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Estagio II Tomada de decisão – doença carie. Carie e doença periodontal, ambas têm como principal fator determinante o acumulo de biofilme. Ambas possuem também como determinantes sociais, má higiene oral, deita cariogenica, fatores como esses auxiliam no avanço da doença. Carie: doença multifatorial possível de ser evitada, detida ou tratada, ou até mesmo revertida. Carie ativa • Aspecto em esmalte: mancha branca, rugosa e opaca. • Aspecto em dentina: tecido amolecido marrom claro. Carie inativa • Aspecto em esmalte: mancha branca, lisa, brilhante ou pigmentada. • Aspecto em dentina: aspecto duro e endurecido. Para além da restauração, é necessário realizar orientações de saúde bucal e higiene. Afinal, para controlar a atividade de carie não é necessário restaurar a lesão. E possível o paciente estar doente de carie e não apresentar sinais: Pacientes que não cuidam da higiene, tem dieta cariogenica, porém ainda não apresentou sinais como cavidades, manchas brancas, ou até mesmo lesões maiores da doença carie. Assim como podem apresentar sinais e não estarem mais doentes com a doença carie: Paciente controlou a evolução da carie com higiene oral ou a nível clinico, mas ainda assim apresenta sequelas, como mancha branca, ou até mesmo resultados de um tratamento com restaurações. O paciente que esta doente e apresenta sintomas da doença carie: Geralmente são pacientes com dentes já cavitados, com uma rotina que ajuda ainda mais no agravamento e evolução da doença. Usar radiografias como exame complementar sempre que o exame clinico não for suficiente. Ex: processos de carie ativos com profundidade. • Para conseguir alguma evidencia radiográfica, é necessário que o dente tenha perdido estrutura. • O que se ver radiograficamente é menor do que realmente a carie já evoluiu. O risco pode ser local ou generalizado. Fatores como: mal posicionamento do 3º molar implicam na decisão. Generalizada é mais difícil de tratar. A doença carie Exames complementares Atividade de carie X risco de carie 1º) lesão em dentina, que não permita desorganização do biofilme. 2º) lesão envolvendo dentina e pondo em risco a vitalidade do dente por proximidade com o complexo dentina-polpa. • Reabilitadora e protetiva 3º) sensibilidade persistente • Com cavidade. • Sensibilidade é uma resposta do dente as agressões do meio externo. 4º) quando a função do dente estiver prejudicada ou correr risco de ficar. • Devido ao processo de carie, que já pode inclusive ter sido estabilizado. 5º) quando tentativas anteriores para deter a lesão fracassaram e há evidencias de que a lesão está progredindo. • Quando a carie não é tratada antes, quando as medidas de higiene oral não foram corretas e a lesão continua a progredir. 6º) quando houver a possibilidade de movimentação indevida do dente vizinho. • Restaurar para devolver ponto de contato • Comum quando há perda de estruturas em faces proximais. 7º) carie secundaria que envolva dentina e houver impossibilidade de fazer a desorganização do biofilme. • Quando já tiver uma restauração instalada e com insucesso, então se tiver atividade de carie terá que refazer a restauração. 8º) estética • Quando não é somente por motivos do controle da doença. 9º) restauração defeituosa onde o profissional não tem certeza quando a condição da carie por baixa daquela restauração e se sinta inseguro caso não faça uma pesquisa mais invasiva. • Coloração diferente da restauração. • Quando o paciente reclama muito de sensibilidade. • Necessário refazer a restauração. 10º) bom senso profissional • Consenso com o paciente sobre o melhor tratamento. • Se comprometer a fazer uma melhor. Superfície de cicatrículas e fissuras Fácil adesão do biofilme, porém possível de ser higienizado. Lesões que envolvem esmalte, ativas ou inativas, cuja imagem radiográfica de lesão não chegue na dentina e não ultrapasse a região amelo dentinaria não necessitam de intervenção restaudora. Apenas praticas de promoção de saúde e higiene oral. No entanto... Se nas cicatrículas e fissuras tiver lesões que envolvem dentina, cavitada ou não, cujo a radiografia mostre que a carie já ultrapassou a região limite amelo dentinario, requer analise e intervenção restauradora. Lesão inativa apenas em esmalte devemos seguir apenas com promoção de saúde e higiene oral. Superfícies lisas e livres É mais difícil de desenvolver processo de carie, mais fácil de higienizar. E caso o paciente desenvolva alguma lesão de carie pode ser feito o tratamento restaurador estético. Lesão somente em esmalte = não há indicação restauradora. (apenas por estética) Lesão em dentina = se tiver como manter o controle não é necessário intervenção restauradora, se não for possível controlar é indicado a restauração. É uma área estética então restaura. Critérios para indicação do tratamento restaurador Tratamento Superfícies proximais Mais difícil de fazer a higienização, mais difícil de ver por isso é indicado radiografias como exames complementares. Por serem difícil de fazer uma higienização correta e de visualizar também se torna mais difícil de tratar. Lesão em esmalte = não restaura! Somente promoção de saúde e higiene oral evidenciando o uso de fio dental. Lesão em dentina = se já for possível ver a cavitação ou quando fizer a radiografia interproximal já da pra ver destruição e invasão na dentina, é necessário de restauração. - Restauração - Medidas de promoção de saúde. • Estética. • Carie. • Sensibilidade. • Risco de vitalidade pulpar. • Defeitos na forma que favoreça acumulo de placa. • Função prejudicada. • Possibilidade de movimentação dos dentes vizinhos. • Acessos endodônticos inacessíveis. • Bom senso (fazer melhor). • Maior preservação. • Menor risco de danos pulpares. • Menos tempo de tratamento. • Redução do uso de anestesia. • Aumento da longevidade da restauração. • Custo menor. • Resolve em uma única sessão. • Pequenas fraturas • Degradação marginal • Manchamento/alteração de cor • Reestabelecimento de contato. • Lesão em carie secundaria. • Fechamento de acesso endodôntico. • Presença de lesões de carie de difícil remoção sem a troca da restauração • Fraturas extensas • Insatisfação com estética ou função. Quando substituir uma restauração? Vantagens do reparo em comparação a restauração Indicações do reparo nas restaurações. Limitações do reparo nas restaurações
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