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Revisão por mapas mentais - OAB

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RE
VI
SÃ
O
I N Q U É R I T O
P O L I C I A L
RE
VI
SÃ
O
1º REVISÃO
 
 
Jurisdição e competência
Ação penal
 Inquérito policial;
Questões e processos
incidentais
1.
2.
3.
4.
RE
VI
SÃ
O
V A M O S L Á ?
O l á p e s s o a l , t u d o b e m ?
A c a d a m ó d u l o d e e s t u d o p a r a o E x a m e d a
O r d e m t r a r e i u m a r e v i s ã o a p a r t i r d o s m a p a s
m e n t a i s p o r m i m p r o d u z i d o s e p u b l i c a d o s p e l a
e m a i s e d i t o r a c o m o f o r m a d e r e l e m b r a r o
e s t u d a d o n a s a p o s t i l a s e f a c i l i t a r o r e t o r n o
a p ó s a r e a l i z a ç ã o d a s q u e s t õ e s .
H o j e t r o u x e o s m a p a s d e :
Jurisdição e competência
Ação penal
 Inquérito policial;
Questões e processos
incidentais
1.
2.
3.
4.
O E - b o o k d e P r o c e s s o P e n a l e s t á d i s p o n í v e l
g r a t u i t a m e n t e n o s i t e d a p r ó p r i a e d i t o r a .
B a i x e i e a p r o v e i t e m , s ã o m a i s d e 1 0 0 m a p a s
d e P r o c e s s o P e n a l !
JURISDIÇÃO
INVESTIDURA: a jurisdição só poderá ser
exercida pelo magistrado investido na função
jurisdicional;
INDELEGABILIDADE: não pode um órgão
jurisdicional delegar sua função a outro órgão.
INAFASTABILIDADE: a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça de direito.
INEVITABILIDADE: a jurisdição não está
sujeita a vontade das partes - não é lícito que
qualquer uma das partes recuse seu exercício.
CORRELAÇÃO: a atividade jurisdicional deve
corresponder ao pedido formulado na inicial.
IMPRORROGABILIDADE: o exercício deve
ocorrer dentro dos limites traçados em lei,
CONCEITO
Trata-se do PODER-DEVER de o Estado aplicar o direito ao caso
concreto, através de um PROCESSO, como forma de pacificar os
conflitos sociais.
PRINCÍPIOS
CARACTERÍSTICAS
INÉRCIA: a atuação inicial dos órgãos jurisdicionais
depende de provocação das partes;
SUBSTUTIVIDADE: o Estado através da jurisdição
substitui a vontade das partes.
IMUTABILIDADE: após o trânsito em julgado da sentença,
torna-se imutável aquilo que fica decidido pelo órgão
julgador.
POR: VIVIANE AMORIM
É a MEDIDA DA JURISDIÇÃO.
CRITÉRIOS: Quantidade de pena prevista ABSTRATAMENTE
Objeto jurídico do crime.
TRIBUNAL DO JÚRI: crimes dolosos contra a vida.
JUSTIÇA ESPECIAL: MILITAR: crimes militares previstos no CPM;ELEITORAL: crimes eleitorais e conexos.
JUSTIÇA COMUM:
FEDERAL: art. 109, IV, V, V-A, VI, VII, IX, X, CF/88
ESTADUAL: se por exclusão, não for o caso de
julgamento por uma das justiças acima.
COMPETÊNCIA I
CONCEITO
JURISDIÇÃO: é o poder-dever de o
Estado aplicar o direito ao caso
concreto, por meio de um processo,
como forma de pacificar os conflitos
sociais.
Todos os juízes possuem JURISDIÇÃO.
Porém, as regras de competência
atribuem a cada um dos órgãos, o
efetivo exercício da função
jurisdicional;
Limita o campo de
aplicação do direito
objetivo ao caso
concreto por
determiado juiz.
DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU
Quando DESCONHECIDO o lugar da infração.
É critério SUBSIDIÁRIO.
Réu com mais de uma residência - PREVENÇÃO.
Residência INCERTA ou for ignorado seu paradeiro: o
juiz que PRIMEIRO souber do fato.
Ação penal privada exclusiva: ainda que CONHECIDO
o lugar da infração, o querelante PODERÁ optar pelo
DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU.
NATUREZA DA INFRAÇÃO
POR: VIVIANE AMORIM
TEORIA DO RESULTADO
REGRA GERAL.
COMPETÊNCIA ABSOUTA
Rega criada com base no interesse público
Insuscetível de modificação pela vontade
das partes do juiz
Causa de nulidade absoluta: pode ser
arguida a qualquer tempo, ser reconhecida
de ofício pelo juiz e o prejuízo é presumido.
COMPETÊNCIA II
LUGAR DA INFRAÇÃO
Lugar da CONSUMAÇÃO
TENTATIVA: lugar do ÚLTIMO ATO
DE EXECUÇÃO
Em regra, o juízo competente será o da respectiva justiça (em razão
da matéria ou da pessoa) do local da consumação do crime.
CRIME DE ESPAÇO MÁXIMO
Execução iniciada no Brasil + consumação no
exterior: lugar do último ato de execução praticado
no Brasil
Último ato de execução praticado o exterior: lugar
em que o crime tenha produzido ou deveria
produzir seu resultado.
Lugar / jurisdição incerta: PREVENÇÃO.
Crime continuado ou permanente: PREVENÇÃO.
EXCEÇÃO DA TEORIA DO RESULTADO
INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: adota-se a TEORIA
DA ATIVIDADE sendo a competência fixada pelo local da ação ou
da omissão (art. 63, Lei 9.099/95)
Homicídio doloso: local da conduta - TEORIA DA ATVIDADE
COMPETÊNCIA ABSOLUTA X RELATIVA
COMPETÊNCIA RELATIVA
Regra criada com base nos interesses das
partes;
Possibilidade de flexibilização;
Causa de nulidade relativa: deve ser
arguida em momento oportuno, 
NÃO pode ser reconhecida de ofício pelo
juiz e o prejuízo deve ser demonstrado.
POR: VIVIANE AMORIM
FASES PARA DETERMINAR 
A COMPETÊNCIA
Determinar o FORO
COMPETENTE
1.
3. Determinação da VARA COMPETENTE
CRIME PERMANENTE/CONTINUADO
cometido em território de 2 ou mais
comarcas.
LIMITE territorial INCERTO entre duas ou
mais comarcas;
Infração cometida em lugar que não se tem
CERTEZA se pertence a uma ou outra
comarca.
Lugar da infração DESCONHECIDO se o réu
tiver 02 RESIDENCIAS.
No caso de CONEXÃO não houver FORO
PREVALENTE, delitos da mesma categoria de
jurisdição e tiverem as mesmas penas.
SEM juiz prevento
COMPETÊNCIA III
critério do LOCAL DA INFRAÇÃO
critério do DOMICÍLIO DO RÉU
2. Determinar a JUSTIÇA COMPETENTE
Por DISTRIBUIÇÃO
Por PREVENÇÃO
PREVENÇÃO
VÁRIOS juízes competentes
ANTES da distribuição
1 JUIZ pratica ato relevante
 relacionado ao delito
Torna-se PREVENTO
DISTRIBUIÇÃO
SORTEIO
Súmula 706, STF: é RELATIVA a nulidade decorrente da inobservância da competência
por PREVENÇÃO
POR: VIVIANE AMORIM
TIPOS
CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA E CRIME COMUM: prevalece a
competência do Tribunal do Júri.
CONCURSO DE JURISDIÇÕES DE MESMA CATEGORIA: prepondera o
lugar da infração que contenha a pena mais grave. Se forem iguais as
penas, prevalece a do lugar em que houver ocorrido o maior número de
infrações. E se os critérios anteriores não solucionarem a questão,
prevalecerá o juízo prevento.
CONCURSO DE JURISDIÇÕES DE DIVERSAS CATEGORIAS: prevalecerá
que detiver maior graduação.
CONCURSO DE JURISDIÇÃO COMUM E ESPECIAL: prevalece a especial.
OBJETIVA: quando os crimes são cometidos 
 SEM concurso formal.
SUBJETIVA: quando 2 ou mais pessoas foram
acusadas da MESMA infração penal.
Quando se identifica a conexão ou a continência, impôe-se a definição de qual
foro será competente.
CONEXÃO E
CONTINÊNCIA
PROCESSUAL
MATERIAL
Não há nexo entre as infrações, mas
a PROVA de uma ou de qualquer
CIRCUNSTÂNCIA/ELEMENTO
INFLUI NA OUTRA
Várias infrações ligadas por LAÇOS
CIRCUNSTANCIAIS. Há conexão
entre as infrações. 
Pode ser:
Quando o crime é
praticado para
FACILITAR A EXECUÇÃO
de outro, OCULTAR-LHE
ou GARANTIR A
MANUTENÇÃO de sua
vantagem ou
IMPUNIDADE (art. 76, II,
CPP)
OBJETIVA: POR CONCURSO: 2 ou mais
infrações praticadas por várias
pessoas em concurso.
POR RECIPROCIDADE: 2 ou
mais infrações praticadas por
2 ou mais pessoas, uma contra
as outras.
POR SIMULTANEIDADE: 2 ou
mais infrações praticadas ao
mesmo tempo por várias
pessoas reunidas, sem ajuste
prévio e sem uma saber da
outra.
SUBJETIVA:
QUANDO É PRECISO HAVER
UMA MODIFICAÇÃO DA
COMPETÊNCIA VISANDO À
UNIFORMIDADE DOS
JULGADOS, A SEGURANÇA
JURIDICA E A ECONOMIA
PROCESSUAL.
CONEXÃO
CONTINÊNCIA
Ocorre quando um fato criminoso contem outros
Impôe que o julgamento de todos seja realizado em conjunto.
FORO PREVALENTE
POR: VIVIANE AMORIM
CONFLITO DE
COMPETÊNCIA
INFRAÇÕES PRATICADAS EM
CIRCUNSTÂNCIAS DE TEMPO E LUGAR
DISTINTAS: a depender da situação/caso,
pode ser mais conveniente a separação
dos processos para uma melhor colheita
probatória.
HOUVER NÚMERO EXCESSIVO DE
ACUSADOS: na situação de existência de
um grande número de acusados, isso
pode ocasionar um prejuizo na duração
do processo. Assim, a luz do caso o juiz
poderá proceder a separação.
SURGIR QUALQUER OUTRO MOTIVORELEVANTE: a lei aqui não é específica,
deixando ao arbítrio do magistrado a
decisao sobre a separação dos processos.
CONCURSO ENTRE JURISDIÇÃO COMUM E
MILITAR: súmula 90 do STJ.
CONCURSO ENTRE JURISDIÇÃO COMUM E
JUSTIÇA DA INFÂNCIA: não é possível reunir
processos por crime e ato infracional.
DOENÇA MENTAL SUPERVENIENTE: haverá
desmembramento do processo se algum dos
réus apresentar insanidade metal. O
processo ficará suspenso enquanto o réu
permanecer insano.
HÁ CASOS QUE AINDA QUE OCORRA A CONEXÃO OU A
CONTINÊNCIA É POSSÍVEL QUE OS PROCESSOS TRAMITEM
SEPARADAMENTE.
 
STF:  STJ e qualquer TribunalTribunais superiores
Tribunais superiores e qualquer outro Tribunal.
STJ: 
Qualquer Tribunal, exceto os Superiores
Tribunal e juíses não vinculados
Juízes vinculados a Tribunais distintos.
TRF: possui competência para decidir conflitos entre juízes federais
vunculados ao próprio Tribunal.
TJ: pelo princípio da simetria, compete decidir sobre conflitos de
competência entre juízes estaduais a ele vinculados, abrangendo
os magistrados da vara comum, dos juizados criminais, turmas
recursais, etc.
SEPARAÇÃO FACULTATIVA
CONFLITO NEGATIVO: quando dois
ou mais órgãos jurisdicionais julgam-
se incompetentes para julgar a causa.
CONFLITO POSITIVO: dois ou mais juízes
se consideram competentes para
processar e julgar a causa.
SEPARAÇÃO DE PROCESSOS
SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA
CONFLITO DE COMPETÊNCIAS
POR: VIVIANE AMORIM
AÇÃO PENAL I
PÚBLICA
Súmula 714, STF: Ação penal por crime contra a honra de
servidor público em razão do exercício de suas funções. 
LEGITIMIDADE CONCORRENTE do
PRIVADA
TRATA-SE DO INSTRUMENTO
QUE DÁ INÍCIO AO PROCESSO
PENAL ATRAVÉS DO QUAL O
ESTADO PODERÁ EXERCER O
SEU IUS PUNIENDI.
DENÚNCIA INCONDICIONADA:  legitimidade do
Ministério Público
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO: 
legitimidade do Ministério Público
mediante REPRESENTAÇÃO do
ofendido ou do CADI.
Cônjuge/companheiro
Ascendente
Descendente
Irmão.
CONDICIONADA A REQUISIÇÃO: 
legitimidade do Ministério Público
mediante REQUISIÇÃO do Ministro da
Justiça
OBSERVAÇÃO!
OFENDIDO: queixa
Ministério Público; 
 condicionada a
representação do
ofendido
QUEIXA-CRIME
EXCLUSIVA OU
PROPRIAMENTE
DITA:  legitimidade do
OFENDIDO ou
REPRESENTANTE LEGAL.
PERSONALÍSSIMA:  legitimi
dade SOMENTE DO
OFENDIDO.
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA:  legitimidade
do OFENDIDO ou REPRESENTANTE
LEGAL
QUANDO HOUVER
INÉRCIA DO MINISTÉRIO
PÚBLICO
CADI:
POR: VIVIANE AMORIM
PRAZO: 6 MESES
INÍCIO DA CONTAGEM: Dia que souber quem é
o autor;
Na ação penal privada
subsidiária da pública:
quando findar o prazo
para oferecimento da
denúncia.
TÁCITA: 
Ato incompatível com o direito de queixa;
Receber indenização do dano não implica
renúncia tácita;
Composição civil no caso de infração de
menor potencial ofensivo.
AÇÃO PENAL II
DEPOIS DE OFERECIDA A DENÚNCIA: a representação é IRRETRATÁVEL
EXCETO: art. 16 da Lei 11340/06 - a retratação é possível até o
recebimento da denúncia
DECADÊNCIA DO DIREITO DE
REPRESENTAÇÃO
O prazo é IMPRORROGÁVEL;
NÃO suspende;
NÃO interrompe;
NÃO reduz
CONTINUIDADE DELITIVA: prazo decadencial considera
cada delito isoladamente.
CRIME PERMANENTE: prazo decadencial inicia depois de
cessada a permanência.
Próprio da AÇÃO PENAL PRIVADA ou da AÇÃO PENAL
PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO se for
infração de MENOR POTENCIAL OFENSIVO.
EXPRESSA: declaração assinada pelo ofendido,
representante legal ou advogado com poderes especiais
(art. 50, CPP)
Ato UNILATERAL do
ofendido: extingue o ius
puniendi do estado pré-
processual
RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA
Em relação a um dos autores se estende aos demais.
POR: VIVIANE AMORIM
CONDIÇÕES DA AÇÃO
PENAL
GERAIS
Possibilidade jurídica do pedido;
Legitimidade ad causam;
Necessidade de agir em juízo;
Adequação;
Utilidade do provimento.
Interesse de agir
Ex: ausente na prescrição
Justa causa
Materialidade
Indícios de autoria
Condição autônoma
Fundada suspeita de fato penal
ESPECÍFICAS
Representação do ofendido;
Requisição do Ministro da Justiça;
Ingresso do agente em território nacional;
Transito da sentença que anula casamento
POR: VIVIANE AMORIM
PEÇA ACUSATÓRIA DA 
AÇÃO PENAL I
TIPOS
DENÚNCIA
QUEIXA-CRIME
4. ROL DE TESTEMUNHAS: a peça inicial deverá possuir
o rol de testemunhas que se pretenda ouvir na fase
instrutória, sob pena de PRECLUSÃO.
REQUISITO ESPECÍFICO DA QUEIXA
Além dos requisitos em comum, a queixa-crime precisa vir
acompanhada de PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAIS,
consistente em:
REQUISITOS COMUNS
EXPOSIÇÃO DO FATO CRIMINOSO COM TODAS AS
CIRCUNSTÂNCIAS: deve conter a narrativa completa
dos fatos e que estes se encaixem perfeitamente a
um tipo penal.
1.
O NÃO atendimento desse requisito
ensejará a INÉPCIA da denúncia ou queixa
dando causa a sua rejeição - art. 395, I, CPP.
2. QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO OU OFERECIMENTO
DE DADOS QUE PERMITAM A SUA IDENTIFICAÇÃO: 
 a peça inicial deverá conter a qualificação do
acusado ou dados que permitam a sua segura
identificação física - art. 259, CPP.
3. CLASSIFICAÇÃO DO CRIME: a petição inicial deverá
tipificar a conduta delituosa descrita.
A classificação dada pelo MP ou pelo
querelante NÃO VINCULA o juiz.
O juiz poderá, no momento da sentença,
conferir NOVA DEFINIÇÃO JURÍDICA para
os fatos narrados na inicial - emendatio
libelli.
5. PEÇA DE CONDENAÇÃO: a inicial deverá trazer o
pedido de condenação, expresso.
6. ENDEREÇAMENTO: deve observar as regras de
competência.
7. IDENTIFICAÇÃO DO ACUSADOR: o órgão legitimado
deve, ao final, identificar-se e assinar.
Nome do querelado
Menção ao fato criminoso
POR: VIVIANE AMORIM
Induzimento ao erro essencial e ocultação de
impedimento de casar: o prazo é de 6 meses, mas o
termo inicial da contagem é o trânsito em julgado da
sentença de anulação do casamento;
Crime contra a propriedade imaterial que deixarem
vestígios: homologado o lado pericial, a vítima terá
30 dias, para ingressar com a queixa-crime, sob pena
de DECADÊNCIA.
PRAZOS ESPECIAIS:
Crimes eleitorais: 10 dias indiciado presou ou solto;
Tráfico de drogas: 10 dias indiciado preso ou solto;
Abuso de autoridade: 48 horas indiciado preso ou
solto;
Crimes contra a economia popular: 2 dias indiciado
preso ou solto.
PRAZOS ESPECIAIS: 
PEÇA ACUSATÓRIA DA
 AÇÃO PENAL II
Se não observado, surge a possibilidade de a vítima
ingressar com a AÇÃO PENAL SUBSIDIÁRIA DA
PÚBLICA.
PRAZOS PARA O OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA
PRAZOS PARA O OFERECIMENTO DA
QUEIXA -CRIME
REGRAS
5 DIAS em caso de réu preso.
15 DIAS em caso de réu solto.
REGRA 6 meses, contados do conhecimento da autoria
POR: VIVIANE AMORIM
AÇÃO PENAL
 PRIVADA
PERDÃO DO OFENDIDO
Desistência do querelante/ofendido de
prosseguir na Ação Penal Privada.
É ato BILATERAL, pois depende da
ACEITAÇÃO por parte do querelado.
PLURALIDADE DE
QUERELADOS: o direito de
cada um (aceitar ou não)
NÃO prejudica os demais.
Pode ser OFERECIDO
DURANTE O PROCESSO.
PRINCÍPIO DA
INDIVISIBILIDADE DA
AÇÃO PENAL PRIVADA:
o ofendido não pode
fracionar a denúncia
nem o perdão. Se
oferece a um dos
infratores se ESTENDE
AOS DEMAIS.
PEREMPÇÃO
Pode ocorrer DURANTE o
processo;
Trata-se da perda do direito de
prosseguir a ação penal privada;
é uma espécie de sanção
aplicada ao ofendido/querelante
em decorrência da sua INÉRCIA;
Quando o ofendido deixa de
realizar os atos necessários ao
andamento processual;
Implica na MORTE DO DIREITO.
OBSERVAÇÃO
A renúncia, o perdão e a
perempção ocorrem nas ações
penais de natureza privada,
EXCETO nas ações privadas
subsidiárias da pública.
RENÚNCIA
É ato UNILATERAL, pois não depende de
aceitação.
Desinteresse do ofendido em exercer o
direito de queixa em Ação Penal Privada,
SOMENTE ANTES de iniciá-la;
O ofendido só pode renunciar ao direito
de queixa ANTES do processo.
POR: VIVIANE AMORIM
CONJUNTO DE DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELA
AUTORIDADE POLICIAL, QUE TEM COMO
OBJETIVO APURAR OS INDÍCIOS DE AUTORIA E
A PROVA DA MATERIALIDADE DELITIVA.
CONCEITO
FINALIDADE
ESCRITO: todas as peças do IP serão ESCRITAS e PUBLICADAS pela
autoridadepolicial que o presidir.
INQUISITIVO: NÃO há observância ao CONTRADITÓRIO.
DISPENSÁVEL: se o Ministério Público possui os elementos de prova da
materialidade e os indícios de autoria NÃO há necessidade de se recorrer
ao IP.
DISCRICIONÁRIO: o delegado conduz as investigações da forma que
melhor lhe aprouver.
INDISPENSÁVEL: a autoridade policial NÃO poderá arquivar os autos de
IP.
SIGILOSO: a autoridade policial deve assegurar o SIGILO necessário à
elucidação do fato ou exigido pelo interesse público. JAMAIS será oposto
ao Juiz ou ao MP.
OFICIAL: é a atribuição de um ÓRGÃO OFICIAL DO ESTADO.
OFICIOSO: diante da prática de um crime de ação penal pública
INCONDICIONADA a autoridade policial deve atuar DE OFÍCIO.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
INQUÉRITO 
POLICIAL I
Contribuir na formação do CONVENCIMENTO (opinião delitiva) do
titular da ação penal, que em regra, é o MINISTÉRIO PÚBLICO, e
excepcionalmente, a VÍTIMA (querelante).
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO de caráter
informativo e preparatório da fase da persecução penal.
NÃO se aplica os princípios da AMPLA DEFESA e do
CONTRADITÓRIO.
Justa causa:
Indícios de autoria
Materialidade
NATUREZA JURÍDICA
CARACTERÍSTICAS
IMPORTANTE: por força disso, eventuais vícios
constantes no IP NÃO possuem condão de causar
nulidade processual.
I
D
O
S
O
nquitisitivo/indispensável
ispensável/discricionário
ficial
igiloso
ficioso
POR: VIVIANE AMORIM
INSTAURAÇÃO DO
INQUÉRITO POLICIAL I
Para hipóteses dos crimes de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.
Trata-se de uma instauração ex officio.
A doutrina a denomina de notítia criminis (notícia do crime)
espontânea (cognição direta).
PEÇA INAUGURAL: portaria.
1. DE OFÍCIO - art. 5º, I, CPP
O inquérito policial NÃO poderá ser iniciado sem a
REPRESENTAÇÃO - CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE
O inquérito policial iniciado SEM representação - cabe
mandado de segurança.
OBRIGA a instauração do inquérito;
EXCETO: ordem manifestadamente ilegal;
A doutrina a denomina de notitia criminis provocada.
PEÇA INAUGURAL: a própria requisição
2. MEDIANTE REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA - art. 5º, II, CPP
OBRIGA a instauração do inquérito;
EXCETO: ordem manifestadamente ilegal.
A doutrina denomina de notitia criminis provocada.
PEÇA INAUGURAL: a própria requisição
3. MEDIANTE REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - art. 5º, II, CPP
PEÇA INAUGURAL: embora parte da doutrina indique ser o próprio
requerimento, prevalece ser necessária a portaria.
Do despacho que INDEFERIR cabe recurso inominado e administrativo
ao chefe de polícia, que hoje é representado pelo Delegado-Geral de
Polícia ou pelo Secretário de Segurança Pública.
4. MEDIANTE REQUERIMENTO DO OFENDIDO - art. 5º, II, CPP
A doutrina denomina também como notitia criminis de cognição
coercitiva.
5. POR MEIO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE - art. 301, CPP
O REQUERIMENTO DO OFENDIDO conterá sempre que possível (art. 5º, § 1º,
CPP):
A NARRAÇÃO DO FATO com todas as circunstâncias;
A INDIVIDUALIZAÇÃO do indiciado ou seus sinais característicos e as
razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor do fato delitivo.
A NOMEAÇÃO DE TESTEMUNHAS com indicação de sua profissão e
residência.
IMPORTANTE: a deficiência ou ausência de qualquer elemento acima
descrito é MERA IRREGULARIDADE.
CRIMES EM QUE A AÇÃO PÚBLICA
DEPENDER DE REPRESENTAÇÃO
Autoridade NÃO poderá instaurar o inquérito policial SEM O
REQUERIMENTO da vítima ou de quem tenha qualidade para
representá-la.
CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA
CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA
POR: VIVIANE AMORIM
NÃO RECEPÇÃO DO DISPOSITIVO 
PELA CONSTITUIÇÃO
Segundo a doutrina majoritária, o
dispositivo NÃO foi recepcionado pela
CF/88.
O dispositivo afronta o disposto no art.
LXIII da CF/88, que garante ao preso a
assistência da família e de um
advogado.
INSTAURAÇÃO DO
INQUÉRITO POLICIAL II
O art. 21 do CPP prevê que a pedido do delegado ou do Ministério
Público, o juiz poderá decretar INCOMUNICABILIDADE do indiciado
preso.
Os elementos de informação obtidos em sede de inquérito policial NÃO
PODEM de MODO EXCLUSIVO, fundamentar uma sentença penal
condenatória, visto que se trata de procedimento inquisitório.
Existem provas que são produzidas ANTES do início da ação penal,
sujeitas, em regra, ao contraditório postergado (aquele exercido após ou
durante o processo penal), as quais possuem valor probatório idêntico
àquelas produzidas em Juizo. 
Podem ser:
PROVAS CAUTELARES: são aquelas que necessitam ser produzidas
em caráter de urgência para evitar o seu desaparecimento.
EX: busca e apreensão e interceptação telefônica..
PROVAS REPETÍVEIS: são aquelas em que a renovação em juízo
revela-se praticamente impossível, em virtude do desaparecimento
do vestígio.
EX; perícia em um crime de estupro.
PROVAS ANTECIPADAS: são aquelas que, por conta da ação do
tempo, apresentam alta probabilidade de não poder ser realizada
em juízo.
EX: testemunho de um indivíduo com doença terminal.
INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO PRESO
VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO
POLICIAL
PROVAS PRODUZIDAS NO CURSO DO INQUÉRITO
POLICIAL
Nessa hipótese, deve-se
fazer uso do instituto
cautelar da PRODUÇÃO
ANTECIPADA DE PROVA
(art. 225, CPP)
POR: VIVIANE AMORIM
Documento apresentando rasura ou indícios de falsificação;
Documento insuficiente para a identificação cabal do
indiciado;
Indiciado portando documentos de identidade distintos;
Identificação criminal essencial às investigações policiais;
Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
outras qualificações;
o estado de conservação ou a distância temporal ou da
localidade de expedição do documento apresentado
impossibilita a completa identificação dos caracteres
essenciais.
Quando a infração deixar vestígios, o delegado não
poderá se negar a realizar o exame de corpo de delito, por
ser este INDISPENSÁVELL nessa situação (art. 158, CPP).
INQUÉRITO 
POLICIAL II 
A autoridade policial deverá ouvir o indiciado observando
no que for aplicável, as regras do interrogratório judicial.
REALIZAÇÃO DE EXAME DE CORPO DE
DELITO
OITIVA DO INDICIADO
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL
O art. 5º, LVIII, CF/88, diz que o civilmente identificado não
será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses
previstas em lei.
GARANTIA CONSTITUCIONAL
HIPÓTESES LEGAIS - ART. 3º DA LEI
12037/2009
INDICIAMENTO
Ato privativo da autoridade policial.
Pessoas não sujeitas ao indiciamento: Magistrados;Membros do MP;
Parlamentares.
PROVIDÊNCIAS QUE PODEM SER
TOMADAS NA INSTAURAÇÃO DO IP
Constam em um rol exemplificativo disposto nos artigos
6º e 7º do CPP.
POR: VIVIANE AMORIM
INQUÉRITO 
POLICIAL III
O RELATÓRIO é a peça DESCRITIVA não
devendo conter JUÍZO DE VALOR acerca da
responsabilização penal do indiciado.
Se o delegado emitir JUÍZO DE VALOR ESTE
não vinculará o titular da ação penal;
O delegado pode indicar o ARTIGO da lei penal
que entender ter sido violado.
A autoridade fará um minucioso RELATÓRIO do que tiver sido apurado
e enviará ao juiz competente.
Esse relatório ENCERRA a investigação e constitui uma síntese
de diligências que foram realizadas.
Art. 10, §2º, CPP: 
No relatório poderá a autoridade indicar
TESTEMUNHAS que não tiverem sido inquiridas
mencionando o LUGAR onde possam ser encontradas.
O relatório NÃO é indispensável ao oferecimento da ação penal,
tratando-se de mera formalidade para o encerramento da
investigação e detalhadamento das diligências realizadas.
Após a conclusão, o IP será encaminhado ao Ministério Público,
diretamente ou por intermédio do Poder Judiciário.
ENCERRAMENTO
DISPENSABILIDADE DO IP
ENCAMINHAMENTO DO IP
POR: VIVIANE AMORIM
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO
POLICIAL
INDICIADO PRESO: 10 DIAS
INDICIADO SOLTO: 30 DIAS,
PRORROGÁVEL POR IGUAIS
PERÍODOS ( art. 10, §3º, CPP)
ATENÇÃO: a Lei 13964/2019. o Pacote Anticrime, previu a
possibilidade do Juiz de Garantias prorrogar a duração do
inquérito policial com investigação de réu preso por mais
de 15 dias (art. 3-B, §2º. CPP)
IP A CARGO DA POLÍCIA FEDERAL:
Indiciado preso: 15 dias, prorrogável por igual período por
autorização judicial,mediante pedido fundamentado ao
juiz.
Indiciado solto: 30 dias, prorrogável na forma do art. 10,
§3ª, CPP.
LEI DE DROGAS (art. 51, Lei 11343/2006)
Indiciado preso: 30 dias, duplicável por decisão judicial.
Indiciado solto: 90 dias, duplicável por decisão judicial.
INQUÉRITO MILITAR 
Indiciado preso: 20 dias.
Indiciado solto: 40 dias, prorrogável por mais 20 dias pela
autoridade militar superior.
CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR
Prazo de 10 dias, estando o indiciado preso ou solto.
CONTAGEM DO PRAZO PARA
CONCLUSÃO
PRAZO PARA CONCLUSÃO
PRAZOS ESPECIAIS
Prevalece o prazo de natureza
processual, devendo ser contado
na forma do art. 789, §1º do CPP.
POR: VIVIANE AMORIM
 INQUÉRITO 
POLICIAL IV
PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS
APÓS O ENCERRAMENTO DO IP
Ao receber o inquérito policial o Ministério Público
poderá:
Oferecer a denúncia;
Requisitar novas diligências;
Promover o arquivamento;
Realizar o Acordo de Não Persecução Penal.
É necessária a existência da justa causa, isto é, a
prova da materialidade fato (crimes materiais) ou
da ocorrência do fato (crimes formais) e prova dos
indícios de autoria.
O inquérito policial deve fornecer elementos que
permitam o oferecimento de denúncia apta.
Para a formação da opinio delicti, o Ministério Público
vislumbra a imprescindibilidade de realização de novas
diligências, requisitando a realização dessas pela autoridade
policial.
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA
REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIAS
POR: VIVIANE AMORIM
ESPÉCIES
ESPÉCIES
 INQUÉRITO 
POLICIAL V
NOTITIA CRIMINIS
É o conhecimento ESPONTÂNEO OU
PROVOCADO, por parte da autoridade policial, de
um fato aparentemente criminoso.
É a COMUNICAÇÃO de um fato feita pela VÍTIMA ou qualquer
do POVO com identificação.
DELATIO CRIMINIS
DE CONGNIÇÃO IMEDIATA OU DIRETA =
ESPONTÂNEA OU INQUALIFICADA: ocorre através
das atividades policiais rotineiras.
DE COGNIÇÃO MEDIATA OU INDIRETA =
PROVOCADA OU QUALIFICADA: autoridade
policial toma conhecimento da infração por meio
de algum ato jurídico de comunicação formal.
DE COGNIÇÃO COERCITIVA: autoridade policial
toma conhecimento através da prisão em
flagrante do indivíduo.
SIMPLES: vítima ou qualquer do povo comunica o fato à
autoridade policial.
POSTULATÓRIA: vítima ou qualquer um do povo comunica o
fato à autoridade policial e pede a instauração do inquérito
policial.
POR: VIVIANE AMORIM
ARQUIVAMENTO DO 
INQUÉRITO 
POLICIAL 
Homologação do
 juiz
LEGITIMIDADE
É ato complexo que, em regra, enseja dupla manifestação: 
É possível se houver notícias do surgimento de novos
elementos de informação.
Em regra, o arquivamento só faz coisa julgada formal.
DESARQUIVAMENTO DO IP
RECORRIBILIDADE DA DECISÃO QUE
HOMOLOGA O ARQUIVAMENTO
Pedido do Ministério 
Público
CUIDADO! a autoridade policial NÃO pode arquivar
inquérito policial (art. 17, CPP)
Essa decisão é, em regra, IRRECORRÍVEL.
Recurso de ofício da decisão que arquiva o IP em
casos de crime contra a economia popular e contra a
saúde pública;
RESE da decisão que arquiva o IP em casos de
contravenção de jogo do bicho e de aposta de corrida
de cavalos fora do hipódromo.
EXCEÇÕES:
DISCORDÂNCIA DO JUIZ COM O
ARQUIVAMENTO
Deverá remeter o caso ao Procurador-Geral de Justiça que
poderá:
INSISTIR NO ARQUIVAMENTO: o juiz estará obrigado
a acolhê-lo (princípio acusatório);
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA: também
discordando do arquivamento, poderá oferecer a
denuncia ou designar outro Promotor para fazê-lo.
CONCEITO
O MP se convence de que não é o caso de ser exercida a
ação penal, por falta de substrato fático mínimo (justa
causa), porque o fato é atípico, ou, ainda, por estarem
presentes hipóteses de exclusão da ilicitude, da
culpabilidade ou, por fim, se estiver extinta a punibilidade
dos dados.
ATENÇÃO: súmula 524, STF.
POR: VIVIANE AMORIM
POR: VIVIANE AMORIM
ARQUIVAMENTO DO 
INQUÉRITO 
POLICIAL 
Por ATÉ 15 DIAS
Razões apresentadas pela autoridade policial;
Investigado PRESO.
Investigado;
Autoridade policial.
A vítima deve ser comunicada do arquivamento.
Além da vítima deverão ser comunicados:
Se após a apreciação dos elementos informativos
constantes nos autos do IP e a realização de todas as
diligências cabíveis, convencer-se da inexistência de base
razoável para o convencimento da denúncia deve decidir
FUNDAMENTADAMENTE pelo seu arquivamento.
OBRIGATORIEDADE
HOMOLOGAÇÃO
O promotor natural decide ou não proceder a ação penal
pública - DISCRICIONARIEDADE;
A homologação do arquivamento caberá ao ÓRGÃO
REVISIONAL do respectivo inquérito policial.
O juiz de garantias deve ser INFORMADO sobre a
instauração de qualquer investigação criminal.
Cabe ao membro do Ministério Público ordenar o
ARQUIVAMENTO do inquérito policial.
JUIZ DE GARANTIAS
Cabe ao Juiz de garantias PRORROGAR o prazo do
inquérito policial:
Cabe ao juiz de garantias DETERMINAR o TRANCAMENTO
de inquérito policial.
Em caso de ausência de fundamento razoável
para a sua instauração ou prosseguimento.
Se a vítima ou seu representante
legal NÃO CONCORDAR com o
arquivamento poderá no prazo
de 30 dias do RECEBIMENTO DA
COMUNICAÇÃO, submeter a
matéria de revisão à instância
correspondente do órgão
Ministerial.
PACOTE ANTICRIME
POR: VIVIANE AMORIM
CARACTERÍSTICAS
QUESTÕES
PREJUDICIAIS 
Trata-se de questões relacionadas ao direito material, penal ou
extrapenal, que possuem ligação com o MÉRITO da causa penal, motivo
pelo qual se impões a sua solução antes do julgamento do processo
criminal.
ANTERIORIDADE: a questão prejudicial deve ser
decidida ANTES da questão prejudicada.
ESSENCIALIDADE OU INTERDEPENDÊNCIA: o
mérito da ação principal depende da resolução da
questão prejudicada.
AUTONOMIA: a questão prejudicial pode ser
objeto de uma ação autônoma.
CONCEITO
interferem no processo quebrando a normalidade
do procedimento
CLASSIFICAÇÃO
HOMOGÊNEAS: quando a questão prejudicial versa sobre matéria
do mesmo ramo do direito que a questão principal.
É toda controvérsia (penal ou extrapenal) que aparece no curso da ação
penal e deve ser julgada ANTES do mérito da ação principal.
São resolvidas por meio da conexão e da
continência (reunindo os processos).
HETEROGÊNEAS: quando pertencerem a outro ramo do direito
que não o da questão principal.
a) Heterogêneas obrigatórias (necessárias/absolutas): ocorre
quando há questão prejudicial sobre o estado civil
O processo penal será OBRIGATORIAMENTE
suspenso pelo juiz criminal até que a questão
prejudicial seja resolvida pelo juízo cível.
Não há prazo determinado para a suspensão. 
O prazo prescricional ficará suspenso (art. 116, I,
CPP)
b) Heterogêneas facultativas (relativas): embora haja uma
questão prejudicial a ser resolvida na esfera cível, o juiz penal
não está obrigado a suspender o curso do processo penal. Caso
não suspenda, o próprio juiz, na sentença, decidirá a prejudicial,
que não terá efeito erga omnes.
POR: VIVIANE AMORIM
dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo
fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;
do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua
proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
OBJETOS QUE INTERESSAM AO PROCESSO:  se tais objetos importarem
ao processo, não poderão ser restituidos até o trânsito em julgado da
sentença (art. 119, CPP).
INSTRUMENTOS DO CRIME CUJO USO É PROIBIDO: art. 91, CPP
1.
2.
PERDIMENTO DE BENS DECRETADO NA LEI DE DROGAS: art. 93 e
seguintes da Lei 11343/2006
QUESTÕES 
INCIDENTAIS I
São questões processuais que como as prejudiciais também devem ser
resolvidas ANTES de decidir a causa principal, dizendo respeito ao
processo, a sua regularidade formal.
Meios de defesa indireta, de natureza processual, que
versam sobre a ausência de condições da ação ou dos
pressupostos processuais.
Os objetos apreendidos em decorrência do crime praticado, não
sendo ilícitos e não havendo dúvidas quanto àquele que os
reclama, serão devolvidos à pessoa pelo delegado ou pelo juiz, por
meio de simples pedido de restituição.
EXCEÇÕES
CONCEITO
CASOS DE NÃO RESTITUIÇÃOPodem ser:
PEREMPTÓRIAS: objetivam a extinção do
processo
DILATÓRIAS: objetivam prolongar o curso
do processo.
RESTITUIÇÃO DE COISAS
APREENDIDAS
POR: VIVIANE AMORIM
QUESTÕES
INCIDENTAIS II
Trata-se de incidente que visa averiguar higidez mental
do réu/indiciado.
Pode ser instaurado em qualquer fase do processo ou
do inquérito policial, pelo juiz, de ofício, ou a pedido do
MP, do delegado, do defensor ou dos familiares do
acusado (CADI). 
São medidas que visam assegurar, de forma preventiva a
reparação dos danos à vítima e à coletividade em caso de futura
sentença penal condenatória.
TIPOS
Sequestro
Hipoteca legal
Arresto prévio
Arresto
Visa a impugnar documento tido por inidôneo. 
somente pode ocorrer no decorrer do processo.
INCIDENTE DE INSANIDADE
MENTAL
INCIDENTE DE FALSIDADE
DOCUMENTAL
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
POR: VIVIANE AMORIM
ANTES DA LEI 13964/19: 90 dias a contar do trânsito em
julgado;
APÓS A LEI 13964/2019: NÃO há prazo.
A perda deverá ser requerida pelo Ministério Público
apontando a diferença entre o patrimônio lícito e ilícito.
O juiz determinará a avaliação e a venda dos bens em 
LEILÃO PÚBLICO.
O dinheiro apurado, será recolhido aos cofres públicos;
O valor apurado deverá ser recolhido ao Fundo Penitenciário
Nacional exceto se houver previsão diversa na lei especial.
RESTITUIÇÃO DE
 COISAS APREENDIDAS
São objetos apreendidos em decorrência do crime praticado,
não sedo ilícitos e não havendo dúvida quanto àquele que os
reclama, serão devolvidos à pessoa pelo delegado ou pelo juiz,
por meio de simples pedido de restituição.
JUIZ DELEGADO
QUEM PODE DEVOLVER?
CONCEITO
Desde que não existam
dúvidas quanto ao direito do
reclamante
QUAL O PRAZO?
DESTINO DOS BENS
DEPOIS DO TRÂSITO 
EM JULGADO
Os bens serão alienados com
destinação específica - UNIÃO
PERDIMENTOS DE OBRAS DE ARTE
PODERÁ ocorrer destinação para museus públicos.
Desde que o crime nao tenha vítima
determinada.
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
UTILIZAÇÃO TEMPORÁRIA
O juiz poderá autorizar - INTERESSE PÚBLICO
Órgãos da Segurança Pública;
Sistema Prisional 
Sistema socioeducativo;
Força Nacional e Instituto Geral de Perícia.
POR: VIVIANE AMORIM
Deverá ser requerida expressamente pelo Ministério
Público, por ocasião do oferecimento da denúncia com a
indicação da diferença apurada.
No caso de condenação por infrações as quais a lei
comine com pena superior a 6 anos de reclusão, poderá
ser decretada a perda, como PRODUTO OU PROVEITO DO
CRIME, dos bens correspondentes da diferença entre o
valor do patrimônio do condenado e aquele que seja
compatível com seu rendimento lícito.
CONFISCO
É condicionada a existência de elementos probatórios
que indiquem conduta criminosa habitual, reiterada ou
profissional do condenado ou sua vinculação a
organização criminosa.
CONCEITO
EFEITOS DA SENTENÇA PENAL
Consiste  na CONSTRIÇÃO de valores que equivalem a
DIFERENÇA entre os bens patrimoniais totais do agente
defronte ao patrimônio que comprovadamente seja
lícito ou oriundo de fonte legítima.
Envolve apenas CRIMES.
TIPOS
DECRETAÇÃO DA PERDA
QUEM PODE REQUERER?
PENAL EXTRAPENAL
PRINCIPAL: penal
SECUNDÁRIA: reincidência
Reparação do dano;
PERDA 
CLÁSSICO: recai sobre os instrumentos e/ou proventos
do crime.
EQUIVALENTE: constrição de valores que sejam iguais
aos auferidos pelo agente como crime.
ALARGADO: incluído no art. 91-A, CP pela Lei
13964/2019.
1.
2.
3.
CONFISCO ALARGADO
PATRIMÔNIO
BENS DE SUA TITULARIDADE ou em relação aos que
tenha domínio e o benefício direto ou indireto na data
da infração penal ou recebidos posteriormente.
 BENS TRANSFERIDOS A TERCEIROS: a título gratuito
ou mediata contraprestação irrisória a partir da data
de início da atividade criminal.
1.
2.
POR: VIVIANE AMORIM

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