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Sistema Límbico

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TUTORIA 15
MEDO EXCESSIVO
Referências
1- LUNDY-EKMAN L. Neurociência: Fundamentos para a Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. 
2- KANDELL ER, Schwartz JH, Jessel TM. Princípios da neurociência 6. ed. São Paulo: Manole; 2014
3- CURI, R; ARAÚJO FILHO, J. P. Fisiologia Básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
4- BERNE, R. M.; LEVY, M. N.; KOEPPEN, M. N.; STANTON, B. A. Fisiologia. Tradução da 6ª Edição. Elsevier, 2009.
5- BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
6- PURVES D, Augustine G, Fitzpatrick D, Hall WC, LaMantia A, Mooney R, et al. Neuroscience. Sinauer; 2018. 
7- MALDONADO, I. L. et al. The human cingulum: From the limbic tract to the connectionist paradigm. Neuropsychologia, v. 144, p. 107487, 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.neuropsychologia.2020.107487>.
8- CATANI, M.; DELL’ACQUA, F.; THIEBAUT DE SCHOTTEN, M. A revised limbic system model for memory, emotion and behaviour. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, v. 37, n. 8, p. 1724–1737, 2013. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.neubiorev.2013.07.001>.
9- HU, H.; CUI, Y.; YANG, Y. Circuits and functions of the lateral habenula in health and in disease. Nature Reviews Neuroscience, v. 21, n. 5, p. 277–295, 8 maio 2020. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1038/s41583-020-0292-4>.
10- ROLLS, E. T. The cingulate cortex and limbic systems for emotion, action, and memory. Brain Structure and Function, v. 224, n. 9, p. 3001–3018, 26 dez. 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s00429-019-01945-2>.
Artigo-Maldonado2020
O cíngulo humano: do trato límbico ao paradigma conexionista
Cíngulo componente central do lobo límbico e parte do circuito descrito por Papez
· Circuito de Papez: experiências ambientais tornam-se dotadas de consciência emocional
Faixa de substância branca contida no giro do cíngulo (cingulado) fascículo
Começando na frente na substância perfurada anterior, ele passa para frente e para cima paralelamente ao rostro, envolve o joelho, corre para trás acima do corpo caloso, gira em torno do esplênio e termina no giro hipocampal
O lobo límbico, na superfície medial do hemisfério, delimitado pelo sulco do cíngulo e pela margem do giro para-hipocampal
Longo e robusto, o cíngulo é um fascículo, com fibras de associação longas com terminações em todos os lobos cerebrais fascículo do cíngulo (FCG)
Atravessam grandes distâncias dentro dos lobos parietal, frontal, occipital e temporal 
FCG é um feixe longo de fibras que passam internamente ao giro do cíngulo e continua no giro para-hipocampal
Não é apenas o principal fascículo do sistema límbico
“...agora percebido como um aparato de interconexão primário no aspecto medial do hemisfério cerebral.”
A projeção dopaminérgica da área tegumentar ventral para o sistema límbico e córtex pode estar envolvida na esquizofrenia
No século XIX, Paul Broca propôs o termo "grande lobo límbico" para um anel de circunvoluções ao redor do corpo caloso primeira tentativa de agrupar estruturas atualmente reconhecidas como sistema límbico.
· Divido em lobos caloso, hipocampal e olfatório
· Enquanto o córtex restante era a parte “intelectual” o lobo límbico era considerado a parte “brutal”
Dicotomia entre lobo límbico e córtex circundante
· Diferenças filogenéticas (desenvolve mais cedo que neocórtex), morfológicas (menos sulcos) e funcionais.
· Remeteu ao lobo límbico tarefas relativamente primitivas perspectiva muito popular
Sistema Límbico estruturas dispostas em dois círculos concêntricos de tecido cerebral
· Periférico = giro límbico
· Giro subcaloso, cingulado, para-hipocampal
· Interno = giros intra-límbicos
· Hipocampo e remanescentes embriológicos (rudimento pré-hipocampal e indusium griseum)
Giro do cíngulo pode ser dividido em quatro regiões:
1- Córtex cingulado anterior: relacionado a experiências afetivas, regulação autonômica, empatia emocional
2- Córtex cingulado médio: participa da seleção de respostas com base na relevância motivacional
3- Córtex cingulado posterior: tem papel na orientação sensorial e espacial
4- Córtex retroesplenial: tem sido relacionado a memória operacional visuoespacial, orientação corporal no espaço e orientação topográfica
ESTUDOS Rastreamento de tratos em primatas não humanos
- ESTUDO ANTIGO Mufson and Pandya (1984)
Demonstraram que o cíngulo contém um contingente muito heterogêneo de fibras, com pelo menos três componentes justapostos com terminações corticais distintas
Primeiro componente emana do núcleo dorsal anterior e lateral do tálamo e ocupa a face ventral do feixe. As fibras dos núcleos anteriores viajam para os córtices pré-frontal, retroesplenial e cingulado posterior (área do macaco 23), enquanto as do núcleo dorsal lateral terminam no córtex retroesplenial, giro parahipocampal e pré-subículo.
Segundo componente origina-se do próprio córtex cingulado e tem uma posição dorsolateral. Ele contém fibras do córtex cingulado anterior e ventral (área 24) que se estendem ao córtex pré-motor, área 23 e córtex retroesplenial, e fibras que deixam a área 23 para atingir o giro pré-frontal, para-hipocampal e pré-subículo.
Terceiro componente conecta as áreas associativas frontal e parietal. Fibras que se originam em áreas pré-frontais viajam para o córtex retroesplenial e aquelas que se originam com uma topografia parietal posterior se estendem para os córtices pré-frontal, para-hipocampal e pré-subicular.
- ESTUDO RECENTE Heilbronner and Haber (2014)
Demonstraram que muitas fibras corticais e subcorticais que viajam através do cíngulo não se originam nem terminam no córtex cingulado.
· Semelhante ao que disseram Mufson and Pandya (1984)
Métodos: Segmentaram longitudinalmente o cíngulo em quatro zonas, subgenual, rostral dorsal, caudal dorsal e temporal. 
Conclusão: Embora muitas fibras viajem através de todas as 4 zonas, cada zona tem um padrão de conectividade específico. 
EVOLUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO E NOMENCLATURA DO CÍNGULO HUMANO
Até recentemente era representado principalmente como um feixe contínuo e ininterrupto, fascículo único
2012, segmento anterior-dorsal, que corresponde à maior parte da subst. branca do giro cingulado, e outro póstero-ventral, com uma orientação temporo-occipital, classificação de dois segmentos
2013, subdivisões justapostas com pelo menos 3 identificáveis, subgenual, retrosplenial e parahipocampal (amarelo), classificação de três subdivisões
2016, numerados de I a V classificação de cinco subcomponentes
I origem nos córtices orbitofrontal e subrostral; se estende até o précuneo e o córtex cingulado retroesplenial, arqueando em torno do corpo caloso (verde)
II e V origem no giro para-hipocampal; II (vermelho) arqueia-se ao redor do esplênio e termina na face medial do giro frontal superior; V (amarelo) se dirige aos lobos occipital e parietal
III fibras mais longas, conecta précuneo e lobo parietal superior ao giro frontal superior (azul escuro)
IV o menor, inconstante e com apresentação variável; origem do précuneo e lobo parietal superior; estende até o córtex pré-motor e a área motora suplementar. (azul claro)
Wu, Y., Sun, D., Wang, Y., Wang, Y., & Ou, S. (2016). Segmentation of the Cingulum
Bundle in the Human Brain: A New Perspective Based on DSI Tractography and Fiber
Dissection Study. Frontiers in neuroanatomy, 10, 84.
Subgenual parte do córtex pré-frontal Ventromedial, área 25
Artigo-Rolls2019
O córtex cingulado e os sistemas límbicos para emoção, ação e memória
Córtex cingulado anterior recebe informações do córtex orbitofrontal sobre resultados de recompensa e não recompensa
Liga recompensas às ações envolvido com emoção
Córtex cingulado posterior recebe informações do córtex parietal sobre espaço e relacionadas à ação
Saídas p o sistema hipocampal envolvido com memória
Argumenta-se que essas entradas permitem que o córtex cingulado execute o aprendizado de ação-resultado com saídas da área motora do médio cingulado para áreas pré-motoras.
Broca,1878 usouo termo “límbico” (significado = estruturas que estão na fronteira ou borda) para se referir aos elementos na borda dos hemisférios (vista medial)
Estruturas límbicas córtex cingulado; hipocampo; amígdala; córtex orbitofrontal; 
As áreas pró-isocorticais podem ser entendidas em termos de estrutura e função cerebral como formando pontes de conexão entre áreas neocorticais e áreas como o hipocampo (que é chamado de alocortex)
Pesquisa sobre córtex cingulado e orbitofrontal em primatas incluindo humanos
· Não usa roedores pois tem essas regiões menos desenvolvidas: córtex cingulado ausente e a maioria do córtex orbitofrontal (com exceção das áreas agranulares posteriores) pode não estar presente
Emoção
Experiência Emocional X Expressão Emocional
Experiência se refere aos sentimentos, sensações subjetivas, fruto da introspecção consciente, enquanto a expressão se refere a manifestação das emoções internas, envolve respostas comportamentais e pode ser medida objetivamente (p. ex.: alterações endócrinas)
Sistema Límbico
Parte derivada do prosencéfalo, relacionada com vários aspectos da emoção e comportamento
· Denominada também cérebro visceral
Inclui o lobo límbico, o giro denteado, a amígdala, os núcleos septais, os corpos mamilares, o núcleo talâmico anterior, os bulbos olfatórios e os feixes de axônios mielinizados
(LUNDY-EKMAN et al, 2000, p. 15)
(BERNE et al, 2009, p. 228)
• Sistema relacionado a regulação dos processos emocionais e do SNA. É dividido em um componente central (mais subjetivo; relacionado a processos fisiológicos e endócrinos) e em um componente periférico (mais expressivo; lagrimas, frio na barriga, risos).
 O sistema límbico é um complexo de estruturas que estão envolvidas na elaboração da experiência e da expressão emocional. 
COMPOSIÇÃO: giros órbito-frontal, do cíngulo e para-hipocampal (conjunto denominado “o grande lobo límbico”), associados aos diversos sítios subcorticais interligados, em especial a amígdala, o septum e o hipotálamo.
	O hipotálamo exerce função primordial nesse sistema, pois é ele o elo entre as estruturas límbicas telencefálicas (Giros órbirto-frontal, do cíngulo e para-hipocampal, o hipocampo, a amígdala e a área septal) e os sítios límbicos mesencefálicos, como a substância cinzenta periaquedural.
As estruturas límbicas telencefálicas têm papel modulador, agindo sobre o hipotálamo e as estruturas mesencefálicas do sistema. 
 O hipotálamo tem o papel de promover ajustes homeostáticos e comportamentais relacionados a via de manutenção da espécie/individuo.
As estruturas límbicas mesencefálicas se relacionam à execução das respostas vegetativas e comportamentais específicas. 
Teoria das Emoções de William James e Karl Lange: Teoria de James-Lange, mostra que o hipotálamo e as estruturas mesencefálicas do sistema límbico também podem influenciar nas estruturas telencefálicas, pois o córtex cerebral cria a resposta cognitiva às informações do meio interno do indivíduo, levando em conta a sua expectativa e o seu contexto social. 
Emoção em resposta a alterações fisiologicas em
nosso organismo
Teoria de Cannon-Bard:
Aspectos anatômicos
• Áreas relacionadas aos processos emocionais:
A) Tronco encefálico
- Os núcleos dos nervos cranianos exercem o controle dos centros viscerais. Com isso, o tronco encefálico te o papel de efetuador na expressão das emoções.
B) Hipotálamo
- Está relacionado com a regulação do comportamento emocional (braço executivo do S.L., pois modula o SNA também).
- Induz a sede, fome, sensação de saciedade, redução da ingestão alimentar, fúria, tranquilidade.
- Lesões: geralmente causam efeitos opostos.
- Modula o controle hormonal (SNA).
C) Tálamo
- Núcleos anteriores: recebem fibras dos corpos mamilares (trato mamilo-talâmico) que se projetam para o giro do cíngulo.
- Núcleo dorsomedial: conexões com o lobo frontal e o hipotálamo.
D) Área pré-frontal
- É a ‘sede’ da personalidade.
- Acredita-se que esteja relacionado com o controle do comportamento emocional.
- Lesão: mudança de comportamento (caso Phineas Gage – passou a ser rude e grosseiro) e alterações cognitivas.
• Componentes corticais
A) Giro do cíngulo: relacionado à depressão, ansiedade e agressividade;
B) Giro para-hipocampal: relacionado ao armazenamento da memória;
C) Hipocampo: relacionado ao comportamento e a memória.
• Componentes subcorticais
A) Corpo amigdaloide: relacionado ao comportamento sexual e com a agressividade;
B) Área septal: emite projeções para o hipotálamo e formação reticular. Está relacionada à raiva e ao prazer.
C) Núcleos mamilares: recebem aferências do hipocampo pelo fórnix e emite eferências para os núcleos anteriores do tálamo e para formação reticular.
D) Núcleos anteriores do tálamo: relaciona-se com a sensibilidade, motricidade, comportamento emocional e ativação do córtex cerebral.
E) Núcleos habenulares: emite projeções para o núcleo interpeduncular do mesencéfalo.
Silverthorn
1.1) Conexões
• Intrínsecas: Circuito de Papez
• Extrínsecas: Conexões aferentes e eferentes
 
1.2) Circuito de Papez
1) Estado emocional
É dividido em:
		• Sensação física: emoção (Ex.: aumento da frequência cardíaca).
		• Sensação consciente: sentimento (Ex.: medo).
2) Emoções
- São mediadas pro um grupo de respostas periféricas, autonômicas, endócrinas e esqueleto-motoras. Envolvem os componentes subcorticais: amígdala, hipotálamo, e tronco encefálico.
- As emoções (relação entre a cognição e o estado fisiológico) são caracteristicamente desencadeadas por um estímulo específico, que afeta estruturas corticais e subcorticais.
Controle visceral
Quando o encéfalo detecta estímulos emocionalmente competentes, envia comandos a redes que controlam as glândulas endócrinas, o sistema nervoso autônomo e o sistema musculoesquelético. O sistema endócrino é responsável pela secreção de hormônios na corrente sanguínea e por sua regulação, hormônios esses que afetam tecidos do organismo e também o encéfalo. O SNA medeia alterações nos sistemas de controle fisiológico do organismo, incluindo o sistema cardiovascular e tecidos e órgãos viscerais na cavidade abdominal. O sistema motor esquelético medeia a manifestação de comportamentos, como congelamento, fuga ou luta e certas expressões faciais. Juntos esses três sistemas controlam a expressão fisiológica dos estados emocionais.
O sistema nervoso autônomo controla a musculatura lisa, cardíaca e as glândulas exócrinas. Embora o controle neural da emoção envolva várias regiões incluindo a amígdala e as áreas associativas límbicas do córtex cerebral, elas todas trabalham através do hipotálamo para controlar o sistema nervoso autônomo. O hipotálamo coordena a resposta comportamental para assegurar a homeostase corporal,e o equilíbrio do meio interno. O hipotálamo, em troca; age sobre os sistemas: o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino.
 O sistema nervoso autônomo possui três principais divisões: simpático, parassimpático e entérico. As divisões simpáticas e parassimpáticas inervam a musculatura cardíaca, lisa e tecidos glandulares, alem de mediar uma variedade de reflexos viscerais.
 O Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático tem como vias eferentes a região Cranial e a Sacral (Oculomotor, Facial, Glossofaringeo, Vago e o Acessório.
 O Sistema Nervoso Autonomo Simpático tem como vias eferentes a região tóraco-lombar.
* ACh liberada dos terminais pré-ganglionares provoca potenciais pós-sinápticos excitatórios (EPSPSs) mediados pelos receptores de ACh nicotínicos. 
*IPSPs e EPSPs lentos são mediados por receptores ACh muscarinicos.
Transtorno de Ansiedade
(KANDEL et al, 2014, p. 1222)
MEDO – condicionado/aprendido e incondicionado. Emoção de intensidade e duração variáveis entre sobressalto e ansiedade. 
Os estímulos causadores de medo chegam a amígdala através do tálamo sensorial. Uma via mais rápida relacionaria diretamente tálamo e estímulos grandes e súbitos, que demandam reação comportamental imediata. Uma via mais lenta seria veiculada pelo córtex, para estímulos mais sutis querequerem discriminação perceptual mais fina e reações comportamentais mais elaboradas. 
O sentimento de medo seria o resultado da troca de infomações entre a amígdala e as regiões corticais através do córtex cingulado, por meio de numerosas conexões recíprocas. Disparo das manifestações fisiológicas e reações comportamentais correspondentes. 
Os transtornos do humor e de ansiedade são os mais comuns entre os transtornos mentais sério. 
Ansiedade – estímuo virtual prolonga-se. Tensão/stress. 
Humor – quando um estado emocional é prolongado e torna-se dominante ao longo do tempo. 
Os transtornos do humor geralmente envolvem depressão ou euforia. Transtornos de ansiedade envolvem a regulação anormal de uma poderosa emoção, o medo. Em ambas as condições, os sintomas principais possuem um componente emocional fundamental e são acompanhados por alterações fisiológicas, cognitivas e comportamentais. 
Os transtornos do humor mais comuns são a depressão unipolar e o transtorno bipolar. A depressão unipolar é diagnosticada em pessoas que apresentam somente episódios depressivos. O transtorno bipolar, com episódios depressivos alternados com episódios de mania. Os transtornos do humor são comuns e incapacitantes. 
Os trantornos de ansiedade resultam de uma regulação anormal do medo. O medo é uma complexa resposta psicológica, comportamental, cognitiva e, em seres humanos, subjetiva que ocorre mediante um esímulo ameaçador. Os transtornos de ansiedade basicamente se dividem em: t. de pânico e agorafobia; fobia social; t. obcessivo-compulsivo; t. de ansiedade generalizada, t. de estresse pós-traumático e t. da adaptação. 
Transtorno de pânico e agorafobia: crises de pânico recorrentes, que se apresentam como ataques espontâneos de sensação de perigo ou morte iminente associados a sintomas de hiperatividade autonômica. As crises duram de 10 a 30 minutos. Taquicardia, sudorese, tremores, dor no peito. 
Fobia social: medo exagerado e persistente de avaliação negativa feita por outras pessoas quando o indivíduo encontra-se em situações de desempenho. A exposição a essas situações ou mesmo a sua simples antecipação geram sintomas físicos de ansiedade que podem se intensificar e gerar uma crise de pânico. Sintomas autonômicos como rubor, sudorese, tremores e taquicardia podem se tornar proeminentes. 
Transtorno obsessivo-compulsivo: transtorno heterogêneo e com subgrupos delimitados dentro desta categoria, com possíveis prognóstico e tratamento particulares. 
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): caracterizado por sintomas ansiosos persistentes que afetam ampla variedade de comportamentos do paciente nas situações cotidianas. Essas manifestações podem variar ao longo da vida e incluem sintomas de tensão motora, como tremores, incapacidade para relaxar, fadiga e cefaléia; sintomas de hiperatividade autonômica, como palpitações, sudorese, tontura, ondas de frio ou calor, falta de ar e urgência miccional, e sintomas de hipervigilância, como insônia, irritabilidade e dificuldade de concentração. Presenção de humor ansioso com preocupações na forma de expectativa apreensiva sobre possíveis eventos negativos. 
Transtorno de estresse pós-traumático: esse diagnóstico refere-se à situação em que o paciente tenha sido exposto, como vítima ou testemunha, a situações de ameaça real de morte ou de sérios ferimentos que desencadearam medo intenso, sensação de desamparo ou horror. O evento é revivido de forma persistente por meio de: memórias desagradáveis, recorrentes e intrusivas na forma de imagens, pensamentos ou sensações; sonhos desagradáveis e recorrentes sobre o evento; agir ou sentir-se como se o evento traumático estivesse acontecendo; desconforto psicológico intenso quando exposto a estímulos que simbolizem o ocorrido; reatividade fisiológica, com sintomas autonômicos. 
Transtorno da adaptação/ajustamento: sintomas emocionais e comportamentais no contexto de um ou mais estressores psicossosiais identificáveis. O diagnóstico é reservado àquelas condições clínicas em que prejuízo importante do funcionamento social, ocupacional ou educacional pode ser observado. Admite-se que acontecimentos mais comuns e cotidianos possam desencadear os sintomas. Sintomas depressivos como insônia, angústia, isolamento social e anedonia, são as principais manifestações do transtorno.

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