro – a borda azul. Cuidado para não deixar o quadro grande demais, 
porque você pode selecionar o quadro sem querer. Se a imagem já estiver do 
tamanho que você quiser, deixe o quadro do mesmo tamanho que a imagem. 
Mais uma dica: tanto para a imagem como para o texto, podemos primeiro 
criar a caixa e depois inserir a imagem – ou o texto – dentro delas. Isso pode ser 
mais prático, por exemplo, caso queiramos ir adiantando a diagramação de uma 
página enquanto o conteúdo ainda não está definido. 
 
Tipos de imagens aceitas pelo InDesign 
O InDesign aceita vários tipos de imagens. Aqui vamos citar alguns 
formatos de arquivo e citar algumas de suas características, para que você possa 
preparar as imagens nos formatos mais adequados. 
 Arquivos ideais para fotografias (JPG e PSD). O JPG é o formato 
de imagem mais popular. São gerados por câmeras digitais, e, por serem mais 
leves, são muito usados para enviar imagens pela internet. O único cuidado que 
devemos ter é com a compressão. Para ficarem tão leves, eles perdem parte da 
informação da imagem. Evite gerar um arquivo JPG a partir de outro arquivo 
JPG. Já o formato PSD é gerado pelo Adobe Photoshop. São arquivos um pouco 
maiores, pois não há perda de informação para o arquivo ficar menor, como é o 
caso do JPG. 
 
 
6 
 Arquivos vetoriais (AI, SVG, PDF, EPS). São formatos nos quais as 
imagens não são geradas por pixels e sim por cálculos matemáticos – vetores. 
Podem ser redimensionados sem perda de qualidade nem pixelização. Ideal 
para logotipos, infográficos, esquemas, entre outros. 
 Arquivos com fundo transparente: em alguma ocasião podemos 
precisar de uma imagem para ser sobreposta a outra arte, como por exemplo, 
um fundo colorido. Nesse caso vamos precisar de um arquivo que suporte 
transparência. É o caso do PSD e das imagens vetoriais. 
 Arquivos que suportam CMYK. Se nosso trabalho for impresso, 
pode ser interessante que convertamos as imagens do modo RGB, usado em 
monitores e câmeras, para o modo CMYK, que especifica as cores de maneira 
mais adequada para a impressão. Todos os arquivos que citamos podem ser 
convertidos para o modo CMYK. Então, cuidado ao usar arquivos PNG ou GIF, 
que têm suas cores definidas com base no modo RGB. 
Resumindo: se é foto, JPG. Se é uma foto que você quer tratar e fazer 
alguns ajustes, converta para PSD. Se for um logotipo que precisa de qualidade, 
converta para PSD ou, melhor ainda, consiga uma versão vetorial. O importante 
é usar o arquivo com a maior qualidade possível. 
 
DESENHANDO FORMAS 
Pode ser comum que precisemos de um retângulo colorido, por exemplo, 
para fazer um cabeçalho ou para criar um fundo colorido – diferente de um editor 
de texto, o InDesign não dá a opção de modificar o fundo do documento. O 
InDesign fornece vários recursos para desenhos simples. 
 
Basta clicar e arrastar. Por padrão, vão ter preenchimento transparente e 
um contorno preto. Aqui, desenhamos um no topo da nossa página. 
 
 
7 
 
Também temos ferramentas para fazer linhas retas, uma caneta para 
fazer desenhos mais precisos, e o lápis, para fazer desenhos mais “livres”. 
 
Apesar de o InDesign não priorizar as ferramentas de desenho – para isso 
temos Illustrator e Photoshop –, essas ferramentas podem servir para fazer um 
desenho rápido ou um esboço, ou ainda um recorte rápido de uma fotografia. 
 
COR 
A paleta Cor 
Como falamos, o InDesign tem vários jeitos de fazer a mesma tarefa. Para 
trocar as cores de um texto ou de um objeto podemos usar as opções lá embaixo 
da barra de ferramentas, na barra de ferramentas superior, ou no painel “Cor” – 
que é a maneira que vamos mostrar aqui. Depois experimente as possibilidades 
das outras e veja qual você acha mais prática. 
 
 
 
8 
Vamos trocar a cor do retângulo que vai ser o cabeçalho de nossa página. 
Vamos começar por selecioná-lo. Veja que na paleta Cor há um quadrado, que 
representa a cor de preenchimento, e um quadrado vazado, que representa a 
cor do contorno. No nosso caso, o quadrado vazado está preto e o quadrado 
inteiro tem uma linha vermelha, que representa a ausência de cor. 
 
Para “pintar” nosso retângulo, podemos inserir numericamente a cor nos 
espaços, clicar no “arco-íris” logo abaixo, ou escolher a cor sugerida ali no 
quadrado perto do K – é a última cor usada. Vamos inserir uns números para 
conseguir um tom de verde. Aqui estamos usando cores CMYK, mas também há 
RGB e Lab. 
 
Repare que apareceram controles para cada cor, também podemos 
escolher a porcentagem de cada cor mexendo neles até conseguirmos o tom 
desejado. Para modificarmos a cor do contorno, basta clicarmos no quadrado 
“vazado” e fazer os mesmos ajustes – ou simplesmente clicar no quadrado com 
uma linha diagonal vermelha, para eliminar a cor. 
Para modificar a cor de um texto, o processo é similar. Só precisamos 
selecionar o trecho que queremos alterar e escolher a cor. 
 
 
9 
 
 
A paleta de Amostras 
Outra maneira de trabalhar com cores é usando o painel de Amostras. Ele 
armazena predefinições de cores e já vem com alguns padrões. Você pode 
adicionar suas próprias cores. 
 
Mas a paleta de Amostras não é apenas uma lista de cores. Ela tem um 
recurso poderoso. Vamos criar uma cor nova, e adicioná-la às Amostras. Para 
 
 
10 
isso, vamos clicar noícone à direita do painel e selecionar a opção “Nova 
amostra de cor…”. 
 
 
Isso vai abrir um painel com algumas opções. Podemos modificar a cor, 
colocar nome, e então OK. 
 
Vamos aplicar essa cor ao título da crônica de Lima Barreto, e também a 
um retângulo que desenhamos logo acima. Agora selecione o retângulo e clique 
na paleta Cor. 
 
 
11 
 
 
Veja que, como o retângulo está “pintado” com uma amostra de cor, não 
vemos mais os controles CMYK, e sim um controle para escolher diferentes 
tonalidades da cor da amostra. Vamos deixar o retângulo ainda da cor da 
amostra, mas em um tom mais claro. 
 
 
E qual a vantagem de usar uma amostra? Imagine que você diagramou 
um livro inteiro usando essa cor. Por algum motivo, você precisa mudar essa cor. 
E agora? Se você aplicou a amostra, não tem problema nenhum. Basta ir ao 
painel Amostras e fazer duplo clique na amostra. Vai aparecer um painel com 
opções similar ao anterior. Modifique a cor, dê ok e veja o que acontece: 
 
 
12 
 
 
Modificamos a amostra e tudo o que estava “pintado” com essa amostra 
foi modificado junto, inclusive quando usamos um tom mais claro dessa mesma 
amostra. É um recurso poderoso que pode ser muito útil. 
 
ORGANIZANDO OS ELEMENTOS 
Além de organizar os arquivos, também é bom sermos organizados 
durante nosso trabalho no InDesign. Vamos ver três recursos que nos ajudam 
com isso: 
 
Grupos 
Digamos que já definimos uma parte de uma diagramação, e que essa 
parte vai ficar assim nessa posição. Para evitarmos mexer em parte dela e 
estragar tudo, podemos agrupar os elementos. Dessa maneira, todo o conjunto 
vai se comportar como se fosse um único elemento, podendo inclusive ser 
redimensionado em conjunto. 
Para agrupar, selecione os elementos que você quer que virem um grupo 
e aperte CTRL-G. É possível ver que um objeto é um grupo se a caixa de seleção 
dele tiver uma borda pontilhada. Veja um grupo antes e depois de ser agrupado: 
 
 
13 
 
 
Alinhar e distribuir 
O painel de alinhar serve para modificar a posição de diferentes 
elementos, deixando eles alinhados e/ou distribuindo o espaço entre eles. 
Também é possível determinar quanto de espaço vai ficar entre os diferentes 
elementos. Basta selecionar os elementos que se quer alinhar ou distribuir e 
clicar nos botões. Desenhe alguns retângulos e descubra quais botões foram 
usados nas imagens seguintes. 
 
 
14 
 
 
15 
Camadas 
O recurso de camadas serve para dividir o que vai no fundo e o que vai à 
frente. Para usar uma cor de fundo, vamos precisar desenhar um retângulo. Se 
ele estiver na mesma camada que nosso texto, várias vezes vamos acabar 
mexendo nele acidentalmente. Para facilitar, basta criar uma camada, travá-la, 
e deixar esse retângulo quieto na outra camada, sem atrapalhar. 
 
No exemplo, estamos trabalhando na Camada 2, e a Camada 1 está 
bloqueada, como mostra o ícone de cadeado ao lado do ícone do olho. Podemos 
também deixar camadas visíveis ou invisíveis. 
O uso de fundo é apenas um exemplo do uso de camadas. É possível 
usá-las em várias situações. Lembre delas quando precisar. 
 
ESTILOS 
Quando falamos da ferramenta de Amostras, vimos que, em projetos 
maiores, é mais prático padronizarmos uma cor e aplicar a amostra em cada 
elemento. Desse modo, se quisermos mudar uma das cores de nosso projeto, 
basta modificar a amostra de cor para modificar todos os elementos presentes 
em nosso projeto. 
Essa mesma lógica se aplica para outros elementos. Em vez de 
escolhermos a fonte, tamanho, espaçamento, alinhamento etc. de cada 
 
 
16 
parágrafo, podemos determinar que esse parágrafo está em determinado estilo. 
O justificado não ficou bom, e queremos que o texto fique alinhado à esquerda? 
Erramos a fonte? O corpo do texto ficou muito pequeno? Tudo bem, não vamos 
precisar trocar um por um. Basta modificar o estilo e o texto vai mudar sozinho, 
ao longo de todo o documento. 
O InDesign permite definir estilos para cinco elementos: caractere, célula, 
objeto, parágrafo e tabela. Aqui vamos tratar dos estilos de texto – caractere e 
parágrafo. Os estilos de célula e tabela servem para usar com tabelas, e o de 
objetos é para ser usado com elementos como desenhos, caixas de texto – a 
caixa, não o texto em si –, entre outros. Lembre dessas opções, podem ser úteis 
em trabalhos específicos. 
Primeiro, vamos falar da diferença entre estilos de caractere e parágrafo. 
Os estilos de caractere definem as opções que podem ser aplicadas aos 
caracteres, às letras, às palavras. Por exemplo, uma palavra em itálico vai 
precisar ter um estilo de caractere que vai especificar que essa palavra deve 
estar em itálico. 
Os estilos de caractere são subordinados aos estilos de parágrafo. 
Geralmente vamos criar um estilo que defina as características do parágrafo, e 
aplicar estilos de caractere às exceções, como subtítulos, palavras específicas, 
palavras negritadas ou em itálico, entre outros. 
 
Como criar um estilo 
Aqui vamos criar um estilo de parágrafo, mas o procedimento para criar 
um estilo de caractere é o mesmo. É possível criar um estilo sem ter nenhum 
texto como base, mas é mais prático criar um estilo a partir de um texto já 
formatado. 
Primeiro vamos formatar nosso texto. Em vez de Minion, vamos usar a 
Avenir Next, aumentar o texto em um ponto, e aumentar a entrelinha. Feito isso, 
basta clicar no botão à direita do painel, e no menu que aparecer, selecionamos 
“Novo estilo de parágrafo” – o primeiro item da lista. 
 
 
17 
 
Então, vai abrir o seguinte painel, com todas as opções para estilos de 
parágrafo. 
 
Ou, se estiver criando um novo estilo de caractere, vai aparecer um painel 
similar: 
 
 
18 
 
Por enquanto vamos clicar em OK, já que podemos modificar essas 
opções depois – mas se quiser modificar agora, pode. 
Definido o estilo – é bom dar um nome adequado, como “Texto principal” 
–, vamos aplicá-lo. Basta selecionar o texto e clicar no nome do estilo no painel 
e pronto, tudo formatado e padronizado. Se clicarmos no estilo com a tecla Alt 
pressionada, o estilo vai eliminar qualquer formatação anterior. Lembre-se de 
aplicar também no texto que você usou de base para criar o estilo, já que apesar 
de ser o padrão, não vai estar marcado com o estilo que foi criado a partir dele. 
 
 
 
19 
 
O estilo de parágrafo vai ser aplicado ao parágrafo inteiro. Não tem como 
deixar um parágrafo em um estilo até a metade e em outro estilo no resto do 
texto. Para isso, defina um estilo de parágrafo e modifique a metade que você 
preferir usando estilos de caractere. 
 
Propriedades dos estilos 
Quando você cria um estilo, aparece um painel com várias opções. 
Dissemos que íamos mexer nelas depois. Para editar um estilo, faça duplo clique 
no nome, no painel de Estilos de Caractere ou de Estilos de Parágrafo. O painel 
vai reaparecer, e podemos clicar na lista à esquerda para ver as diferentes 
propriedades. 
Vamos começar pelas opções dos estilos de caractere e ver o que cada 
uma delas controla: 
 Geral: nome do estilo, a qual estilo ele está subordinado, e qual o estilo 
seguinte. 
 Formatos básicos de caracteres: fonte, tamanho, estilo, efeitos, ligaturas. 
 Formatos avançados de caracteres: mudanças na proporção dos 
caracteres e idioma do texto (esta configuração é importante para a 
hifenização correta). 
 Cor do caractere: exatamente isso, as cores das letras. 
 
 
20 
 Recursos OpenType: para usar com fontes tipográficas OpenType. 
Podemos estabelecer quais tipos de caracteres usar, caracteres 
especiais, entre outros. Depende dos recursos da fonte. 
 Opções de sublinhado: configurações de texto sublinhado. 
 Opções de tachado: configurações de texto riscado. 
 Exportar marcação: configurações para quando o texto for exportado em 
formato HTML ou similares, para ser usado na internet ou em e-books. 
 
Os estilos de parágrafotêm todas essas opções e mais algumas: 
 Recuos e espaçamento: configuração dos espaços à esquerda e à 
direita do texto, de primeira linha etc. 
 Tabulações: configurações para alinhar o texto com o uso do caractere 
“tab” – aquela tecla ao lado do Q. Usadas para tabelas, recuos nas 
margens laterais e alinhamento de listas. 
 Fios de parágrafo: coloca linhas entre os parágrafos. 
 Sombreamento de parágrafo: efeitos de sombra. 
 Opções de separação: configura quais estilos devem ficar “colados” 
em outros. Por exemplo, podemos configurar para que um título 
sempre tenha um mínimo de texto a seguir, para que não fique sozinho 
em uma página. 
 Hifenização: configurações da hifenização, idioma, número de hifens 
permitidos, etc. 
 Justificação: estabelece os limites para aumentar os espaços entre 
palavras em textos justificados. 
 Transpor colunas: permite que o texto corra através de duas ou mais 
colunas da caixa de texto. Útil para títulos e boxes. 
 Capitulares e estilos aninhados: capitulares são aquelas letras 
grandonas usadas para chamar a atenção para o começo de um texto. 
Estilos aninhados são estilos dentro de estilos. Podemos configurar, 
por exemplo, que a primeira palavra de cada parágrafo fique em bold. 
 Estilo de GREP: aplica estilos de caracteres a sequências de 
caracteres. Por exemplo, podemos aplicar um estilo específico a todas 
as ocorrências do nome da nossa publicação. Também podemos 
trabalhar com “coringas”. Por exemplo, se inserirmos “[A-Z] {3}-[0-
9]{4}” vamos poder aplicar um estilo de caractere a todas as placas de 
 
 
21 
carro que aparecerem no texto. Para saber mais sobre esse recurso, 
pesquise sobre “expressões regulares”. 
 Marcadores e numeração: estilos específicos para listas com pontos 
ou números. 
 
Os estilos têm recursos poderosos que facilitam muito o trabalho e 
automatizam várias tarefas enfadonhas. Por exemplo, se quisermos que cada 
texto de um livro comece em uma página nova, basta configurar as Opções de 
separação. Em vez de trocar o estilo manualmente, configuramos um Estilo de 
GREP para modificar o estilo das primeiras palavras de cada parágrafo. Teste 
cada opção, para já saber as vantagens quando chegar a ocasião de usar. 
 
OPÇÕES DAS CAIXAS DE TEXTO E DIFERENTES MANEIRAS DE TRABALHAR 
Observe as diagramações das crônicas a seguir e veja se tem alguma 
diferença: 
 
 
 
22 
 
O resultado é idêntico. A diferença está na maneira como as 
diagramações foram feitas e, principalmente, no trabalho que vai dar se 
quisermos mudar algo. Preste atenção nas bordas dos elementos. No primeiro, 
aparecem os indicadores de que o texto está fluindo entre diferentes caixas. 
Explicando: no primeiro exemplo, foram feitas três caixas de texto 
diferentes, e de diferentes alturas, para reservar espaço para a foto. Se 
quisermos modificar a altura da foto, vamos ter que mudar a foto e a altura das 
duas caixas de texto que estão embaixo dela. 
No segundo exemplo não foram usadas três caixas de texto e sim uma 
única caixa, dividida em três colunas, com as medidas exatas para ficar 
exatamente encaixadas no grid da página. E a foto está configurada para que o 
texto corra ao redor dela. Se precisarmos modificar a altura da foto, o texto vai 
se ajustar automaticamente à nova altura da foto. 
Vamos falar dos recursos usados nessa diagramação, partindo de uma 
caixa de texto e da imagem já no lugar que queremos que ela fique. 
 
 
23 
Opções de quadro de texto 
 
 
 
Para subdividir uma caixa de texto em colunas, vamos abrir o painel de 
opções do quadro de texto. Há várias opções. Na primeira “aba”, podemos 
aumentar o número de colunas. Compare com uma coluna e com duas colunas. 
Mas vamos deixar com três. Veja também, logo abaixo, a opção de espaçamento 
interno, muito útil para boxes. 
 
Texto em contorno 
Agora vamos ver como trabalhar a imagem. No passo anterior, deixamos 
a caixa de texto com três colunas. Vamos selecionar a imagem e abrir o painel 
de Texto em contorno (Janela → Texto em contorno ou CTRL-Alt-W). 
 
 
24 
 
No painel há vários ícones que representam como o texto vai correr ao 
redor da imagem. Clique e veja o que acontece. Mexa um pouco a foto. Na 
diagramação que estamos trabalhando aqui, todos os botões vão ter o mesmo 
efeito. Mas o correto neste caso é usar o segundo botão, que vai permitir ajustes 
necessários para esta situação. 
 
 
 
25 
Pronto, o texto agora está correndo ao redor da imagem. Porém, está 
meio grudado na parte de baixo da foto. Para solucionar isto, vamos aumentar o 
espaço que vai ficar livre, aumentando de 0 mm para 3 mm. 
 
 
Como falamos no começo, há várias maneiras de trabalhar e de chegar 
no mesmo resultado. Aprenda várias e descubra as vantagens de cada uma, e 
veja qual a forma mais prática para cada caso. Você também pode combinar as 
diferentes maneiras de trabalhar. Seja criativo não só no trabalho em si, mas 
também na forma de executá-lo. 
 
 
26 
FINALIZANDO 
A dica para aprender a diagramar – e também para aprender a usar 
programas para diagramar – é treino. Faça diferentes páginas, explore 
ferramentas, modifique parâmetros, veja o que acontece. 
Nesta aula você aprendeu mais algumas ferramentas, combine-as com o 
aprendido na primeira aula e faça alguns exercícios antes de encarar a aula 3. 
Até lá!

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