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RE VI SÃ O I N Q U É R I T O P O L I C I A L RE VI SÃ O 1º REVISÃO Jurisdição e competência Ação penal Inquérito policial; Questões e processos incidentais 1. 2. 3. 4. RE VI SÃ O V A M O S L Á ? O l á p e s s o a l , t u d o b e m ? A c a d a m ó d u l o d e e s t u d o p a r a o E x a m e d a O r d e m t r a r e i u m a r e v i s ã o a p a r t i r d o s m a p a s m e n t a i s p o r m i m p r o d u z i d o s e p u b l i c a d o s p e l a e m a i s e d i t o r a c o m o f o r m a d e r e l e m b r a r o e s t u d a d o n a s a p o s t i l a s e f a c i l i t a r o r e t o r n o a p ó s a r e a l i z a ç ã o d a s q u e s t õ e s . H o j e t r o u x e o s m a p a s d e : Jurisdição e competência Ação penal Inquérito policial; Questões e processos incidentais 1. 2. 3. 4. O E - b o o k d e P r o c e s s o P e n a l e s t á d i s p o n í v e l g r a t u i t a m e n t e n o s i t e d a p r ó p r i a e d i t o r a . B a i x e i e a p r o v e i t e m , s ã o m a i s d e 1 0 0 m a p a s d e P r o c e s s o P e n a l ! JURISDIÇÃO INVESTIDURA: a jurisdição só poderá ser exercida pelo magistrado investido na função jurisdicional; INDELEGABILIDADE: não pode um órgão jurisdicional delegar sua função a outro órgão. INAFASTABILIDADE: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito. INEVITABILIDADE: a jurisdição não está sujeita a vontade das partes - não é lícito que qualquer uma das partes recuse seu exercício. CORRELAÇÃO: a atividade jurisdicional deve corresponder ao pedido formulado na inicial. IMPRORROGABILIDADE: o exercício deve ocorrer dentro dos limites traçados em lei, CONCEITO Trata-se do PODER-DEVER de o Estado aplicar o direito ao caso concreto, através de um PROCESSO, como forma de pacificar os conflitos sociais. PRINCÍPIOS CARACTERÍSTICAS INÉRCIA: a atuação inicial dos órgãos jurisdicionais depende de provocação das partes; SUBSTUTIVIDADE: o Estado através da jurisdição substitui a vontade das partes. IMUTABILIDADE: após o trânsito em julgado da sentença, torna-se imutável aquilo que fica decidido pelo órgão julgador. POR: VIVIANE AMORIM É a MEDIDA DA JURISDIÇÃO. CRITÉRIOS: Quantidade de pena prevista ABSTRATAMENTE Objeto jurídico do crime. TRIBUNAL DO JÚRI: crimes dolosos contra a vida. JUSTIÇA ESPECIAL: MILITAR: crimes militares previstos no CPM;ELEITORAL: crimes eleitorais e conexos. JUSTIÇA COMUM: FEDERAL: art. 109, IV, V, V-A, VI, VII, IX, X, CF/88 ESTADUAL: se por exclusão, não for o caso de julgamento por uma das justiças acima. COMPETÊNCIA I CONCEITO JURISDIÇÃO: é o poder-dever de o Estado aplicar o direito ao caso concreto, por meio de um processo, como forma de pacificar os conflitos sociais. Todos os juízes possuem JURISDIÇÃO. Porém, as regras de competência atribuem a cada um dos órgãos, o efetivo exercício da função jurisdicional; Limita o campo de aplicação do direito objetivo ao caso concreto por determiado juiz. DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU Quando DESCONHECIDO o lugar da infração. É critério SUBSIDIÁRIO. Réu com mais de uma residência - PREVENÇÃO. Residência INCERTA ou for ignorado seu paradeiro: o juiz que PRIMEIRO souber do fato. Ação penal privada exclusiva: ainda que CONHECIDO o lugar da infração, o querelante PODERÁ optar pelo DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU. NATUREZA DA INFRAÇÃO POR: VIVIANE AMORIM TEORIA DO RESULTADO REGRA GERAL. COMPETÊNCIA ABSOUTA Rega criada com base no interesse público Insuscetível de modificação pela vontade das partes do juiz Causa de nulidade absoluta: pode ser arguida a qualquer tempo, ser reconhecida de ofício pelo juiz e o prejuízo é presumido. COMPETÊNCIA II LUGAR DA INFRAÇÃO Lugar da CONSUMAÇÃO TENTATIVA: lugar do ÚLTIMO ATO DE EXECUÇÃO Em regra, o juízo competente será o da respectiva justiça (em razão da matéria ou da pessoa) do local da consumação do crime. CRIME DE ESPAÇO MÁXIMO Execução iniciada no Brasil + consumação no exterior: lugar do último ato de execução praticado no Brasil Último ato de execução praticado o exterior: lugar em que o crime tenha produzido ou deveria produzir seu resultado. Lugar / jurisdição incerta: PREVENÇÃO. Crime continuado ou permanente: PREVENÇÃO. EXCEÇÃO DA TEORIA DO RESULTADO INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: adota-se a TEORIA DA ATIVIDADE sendo a competência fixada pelo local da ação ou da omissão (art. 63, Lei 9.099/95) Homicídio doloso: local da conduta - TEORIA DA ATVIDADE COMPETÊNCIA ABSOLUTA X RELATIVA COMPETÊNCIA RELATIVA Regra criada com base nos interesses das partes; Possibilidade de flexibilização; Causa de nulidade relativa: deve ser arguida em momento oportuno, NÃO pode ser reconhecida de ofício pelo juiz e o prejuízo deve ser demonstrado. POR: VIVIANE AMORIM FASES PARA DETERMINAR A COMPETÊNCIA Determinar o FORO COMPETENTE 1. 3. Determinação da VARA COMPETENTE CRIME PERMANENTE/CONTINUADO cometido em território de 2 ou mais comarcas. LIMITE territorial INCERTO entre duas ou mais comarcas; Infração cometida em lugar que não se tem CERTEZA se pertence a uma ou outra comarca. Lugar da infração DESCONHECIDO se o réu tiver 02 RESIDENCIAS. No caso de CONEXÃO não houver FORO PREVALENTE, delitos da mesma categoria de jurisdição e tiverem as mesmas penas. SEM juiz prevento COMPETÊNCIA III critério do LOCAL DA INFRAÇÃO critério do DOMICÍLIO DO RÉU 2. Determinar a JUSTIÇA COMPETENTE Por DISTRIBUIÇÃO Por PREVENÇÃO PREVENÇÃO VÁRIOS juízes competentes ANTES da distribuição 1 JUIZ pratica ato relevante relacionado ao delito Torna-se PREVENTO DISTRIBUIÇÃO SORTEIO Súmula 706, STF: é RELATIVA a nulidade decorrente da inobservância da competência por PREVENÇÃO POR: VIVIANE AMORIM TIPOS CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA E CRIME COMUM: prevalece a competência do Tribunal do Júri. CONCURSO DE JURISDIÇÕES DE MESMA CATEGORIA: prepondera o lugar da infração que contenha a pena mais grave. Se forem iguais as penas, prevalece a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações. E se os critérios anteriores não solucionarem a questão, prevalecerá o juízo prevento. CONCURSO DE JURISDIÇÕES DE DIVERSAS CATEGORIAS: prevalecerá que detiver maior graduação. CONCURSO DE JURISDIÇÃO COMUM E ESPECIAL: prevalece a especial. OBJETIVA: quando os crimes são cometidos SEM concurso formal. SUBJETIVA: quando 2 ou mais pessoas foram acusadas da MESMA infração penal. Quando se identifica a conexão ou a continência, impôe-se a definição de qual foro será competente. CONEXÃO E CONTINÊNCIA PROCESSUAL MATERIAL Não há nexo entre as infrações, mas a PROVA de uma ou de qualquer CIRCUNSTÂNCIA/ELEMENTO INFLUI NA OUTRA Várias infrações ligadas por LAÇOS CIRCUNSTANCIAIS. Há conexão entre as infrações. Pode ser: Quando o crime é praticado para FACILITAR A EXECUÇÃO de outro, OCULTAR-LHE ou GARANTIR A MANUTENÇÃO de sua vantagem ou IMPUNIDADE (art. 76, II, CPP) OBJETIVA: POR CONCURSO: 2 ou mais infrações praticadas por várias pessoas em concurso. POR RECIPROCIDADE: 2 ou mais infrações praticadas por 2 ou mais pessoas, uma contra as outras. POR SIMULTANEIDADE: 2 ou mais infrações praticadas ao mesmo tempo por várias pessoas reunidas, sem ajuste prévio e sem uma saber da outra. SUBJETIVA: QUANDO É PRECISO HAVER UMA MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA VISANDO À UNIFORMIDADE DOS JULGADOS, A SEGURANÇA JURIDICA E A ECONOMIA PROCESSUAL. CONEXÃO CONTINÊNCIA Ocorre quando um fato criminoso contem outros Impôe que o julgamento de todos seja realizado em conjunto. FORO PREVALENTE POR: VIVIANE AMORIM CONFLITO DE COMPETÊNCIA INFRAÇÕES PRATICADAS EM CIRCUNSTÂNCIAS DE TEMPO E LUGAR DISTINTAS: a depender da situação/caso, pode ser mais conveniente a separação dos processos para uma melhor colheita probatória. HOUVER NÚMERO EXCESSIVO DE ACUSADOS: na situação de existência de um grande número de acusados, isso pode ocasionar um prejuizo na duração do processo. Assim, a luz do caso o juiz poderá proceder a separação. SURGIR QUALQUER OUTRO MOTIVORELEVANTE: a lei aqui não é específica, deixando ao arbítrio do magistrado a decisao sobre a separação dos processos. CONCURSO ENTRE JURISDIÇÃO COMUM E MILITAR: súmula 90 do STJ. CONCURSO ENTRE JURISDIÇÃO COMUM E JUSTIÇA DA INFÂNCIA: não é possível reunir processos por crime e ato infracional. DOENÇA MENTAL SUPERVENIENTE: haverá desmembramento do processo se algum dos réus apresentar insanidade metal. O processo ficará suspenso enquanto o réu permanecer insano. HÁ CASOS QUE AINDA QUE OCORRA A CONEXÃO OU A CONTINÊNCIA É POSSÍVEL QUE OS PROCESSOS TRAMITEM SEPARADAMENTE. STF: STJ e qualquer TribunalTribunais superiores Tribunais superiores e qualquer outro Tribunal. STJ: Qualquer Tribunal, exceto os Superiores Tribunal e juíses não vinculados Juízes vinculados a Tribunais distintos. TRF: possui competência para decidir conflitos entre juízes federais vunculados ao próprio Tribunal. TJ: pelo princípio da simetria, compete decidir sobre conflitos de competência entre juízes estaduais a ele vinculados, abrangendo os magistrados da vara comum, dos juizados criminais, turmas recursais, etc. SEPARAÇÃO FACULTATIVA CONFLITO NEGATIVO: quando dois ou mais órgãos jurisdicionais julgam- se incompetentes para julgar a causa. CONFLITO POSITIVO: dois ou mais juízes se consideram competentes para processar e julgar a causa. SEPARAÇÃO DE PROCESSOS SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA CONFLITO DE COMPETÊNCIAS POR: VIVIANE AMORIM AÇÃO PENAL I PÚBLICA Súmula 714, STF: Ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções. LEGITIMIDADE CONCORRENTE do PRIVADA TRATA-SE DO INSTRUMENTO QUE DÁ INÍCIO AO PROCESSO PENAL ATRAVÉS DO QUAL O ESTADO PODERÁ EXERCER O SEU IUS PUNIENDI. DENÚNCIA INCONDICIONADA: legitimidade do Ministério Público CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO: legitimidade do Ministério Público mediante REPRESENTAÇÃO do ofendido ou do CADI. Cônjuge/companheiro Ascendente Descendente Irmão. CONDICIONADA A REQUISIÇÃO: legitimidade do Ministério Público mediante REQUISIÇÃO do Ministro da Justiça OBSERVAÇÃO! OFENDIDO: queixa Ministério Público; condicionada a representação do ofendido QUEIXA-CRIME EXCLUSIVA OU PROPRIAMENTE DITA: legitimidade do OFENDIDO ou REPRESENTANTE LEGAL. PERSONALÍSSIMA: legitimi dade SOMENTE DO OFENDIDO. SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: legitimidade do OFENDIDO ou REPRESENTANTE LEGAL QUANDO HOUVER INÉRCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO CADI: POR: VIVIANE AMORIM PRAZO: 6 MESES INÍCIO DA CONTAGEM: Dia que souber quem é o autor; Na ação penal privada subsidiária da pública: quando findar o prazo para oferecimento da denúncia. TÁCITA: Ato incompatível com o direito de queixa; Receber indenização do dano não implica renúncia tácita; Composição civil no caso de infração de menor potencial ofensivo. AÇÃO PENAL II DEPOIS DE OFERECIDA A DENÚNCIA: a representação é IRRETRATÁVEL EXCETO: art. 16 da Lei 11340/06 - a retratação é possível até o recebimento da denúncia DECADÊNCIA DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO O prazo é IMPRORROGÁVEL; NÃO suspende; NÃO interrompe; NÃO reduz CONTINUIDADE DELITIVA: prazo decadencial considera cada delito isoladamente. CRIME PERMANENTE: prazo decadencial inicia depois de cessada a permanência. Próprio da AÇÃO PENAL PRIVADA ou da AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO se for infração de MENOR POTENCIAL OFENSIVO. EXPRESSA: declaração assinada pelo ofendido, representante legal ou advogado com poderes especiais (art. 50, CPP) Ato UNILATERAL do ofendido: extingue o ius puniendi do estado pré- processual RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA Em relação a um dos autores se estende aos demais. POR: VIVIANE AMORIM CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL GERAIS Possibilidade jurídica do pedido; Legitimidade ad causam; Necessidade de agir em juízo; Adequação; Utilidade do provimento. Interesse de agir Ex: ausente na prescrição Justa causa Materialidade Indícios de autoria Condição autônoma Fundada suspeita de fato penal ESPECÍFICAS Representação do ofendido; Requisição do Ministro da Justiça; Ingresso do agente em território nacional; Transito da sentença que anula casamento POR: VIVIANE AMORIM PEÇA ACUSATÓRIA DA AÇÃO PENAL I TIPOS DENÚNCIA QUEIXA-CRIME 4. ROL DE TESTEMUNHAS: a peça inicial deverá possuir o rol de testemunhas que se pretenda ouvir na fase instrutória, sob pena de PRECLUSÃO. REQUISITO ESPECÍFICO DA QUEIXA Além dos requisitos em comum, a queixa-crime precisa vir acompanhada de PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAIS, consistente em: REQUISITOS COMUNS EXPOSIÇÃO DO FATO CRIMINOSO COM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS: deve conter a narrativa completa dos fatos e que estes se encaixem perfeitamente a um tipo penal. 1. O NÃO atendimento desse requisito ensejará a INÉPCIA da denúncia ou queixa dando causa a sua rejeição - art. 395, I, CPP. 2. QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO OU OFERECIMENTO DE DADOS QUE PERMITAM A SUA IDENTIFICAÇÃO: a peça inicial deverá conter a qualificação do acusado ou dados que permitam a sua segura identificação física - art. 259, CPP. 3. CLASSIFICAÇÃO DO CRIME: a petição inicial deverá tipificar a conduta delituosa descrita. A classificação dada pelo MP ou pelo querelante NÃO VINCULA o juiz. O juiz poderá, no momento da sentença, conferir NOVA DEFINIÇÃO JURÍDICA para os fatos narrados na inicial - emendatio libelli. 5. PEÇA DE CONDENAÇÃO: a inicial deverá trazer o pedido de condenação, expresso. 6. ENDEREÇAMENTO: deve observar as regras de competência. 7. IDENTIFICAÇÃO DO ACUSADOR: o órgão legitimado deve, ao final, identificar-se e assinar. Nome do querelado Menção ao fato criminoso POR: VIVIANE AMORIM Induzimento ao erro essencial e ocultação de impedimento de casar: o prazo é de 6 meses, mas o termo inicial da contagem é o trânsito em julgado da sentença de anulação do casamento; Crime contra a propriedade imaterial que deixarem vestígios: homologado o lado pericial, a vítima terá 30 dias, para ingressar com a queixa-crime, sob pena de DECADÊNCIA. PRAZOS ESPECIAIS: Crimes eleitorais: 10 dias indiciado presou ou solto; Tráfico de drogas: 10 dias indiciado preso ou solto; Abuso de autoridade: 48 horas indiciado preso ou solto; Crimes contra a economia popular: 2 dias indiciado preso ou solto. PRAZOS ESPECIAIS: PEÇA ACUSATÓRIA DA AÇÃO PENAL II Se não observado, surge a possibilidade de a vítima ingressar com a AÇÃO PENAL SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. PRAZOS PARA O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA PRAZOS PARA O OFERECIMENTO DA QUEIXA -CRIME REGRAS 5 DIAS em caso de réu preso. 15 DIAS em caso de réu solto. REGRA 6 meses, contados do conhecimento da autoria POR: VIVIANE AMORIM AÇÃO PENAL PRIVADA PERDÃO DO OFENDIDO Desistência do querelante/ofendido de prosseguir na Ação Penal Privada. É ato BILATERAL, pois depende da ACEITAÇÃO por parte do querelado. PLURALIDADE DE QUERELADOS: o direito de cada um (aceitar ou não) NÃO prejudica os demais. Pode ser OFERECIDO DURANTE O PROCESSO. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PRIVADA: o ofendido não pode fracionar a denúncia nem o perdão. Se oferece a um dos infratores se ESTENDE AOS DEMAIS. PEREMPÇÃO Pode ocorrer DURANTE o processo; Trata-se da perda do direito de prosseguir a ação penal privada; é uma espécie de sanção aplicada ao ofendido/querelante em decorrência da sua INÉRCIA; Quando o ofendido deixa de realizar os atos necessários ao andamento processual; Implica na MORTE DO DIREITO. OBSERVAÇÃO A renúncia, o perdão e a perempção ocorrem nas ações penais de natureza privada, EXCETO nas ações privadas subsidiárias da pública. RENÚNCIA É ato UNILATERAL, pois não depende de aceitação. Desinteresse do ofendido em exercer o direito de queixa em Ação Penal Privada, SOMENTE ANTES de iniciá-la; O ofendido só pode renunciar ao direito de queixa ANTES do processo. POR: VIVIANE AMORIM CONJUNTO DE DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELA AUTORIDADE POLICIAL, QUE TEM COMO OBJETIVO APURAR OS INDÍCIOS DE AUTORIA E A PROVA DA MATERIALIDADE DELITIVA. CONCEITO FINALIDADE ESCRITO: todas as peças do IP serão ESCRITAS e PUBLICADAS pela autoridadepolicial que o presidir. INQUISITIVO: NÃO há observância ao CONTRADITÓRIO. DISPENSÁVEL: se o Ministério Público possui os elementos de prova da materialidade e os indícios de autoria NÃO há necessidade de se recorrer ao IP. DISCRICIONÁRIO: o delegado conduz as investigações da forma que melhor lhe aprouver. INDISPENSÁVEL: a autoridade policial NÃO poderá arquivar os autos de IP. SIGILOSO: a autoridade policial deve assegurar o SIGILO necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse público. JAMAIS será oposto ao Juiz ou ao MP. OFICIAL: é a atribuição de um ÓRGÃO OFICIAL DO ESTADO. OFICIOSO: diante da prática de um crime de ação penal pública INCONDICIONADA a autoridade policial deve atuar DE OFÍCIO. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. INQUÉRITO POLICIAL I Contribuir na formação do CONVENCIMENTO (opinião delitiva) do titular da ação penal, que em regra, é o MINISTÉRIO PÚBLICO, e excepcionalmente, a VÍTIMA (querelante). PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO de caráter informativo e preparatório da fase da persecução penal. NÃO se aplica os princípios da AMPLA DEFESA e do CONTRADITÓRIO. Justa causa: Indícios de autoria Materialidade NATUREZA JURÍDICA CARACTERÍSTICAS IMPORTANTE: por força disso, eventuais vícios constantes no IP NÃO possuem condão de causar nulidade processual. I D O S O nquitisitivo/indispensável ispensável/discricionário ficial igiloso ficioso POR: VIVIANE AMORIM INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL I Para hipóteses dos crimes de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA. Trata-se de uma instauração ex officio. A doutrina a denomina de notítia criminis (notícia do crime) espontânea (cognição direta). PEÇA INAUGURAL: portaria. 1. DE OFÍCIO - art. 5º, I, CPP O inquérito policial NÃO poderá ser iniciado sem a REPRESENTAÇÃO - CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE O inquérito policial iniciado SEM representação - cabe mandado de segurança. OBRIGA a instauração do inquérito; EXCETO: ordem manifestadamente ilegal; A doutrina a denomina de notitia criminis provocada. PEÇA INAUGURAL: a própria requisição 2. MEDIANTE REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA - art. 5º, II, CPP OBRIGA a instauração do inquérito; EXCETO: ordem manifestadamente ilegal. A doutrina denomina de notitia criminis provocada. PEÇA INAUGURAL: a própria requisição 3. MEDIANTE REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - art. 5º, II, CPP PEÇA INAUGURAL: embora parte da doutrina indique ser o próprio requerimento, prevalece ser necessária a portaria. Do despacho que INDEFERIR cabe recurso inominado e administrativo ao chefe de polícia, que hoje é representado pelo Delegado-Geral de Polícia ou pelo Secretário de Segurança Pública. 4. MEDIANTE REQUERIMENTO DO OFENDIDO - art. 5º, II, CPP A doutrina denomina também como notitia criminis de cognição coercitiva. 5. POR MEIO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE - art. 301, CPP O REQUERIMENTO DO OFENDIDO conterá sempre que possível (art. 5º, § 1º, CPP): A NARRAÇÃO DO FATO com todas as circunstâncias; A INDIVIDUALIZAÇÃO do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor do fato delitivo. A NOMEAÇÃO DE TESTEMUNHAS com indicação de sua profissão e residência. IMPORTANTE: a deficiência ou ausência de qualquer elemento acima descrito é MERA IRREGULARIDADE. CRIMES EM QUE A AÇÃO PÚBLICA DEPENDER DE REPRESENTAÇÃO Autoridade NÃO poderá instaurar o inquérito policial SEM O REQUERIMENTO da vítima ou de quem tenha qualidade para representá-la. CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA POR: VIVIANE AMORIM NÃO RECEPÇÃO DO DISPOSITIVO PELA CONSTITUIÇÃO Segundo a doutrina majoritária, o dispositivo NÃO foi recepcionado pela CF/88. O dispositivo afronta o disposto no art. LXIII da CF/88, que garante ao preso a assistência da família e de um advogado. INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL II O art. 21 do CPP prevê que a pedido do delegado ou do Ministério Público, o juiz poderá decretar INCOMUNICABILIDADE do indiciado preso. Os elementos de informação obtidos em sede de inquérito policial NÃO PODEM de MODO EXCLUSIVO, fundamentar uma sentença penal condenatória, visto que se trata de procedimento inquisitório. Existem provas que são produzidas ANTES do início da ação penal, sujeitas, em regra, ao contraditório postergado (aquele exercido após ou durante o processo penal), as quais possuem valor probatório idêntico àquelas produzidas em Juizo. Podem ser: PROVAS CAUTELARES: são aquelas que necessitam ser produzidas em caráter de urgência para evitar o seu desaparecimento. EX: busca e apreensão e interceptação telefônica.. PROVAS REPETÍVEIS: são aquelas em que a renovação em juízo revela-se praticamente impossível, em virtude do desaparecimento do vestígio. EX; perícia em um crime de estupro. PROVAS ANTECIPADAS: são aquelas que, por conta da ação do tempo, apresentam alta probabilidade de não poder ser realizada em juízo. EX: testemunho de um indivíduo com doença terminal. INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO PRESO VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL PROVAS PRODUZIDAS NO CURSO DO INQUÉRITO POLICIAL Nessa hipótese, deve-se fazer uso do instituto cautelar da PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA (art. 225, CPP) POR: VIVIANE AMORIM Documento apresentando rasura ou indícios de falsificação; Documento insuficiente para a identificação cabal do indiciado; Indiciado portando documentos de identidade distintos; Identificação criminal essencial às investigações policiais; Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou outras qualificações; o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade de expedição do documento apresentado impossibilita a completa identificação dos caracteres essenciais. Quando a infração deixar vestígios, o delegado não poderá se negar a realizar o exame de corpo de delito, por ser este INDISPENSÁVELL nessa situação (art. 158, CPP). INQUÉRITO POLICIAL II A autoridade policial deverá ouvir o indiciado observando no que for aplicável, as regras do interrogratório judicial. REALIZAÇÃO DE EXAME DE CORPO DE DELITO OITIVA DO INDICIADO IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL O art. 5º, LVIII, CF/88, diz que o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. GARANTIA CONSTITUCIONAL HIPÓTESES LEGAIS - ART. 3º DA LEI 12037/2009 INDICIAMENTO Ato privativo da autoridade policial. Pessoas não sujeitas ao indiciamento: Magistrados;Membros do MP; Parlamentares. PROVIDÊNCIAS QUE PODEM SER TOMADAS NA INSTAURAÇÃO DO IP Constam em um rol exemplificativo disposto nos artigos 6º e 7º do CPP. POR: VIVIANE AMORIM INQUÉRITO POLICIAL III O RELATÓRIO é a peça DESCRITIVA não devendo conter JUÍZO DE VALOR acerca da responsabilização penal do indiciado. Se o delegado emitir JUÍZO DE VALOR ESTE não vinculará o titular da ação penal; O delegado pode indicar o ARTIGO da lei penal que entender ter sido violado. A autoridade fará um minucioso RELATÓRIO do que tiver sido apurado e enviará ao juiz competente. Esse relatório ENCERRA a investigação e constitui uma síntese de diligências que foram realizadas. Art. 10, §2º, CPP: No relatório poderá a autoridade indicar TESTEMUNHAS que não tiverem sido inquiridas mencionando o LUGAR onde possam ser encontradas. O relatório NÃO é indispensável ao oferecimento da ação penal, tratando-se de mera formalidade para o encerramento da investigação e detalhadamento das diligências realizadas. Após a conclusão, o IP será encaminhado ao Ministério Público, diretamente ou por intermédio do Poder Judiciário. ENCERRAMENTO DISPENSABILIDADE DO IP ENCAMINHAMENTO DO IP POR: VIVIANE AMORIM CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL INDICIADO PRESO: 10 DIAS INDICIADO SOLTO: 30 DIAS, PRORROGÁVEL POR IGUAIS PERÍODOS ( art. 10, §3º, CPP) ATENÇÃO: a Lei 13964/2019. o Pacote Anticrime, previu a possibilidade do Juiz de Garantias prorrogar a duração do inquérito policial com investigação de réu preso por mais de 15 dias (art. 3-B, §2º. CPP) IP A CARGO DA POLÍCIA FEDERAL: Indiciado preso: 15 dias, prorrogável por igual período por autorização judicial,mediante pedido fundamentado ao juiz. Indiciado solto: 30 dias, prorrogável na forma do art. 10, §3ª, CPP. LEI DE DROGAS (art. 51, Lei 11343/2006) Indiciado preso: 30 dias, duplicável por decisão judicial. Indiciado solto: 90 dias, duplicável por decisão judicial. INQUÉRITO MILITAR Indiciado preso: 20 dias. Indiciado solto: 40 dias, prorrogável por mais 20 dias pela autoridade militar superior. CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR Prazo de 10 dias, estando o indiciado preso ou solto. CONTAGEM DO PRAZO PARA CONCLUSÃO PRAZO PARA CONCLUSÃO PRAZOS ESPECIAIS Prevalece o prazo de natureza processual, devendo ser contado na forma do art. 789, §1º do CPP. POR: VIVIANE AMORIM INQUÉRITO POLICIAL IV PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS APÓS O ENCERRAMENTO DO IP Ao receber o inquérito policial o Ministério Público poderá: Oferecer a denúncia; Requisitar novas diligências; Promover o arquivamento; Realizar o Acordo de Não Persecução Penal. É necessária a existência da justa causa, isto é, a prova da materialidade fato (crimes materiais) ou da ocorrência do fato (crimes formais) e prova dos indícios de autoria. O inquérito policial deve fornecer elementos que permitam o oferecimento de denúncia apta. Para a formação da opinio delicti, o Ministério Público vislumbra a imprescindibilidade de realização de novas diligências, requisitando a realização dessas pela autoridade policial. OFERECIMENTO DA DENÚNCIA REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIAS POR: VIVIANE AMORIM ESPÉCIES ESPÉCIES INQUÉRITO POLICIAL V NOTITIA CRIMINIS É o conhecimento ESPONTÂNEO OU PROVOCADO, por parte da autoridade policial, de um fato aparentemente criminoso. É a COMUNICAÇÃO de um fato feita pela VÍTIMA ou qualquer do POVO com identificação. DELATIO CRIMINIS DE CONGNIÇÃO IMEDIATA OU DIRETA = ESPONTÂNEA OU INQUALIFICADA: ocorre através das atividades policiais rotineiras. DE COGNIÇÃO MEDIATA OU INDIRETA = PROVOCADA OU QUALIFICADA: autoridade policial toma conhecimento da infração por meio de algum ato jurídico de comunicação formal. DE COGNIÇÃO COERCITIVA: autoridade policial toma conhecimento através da prisão em flagrante do indivíduo. SIMPLES: vítima ou qualquer do povo comunica o fato à autoridade policial. POSTULATÓRIA: vítima ou qualquer um do povo comunica o fato à autoridade policial e pede a instauração do inquérito policial. POR: VIVIANE AMORIM ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL Homologação do juiz LEGITIMIDADE É ato complexo que, em regra, enseja dupla manifestação: É possível se houver notícias do surgimento de novos elementos de informação. Em regra, o arquivamento só faz coisa julgada formal. DESARQUIVAMENTO DO IP RECORRIBILIDADE DA DECISÃO QUE HOMOLOGA O ARQUIVAMENTO Pedido do Ministério Público CUIDADO! a autoridade policial NÃO pode arquivar inquérito policial (art. 17, CPP) Essa decisão é, em regra, IRRECORRÍVEL. Recurso de ofício da decisão que arquiva o IP em casos de crime contra a economia popular e contra a saúde pública; RESE da decisão que arquiva o IP em casos de contravenção de jogo do bicho e de aposta de corrida de cavalos fora do hipódromo. EXCEÇÕES: DISCORDÂNCIA DO JUIZ COM O ARQUIVAMENTO Deverá remeter o caso ao Procurador-Geral de Justiça que poderá: INSISTIR NO ARQUIVAMENTO: o juiz estará obrigado a acolhê-lo (princípio acusatório); OFERECIMENTO DA DENÚNCIA: também discordando do arquivamento, poderá oferecer a denuncia ou designar outro Promotor para fazê-lo. CONCEITO O MP se convence de que não é o caso de ser exercida a ação penal, por falta de substrato fático mínimo (justa causa), porque o fato é atípico, ou, ainda, por estarem presentes hipóteses de exclusão da ilicitude, da culpabilidade ou, por fim, se estiver extinta a punibilidade dos dados. ATENÇÃO: súmula 524, STF. POR: VIVIANE AMORIM POR: VIVIANE AMORIM ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL Por ATÉ 15 DIAS Razões apresentadas pela autoridade policial; Investigado PRESO. Investigado; Autoridade policial. A vítima deve ser comunicada do arquivamento. Além da vítima deverão ser comunicados: Se após a apreciação dos elementos informativos constantes nos autos do IP e a realização de todas as diligências cabíveis, convencer-se da inexistência de base razoável para o convencimento da denúncia deve decidir FUNDAMENTADAMENTE pelo seu arquivamento. OBRIGATORIEDADE HOMOLOGAÇÃO O promotor natural decide ou não proceder a ação penal pública - DISCRICIONARIEDADE; A homologação do arquivamento caberá ao ÓRGÃO REVISIONAL do respectivo inquérito policial. O juiz de garantias deve ser INFORMADO sobre a instauração de qualquer investigação criminal. Cabe ao membro do Ministério Público ordenar o ARQUIVAMENTO do inquérito policial. JUIZ DE GARANTIAS Cabe ao Juiz de garantias PRORROGAR o prazo do inquérito policial: Cabe ao juiz de garantias DETERMINAR o TRANCAMENTO de inquérito policial. Em caso de ausência de fundamento razoável para a sua instauração ou prosseguimento. Se a vítima ou seu representante legal NÃO CONCORDAR com o arquivamento poderá no prazo de 30 dias do RECEBIMENTO DA COMUNICAÇÃO, submeter a matéria de revisão à instância correspondente do órgão Ministerial. PACOTE ANTICRIME POR: VIVIANE AMORIM CARACTERÍSTICAS QUESTÕES PREJUDICIAIS Trata-se de questões relacionadas ao direito material, penal ou extrapenal, que possuem ligação com o MÉRITO da causa penal, motivo pelo qual se impões a sua solução antes do julgamento do processo criminal. ANTERIORIDADE: a questão prejudicial deve ser decidida ANTES da questão prejudicada. ESSENCIALIDADE OU INTERDEPENDÊNCIA: o mérito da ação principal depende da resolução da questão prejudicada. AUTONOMIA: a questão prejudicial pode ser objeto de uma ação autônoma. CONCEITO interferem no processo quebrando a normalidade do procedimento CLASSIFICAÇÃO HOMOGÊNEAS: quando a questão prejudicial versa sobre matéria do mesmo ramo do direito que a questão principal. É toda controvérsia (penal ou extrapenal) que aparece no curso da ação penal e deve ser julgada ANTES do mérito da ação principal. São resolvidas por meio da conexão e da continência (reunindo os processos). HETEROGÊNEAS: quando pertencerem a outro ramo do direito que não o da questão principal. a) Heterogêneas obrigatórias (necessárias/absolutas): ocorre quando há questão prejudicial sobre o estado civil O processo penal será OBRIGATORIAMENTE suspenso pelo juiz criminal até que a questão prejudicial seja resolvida pelo juízo cível. Não há prazo determinado para a suspensão. O prazo prescricional ficará suspenso (art. 116, I, CPP) b) Heterogêneas facultativas (relativas): embora haja uma questão prejudicial a ser resolvida na esfera cível, o juiz penal não está obrigado a suspender o curso do processo penal. Caso não suspenda, o próprio juiz, na sentença, decidirá a prejudicial, que não terá efeito erga omnes. POR: VIVIANE AMORIM dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. OBJETOS QUE INTERESSAM AO PROCESSO: se tais objetos importarem ao processo, não poderão ser restituidos até o trânsito em julgado da sentença (art. 119, CPP). INSTRUMENTOS DO CRIME CUJO USO É PROIBIDO: art. 91, CPP 1. 2. PERDIMENTO DE BENS DECRETADO NA LEI DE DROGAS: art. 93 e seguintes da Lei 11343/2006 QUESTÕES INCIDENTAIS I São questões processuais que como as prejudiciais também devem ser resolvidas ANTES de decidir a causa principal, dizendo respeito ao processo, a sua regularidade formal. Meios de defesa indireta, de natureza processual, que versam sobre a ausência de condições da ação ou dos pressupostos processuais. Os objetos apreendidos em decorrência do crime praticado, não sendo ilícitos e não havendo dúvidas quanto àquele que os reclama, serão devolvidos à pessoa pelo delegado ou pelo juiz, por meio de simples pedido de restituição. EXCEÇÕES CONCEITO CASOS DE NÃO RESTITUIÇÃOPodem ser: PEREMPTÓRIAS: objetivam a extinção do processo DILATÓRIAS: objetivam prolongar o curso do processo. RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS POR: VIVIANE AMORIM QUESTÕES INCIDENTAIS II Trata-se de incidente que visa averiguar higidez mental do réu/indiciado. Pode ser instaurado em qualquer fase do processo ou do inquérito policial, pelo juiz, de ofício, ou a pedido do MP, do delegado, do defensor ou dos familiares do acusado (CADI). São medidas que visam assegurar, de forma preventiva a reparação dos danos à vítima e à coletividade em caso de futura sentença penal condenatória. TIPOS Sequestro Hipoteca legal Arresto prévio Arresto Visa a impugnar documento tido por inidôneo. somente pode ocorrer no decorrer do processo. INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL INCIDENTE DE FALSIDADE DOCUMENTAL MEDIDAS ASSECURATÓRIAS POR: VIVIANE AMORIM ANTES DA LEI 13964/19: 90 dias a contar do trânsito em julgado; APÓS A LEI 13964/2019: NÃO há prazo. A perda deverá ser requerida pelo Ministério Público apontando a diferença entre o patrimônio lícito e ilícito. O juiz determinará a avaliação e a venda dos bens em LEILÃO PÚBLICO. O dinheiro apurado, será recolhido aos cofres públicos; O valor apurado deverá ser recolhido ao Fundo Penitenciário Nacional exceto se houver previsão diversa na lei especial. RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS São objetos apreendidos em decorrência do crime praticado, não sedo ilícitos e não havendo dúvida quanto àquele que os reclama, serão devolvidos à pessoa pelo delegado ou pelo juiz, por meio de simples pedido de restituição. JUIZ DELEGADO QUEM PODE DEVOLVER? CONCEITO Desde que não existam dúvidas quanto ao direito do reclamante QUAL O PRAZO? DESTINO DOS BENS DEPOIS DO TRÂSITO EM JULGADO Os bens serão alienados com destinação específica - UNIÃO PERDIMENTOS DE OBRAS DE ARTE PODERÁ ocorrer destinação para museus públicos. Desde que o crime nao tenha vítima determinada. EFEITOS DA CONDENAÇÃO UTILIZAÇÃO TEMPORÁRIA O juiz poderá autorizar - INTERESSE PÚBLICO Órgãos da Segurança Pública; Sistema Prisional Sistema socioeducativo; Força Nacional e Instituto Geral de Perícia. POR: VIVIANE AMORIM Deverá ser requerida expressamente pelo Ministério Público, por ocasião do oferecimento da denúncia com a indicação da diferença apurada. No caso de condenação por infrações as quais a lei comine com pena superior a 6 anos de reclusão, poderá ser decretada a perda, como PRODUTO OU PROVEITO DO CRIME, dos bens correspondentes da diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com seu rendimento lícito. CONFISCO É condicionada a existência de elementos probatórios que indiquem conduta criminosa habitual, reiterada ou profissional do condenado ou sua vinculação a organização criminosa. CONCEITO EFEITOS DA SENTENÇA PENAL Consiste na CONSTRIÇÃO de valores que equivalem a DIFERENÇA entre os bens patrimoniais totais do agente defronte ao patrimônio que comprovadamente seja lícito ou oriundo de fonte legítima. Envolve apenas CRIMES. TIPOS DECRETAÇÃO DA PERDA QUEM PODE REQUERER? PENAL EXTRAPENAL PRINCIPAL: penal SECUNDÁRIA: reincidência Reparação do dano; PERDA CLÁSSICO: recai sobre os instrumentos e/ou proventos do crime. EQUIVALENTE: constrição de valores que sejam iguais aos auferidos pelo agente como crime. ALARGADO: incluído no art. 91-A, CP pela Lei 13964/2019. 1. 2. 3. CONFISCO ALARGADO PATRIMÔNIO BENS DE SUA TITULARIDADE ou em relação aos que tenha domínio e o benefício direto ou indireto na data da infração penal ou recebidos posteriormente. BENS TRANSFERIDOS A TERCEIROS: a título gratuito ou mediata contraprestação irrisória a partir da data de início da atividade criminal. 1. 2. POR: VIVIANE AMORIM
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