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APOL ANTIGUIDADE ORIENTAL

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APOL ANTIGUIDADE ORIENTAL
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o excerto de texto: 
“Frequentemente, ‘religião’ servia como um recurso interpretativo final quando explicações instrumentais e, portanto, racionais, não levavam a nenhum resultado”. 
Tendo em vista o trecho citado e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o conceito de religião e sua aplicação para o mundo antigo, marque a única alternativa correta:
	A	O nosso conceito de “religião” é insuficiente para explicar os contextos religiosos da Antiguidade, por estar atrelado a uma percepção restrita às realidades judaico-cristãs.
Você acertou!	“Isso acontece porque tomamos o nosso modo de pensar ocidental como a referência para o estudo das demais religiões, o qual é, por sua vez, muito influenciado pelo pensamento judaico-cristão” (livro-base, p. 76, 77) e “[…] ‘quando se usa o termo, evoca-se um conceito que pertence essencialmente ao mundo cristão ocidental […]’” (livro-base, p. 78).
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“A mão de obra escrava não foi dominante, e o sistema econômico mesopotâmico nunca chegou a ser escravista, como ocorreria, mais tarde, na Grécia e em Roma”. 
A partir da leitura do fragmento e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a escravidão na antiga Mesopotâmia, analise as afirmativas:
I. Os escravos eram a base das relações de produção na Mesopotâmia.
II. A escravidão, na Mesopotâmia, era baseada em critérios étnicos.
III. Prisioneiros de guerra poderiam se tornar escravos na antiga Mesopotâmia.
IV. A escravidão por dívidas era bastante comum na antiga Mesopotâmia. 
São corretas apenas as afirmativas:
	D	III e IV
Você acertou!	A afirmativa I é incorreta, pois os escravos não eram muito numerosos na Mesopotâmia. A mão de obra livre constituía a base das relações de produção nesse território. A afirmativa II é incorreta, pois o critério étnico não era critério de escravidão na Mesopotâmia – tornava-se escravo por dívidas ou se a pessoa fosse prisioneira de guerra. Por esses motivos, também, as afirmativas III e IV são corretas (livro-base, p. 60). “A escravidão, na Mesopotâmia, poderia ocorrer das seguintes formas: pela guerra, nas quais o inimigo subjugado, feito prisioneiro, era transformado em escravo; por condenações judiciárias e pelo não pagamento de dívidas. A utilização de escravos era feita, em sua maioria, no serviço doméstico e no artesanato. [...] na Mesopotâmia e nas sociedades do Antigo Oriente Próximo, os escravos não constituíam a base das relações de produção” (p. 60).
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A circulação de bens se dá no interior de uma rede de relações sociais ou políticas e o universo do econômico não é provido de uma autonomia, nem prática nem conceitual. A economia seria, assim, incrustada no social, ao contrário do que ocorre sob o regime capitalista, em que ela imporia sua lógica às demais dimensões da vida”. 
A partir da citação e do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, assinale a única alternativa correta a respeito do estudo das economias antigas:
	C	A economia não existe sozinha, mas somente articulada de forma inseparável a outros elementos, próprios da sociedade a que pertence.
Você acertou!	“[...] Não podemos entender as economias antigas, no caso, a da Mesopotâmia, como uma instância autônoma, regida por leis próprias e sem relação com o social” (livro-base, p. 57).
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“[…] religião e assuntos seculares estavam inevitavelmente interligados, e o destino dos templos e dos sacerdotes estava firmemente relacionado a circunstâncias políticas. O sucesso na guerra e a prosperidade interna inspirava reis a doarem espólios e presentes aos templos, favorecendo assim o poder dos deuses e seus sacerdotes”. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os templos no Antigo Egito, marque a única alternativa correta:
	C	Por também funcionarem como instituições estatais, boa parte dos rituais realizados no interior dos templos egípcios tinha como objetivo garantir a continuidade do status quo e da coesão social em torno do rei.
Você acertou!	“Os templos eram também importantes instituições estatais, e por isso podemos dizer que a religião produzida pelos sacerdotes também era a religião oficial. Primar pela continuidade do status quo seria primar também pela continuidade da existência das hierarquias estabelecidas, a exemplo da obediência à monarquia faraônica” (livro-base, p. 83).
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos [...]”. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre os intercâmbios culturais realizados entre as sociedades do Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
	B	O mito do Dilúvio Sumério, que possui semelhanças com a narrativa bíblica do Gênesis, é possivelmente um exemplo de como as concepções culturais e um povo influenciavam outras sociedades.
Você acertou!	“É o caso narrado, por exemplo, no texto do Dilúvio Sumério. Segundo essa narrativa os homens, que foram criados para servirem e obedecerem aos deuses, após um tempo começaram a se rebelar, recusando-se a trabalhar para Enlil. Essa rebelião se repetiu por três vezes e, como retaliação, o deus mandou um dilúvio para a terra, com a intenção de destruir toda a humanidade [...]. Dada a semelhança desse relato com a passagem bíblica do Dilúvio, muitos estudos procuram avaliar as influências entre esse texto e a narrativa bíblica exposta no livro do Gênesis” (livro-base, p. 91, 92).
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o excerto de texto: 
“[…] a monarquia e o rei eram os primeiros responsáveis por cuidar, no mundo terrestre, da ordem estabelecida pelos deuses; para essa tarefa, concentravam grandes poderes e impunham sua vontade à população”. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o uso de fontes visuais para análise histórica, analise as asserções a seguir:
I. Na percepção dos sumérios, a monarquia era uma forma natural de governo.
PORQUE
II. Acreditava-se que a monarquia teria sido um presente dos deuses, conforme consta no documento conhecido como Lista Real Suméria. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	A	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
“Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céu’” (livro-base, p. 33).
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“[…] Oriente não é apenas adjacente à Europa; é também o lugar das maiores, mais ricas e mais antigas colônias europeias, a fonte de suas civilizações e línguas, seu rival cultural e uma das suas imagens mais profundas e mais recorrentes do Outro”. 
Tendo em conta a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a influência no eurocentrismo na historiografia sobre o Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações:
I. Segundo a perspectiva do orientalismo, as representações sobre o mundo oriental partem de sérias distorções a respeito daquilo que se entende por Oriente.
II. O contexto do neocolonialismo, no século XIX, foi fundamental para a existência de posturas racistas diante de africanos e asiáticos, posturas que acabaram refletidas nos estudos sobre o Antigo Oriente Próximo.
III. Mesmo descontruindo visões sobre o mundo antigo calcadas naperspectiva eurocêntrica, não se pode deixar de firmar que a Grécia é o berço de toda a civilização.
IV. Anteriormente ao neocolonialismo, o produto daquilo a que convencionamos chamar Oriente era recebido como fruto de superioridade cultural. 
São corretas apenas as afirmativas:
	A	I, II e IV
Você acertou!	A afirmativa I é correta, pois “Edward Said, no prefácio da edição de 2003 de seu famoso livro Orientalismo: O oriente como invenção do Ocidente, relata a sua revolta com as obras acerca do Oriente, as quais, em grande parte das vezes, apresentam representações e interpretações equivocadas a este respeito” (livro-base, p. 13). A afirmativa II também é correta: “nesse período os europeus empenhavam-se no chamado neocolonialismo em regiões da África e da Ásia, e desenvolveu-se a noção de ‘raça’ como forma de explicar a suposta superioridade da ‘raça’ europeia perante as demais” (p. 13, 14). A alternativa III é incorreta, pois “[…] os antigos gregos passam, agora, à categoria de criadores da civilização em detrimento das civilizações orientais, já que a Europa construía a sua imagem como algo superior e diverso da África e da Ásia […] (p. 14). A alternativa IV é verdadeira e pode ser atestada em: “nesse sentido ganha importância a história da Grécia, que deixa de ser vista como mera transmissora de conhecimentos do Oriente (até então apreciado como portador de uma superioridade cultural) para o Ocidente” (p. 14).
	
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] os estudos econômico-sociais estão muito mal distribuídos no tempo e no espaço: conhecemos muito melhor, por exemplo, as estruturas econômico-sociais mesopotâmicas e egípcias do que as da Síria ou do reino hitita; e, se tomarmos o caso da Baixa Mesopotâmia, conhecemos melhor o período da terceira dinastia de Ur e a época paleobabilônica [...] do que o período cassita” 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia mesopotâmica, assinale a alternativa correta:
	C	É possível resumir os debates sobre a economia na antiga Mesopotâmia em duas correntes, substantivistas e formalistas, que divergem quanto à possibilidade de aplicação das lógicas existentes nas economias modernas às realidades antigas.
Você acertou!	“Por muito tempo também se discutiu sobre a própria natureza da economia da Mesopotâmia, na esteira do debate entre formalistas e substantivistas. Há aqueles que entendem as economias antigas, como a mesopotâmica, da mesma forma que compreendem as economias modernas, ou seja: o funcionamento das economias antigas seria regido pelas mesmas regras de funcionamento de uma economia capitalista, sujeito às leis de oferta e procura. Outros autores postulam a especificidade histórica das economias da Antiguidade, dizendo que as leis que regem o mercado capitalista são estranhas a elas, pois têm funcionamento diverso das economias modernas” (livro-base, p. 56).
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta:
	A	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças religiosas.
“Até pouco tempo era recorrente a afirmação de que os egípcios eram um povo obcecado com a morte, já que a maioria dos registros que chegaram até nós é proveniente de material funerário. Essa afirmação, contudo, é simplista demais, uma vez que despreza os esforços empreendidos pelos egípcios na vida como um todo. [...] há outros aspectos bem desenvolvidos da religião egípcia, e não apenas a crença na imortalidade” (livro-base, p. 80).
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir:
“A longevidade de organizações políticas complexas no aluvião mesopotâmico é incompreensível fora de um horizonte universal mais abrangente, um sistema mais amplo de relações econômicas e [...] políticas entre [o aluvião] e áreas com recursos complementares e sociedades a níveis significativamente diferentes de integração socioeconômica”. 
A partir do trecho lido e do livro-base Tópicos de história antiga oriental, é possível afirmar, sobre a história política da Mesopotâmia:
	A	Diferentemente do Egito, onde predominou um sistema de governo unificado, na Mesopotâmia se vê uma alternância entre fases de unificação política e a existência de cidades-Estado independentes.
Você acertou!	“Partilhando de elementos comuns no tempo e no espaço, dois modelos políticos diferentes se desenvolveram no Egito e na Mesopotâmia, respectivamente: um reino unificado e cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 36).
REFEITO 1
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas internamente, as quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos significativos no episo´dio que ficou conhecido como Reforma de Amarna”. 
http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf . Acesso em 11 set. 2017. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas:
I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida e uma das características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton.
II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que pretendiam realizar uma revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses do panteão.
III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de Akhenaton, substituindo a então capital, Tebas.
IV. O reinado de Akhenaton foi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os motivos que o teriam feito instituir o culto único ao deus Aton. 
São corretas as afirmativas:
	E	III e IV
A afirmativa I é incorreta, pois o período em que governou Akhenaton é chamado de período amarniano. A afirmativa II é incorreta, pois quem realizou tentativas de reforma religiosa foi o próprio Akhenaton. A afirmativa III é correta, pois, com o intuito de deslocar o centro político de poder, Akhenaton construiu para si nova capital, Tell-el-Amarna, substituindo Tebas nessa função. A afirmativa IV é correta, pois, ainda hoje, muito se debate a respeito das causas que levaram a reformar amarniana e não há consenso entre os egiptólogos (livro-base, p. 29). A esse respeito, o livro-base afirma que “esse faraó provocou uma revolução religiosa no Egito, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar. [...] Há muitas controvérsias a respeito do reinado de Akhenaton e das motivações que o teriam feito agir dessa maneira. Muitos estudiosos acham que essa foi uma estratégia política usada pelo faraó para conter o avanço do poder dos sacerdotes de Amon, bastante influentes em Tebas” (p. 29).
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O debate acerca da economia antiga assumiu nos dias atuais proporções diferentes daquelas do final do século XIX, quando Eduard Meyer e Karl Bu¨cher tornaram-se os protagonistas de um fervoroso embate na Alemanha, conhecido como o debate do oikos. Hoje o debate foi enriquecido e alargado com nova documentação textual e arqueológica, tomandouma nova dimensão, mas nem por isso deixou de ser inflamado e relevante [...]”. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as lógicas de organização econômico-sociais existentes no Antigo Oriente Próximo, relacione corretamente os modelos às suas respectivas características:
1. Lógica palacial-aldeã
2. Lógica da grande economia familiar ou individual
3. Lógica da pequena economia familiar ou individual
4. Lógica escravista
(1 ) Também conhecida como lógica tributário-aldeã, articula o modo de produção doméstico e o modo de produção palatino. Sua origem é decorrente da urbanização.
(4 ) Apesar de existente, não baseava as relações de produção nas sociedades próximo-orientais.
(3 ) Pode ser verificada nos casos de camponeses e lavradores dotados de certa autonomia econômica.
(2 ) Surge em decorrência da existência de interesses privados no interior das relações comerciais, beneficiando setores da classe dominante.
Agora, marque a sequência correta:
	D	1 – 4 – 3 – 2
Você acertou! “Segundo Cardoso [...], seriam quatro as lógicas de organização econômico-social existentes nas sociedades próximo-orientais [...]. A primeira delas, denominada lógica palacial-aldeã ou tributária-aldeã é aquela que articula os dois modos de produção propostos por Liverani. [...] A segunda lógica de organização econômico-social é a da grande economia familiar ou individual, que surgiu principalmente de interesses privados no comércio de longa distância. [...] Havia, ainda, a lógica da pequena economia familiar ou individual, que era própria de lavradores que conseguiam certa autonomia econômica [...]. A lógica escravista também era encontrada no Antigo Oriente Próximo, mas é preciso tomar cuidado e perceber que o escravo, nessas regiões, era muito diferente daquele existente nas sociedades romana e ateniense e daquele utilizado na colonização da América pelos portugueses. Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os escravos não eram a base das relações de produção dessas sociedades” (livro-base, p. 52-54).
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Observe a imagem a seguir:
Após esta avaliação, caso queira acessar a imagem, ela está disponível em: http://www.mesopotamiangods.com/winged-gods-who-first-appeared-on-earth/ . Acesso em 11 set. 2017. 
Na imagem, vê-se Gibil, um deus que representa a deificação do fogo na Antiga Mesopotâmia. A partir da imagem e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, é possível afirmar que o exemplo de Gibil mostra uma importante característica dos deuses mesopotâmicos, corretamente expressa no conceito de:
	C	Personificação de forças naturais, ou seja, a associação existente entre os deuses e elementos da natureza.
Você acertou!“Assim como no Egito, muitos deuses mesopotâmicos eram a personificação de forças naturais (como Gibil, que era o fogo deificado). Contudo, as divindades não eram representadas na forma de animais, mas apenas em forma antropomórfica [...]” (livro-base, p. 90).
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O conceito de ordem engloba as características básicas da ideologia do Estado e sua estrutura e serve como uma definição autoexplicativa do conjunto de regras e normas subjacentes a todos os aspectos da sociedade”. 
A partir da leitura do livro-base Tópicos de história antiga oriental, marque a única alternativa que menciona corretamente o conceito egípcio de maat:
	E	Maat representava uma de rede de forças que regia o mundo e acreditava-se que seu equilíbrio repousava na eficácia dos rituais realizados aos deuses.
Maat era uma espécie de rede de forças que regia o mundo, mas que era muito frágil e precisava ser constantemente assegurada. […] Os deuses, o faraó e a humanidade como um todo eram responsáveis pela continuidade de maat – que representaria, por sua vez, a continuidade ordenada do mundo, a qual deveria ser conseguida diariamente. Pela continuidade ordenada do mundo entendemos a manutenção dos ciclos diários da natureza, a exemplo dos movimentos sazonais. Segundo a mitologia egípcia, o faraó era o representante dos deuses na terra e o encarregado de manter a maat no mundo visível. Para garantir a ordem, o monarca egípcio – que era o único intermediário entre deuses e homens – oferecia, diariamente, oferendas às divindades nos templos para que, em troca, elas pudessem beneficiar o povo egípcio com a sua complacência e permitir a continuidade do status quo” (livro-base, p. 20, 21).
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa antes uma rearticulação de suas bases”. 
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes asserções:
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de transição.
PORQUE
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas “reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	A	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou! “A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes períodos: o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo. Entre eles estão o que se convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados por crises e pela descentralização do poder, opostos à unidade política existente nos períodos denominados reinos” (livro-base, p. 23).
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“Os templos, além de sua importância religiosa foram os principais focos da cultura literária e artística na Mesopotâmia. Neles, ensinava-se a escrita cuneiforme e formava-se uma parte dos funcionários do rei. Os sacerdotes eram encarregados de formular e transmitir por escrito as tradições culturais mesopotâmicas, copiando e recopiando, durante milênios, os mitos, os hinos, as poesias etc”. 
Tendo em vista tanto o fragmento citado quanto os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o papel dos sacerdotes na Antiga Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
	D	O sacerdócio, segundo a concepção mesopotâmica, era encarado como um presente dos deuses e incluía o exercício de diversas funções, como cuidados de higiene com as estátuas dos deuses.
Você acertou!“Segundo a literatura acadiana, o sacerdócio teria sido um presente dos deuses à humanidade, que deveriam, portanto, servi-los. Havia um corpo de sacerdotes a serviço dos deuses, mas é bom lembrar que essas pessoas não desempenhavam funções exclusivamente religiosas, já que o templo era também um local onde se davam importantes atividades econômicas. Estando a serviço dos deuses, os sacerdotes deveriam, além de prestar adoração às divindades, também lavá-las, alimentá-las e vesti-las, pois acreditava-se que a estátua do deus existente dentro do templo não era meramente um símbolo da divindade, mas um próprio ser vivente” (livro-base, p. 92).
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O estudioso de História Antiga de hoje tem de aceitar o fato de que seu arsenal inclui tipos qualitativamente diferentes de testemunhos, que amiúde parecem mutuamente contraditórios ou, no mínimo, não inter-relacionados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FINLEY, Moses. História Antiga. Testemunhos e modelos. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 9. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-baseTópicos de História Antiga Oriental sobre as fontes históricas e a História Antiga, assinale a única alternativa correta:
	D	O historiador do mundo antigo tem à sua disposição uma variedade de testemunhos históricos, que incluem documentos escritos, material arqueológico e fontes visuais.
“Nós, historiadores, não devemos nos ater unicamente aos documentos escritos, mas perceber que há múltiplos testemunhos do passado com os quais devemos trabalhar” (livro-base, p. 106).
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Observe a imagem a seguir:
 Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: http://www.gettyimages.pt/fotos/túmulo-de-sennedjem?excludenudity=true&sort=mostpopular&mediatype=photography&phrase=túmulo%20de%20sennedjem . Acesso em 11 set. 2017. 
A imagem reproduz uma cena de uma famosa tumba egípcia, pertencente a Sennedjem. A partir da leitura do livro Tópicos de História Antiga Oriental e da interpretação da imagem, é possível afirmar, sobre a economia no Antigo Egito, que:
	C	Havia uma integração entre agricultura e pecuária, pois animais eram usados para puxar o arado.
Você acertou! “Na cena mostrada, vemos como o boi era utilizado no trabalho dos campos, no caso, puxando o arado. Entre as criações de animais mais importantes do Antigo Egito estavam o gado bovino e, em maior escala, ovelhas, cabras, porcos e asnos” (livro-base, p. 63, 64).
REFEITO 2
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia atentamente a citação a seguir: 
“Adad-rabi comprou de Sin-eribam, filho de Ubar-shamash, 24m2 de terreno construído, ao lado do imóvel de Ishtar-ili e ao lado do imóvel de Arpitum. Como seu preço total, ele pagou 167 gramas de prata”. 
Tendo em vista a citação, que mostra um registro de compra de imóveis, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a propriedade de terras na Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
	B	Havia três tipos de propriedade da terra na Antiga Mesopotâmia: aquelas que pertenciam aos reis, aquelas que pertenciam ao templos e a propriedade privada.
Você acertou!“Como mostra Cardoso, havia três tipos de propriedade sobre a terra neste período: ‘1. As extensas terras reais. 2. Os domínios dos templos, muito menos importante do que no período sumero-acadiano. 3. As propriedades privadas, geralmente pequenas, mas numerosas [...]” (livro-base, p. 59).
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Atente para o seguinte excerto de texto: 
“As águas sobem, em princípio, entre março e maio e baixam entre junho e setembro. A enchente se caracteriza por sua grande violência: o Eufrates e o Tigre, ao descerem velozmente, durante a cheia de zonas montanhosas, a uma região absolutamente plana, depositam enormes quantidades de aluviões – limo misturado com cal – e, embora a corrente se faça mais lenta na planície, como é natural, ainda é suficiente para causar muita destruição”. 
Tendo em vista o excerto citado e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a importância do fenômeno das cheias no Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas:
(F ) Havia o risco de não ocorrerem cheias em determinados anos e, por isso, egípcios e mesopotâmicos investiram pesadamente em recursos de aproveitamento das águas dos rios.
(V ) As obras de irrigação poderiam ser tanto controladas pelo Estado quanto pelas comunidades locais, e esse argumento é o que desconstrói a chamada hipótese causal hidráulica.
(F ) No Egito, as cheias ocorriam de forma bem menos regulares e com muito mais violência em relação àquelas que ocorriam na Mesopotâmia, e isso explica a existência de grandes complexos hidráulicos nessa sociedade.
(V ) Por serem sociedades agrícolas, as civilizações do Egito e da Mesopotâmia eram extremamente dependentes dos recursos hídricos e problemas no curso normal das cheias geravam graves problemas relativos à subsistência. 
Agora, marque a sequência correta:
	E	F – V – F – V
Você acertou!	A afirmação I é falsa, pois “tanto o Nilo quanto o Tigre e o Eufrates aumentavam o volume de suas águas em uma determinada época do ano, o que era conhecido como cheia” (livro-base, p. 47). A afirmação II é verdadeira, porque “para aproveitar melhor os recursos do rio, foram necessários grandes empreendimentos na área de irrigação, que eram realizados quer pelo Estado, quer pelas comunidades aldeãs” (p. 47). A afirmativa III é falsa, pois “no caso da Mesopotâmia, as cheias não eram tão regulares como eram no Egito e muitas vezes acabavam por destruir o solo [...]” (p. 47). A afirmativa IV é verdadeira, uma vez que “quando [...] as cheias eram insuficientes ou arrasadoras demais, corriam problemas gravíssimos, como a escassez de alimentos e fome em todo o território” (p. 49).
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele”. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a História Antiga e suas fontes, relacione cada tipo de fonte à sua característica correspondente:
1. Fontes arqueológicas
2. Fontes escritas
3. Fontes visuais
(1 ) Referem-se a artefatos mas, também, aos biofatos e aos ecofatos, que são vestígios da apropriação da natureza pelos seres humanos.
(1 ) Podem ser enquadradas na denominação de cultura material, ou seja, o segmento do meio físico apropriado pelos seres humanos.
(3 ) Seu estudo leva em consideração o chamado “potencial cognitivo” da fonte, averiguando sua significação histórica, social e antropológica, entre outros aspectos.
(2 ) Devem ser analisadas tendo em vista a chamada crítica “interna” e “externa” do documento.
(2 ) Durante muito tempo, foram tidas como as únicas fontes confiáveis para estudo. 
	B	1 – 1 – 3 – 2 – 2
Você acertou! 1. Fontes arqueológicas: “[...] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – vestígios de animais, desde que, contudo, estejam associados aos seres humanos ou, como diz Funari [...], ‘à apropriação da natureza pelo homem’. Em linhas gerais, podemos definir a arqueologia como o estudo da cultura material, sendo esta entendida como o segmento do meio físico apropriado pelo homem” (livro-base, p. 108). 2. Fontes escritas: “Da mesma maneira que acontece com os registros arqueológicos, as fontes visuais tenderam, por muito tempo, a serem vistas como inferiores aos documentos escritos [...]” (p. 112) e “Para avaliar o potencial de um documento escrito, os historiadores fazem o que é conhecido por crítica da fonte. Essa crítica consiste em duas etapas: externa e interna” (p. 116). 3. Fontes visuais: “Devemos perceber, igualmente, que a imagem demanda um modo próprio de análise – ou seja – não podemos analisar a fonte visual da mesma maneira com que analisamos a fonte documental. Nesse sentido, é necessário [...] começar por avaliar o chamado potencial cognitivo da imagem” (p. 115).
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no entanto, essa distante civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que não se limita aos especialistas em Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação destinados ao grande público”. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da XX dinastia, assinale a única alternativa correta:
	E	O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles ospersas, que lograram transformar o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós.
Você acertou!	“Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-base, p. 33).
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Os ex-votos não são simples artefatos, mas a parte material sobrevivente de um ato de devoção. Rituais e preces provavelmente acompanhavam a oferta do ex-voto, sendo um elemento significativo do ato devocional que não deixou traços”. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a religião popular no Antigo Egito, analise as seguintes asserções:
I. Uma prática comum no Antigo Egito era o depósito de ex-votos para as divindades nos templos.
PORQUE
II. Sem o depósito de ex-votos, os egípcios acreditavam que os deuses iriam impor o mal sobre toda a civilização. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	C	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Você acertou! “Existem registros de que pessoas comuns depositavam ex-votos aos deuses, espécies de oferendas para a concessão de algum pedido” (livro-base, p. 85). A asserção II é falsa, pois os ex-votos eram feitos para concessão de pedidos, não porque eram necessários para que os deuses não impusessem o mal sobre a civilização.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere o extrato de texto: 
“O primeiro elemento próprio à teoria da reciprocidade envolve a definição do conceito do ponto de vista socioantropológico. O princípio de reciprocidade não se limita a uma relação de dádiva/contradádiva entre pares ou grupos sociais simétricos”. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a ideia de reciprocidade no contexto econômico do Antigo Oriente Próximo, marque a única alternativa correta:
	B	O desenvolvimento da ideia de reciprocidade no contexto das economias antigas pode ser creditado a Karl Polani, e se liga a um outro conceito, o de redistribuição.
Você acertou!“Os seguidores de Polanyi não concordam com a aplicação de padrões tipicamente capitalistas na análise das sociedades antigas. O seu funcionamento se daria, para eles, por mecanismos de reciprocidade, relacionado ao dom e contradom […], e redistribuição […]” (livro-base, p. 52).
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia atentamente a seguinte citação: 
“Os grandes da família N foram-se com alegria e seus corações estão felizes ao encontrar N. Eles enfiaram suas enxadas e seus recipientes à terra. N livrou-se da corveia de Isis, do recenseamento de Nut, a grande corveia do duplo leão”. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o sistema de corveia, marque a única alternativa correta:
	C	Havia duas formas pelas quais a corveia poderia ser paga: participação na construção de grandes obras públicas ou trabalho nos campos.
Você acertou! “O pagamento da corveia poderia ser feito com a construção de grandes obras públicas ou o trabalho nos campos, por exemplo, e os trabalhadores recrutados recebiam remuneração diária, na forma de rações, pelo serviço prestado” (livro-base, p. 53).
APOL 2
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A história do Antigo Egito se estende por uns dois mil e setecentos anos, de aproximadamente 3000 a.C a 332 a.C. […]. Tal história conheceu, é verdade, fases de descentralização, anarquia e domínio estrangeiro, mas durante esses longos séculos o Egito constituiu uma mesma entidade política reconhecível”. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito dos períodos da história política do Antigo Egito, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas:
(F ) O Reino Antigo, época em que foram construídas as grandes pirâmides, é considerado o período áureo da história egípcia e é, também, o mais bem documentado de todos.
(V ) Foi durante o Reino Novo que ocorreu a chamada reforma amarniana, na qual o faraó Akhenaton empreendeu uma revolução religiosa no Egito banindo o culto a quase todos os deuses do panteão.
(V ) Durante o Reino Médio, observa-se, segundo a interpretação de Barry Kemp, uma intensa burocratização no Egito, evidenciada pelo aumento de funções estatais e o surgimento de um modelo de Estado chamado de prescritivo.
(F ) Durante o Primeiro Período Intermediário, o Egito sofreu com a dominação estrangeira, especialmente dos hicsos, que foram expulsos após a reunificação do Alto e Baixo Egito por Mentuhotep II. 
Assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
	D	F – V – V – F
Você acertou! A alternativa I é falsa, porque “o Reino Novo é considerado o período áureo da história egípcia” (livro-base, p. 28). A alternativa II é verdadeira, já que Akhenaton “[…] provocou uma revolução religiosa no Egito Antigo, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar” (p. 29). A alternativa III é verdadeira, uma vez que “no Reino Médio, havia um modelo de Estado que alguns egiptólogos, como Barry Kemp, chamam de prescritivo” e “a burocratização parece mesmo ter sido a principal característica da administração do Reino Médio” (p. 27). A alternativa IV é falsa, já que “Ao fim do Reino Médio sucedeu-se o Segundo Período Intermediário, que é caracterizado pela invasão hicsa no Egito” (p. 28).
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] no passado, as relações de patronato prevaleceriam sobre a regulação racional e pública dos Estados modernos”. 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental, assinale a única alternativa que define corretamente o conceito de burocracia patrimonial:
	C	O conceito, desenvolvido pelo sociólogo Max Weber, é utilizado para definir sociedades cuja administração está fundada mais em laços pessoais que em lógicas racionais.
“Para Weber, as burocracias antigas diferem das modernas por se definirem por um caráter tipicamente patrimonial. Por patrimonial entendemos ‘toda dominação que, originariamente orientada pela tradição, se exerce em virtude do pleno direito pessoal’” (livro-base, p. 18).
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“Alguns países têm uma longa e honrosa tradição em trabalhos de campo e na condução de pesquisas de um ou mais aspectos de história e arqueologia do Antigo Oriente Próximo, e certamente há maiores concentrações e uma maior massa crítica de especialistas em alguns países que em outros. Atualmente, a comunidade de pesquisadores dedicada a esses campos é muito maior do que era no passado”. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre Arqueologia, analise as afirmações e, em seguida, marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
( F ) A Arqueologia é uma ciência auxiliar da História e possui muita relevância para o estudo das sociedades antigas.
( F ) O objeto de estudo da Arqueologia são as sociedades do passado, especialmente as sociedades antigas, por meio da chamada “cultura material”.
(V ) Além dos artefatos, a Arqueologia estuda os biofatos e os ecofatos, pois visa compreender tudo aquilo que se refere à apropriação da natureza pelo homem.
( V ) Não existem limitações de caráter cronológico para os estudos arqueológicos, que podem incluir, inclusive, a compreensão de sociedades industriais. 
Agora, marque a sequência correta:
	D	F – F – V – V
A afirmativa I é falsa: “Devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devemser usados no caso de não haver registros escritos. Mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para ele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é falsa: “[...] ‘a arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material, sem limitações de caráter cronológico’ [...]” (p. 107). A afirmativa III é verdadeira, tendo em vista que “[…] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – os vestígios de animais, desde que, contudo, estejam eles associados aos seres humanos ou, como diz Funari […], ‘à apropriação da natureza pelo homem’ (p. 108). A afirmativa IV é verdadeira, pois “em primeiro lugar, ao dizer que não há limitações de caráter cronológico para o estudo da arqueologia, Funari desconstrói uma outra visão falsa acerca desta disciplina: a de que a Arqueologia é o estudo de ‘coisas velhas’. Não que a arqueologia não estude as antiguidades, ela as estuda, é claro, mas não é só isso. Um exemplo é o da arqueologia industrial, relacionada ao estudo da indústria seja do passado, seja do presente” (p. 108).
REFEITO 2
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Foram bastante frequentes, no passado, as interpretações das estruturas econômico-sociais do Egito faraônico que apelavam para conceitos como os de escravismo, feudalismo ou mesmo capitalismo, todos anacrônicos ou inadequados às realidades específicas da vida às margens do Nilo [...]”. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia no Antigo Egito, assinale a alternativa correta:
	B	Segundo alguns egiptólogos, a economia egípcia funcionava a partir de mecanismos de redistribuição e reciprocidade, distanciando-se da lógica das economias capitalistas.
Você acertou! “[...] as leis de oferta e procura, típicas das sociedades capitalistas, não seriam aplicáveis ao Egito Antigo. O que regeria o ‘mercado’ nessa sociedade seriam os mecanismos de redistribuição e reciprocidade” (livro-base, p. 65).
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A Arqueologia é uma ciência autônoma ou uma disciplina ‘auxiliar’ da História?”. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental a respeito da relação entre História e Arqueologia, analise as afirmativas e, em seguida, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas :
( F ) Os registros arqueológicos só devem ser utilizados no caso de não existirem documentos escritos para o contexto estudado.
(V ) Dependendo do que deseja saber, o pesquisador selecionará, entre as fontes arqueológicas e históricas, as que melhor ajudarão a esclarecer seus questionamentos.
( V ) Inexiste uma hierarquia entre Arqueologia e História, sendo errôneo, portanto, definir a primeira como “auxiliar” da segunda.
(F ) O historiador deve priorizar os registros escritos, cuja análise é complementada com o estudo de material arqueológico. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
	D	F – V – V – F
Você acertou!	A afirmativa I é falsa, pois “devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos, como se eles fossem os detentores da ‘verdade’” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é verdadeira, pois “mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para sele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (p. 111). A afirmativa III é verdadeira, uma vez que não é possível classificar a Arqueologia apenas como ciência auxiliar, visto que tem seus objetos e metodologias de estudo próprios. No que diz respeito à afirmativa IV, ela é falsa, pois tanto registros escritos quanto arqueológicos são capazes de fornecer importantes informações sobre as sociedades estudadas.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação:
“A ‘igualdade’ jurídica e a exigência de garantias jurídicas contra a arbitrariedade requerem a ‘objetividade’ racional formal da administração, em oposição ao livre-arbítrio e a` graça da antiga dominação patrimonial”. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito de burocracia nas sociedades antigas, assinale a alternativa correta:
	C	O funcionamento da administração nas sociedades do Antigo Oriente Próximo estruturava-se, em grande medida, nos laços pessoais e sua dependência deles, o que não exclui, contudo, a existência de elementos de racionalidade administrativa.
Você acertou!“J. David Schloen [...], inspirado em Weber, atribui o funcionamento das sociedades do Antigo Oriente Próximo ao patrimonial household model (PHM). Segundo esse modelo, ‘toda a ordem social é vista como uma extensão da unidade doméstica do governante – e, em última instância, da unidade doméstica do deus’ [...] cuja administração segue o padrão da relação pessoal. Esse autor diz que a burocracia do Antigo Oriente Próximo não é racionalizada. O que valia nessas sociedades eram os laços pessoais de patronato e a sua dependência deles, e não da existência de uma burocracia dita impessoal. É preciso ponderar essa afirmação, pois, se as sociedades próximo-orientais eram realmente dependentes de relações como a do patronato, isso não exclui a existência de uma burocracia organizada nessa sociedade” (livro-base, p. 19).
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta:
	A	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças religiosas.
Você acertou!	“Até pouco tempo era recorrente a afirmação de que os egípcios eram um povo obcecado com a morte, já que a maioria dos registros que chegaram até nós é proveniente de material funerário. Essa afirmação, contudo, é simplista demais, uma vez que despreza os esforços empreendidos pelos egípcios na vida como um todo. [...] há outros aspectos bem desenvolvidos da religião egípcia, e não apenas a crença na imortalidade” (livro-base, p. 80).

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