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EDUCAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DO MULTICULTURALISMO NAS MATRIZES HISTÓRICAS E CULTURAIS BRASILEIRAS

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(
Faculdades Integradas Norte do Paraná - UNOPAR
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
) (
Ana Carla Felix de Oliveira
Berlangem dos Santos da Mota Goncalves
Juliana Alves Pereira
) (
EDUCAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DO MULTICULTURALISMO NAS MATRIZES HISTÓRICAS E CULTURAIS BRASILEIRAS
) 
 (
São Francisco do Itabapoana
2021
)
 (
Ana Carla Felix de Oliveira
Berlangem dos Santos da Mota Goncalves
Juliana Alves Pereira
)
 (
EDUCAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DO MULTICULTURALISMO NAS MATRIZES HISTÓRICAS E CULTURAIS BRASILEIRAS
)
 (
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina Aprendizagem da Matemática
; 
Aprendizagem da Língua Portuguesa
; 
Aprendizagem de Ciências Naturais
; 
 Aprendizagem da Geografia e da História
; 
 Pedagogia em Espaços não Escolares
; 
 Estágio curricular obrigatório III: gestão educacional e
 
espaços não escolares.
Orientador (es): Profª. Kátia; 
M
á
rcia Maria Barreiros
)
 (
São Francisco do Itabapoana
2021
)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 DESENVOLVIMENTO	7
CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
1 INTRODUÇÃO
Este artigo é fruto do Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão Educacional e Espaços não escolares, como uma das etapas para obtenção de Licenciatura em Pedagogia da Faculdades Integradas Norte do Paraná – Unopar.
Um projeto de intervenção (PI), como o próprio nome alude, busca transformar uma realidade social, diante de um problema com o qual nos deparamos. São muitas as metodologias possíveis na execução de um PI, e uma delas, as quais iremos nos basear, é a Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras. Na Pesquisa-Ação, os sujeitos, ao pesquisarem sua própria prática, produzem novos conhecimentos e, ao fazê-lo, apropriam e ressignificam sua prática, produzindo novos compromissos, de cunho crítico, com a realidade em que atuam se constituindo em um novo saber que aponta propostas de solução dos problemas diagnosticados. Ou seja, ela é costumeiramente representada por um fluxo circular, que não precisa acontecer em etapas distintas, mas passa pelo reconhecimento de uma realidade a qual buscamos intervir, o planejamento e ação, avaliação dessa intervenção possibilitando retornar a essa realidade com um novo planejamento.
No âmbito deste portfólio, será objeto do PI o tema contemporâneo transversal previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ‘Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras’.
O referido tema será abordado por ainda se perceber a necessidade da inserção, da valorização e do respeito às demais culturas existentes na comunidade escolar e social, buscando dessa maneira a potencialização de se trabalhar em cima da realidade do educando. Tendo em vista que esse trabalhar vai abrindo caminhos para que a criança use o conhecimento adquirido para seu crescimento pessoal, interpessoal e social ao longo da sua trajetória como ser formado.
2 DESENVOLVIMENTO
Considera-se que a educadora desenvolve iniciativas com e para as crianças, seus familiares e a comunidade, incentivando não só o seu envolvimento e participação nas dinâmicas da sala de atividades, mas também dando apoio individual às famílias.
Não identificando um problema em concreto e considerando as intencionalidades da educadora, pretende-se dar-lhes continuidade, uma vez que se atenta que as “famílias enquanto primeiros e principais responsáveis pela educação das crianças têm o direito de conhecer, escolher e contribuir para a resposta educativa que desejam para os seus filhos” (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2016, p.29). A partir das intencionalidades que foram definidas para a ação e tendo como principal intuito a aproximação e manutenção das relações entre os alunos e as famílias pretenderam-se ainda desenvolver outras dinâmicas, que colidiram num projeto de intervenção com as famílias e a comunidade, incentivando o envolvimento das famílias nas dinâmicas da sala de atividades.
Às ações desenvolvidas com a educadora, bem como propor novas dinâmicas, assentes em cinco objetivos: ouvir as famílias e a comunidade; Estimular a participação; Estimular a relação entre famílias e com as crianças; Representar a família na sala; e Estimular a articulação de conteúdos.
A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.
Já a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora.
A Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas:
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. (BRASIL, 2017, p. 19). 
A escola precisa apresentar um território multicultural, isto é, deve a possibilitar que toda a diversidade dos costumes dos sujeitos sociais coexistam. A sociedade é constituída de identidades plurais, como gênero, classe social, habilidades, padrões culturais e lingüísticos, e entre outros. O conceito de multiculturalismo trabalhado nas escolas deve ir muito além de uma visão fixa sobre cultura. Muitos colégios têm uma visão fragmentada de cultura e entendem como preservação da cultura a valorização da cultura folclórica ou algo exótico. Porém, multiculturalismo vai muito além dessa visão da valorização de antigas culturas, também esta inserida do presente.
Multiculturalismo é questionar a própria construção das diferenças e itens valorizados da cultura, é ultrapassar as barreiras dos estereótipos e do preconceito, é compreende os intitulados como “diferentes” nessa sociedade excludente e desigual. Dessa forma, o professor deve inserir uma critica a cultura nos conteúdos escolares, trabalhando textos que abordem o assunto, e possibilitando uma visão histórica mais ampla, além de inserir o cotidiano cultural dos alunos na aula. Os países vencedores ao longo da historia sempre tiveram o privilégio de contá-la e tornar sua cultura predominante, tentando sempre tornar as demais marginais.
O professor deve rompe com essas barreiras criadas pelo etnocentrismo, que geram preconceito de descriminação. Rompendo com isso, o professor deve valorizar a cultura do aluno, para superar o fracasso escolar. Os alunos devem ser capazes ao longo de sua formação de discutirem suas próprias culturas de origem, compreendendo o contexto discriminador, etnocêntrico e preconceituoso que existe no mundo cultural. Sendo assim, o multiculturalismo é a idéia que não existe cultura superior a outra, a uma igualdade racial, lingüística e social.
O principal dever do multiculturalismo é romper com o preconceitoe a visão hierarquizada de cultura. Desconstruir construções sociais já normatizadas, que são racistas e trabalhar o contexto escolar a partir da realidade em que o aluno esta inserido. É importante não separar o ambiente que o aluno vive e sua cultura e sim transpor a realidade deles para a sala de aula. Com isso, o currículo escolar não é apenas uma área técnica onde se tem procedimentos e métodos, mas sim uma concepção mais abrangente e multicultural.
O ato de ensinar e aprender vai muito além da sala de aula, pois requer do professor planejamento, replanejamento, pesquisa, estudo, atitude, vontade de enfrentar o novo e requer do aluno coragem para receber os ensinamentos e levá-los para sua vida pessoal e social. Não existe o ensinar sem ter quem aprenda e não existe o aprender sem ter quem ensine, ou seja, o professor e o aluno caminham juntos, precisam estar de forma recíproca buscando meios para uma melhor aprendizagem.
Trabalhar com temas que visam a realidade do educando é a melhor maneira de preparar o aluno para a vida em sociedade, é a melhor forma de inseri-ló nas questões sociais que também lhe dizem ou lhes dirá respeito, pois o mesmo faz parte dessa sociedade e precisa manter meios de interação com o mundo que o espera, com as diferenças que ele com certeza irá encontrar em sua trajetória.
	PLANO PARA O PROJETO
	TEMA DO PROJETO: Brasil - diversidade cultural
	JUSTIFICATIVA: Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade (EF04GE01) de Geografia, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, observar que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subseqüentes.
	OBJETIVOS: Reconhecer-se como sujeito integrante e formador da pluralidade cultural brasileira.
GERAL: Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas cultura indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, européias, asiáticas, etc.
ESPECÍFICOS: Valorizar o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.
	METODOLOGIA: Na impossibilidade de assistir o vídeo, fazer recortes de revistas que representem diferentes aspectos culturais do Brasil, por exemplo, danças, religiões, comidas, e tradições típicas de regiões variadas do Brasil. Colar os recortes em papel a ser afixado no quadro, ou colocado no chão com os alunos em círculo. 
Os alunos podem estar organizados em círculo para que facilite a roda de conversa na ação propositiva. Essa formação permite que o aluno identifique o outro como igual, ou seja, que desenvolva a empatia e o respeito pelo outro, despertando sentimento de pertencimento
	RECURSOS: Papel pardo ou cartolina para nuvem de palavras.
	AVALIAÇÃO: Será avaliada a resolução das atividades, assim como a participação nas mesmas
	REFERÊNCIAS: CARREIRAS, M. H. (2002). A multiculturalidade. Cadernos de Educação de Infância, 62, pp. 16-17.
CARVALHO, M. P. (2002). Exclusão social e educação intercultural: a experiência do Secretariado Entre culturas. Cidade Solidária, 5(9), pp. 52-56.
12
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conhecimentos permitirão criar uma boa relação com as famílias, sendo necessário valorizar as famílias e a comunidade e criar relações com elas a partir de iniciativas como convidá-los a estar e incentivar a comunicação, valorizando que é necessária uma relação de proximidade e confiança com as famílias e a comunidade (BRAZELTON & SPARROW, 2003, citados por CASTELÃO, 2013). Com base nesta experiência e na nossa formação, pretendemos utilizar os princípios e pressupostos de Touchpoints na relação com as famílias e a comunidade. Importa procurar oportunidades para apoiar sempre as famílias, apoiando a sua mestria e a paixão que detêm, reconhecendo que a comunicação traz contributos para esta relação, pautada pela abertura que deve ir para além do papel tradicional (BRAZELTON & SPARROW, 2003, citados por CASTELÃO, 2013). Para tal, considera se crucial entender a família como parceira, conhecedores da criança e detentores de diversos saberes que, de certo, pretendem e partilham conosco o mesmo objetivo: garantir o bem-estar, desenvolvimento e aprendizagens da criança.
Quando o professor trabalha assuntos acerca das diversas culturas, dos diferentes costumes, gostos, raças, etnia e todos os assuntos que abordam o diferente ele não apenas ensina ou forma, mas dá a criança chance de crescimento pessoal, interpessoal e social, porque o indivíduo não apenas irá conhecer o outro, mas também sua própria identidade, podendo também conhecer sua origem.
Portanto, o educador precisa ver metodologias que possibilitem um melhor esclarecimento de idéias, verem maneiras para que o sujeito esteja apto a uma compreensão mais adequada de cada tema abordado.
REFERÊNCIAS
BATISTA, Ana Carla Schiavinato; ESTACHESKI, Joice. Pedagogia em espaços não escolares. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
BRASIL. Temas contemporâneos transversais na BNCC. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 05 Mar. 2021.
CASTELÃO, A. S. (2013). A construção de uma parentalidade confiante: influência do modelo Touchpoints na relação educador-família. Dissertação de mestrado, Escola Superior de Educação de Lisboa, Lisboa. Disponível: http://hdl.handle.net/10400.21/3261. Acesso em: 06 Mar. 2021.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2016). Orientações curriculares para a educação pré-escolar. Lisboa: Ministério da Educação.
RODRIGUES, Danielle; GUEDES, Sabrina. Multiculturalismo e suas implicações para a educação. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/1/multiculturalismo-e-suasimplicaes-na-educao. Acesso em: 07 Mar. 2021.

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