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Aula 2 –Paisagismo e Estilos de Jardins Centro Universitário UNA – Campus Jataí Disciplina: Fundamentos de Paisagismo Docente: Cristiane Iracema Monteiro Estevão CRONOGRAMA Distribuição das notas Tipo de avaliação A1- 20 pontos 11/03 A1 – Parte 1 (5 pontos) 15/04 A1 – Parte 2 (10 pontos) 27/05 A1 – Parte 3 (5 pontos) A2 – 20 pontos 16/06 a 18/06 Expouna (20 pontos) D1 -20 pontos 08/04 D1 – Parte 1 (12 pontos) 10/06 D1 – Parte 2 (8 pontos) D2 – 20 pontos 24-06 e 01/07 Avaliação D2 - (20 pontos) D3 – 20 pontos 03/06 Avaliação Modular - (20 pontos) 2 Aulas Extras: 04/04 – Local a definir 16/05 – Local a definir Estilos de Jardins Jardins da Antiguidade • "No começo Deus criou um jardim. Éden era o seu nome. Segundo a tradição ele se situava na Mesopotâmia, provavelmente ao norte, e possuía um pomar e outras plantas que desenvolviam sem irrigação. Antes da sua queda, o Éden era um lugar de paz e de prazer, de fecundidade e de fragrâncias, com os encantamentos da música, do riso e da alegria. Depois dos primeiros reinados assírios, tornou-se um lugar recreativo, um paraíso mítico". (Gabrielle Van Zuylen). • Trata-se de jardins suspensos da Babilônia, construídos por volta dos 800 anos a.C, se caracterizava pela supremacia dos elementos arquitetônicos sobre os naturais. • Terraços arborizados e • Arquitetura em patamares • Irrigados artificialmente • Fontes e espelhos d’água Jardins da Antiguidade – Mesopotâmia Jardins da Antiguidade - Egípcios • Linhas retas , simétricos e geométricos; • Locais planos e de várzea; • Castas mais baixas tinham jardins funcionais (Hortaliças e árvores frutíferas) e dos faraós tinham jardins mistos lúdicos/funcionais. Jardins da Antiguidade - Pérsia Os jardins persas, datados desde 3500 a.C., eram caracterizados pela harmonia de plantações, espaçamento de árvores, o prazer de aromas refinados; tudo isto para suprir as aspirações dos reis presas. Estes jardins influenciaram os jardins egípcios e os jardins da Babilônia. Jardins da Antiguidade – Gregos e Romanos •Quebra com a simetria egípcia; •Forma mais livre e integrada com a topografia e o ambiente; •Parte integrante das residências; •Incorporado com a arquitetura; •Jardins internos; •Pequenas hortas e locais de convivência. Getty Villa , California, USA - Centro de educação e museu dedicado ao estudo das artes e cultura Grega e Romana Jardins da Antiguidade – Gregos e Romanos Jardins da Idade Média ✓ Na idade média a concepção de jardins foi marcada pela simplicidade. ✓ Os jardins eram cultivados nos mosteiros e castelos, em espaços planos e fechados. Neles se cultivavam plantas úteis para alimentação, medicinais e floríferas para a ornamentação de altares. Paisagismo na Europa Renascimento O período do Renascimento na Europa, depois da Idade Média, influenciou fortemente o estilo dos jardins. O culto da forma fazia com que as plantas fossem interpretadas como esculturas que se integravam à imponência das construções. Os jardins europeus do século XV ao século XVIII são suntuosos e elaborados, e incluíam elementos como estátuas e fontes. Jardim Italiano • . A água era um elemento constante e de destaque nos projetos. Em terrenos acidentados eram instaladas escadarias de pedra com corredeiras de água, e em locais planos era comum a presença de fontes monumentais. Jardim Francês • A topiaria também estava presente em árvores, e as plantas também eram consideradas elementos da arquitetura. As plantas eram dispostas de forma alinhada e conduzidas em formas geométricas. Jardim Francês ✓Muitas plantas anuais em canteiros ou vasos delimitados; ✓Muitas topiarias; ✓Alta manutenção; ✓Caramanchões. Jardim Francês Tuias Buxinho Ciprestes Pingo de ouro Murta Jardim Inglês • A princípio o jardim inglês parecia ser informal, pelo cultivo livre e de grande variedade de flores, mas era muito detalhado com relação as espécies e a composição em si. • O planejamento era formal, mas a implantação era informal ✓Conduzem à observação tanto a pontos de destaque, quanto impedem totalmente a vista do observador. ✓ Intercalado por maciços de arbustos: mostra e esconde Jardim Inglês Jardim Inglês – ESALQ USP Jardim Oriental - Japonês ❑Surgido nos templos budistas (cada elemento tem significado); Originalmente as flores não são usadas (se transformam constantemente); Elementos: ✓Lago e as Carpas ⇒ água-vida e carpas-fertilidade e prosperidade; ✓Queda d'água ⇒ lavar as mãos, purificar-se; ✓Lanterna de pedra ⇒ iluminação da mente – concentração; ✓Pedras das Cascatas ⇒ Centro do jardim – continuidade da vida; ✓Bambu e os adornos ⇒ ceder as situações da vida; ✓Caminho ⇒ evolução para um nível superior. Grama Japonesa Cerejeira Azaleia Jardim Desértico • Tenta reproduzir uma paisagem árida. Alguma coisa como um pequeno oásis ou um pé de serra em região de cerrado. Pedras e areia fazem o pano de fundo para cactos, agaves, yucas e suculentas. Agave Yucas Cactos Suculentas Caliandras Urucuri Carnaúba Cica • Tenta recriar um pedacinho de uma paradisíaca ilha tropical, com muito verde e muitas flores. • Num jardim neste estilo, um gramado é quase essencial, até para promover a integração entre os diversos “verdes”. Uma área sombreada, e talvez uma cascatinha ou um filete d’água, dão o toque final. Jardim Tropical Jasmim-manga Gardênia Contemporâneos •Complexidade da vista aérea; •Incorporação dos conceitos ecológicos e botânicos; •Estudos climáticos; •Arquitetura, Sociedade e Ecologia andam juntos; Ian L. McHarg (1920 –2001) “Design with Nature” pioneiro no conceito do planejamento macro- ecologico ✓ 1808 - Vinda da família Real ao Brasil; ✓ Dom João VI – Inicia a reestruturação da cidade do Rio de Janeiro para melhorar as condições de vida; ✓ Cria o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. NO BRASIL Paisagismo no Brasil No Brasil o primeiro grande projeto Neoclássico foi o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, encomendado por Dom João VI. Palácio do Itamaraty em Brasília, 1967. Complexo da Pampulha, em Belo Horizonte, 1941-1945. Roberto Burle Marx – No Brasil O Neoclassicismo teve continuidade por várias décadas (expressando-se inclusive em jardins do século XX como é o caso, por exemplo, do jardim do Museu Paulista, o Museu do Ipiranga). Paisagismo no Brasil Desenvolvimento da Profissão no Brasil • Dos anos 50 aos 70, destacaram-se os melhores trabalhos dos grandes mestres da arquitetura paisagística. •Dentre eles, Roberto Burle Marx (1909-1994); •Colecionador de Plantas, o criador do jardim Moderno (Instituto Americano de Arquitetos) • Teve seu processo criativo ligado às artes plásticas e ao entendimento da botânica, utilizados para a compreensão da natureza, principalmente a tropical do Brasil, com suas cinqüenta mil espécies diferentes de plantas. Residência Edmundo Cavanellas Rio de Janeiro - Burle Max Projeto de jardim no terraço, no Ministério da Educação e Saúde - Burle Marx Desenvolvimento da Profissão no Brasil Sítio Roberto Burle Marx Desenvolvimento da Profissão no Brasil O QUE FOI POSSIVEL VERIFICAR? Vamos utilizar essas influências para criar Macropaisagens? Objetivos de Aprendizagem ☺ ❑Com essa aula conseguiremos compreender: ✓Reconhecer os tipos de jardins e as influências; ✓ observar a composição de cada estilo; ✓Agora já podemos identificar cada estilo de jardim da nossa cidade com base nas influências históricas. Próxima Aula: •Cores e Texturas: •Trabalho A1: CORES E TEXTURAS “A natureza é um ciclo da vida que deve ser compreendida para poder se tomar liberdades com ela conscientemente.” Burle Max
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