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Biossegurança · É um conjunto de medidas voltadas para amenização dos riscos para o homem, animais e meio ambiente. BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA: · Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as quais possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. REGULAMENTAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA NO BRASIL: · 2005 – (lei 01 105/02) estabelece regras para o trabalho com DNA recombinante no Brasil, incluindo pesquisa, produção e comercialização de OGMs (organismos geneticamente modificados).. Também trata das células tronco-embrionárias. · 1995 – decreto 1752 – formaliza a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CINBio) e define suas competências no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia. HISTÓRICO: · 1951 – Sulkin e Pike – brucelose e tuberculose mais frequentes. · Questionário enviado a 50.000 laboratórios (1.342 casos) -> 1/3 dos casos foi relatado na literatura. Maioria dos casos relacionados ao uso de seringas, agulhas e pepetas. · 1949 – Sulkin e Pike – 222 infecções virais · 1941 – Meyer e Eddie – 74 casos de brucelose associados a laboratório – aerossol (ar). ÓRGÃOS E COMPETÊNCIAS: · Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) · Órgãos de Registro e Fiscalização · Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) · Comissões internas de Biossegurança (CRBios) · Biossegurança Latu Sensu: inclui biossegurança de laboratórios e OGMs (organismos geneticamente modificados). · Biossegurança Strictu Sensu: apenas segurança de transgênicos. Biossegurança na pesquisa acadêmica: É FUNÇÃO DAS UNIVERSIDADES E INSTITUTOS DE PESQUISA: · Promover praticas/procedimentos laboratoriais seguros; · Orientar a elaboração do projeto arquitetônico do laboratório; · Fornecer a infraestrutura adequada; · Educar usuários para o uso correto de equipamentos de contenção; · Avaliar o risco dos experimentos com agentes infecciosos, DNA recombinante e com organismos transgênicos. CIBIO – COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA · Situação: existem tecnologias disponíveis para eliminar ou minimizar os riscos. · Problema: comportamento dos profissionais e falta de organização. · Anos 70, profissionais de saúde possuem mais casos de infecções como Hep, TB, Sheguelose do que as de outras atividades. EXEMPLOS: · Um banheiro revira sacolas e caixas em um lixão, de repente, um descuido. Ele se fere com uma seringa utilizada e abandonada no meio do lixo. PERIGO: · Estado ou situação que inspira cuidado RISCO: · Perigo ou possibilidades de perigo. · Refere-se à possibilidade de ocorrer alguma interação danosa entre um elemento agressor e um trabalhador. · Fonte de risco/agente de risco: é o próprio elemento agressor · Tipo de risco: diz respeito ao processo ou forma de propagação da nocividade de um agente de risco. · RISCOS DE ACIDENTES: · Primário: é a própria fonte de risco, quando por si só já é um risco. Ex: frasco de éter, material perfuro-cortante. · Secundário: é a própria fonte de risco mais a condição insegura ligada ao humano. Ex: frasco de éter junto a fonte de calor ou material perfuro-cortante descartado em local indevido. · Prever a ocorrência futura é um dos grandes desafios do homem e através de estudo de estudos de fatos ocorridos, dos erros e dos acertos, pode-se prever o futuro até determinado ponto. · A prevenção torna-se uma determinante fundamental à manutenção da saúde do trabalhador, principalmente devido ao numero elevado de riscos aos quais está exposto. · Possibilita a descrição das causas dos mesmos e as formas de como contorna-las.
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