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ATIVIDADE 3 - AÇÃO INDENIZATÓRIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS 
MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE 
RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES 
FUTURAS. 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA JURÍDICA DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
ATIVIDADE 03 DO 1º BIMESTRE - 9º PERÍODO – DIREITO NOTURNO1 
 
CRÉDITOS2 10,0 
 
 
CARLOTA JOAQUINA, moradora do município de SANTA LUCIA, no Estado do 
Paraná, ao sair de casa para o trabalho às 07h00min horas da manhã do dia 
10/01/2020, caminhando pela rua em direção ao ponto de ônibus, foi 
atropelada pelo carro da saúde do município, que cruzou a preferencial. Em 
razão do acidente sua perna direita ficou presa dentro do bueiro e moradores 
do local correram para socorrer CARLOTA JOAQUINA, posto que o motorista, 
alterado, limitava-se a lhe insultar reiteradamente. 
Logo em seguida, bombeiros militares chegaram com uma ambulância e 
acabaram por prestar os primeiros socorros à CARLOTA JOAQUINA e por levá-
la ao hospital municipal mais próximo. 
CARLOTA JOAQUINA fraturou o seu joelho direito e sofreu outras lesões 
externas médias e leves, e um profundo corte no rosto. Em razão da fratura, 
CARLOTA JOAQUINA permaneceu em casa pelo período de 2 (dois) meses, com 
sua perna direita imobilizada e sem trabalhar, NÃO sendo beneficiada pelo 
auxilio doença. Nesse período teve uma despesa de R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais) de cirurgia; 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) em medicamentos, R$ 
1.000,00 (hum mil reais) em fisioterapias. 
Entretanto, além de seu emprego formal, CARLOTA JOAQUINA prepara bolos e 
doces para vender em casa, a fim de complementar sua renda mensal, uma vez 
que é mãe solteira de um filho de 10 (dez) anos e mora sozinha com ele. Com a 
venda dos bolos e doces, CARLOTA JOAQUINA aufere uma renda 
complementar de aproximadamente R$ 800,00 (oitocentos reais) por semana. 
Em razão de sua situação, CARLOTA JOAQUINA também não pôde preparar 
suas encomendas de bolos e doces durante o referido período de 2 (dois) meses 
em que esteve com sua perna imobilizada. Diante dos fatos acima descritos, e 
na qualidade de advogado procurado por CARLOTA JOAQUINA, elabore a peça 
processual cabível para defesa do direito de sua cliente. 
 
Instruções: Não crie fatos que não estejam expressamente narrados no 
problema: a peça deve se fundar, estritamente, na narrativa. Os documentos à 
sua disposição são os mencionados no texto. Não assine a peça: se achar 
necessário, use o nome fictício de ADVOGADO, OAB/PR 2020, 
 
 
 
1
 O protocolo será realizado na sala remota até a data de 05/03/21 até as 22h40min. 
2
 O crédito será avaliado pelo professor individualmente quanto à qualidade da petição formulada, bem como das 
respostas à justificativa, sendo que ao final para poder habilitar à prova prática semestral o acadêmico deverá 
ter alcançado pelo menos 75% dos créditos. Para poder ter sua atividade avaliada o acadêmico deverá 
protocolar a atividade até a data limite para entrega juntamente com: capa padrão, cópia da atividade, rascunho 
realizado em sala, petição desenvolvida e respostas à justificativa. 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS 
MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE 
RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES 
FUTURAS. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO SUBJETIVA COMPLEMENTAR 
 
Caso 01 – O Município de Santa Lúcia celebrou contrato de concessão de transporte público 
com a concessionária Lerdeza. Ocorre que Lacaio, motorista dessa empresa de serviço público 
de transporte de passageiros, comete uma infração de trânsito e causa danos a passageiros 
que estavam no coletivo e também a um pedestre que atravessava a rua. Logo, considerando 
essa situação apresentada, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
 
A) Diante do caso apresentado, qual teoria rege a responsabilidade civil da empresa 
concessionária frente aos passageiros usuários do serviço e frente ao pedestre, à luz da atual 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal? 
 
B) Diante do caso apresentado poderiam as vítimas responsabilizar direta e exclusivamente o 
Município (Poder Concedente) pelos danos sofridos?

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