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04 SISTEMA IMUNITÁRIO

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57 
 
SISTEMA IMUNITÁRIO 
O Sistema Imunitário configura-se como um conjunto de células que podem formar órgãos 
linfáticos ou mesmo células isoladas que tem por função identificar células ou moléculas estranhas, 
reagir a elas e promover sua inativação (no caso de toxinas) ou sua destruição (para 
microorganismos invasores, como bactérias). 
O Sistema Imunitário é fisiologicamente preparado para identificar células “self” (células próprias 
do corpo). Quando é identificada uma célula “não self”, o sistema entra em ação. 
Doenças auto-imunes (Diabetes Melitos, Lúpus, Hipertireoidismo, etc.) ocorrem quando há falhas 
no Sistema Imunitário. Isso se dá porque o Sistema reconhece células próprias como não self, 
destruindo-as. 
Enxertos e transplantes são passíveis de complicações por serem células diferentes das que estão 
presentes no organismo. Por este fato usa-se um imunossupressor, que age inibindo a ação do 
Sistema Imunológico, impedindo a rejeição. Todavia, essa inibição induzida do Sistema fragiliza as 
defesas do organismo. 
O Sistema Imunitário apresenta-se como estruturas individualizadas e células livres. As estruturas 
individualizadas são compostas por nódulos linfáticos, linfonodos, baço, timo, nodo hemal 
(hemático) e medula óssea. As células livres são dividias em agranulócitos (linfócitos), granulócitos 
e eusinófilos, células apresentadoras de antígenos (APC), Linfócitos T, Linfócitos B, macrófagos, 
células dendríticas e células do sistema mononuclear fagocitário. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS 
Os órgãos podem ser classificados em órgãos linfáticos ou como estruturas linfoepiteliais. 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE ÓRGÃO 
1. Primário (Centrais) 
Medula Óssea e Timo (Bursa de Fabrício). São órgãos responsáveis pela produção e diferenciação 
das células. 
 
58 
 
2. Secundários (Periféricos) 
Nodo Linfático, Nodo Hemal, Baço, Tonsilas, Placas de Peyer e Apêndice Cecal. São aqueles que 
recebem as células diferenciadas. 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 Nem toda célula ou molécula antígena produz uma resposta imunitária; 
 
 Um estímulo antigênico específico é determinado por uma partícula química molecular 
denominada “determinante antigênico”; 
 
 Determinante antigênico é a molécula que está na membrana de bactérias, fungos e 
protozoários e que ativa o sistema Imunológico, expressando o invasor; 
 
 Todo imogênico (imógeno) determina uma resposta imunológica específica (exemplo de 
imógeno: bactérias e vírus); 
 
 O antígeno ativa o anticorpo e este pode ou não produzir uma resposta imunológica; 
 
TIPOS DE IMUNIDADE 
1. Imunidade Celular (Inata) 
As principais células envolvidas são os Linfócitos T, macrófagos e células apresentadoras de 
antígenos. É uma imunidade direta, onde a célula imuno-competente identifica, reage e destrói. Ou 
seja, ela reconhece o corpo estranho e fagocita-o. 
2. Imunidade Humoral (Adquirida) 
Composta principalmente por Linfócitos B e plasmócitos. É uma imunidade indireta, depende de 
uma diferenciação. É necessário que exista a produção de anticorpos (glicoproteínas, 
imunoproteínas) para permitir uma resposta imunológica específica. O Linfócito B diferencia-se em 
plasmócito e este produz o anticorpo específico. 
TIPOS DE LINFÓCITOS 
1. Linfócitos T 
Possuem receptores de membrana (TCR). É produzido na medula e vai para o Timo, diferenciando-
se em subpopulações. 
59 
 
1.1. Citotóxico: identifica células cancerosas e células infectadas por vírus. Produz 
porferinas (proteínas) 
1.2. Helper: estimula a imunidade humoral, fazendo com que as células do Linfócito B se 
diferenciem em plasmócitos, destruindo as células invasoras. Os retrovírus (HIV) atuam no 
Helper, fragilizando o Sistema Imunológico. 
1.3. Supressor: é um modulador, controla a imunidade celular e a humoral (resposta 
imunitária), suprimindo o Helper e o Citotóxico conforme necessário. 
2. Linfócitos B 
Possuem na superfície da membrana receptores de imunoglobulina (IGM). É produzido e 
diferenciado na medula. 
3. Linfócitos NK 
Não possuem receptores de membrana (sem TCR e sem IGM). É produzido na medula e maturado 
nela. Sua função é semelhante ao do Citotóxico, mas como não possui receptores, sinalizadores 
químicos reconhecem as células invasoras. 
 
LINFONODOS OU NODOS LINFÁTICOS__________________________________________________ 
São órgãos encapsulados, constituídos por tecido linfático. Geralmente apresenta forma de rim 
(uma borda convexa e uma reentrância na borda côncava), formando um arcabouço de sustentação 
e células livres, que são encontrados no percurso dos grandes vasos linfáticos (único órgão que 
serve para a filtração da linfa) – vasos linfáticos aferentes e vasos linfáticos eferentes. Os linfonodos 
são agregados em centros linfáticos, constituídos por uma cadeia de linfonodos satélites, 
distribuídos em várias regiões. Existem também os linfonodos sentinelas, localizados mais 
perifericamente (ex.: linfonodo axilar), este tipo serve para diagnosticar casos de neoplasia. 
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA 
1. Cápsula 
Formado por tecido conjuntivo denso, com a presença de fibras colágenas, reticulares e algumas 
fibras elásticas. Nessa região encontramos diversos vasos linfáticos aferentes, filetes nervosos e 
outros vasos. 
2. Septos ou Trabéculas 
60 
 
Originado a partir do tecido da cápsula (continuação desta). O tecido conjuntivo denso penetra o 
parênquima e sustenta o arcabouço do órgão, constituído pelo estroma. É pelas trabéculas que 
seguem os vasos sanguíneos e nervos. 
3. Seios 
São condutos especializados para o transporte da linfa (meio de passagem). Podemos classificá-los 
em seio subcapsular (onde encontramos o vaso linfático aferente), seio trabecular e seio medular 
(onde encontramos o vaso linfático eferente). Sua organização permite que a linfa circule 
lentamente pelos nodos, permitindo a filtração adequada. 
4. Estroma 
Constituído por fibras reticulares e células reticulares, formando um arcabouço de sustentação. 
5. Parênquima 
É tudo aquilo que não é arcabouço. São as células livres organizadas em zonas (cortical, paracortical 
e medular) 
5.1. Zona Cortical: é a mais periférica e contorna todo o linfonodo, com exceção da 
região do hilo. É a zona que possui mais células livres, constituída por nodos linfáticos. Estes, 
por sua vez, podem ser primários (nodos imaturos, em formação e que não possui centro 
germinativo) ou secundários (nodos ativos, competentes. Possuem coroa externa e centro 
germinativo). Na zona cortical encontramos os Linfócitos B e sua descendência (plasmócitos, 
macrófagos, células apresentadoras de antígenos, células foliculares dendríticas – com 
capacidade de reter antígeno em sua superfície para submetê-los à ação das células de 
defesa). É uma zona especializada em imunidade humoral (produção de anticorpos). 
Linfócitos T também podem ser encontrados nessa região. 
5.2. Zona Paracortical (Subcortical): fica entre o córtex e a medula. É uma área composta 
estritamente por Linfócitos T. É uma zona competente para a defesa celular (imunidade 
celular). Também identificamos nessa região a presença de macrófagos e células 
apresentadoras de antígeno. É o local onde se encontra o Linfócito T recirculante, de longa 
vida, importante para a memória imunológica. 
6. Zona Medular 
Constituída por cordões medulares e seios medulares. Região de presença de Linfócitos B e sua 
descendência. A medula desemboca no hilo, nos vasos linfáticos eferentes. 
 
 
61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA____________________________________________________________ 
A circulação sanguínea é composta pelo plexo capilar que irriga o córtex. O hilo é o local de entrada 
de artérias e alguns filetes nervosos. Vasos linfáticos eferentes e veias saem do hilo. 
 
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA_____________________________________________________________ 
1. Completa: segue do vaso linfático aferentepara o seio linfático subcapsular, deste para o 
seio linfático trabecular, seio medular e vaso linfático eferente. Esse percurso permite um 
processo de filtração mais eficiente. 
Corte de um linfonodo mostrando a estrutura do córtex, com 
seus nódulos linfáticos e a estrutura da medula, onde podem 
ser visto os cordões e seios medulares. Coloração: 
Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Pequeno aumento. 
A fotomicrografia do linfonodo mostra a cápsula de Tecido 
Conjuntivo Denso, os seios subcapsulares e uma parte do 
córtex externo. Por fora da cápsula existe uma pequena 
quantidade de tecido adiposo. Coloração: Pararrosanilina e 
azul-de-toluidina. Aumento médio. 
Zona medular de um linfonodo. Os seios medulares ficam 
separados pelos cordões medulares. Coloração: Pararrosanilina 
e azul-de-toluidina. Médio aumento. 
62 
 
2. Periférica: circunda a periferia, margeando-a. Passa do vaso linfático aferente para o seio 
linfático subcapsular e deste para o vaso linfático eferente. A filtração nessa área é menos 
efetiva. 
OBS: Em suínos ocorre o inverso. O córtex está no centro e a medula na periferia (de forma 
desorganizada e sem cordões). Por isso acredita-se que seja menos eficiente. 
 
NODO HEMAL_____________________________________________________________________ 
Só encontrado em mamíferos ruminantes, é também um filtro para o sangue. É um nodo 
encapsulado de pequeno diâmetro e de localização regional (próximo à área renal e próximo a 
jugular interna). Não possui vaso linfático aferente. Possui linfoblastos, por isso é classificado como 
órgão linfático separado (possui característica de linfonodo e baço). 
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA 
1. Cápsula 
Composta por tecido conjuntivo denso, com a presença de fibras colágenas, fibras reticulares e 
fibra muscular lisa. 
2. Septos ou Trabéculas 
Tecido conjuntivo denso bastante delicado (fina camada). É o local de provimento de vasos 
sanguíneos (vênulas e arteríolas). 
3. Seios 
3.1. Seio Sanguíneo Subcapsular: é maior e margeia a cápsula. Se comunica com a rede 
de seios mais profundos. 
3.2. Seio Sanguíneo Profundo: continuação do seio capsular. 
4. Parênquima 
Composto por cordões linfáticos profundos e nódulos linfáticos profundos. Possui zona do manto e 
centro germinativo. 
63 
 
 
BAÇO____________________________________________________________________________ 
Maior órgão linfático, fazendo parte do Sistema Imunológico. Sua especialidade é filtrar o sangue. 
Também é o local de destruição de hemácias envelhecidas e reaproveitamento de componentes 
oriundos delas, além de armazenamento de hemácias jovens. No Baço é realizada a multiplicação 
de linfócitos, linfopoiese e plasmocitopoiese. O animal pode sobreviver sem o Baço. Nesses casos a 
capacidade imunológica é reduzida e a medula óssea assume o papel. 
CONSTITUIÇÃO HISTÓLÓGICA 
O Baço não possui córtex nem medula. Sua estrutura consiste em cápsula externa, trabéculas e 
parênquima esplênico. 
1. Capsula Externa 
Coberta externamente pelo peritônio visceral seguida por uma camada de tecido conjuntivo denso 
com a presença de fibras colágenas, elásticas e reticulares, além de vasos sanguíneos e filetes 
nervosos. 
2. Trabéculas 
Oriundas da cápsula são relativamente espessas para acomodar os vasos sanguíneos e a artéria 
esplênica que seguem pela trabécula a medida que esta penetra na cápsula. A trabécula sustenta o 
estroma e divide o parênquima em compartimentos menores, seguimentando-o. 
3. Parênquima Esplênico 
O parênquima é composto pelo estroma, seios fagocitários e pelo parênquima funcional. Este 
último dividido em polpa branca e polpa vermelha. 
3.1. Polpa Branca: composto por nódulos esplênicos e bainha linfática periarterial. Sua 
estrutura possui tecido linfático denso homogeneamente distribuído no trajeto dos ramos 
das artérias trabeculares. 
Corte de Nodo Hemal: 
 
1 – Cápsula e seio sanguíneo subcapsular (logo abaixo) 
2 – Parênquima com a presença de nódulos. 
3 – Parênquima Profundo. 
4 e 5 – Nódulo Linfático 
6 – Seio sanguíneo profundo. 
 
64 
 
3.2. Polpa Vermelha: constituída por seios esplênicos e cordões esplênicos. É 
considerada a unidade filtrante mais importante por possuir grande quantidade de 
macrófagos. 
 
 
 
 
ÁREA TIMO DEPENDENTE 
Área de Linfócitos T. Compreende a zona marginal (entre a polpa branca e a polpa vermelha) e a 
bainha linfática periarterial. 
 
ÁREA TIMO INDEPENDENTE 
Área de Linfócitos B. Composto pelos nódulos esplênicos (polpa branca) e pelos cordões esplênicos 
(polpa vermelha). 
 
CIRCULAÇÃO E INERVAÇÃO LINFÁTICA DO BAÇO 
O Baço não possui vaso linfático aferente (originado de uma constricção venosa), mas possui vaso 
linfático eferente (encontrado nas cápsulas e trabéculas). A inervação acompanha os vasos (filetes 
nervosos motores do Sistema Nervoso Simpático – fibras nervosas pós-ganglionares). 
OBS: o Baço varia de tamanho conforme a constituição física do animal, sendo os maiores 
considerados Baços sinusóides e os menores como Baços não-sinusóides. 
 
Corte do Baço onde se nota a cápsula que envia trabéculas 
para o interior do órgão. A polpa branca com as suas 
arteríolas está circundada por uma linha. A polpa vermelha 
ocupa a maior parte da imagem. Coloração: Picro-sirius. 
Pequeno aumento 
Corte do Baço. À esquerda uma região de polpa branca, com 
seu nódulo e artéria. À direita se observa a polpa vermelha e 
um corte de trabécula (tecido conjuntivo). Coloração: 
Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Pequeno aumento. 
 
65 
 
TIMO____________________________________________________________________________ 
Órgão linfoepitelial de origem embrionária dupla e que possui grande importância na fase mais 
jovem do animal, quando há necessidade de grande aporte de Linfócitos T pelos órgãos linfáticos 
secundários. Possui células reticulares. 
Seu desenvolvimento ocorre entre a terceira e a quarta semana de desenvolvimento embrionário, a 
partir de um broto epitelial de origem endoderma (terceira bolsa faríngea). Ao se multiplicarem, as 
células epiteliais reticulares formam o retículo epitelial tridimensional que se diferencia e origina o 
retículo tímico, com células precursoras de linfócitos (saco vitelíneo → fígado fetal. Este de origem 
mesodérmica). Com o avançar da idade o animal o Timo involui. 
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA 
O Timo não possui nódulos. A quantidade de timócitos no córtex é maior que na medula, por isso o 
córtex é mais escuro. O que forma o arcabouço de sustentação são os prolongamentos das células 
epiteliais reticulares. 
1. Cápsula 
Formada por tecido conjuntivo denso irregular com presença de fibras colágenas e fibras elásticas. 
 
2. Trabéculas 
Constituídas por tecido conjuntivo denso irregular com presença de fibras colágenas e fibras 
elásticas 
3. Parênquima 
O parênquima tímico é dividido em lóbus e lóbulos. 
3.1. Córtex: presença de timócitos (linfócitos ou linfoblastos) e célula epitelial reticular. 
Cada lóbulo possui um córtex específico. 
3.2. Medula: área menos abundante de timócitos e presença célula epitelial reticular. Na 
medula do Timo encontramos o Corpúsculo de Hassal (formado por células epiteliais 
reticuladas hialinizadas e corpo eosinofílixo). Na medula o mesmo lóbo serve para todos os 
lóbulos. 
INVOLUÇÃO DO TIMO 
Quando o animal envelhece o Timo tende a involuir. Isto ocorre em três etapas. 
1ª Etapa: desaparecimento progressivo dos linfócitos (timócitos) do córtex. 
66 
 
2ª Etapa: multiplicação das células epiteliais reticulares e invasão do parênquima tímico por 
adipócitos. 
3ª Etapa: desaparecimento completo dos linfócitos e transformação epitelióide do parênquima. 
Onde as células epiteliais reticulares passam a ser células epiteliais típicas. 
 
 
 
TONSILAS_________________________________________________________________________ 
São estruturas linfoepiteliais que podem se apresentar ou se organizarem em nódulos agregadossubepiteliais ou formar unidades individualizadas na túnica mucosa de órgãos do Sistema 
Digestório, Respiratório e Urogenital. 
O revestimento epitelial depende da sua localização, podendo ser um epitélio estratificado 
pavimentoso (Ap. Digestório) ou epitélio prismático simples. É epitélio pseudo-estratificado junto 
ao Aparelho respiratório e epitélio estratificado pavimentoso ou epitélio de transição quando no 
Aparelho Urogenital. 
CLASSIFICAÇÃO 
1. Tonsila com Cripta: apresenta uma invaginação subepitelial com tecido linfático associado 
(cadeia de nódulos linfáticos). O folículo tonsilar é comporto pela cripta + tecido linfático 
associado. 
2. Tonsila sem Cripta: associação de tecido linfático difuso junto ao tecido conjuntivo 
subepitelial. 
OBS: O folículo tonsilar apresenta nódulos linfáticos individualizados com grandes centros 
germinativoss. 
Corte de timo, mostrando os lobos e 
lóbulos 
Corte de timo onde se observa a organização do órgão 
em lobos e lóbulos. A área mais clara corresponde a 
região da medula 
Região medular, próximo ao córtex tímico. Note a 
presença do Corpúsculo de Hassal com o corpo 
eosinofílico e a célula epitelial reticular hialinizada. 
67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tonsila palatina em que se observam duas 
criptas. Observar o epitélio estratificado 
pavimentoso que reveste as duas criptas e as 
cavidades das criptas. Abaixo do epitélio da 
cripta há tecido linfóide difuso e vários 
nódulos linfóides. 
 
A tonsila palatina é revestida pelo epitélio da mucosa oral -
 epitélio estratificado pavimentoso. Este epitélio se continua 
com o epitélio que reveste o restante da cavidade oral. 
Abaixo deste epitélio existe tecido linfóide constituído de 
nódulos linfóides esféricos e tecido linfóide difuso - 
linfócitos infiltrados no tecido conjuntivo. Próximo às 
tonsilas podem existir outras estruturas, tais como, músculo 
estriado esquelético e glândulas da mucosa oral. 
 
http://www.icb.usp.br/mol/12-46-linfoides-malt-3.html
http://www.icb.usp.br/mol/12-45-linfoides-malt-2.html
http://www.icb.usp.br/mol/12-45-linfoides-malt-2.html
http://www.icb.usp.br/mol/12-45-linfoides-malt-2.html
68 
 
RESUMO – SISTEMA IMUNITÁRIO 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE ÓRGÃO 
1. Primário (Centrais) – Medula Óssea e Timo; 
2. Secundários (Periféricos) – Nodo Linfático, Nodo Hemal, Baço, Tonsilas, Placas de Peyer e 
Apêndice Cecal. 
TIPOS DE IMUNIDADE 
1. Imunidade Celular (Inata) – Linfócitos T, macrófagos e células apresentadoras de antígenos. 
2. Imunidade Humoral (Adquirida) – Linfócitos B e plasmócitos (produção de anticorpos). 
TIPOS DE LINFÓCITOS 
1. Linfócitos T – Receptores de membrana (TCR). 
1.1. Citotóxico 
1.2. Helper 
1.3. Supressor 
2. Linfócitos B 
 
3. Linfócitos NK 
 
LINFONODOS OU NODOS LINFÁTICOS__________________________________________________ 
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA 
1. Cápsula 
69 
 
2. Septos ou Trabéculas 
3. Seios 
4. Estroma 
5. Parênquima 
5.1. Zona Cortical 
5.2. Zona Paracortical 
6. Zona Medular 
 
NODO HEMAL_____________________________________________________________________ 
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA 
1. Cápsula 
2. Septos ou Trabéculas 
3. Seios 
3.1. Seio Sanguíneo Subcapsular 
3.2. Seio Sanguíneo Profundo 
4. Parênquima 
 
BAÇO____________________________________________________________________________ 
CONSTITUIÇÃO HISTÓLÓGICA 
1. Capsula Externa 
2. Trabéculas 
3. Parênquima Esplênico 
3.1. Polpa Branca 
3.2. Polpa Vermelha 
70 
 
 
ÁREA TIMO DEPENDENTE 
Área de Linfócitos T. Compreende a zona marginal (entre a polpa branca e a polpa vermelha) e a 
bainha linfática periarterial. 
 
ÁREA TIMO INDEPENDENTE 
Área de Linfócitos B. Composto pelos nódulos esplênicos (polpa branca) e pelos cordões esplênicos 
(polpa vermelha). 
 
TIMO____________________________________________________________________________ 
CONSTITUIÇÃO HISTOLÓGICA 
1. Cápsula 
2. Trabéculas 
3. Parênquima 
3.1. Córtex 
3.2. Medula 
INVOLUÇÃO DO TIMO 
1ª Etapa: desaparecimento progressivo dos linfócitos (timócitos) do córtex. 
2ª Etapa: multiplicação das células epiteliais reticulares e invasão do parênquima tímico por 
adipócitos. 
3ª Etapa: desaparecimento completo dos linfócitos e transformação epitelióide do parênquima. 
Onde as células epiteliais reticulares passam a ser células epiteliais típicas. 
 
TONSILAS_________________________________________________________________________ 
CLASSIFICAÇÃO 
1. Tonsila com Cripta 
2. Tonsila sem Cripta

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