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Biologia do desenvolvimento - circulação placentária

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DISCIPLINA:
	Biologia do Desenvolvimento I
	
1- As vilosidades coriônicas ramificadas da placenta proporcionam uma grande área de superfície onde materiais podem ser trocados através de uma membrana placentária muito delgada, interposta entre as circulações materna e fetal. É através das ramificações das vilosidades, que ocorre o principal meio de troca de material entre a mãe e o feto. Descreva como ocorre a circulação placentária.
A estrutura placentária tem suas subdivisões denominadas cotilédones, a parte fetal tem o cório viloso que se estende por suas vilosidades. Entre as vilosidades existe um espaço interviloso por onde passa o sangue materno. A circulação é dividida em duas, a do feto e da mãe. A do feto é invertida, as artérias umbilicais levam sangue “pobre” para as vilosidades coriônicas do bebê e ocorre troca gasosa por osmose e transporte ativo. O sangue materno não se mistura com o fetal; em casos raros uma pequena quantidade de sangue fetal pode entrar na circulação materna causando riscos na placenta. Vale lembrar que, o sangue rico em O2, passado ao feto depois de receber e excretar o necessário volta para o embrião rico em oxigênio e nutrientes. As células vilosas passam sangue materno que carrega sangue venoso pelas veias da mãe. 
 Observação: 
 A placenta possui uma parte fetal que separa o embrião do endométrio que é a camada interna da parede uterina. O córion, âmnio, saco vitelino e alantoide constituem as membranas fetais. A parte fetal se desenvolve no saco coriônico e a parte materna é derivada do endométrio. Assim, ocorre nesse processo uma troca de substâncias nutrientes e gases entre a mãe e o embrião do sangue materno e fetal através da placenta. Os vasos do cordão umbilical ligam a circulação placentária à fetal. O papel das membranas fetais desempenha é indispensável, pois, realiza funções como de proteção, nutrição, respiração, excreção de resíduos e produção hormonal. Enfim, após o parto a placenta e as membranas são expelidas para fora do útero no pós-parto.

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