Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O que é o processo Processo é uma palavra com origem no latim procedere, que significa método, sistema, maneira de agir ou conjunto de medidas tomadas para atingir algum objetivo. No âmbito do direito, um processo pode ser uma ação judicial, a sequência de atos predefinidos de acordo com a lei, com o objetivo de alcançar um resultado com relevância jurídica. Além disso, um processo pode ser o conjunto de todos os documentos apresentados no decorrer de um litígio. Processo civil O processo civil é um ramo do direito público, que designa normas de atuação no caso, de atos que conduzem à aplicação do direito subjetivo, com o objetivo de solucionar algum tipo de conflitos de interesses. No Brasil, um processo civil decorre de acordo com as normas estabelecidas pelo Código Civil Brasileiro. Citação É o chamamento do réu ao processo para erguer a sua defesa perante ao juízo no polo ativo que é o (autor), e polo passivo o (réu). Esse direito de defesa esta previsto na constituição federal chamado de “ ampla defesa” art 5º inciso LV. Art 238 CPC “Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual”. Este ato tem dupla função: convocar o réu a comparecer em juízo e cientificar-lhe da existência da demanda ajuizada em seu desfavor. Após a citação Assim, o prazo para resposta do réu, que é de 15 dias, será contado a partir da audiência (como regra – 335, I), que só não ocorrerá nas hipóteses acima descritas, hipótese em que o prazo para contestação será contado a partir do protocolo de petição apresentada pelo réu, afirmando que também não tem interesse na audiência de conciliação (art. 335, II), ou da juntada aos autos do AR ou do mandado (art. 231), na hipótese em que não é prevista a audiência de conciliação (seja porque o direito não admite autocomposição, seja porque o procedimento especial não prevê audiência de conciliação – p.ex.). Objeto do processo Objeto do processo é a pretensão das partes, quando apresentada ao estado juiz em busca de reconhecimento ou satisfação. FUNÇÕES DO PROCESSO O processo desempenha ordinariamente, três funções distintas: 1-De verificar a efetiva situação jurídica das partes (processo de cognição de conhecimento) 2- De realizar efetivamente a situação jurídica apurada (processo de execução), onde se efetiva a execução para o autor o bem pretendido junto ao processo. 3-De estabelecer as condições necessárias para que se possa, num ou noutro caso, pretender a prestação jurisdicional (condições da ação).o interesse de agir e a legitimidade das partes. Os três tipos ou espécies de tutelas Tutela de cognição (conhecimento) A atividade cognitiva é considerada o núcleo mais expressivo da jurisdição, tanto que autores de renome consideravam o "processo de conhecimento" como "jurisdicional", em contraposição ao executivo e ao preventivo. Realmente, a cognição, como a atividade de conhecer os fatos e o direito para julgar, leva ao Judiciário a tarefa de "dizer o direito" - Tutela de Execução O processo de execução visa à satisfação do direito através da atuação da norma concreta através de atos materiais necessários para que se possa invadir, coercitivamente o patrimônio do devedor, uma vez que este não colaborou com a justiça, satisfazendo espontaneamente o direito do credor, visando impedir ou eliminar o inadimplemento. Tutela Cautelar O provimento cautelar funda-se antecipadamente nas hipóteses de um futuro provimento jurisdicional favorável ao autor, a fim de evitar que o dano oriundo da inobservância do direito fosse agravado pelo inevitável retardamento do remédio jurisdicional. Relação jurídica processual O “AUTOR” é o titular da relação jurídica processual “POLO ATIVO”. Quando um autor ajuíza uma ação contra o réu, é o juiz quem preside esta relação jurídica, pelas regras processuais previstas, representado o estado, uma vez levado ao seu conhecimento. A parte (réu) quando citada, da se inicio a esse relação jurídica processual, onde o juiz tenta dimirir esta relação jurídica quando levado ao seu conhecimento, com o conjuntos de regras e normas previstas nos atos processuais, afim de dar uma melhor prestação jurisdicional, porque ele é dotado de jurisdição a ele conferido, para solucionar conflitos de interesses. Principio da adstrição Onde o juiz é ilimitado ao pedido feito em uma relação processual. Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença. Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita . Conforme classificado pela doutrina, Extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado (fato não demonstrado) Ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Infra petita , também conhecida como citra petita , deixa de apreciar pedido formulado pelo autor. Esse princípio está previsto no art. 460 do CPC, nos seguintes termos: “ É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.” Elementos subjetivos da relação processual Autor e réu, estabelecendo uma relação processual levado ao conhecimento do poder judiciário Elementos objetivos da relação processual art 369 Provas e os bens que são os objetos do processo Autonomia da relação processual Não depende de outras relações é autônoma, diz-se que a relação jurídica processual é autônoma porque é distinta da relação jurídica de direito material. Ambas existem no processo, mas cada qual tem seus pressupostos próprios. São reguladas por normas distintas. As relações jurídicas processuais são reguladas por normas de direito processual. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10691412/artigo-460-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 Pressupostos processuais Para ser válido e regular, o processo deve completar alguns requisitos, são os chamados pressupostos processuais. Esses requisitos se subdividem em pressupostos de existência e requisitos de validade. Na verdade, são matérias preliminares, essencialmente ligadas a formalidades processuais, que devem ser analisadas antes de o juiz enfrentar o pedido do autor. Todas as nulidades processuais, em princípio, podem ser sanadas, porque o processo não é um fim em si, mas meio para se alcançar a proteção aos direitos materiais. Pressupostos processuais são os requisitos que um processo precisa atender para ser considerado válido e existente. Assim, não basta estarem presentes as condições da ação para a regular análise de mérito (a pretensão), é também necessário, a verificação desses pressupostos. Os pressupostos processuais são de existência ou de validade. Pressuposto subjetivos de existência (são relacionado a pessoa) A parte e o juiz Investidura A investidura é a aptidão conferida a um sujeito para desempenhar o poder jurisdicional em nome do Estado. O agente público investido na jurisdição é o juiz de direito, que passa a representar o Estado na solução de conflitos. A Parte Com relação às partes, os pressupostos processuais subjetivos são: capacidade de ser parte Capacidade de ser parte A capacidade de ser parte se refere à capacidade de gozo e exercício de direitos e deveres. Não se confunde com a capacidade de estar em juízo, tendo em vista que em alguns casos (a exemplo dos incapazes) um sujeitopode ter direitos e deveres mas não pode estar em juízo por necessitar de um representante A capacidade de ser parte é um pressuposto processual de existência pois, se uma das partes não goza de direitos e deveres (por exemplo, um réu morto), o processo é considerado inexistente. Pressuposto objetivo de existência a própria demanda A demanda, se o autor não propor a demanda o processo não terá existência. O judiciário não age de oficio, tem que ser tirado da sua inércia. Pressuposto subjetivos de validade são imparcialidade e competência relativa a pessoa, o juiz, a parte. O juiz Imparcialidade O juiz precisa agir de forma imparcial no processo. Não se admite que o julgador tenha interesse particular na conflito de forma a preferir um ou outro resultado. A imparcialidade é um pressuposto processual de validade, pois mesmo que o juiz aja de forma tendenciosa, o processo ainda existe juridicamente. Competência A competência diz respeito à investidura na função jurisdicional necessária para ao julgamento de determinada demanda. Quanto à imparcialidade, não deve haver contra o juiz causa geradora de impedimento ou suspeição. A parte Capacidade de estar em juízo Também chamada de capacidade processual ou legitimidade ad processum, consiste na aptidão das partes em praticar atos jurídicos dentro do processo. Nos casos em que existir partes relativamente incapazes (maiores de 16 e menores de 18 anos, ébrios habituais, viciados em tóxicos, pródigos e sujeitos que não podem exprimir sua vontade), a capacidade processual pode ser suprida através de assistentes. Nos casos em que houver partes absolutamente incapazes (menores de 16 anos), a capacidade processual pode ser suprida através de representantes. Com relação às pessoas jurídicas e formais, estas também devem ser representadas em juízo. A capacidade de estar em juízo se trata de um pressuposto processual de validade que pode, inclusive, ser sanável em prazo determinado pelo juiz. Capacidade postulatória A capacidade postulatória é a devida habilitação na Ordem dos Advogados por parte do representante legal das partes. É dispensada nos Juizados Especiais Cíveis (nas causas com valor inferior a 20 salários mínimos), no Habeas Corpus e na Ação Direita de Inconstitucionalidade. A capacidade postulatória é um pressuposto processual de validade, podendo ser sanado em caso de vício. Pressupostos processuais objetivos intrínsecos Formalismo Processual Petição inicial apta ,Citação Válida, Regularidade Formal Pressupostos processuais objetivos intrínsecos Os pressupostos processuais objetivos intrínsecos são elementos internos do processo. São eles: petição inicial apta, citação válida e regularidade formal. Petição inicial apta A petição inicial é a forma com que a demanda é levada ao Poder Judiciário. Por esse motivo, é natural que ela precise preencher algumas formalidades previstas em lei. Segundo o artigo 330, §1º do Novo Código de Processo Civil Citação válida A citação válida é o ato que completa a relação processual ao trazer a parte demandada ao processo. É indispensável a ocorrência da citação e que a mesma seja válida, obedecendo as previsões legais. A citação válida é um pressuposto processual de validade, podendo ser sanado em caso de vício. Regularidade formal O processo deve seguir na forma prevista em lei a fim de oferecer segurança às partes. No entanto, se um determinado ato processual atingir sua finalidade mesmo que em detrimento da formalidade prevista em lei, ele deve ser considerado válido, segundo o princípio da instrumentalidade das formas. A regularidade formal do processo é um pressuposto processual de validade. Pressupostos processuais objetivos extrínsecos Os pressupostos processuais objetivos extrínsecos também são chamados de pressupostos processuais negativos, pois são fatores externos à relação processual, cuja existência, se verificada, invalidam o processo. Assim, os pressupostos negativos precisam ser ausentes para que um processo seja válido. Os pressupostos processuais objetivos extrínsecos (pressupostos negativos) são: Coisa julgada material A coisa julgada material é a eficácia imutável de uma decisão de mérito sobre o objeto da lide. Se determinado direito já foi decidido pelo Judiciário, é inválido um novo processo que vise rediscuti-lo. Litispendência A litispendência é a preexistência de causa idêntica (mesmas partes, pedido e causa de pedir), ainda pendente de julgamento. Para um processo ser válido, não deve existir litispendência. Não há coisa julgada material, mas há uma demanda em andamento com as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de pedir. Perempção A perempção é perda do direito de demandar. Ocorre quando o autor abandona a ação por três vezes. Convenção de arbitragem Se no âmbito do juízo arbitral já houve decisão sobre a matéria discutida no Judiciário, o processo é inválido. Ausência de pagamento de custas processuais em demanda idêntica extinta anteriormente por sentença terminativa Significa que se uma demanda anterior foi extinta por sentença terminativa nada impede que se ingresse com nova, mas as custas devem ser pagas. Elementos da ação ou relação processual São os que caracterizam cada ação, onde se distingue o tipo de ação, são elementos que diferenciam uma ação. Elementos da ação São as partes, a causa de pedir e o pedido, são elementos de uma demanda. Tendo as mesmas partes, causa de pedir e pedido, não diz que uma demanda é praticamente igual, pode se haver uma diferenciação, em um pedido ou na causa de pedir. Se repetir uma ação o juiz pode extinguir uma ação sem a resolução de mérito. Condições da ação São condições para que o juiz possa dar a devida prestação jurisdicional a ele solicitada. Onde podemos dizer que dois elementos da condição da ação, o interesse de agir e a legitimidade das partes. Não tendo essas condições da ação, o juiz não poderá ter a viabilidade do processo se desenvolver. Causa de pedir próxima É o próprio direito, a aplicação do direito, retirando a norma do abstrato para o caso concreto, onde se analisa o pedido formulado, tendo em vista qual será a previsão legal que ostenta esse pedido. Causa de pedir remota Caracteriza pela descrição dos fatos de que deram origem a lide, que levaram o autor e réu a uma relação processual, procurando assim uma devida prestação do poder judiciário para dirimir esse conflito. Livre convencimento motivado O princípio do livre convencimento motivado do juiz elencado nos artigos 370 e 371 do Código de Processo Civil, diz respeito à produção de provas, diligências, além da apreciação das provas e fatos, e circunstâncias constante dos autos. "Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento de mérito. Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento". Este é um dos poderes do juiz. O livre convencimento do juiz não quer dizer que ele pode decidir de qualquer jeito, sem fundamentação. O livre convencimento é pautado na lei e nos fatos trazidos nos autos. Pode o magistrado determinar as provas necessárias para a instrução, indeferindo as diligências meramente protelatórias ( Caráter do que foi adiado de forma proposital). Tudo em busca da verdade real¹ (a reveladora dos fatos tal como ocorreram e não como querem as partes que apareçam realizadas) As partes as vezes tentam protelar a sentença do juiz requisitando diligências, para retirar a concentração do juiz ou até mesmo confundir o magistrado (artifício este indigno da parte e/ou procurador, atentatório contra a dignidade da justiça). Este percebendo que trata-se de manobra protelatória, pode indeferir a diligência requisitada, fundamentado a razãooralmente (senão, porque também a aplicação da litigância de má-fé processual podendo também ser aplicada multa). Sobre as provas produzidas, o juiz tem o poder de decidir livremente atentando-se aos fatos e circunstâncias no processo (deve ater-se aos autos), e julgar conforme os autos e se ater aos pedidos. Não pode dar a mais, nem a menos do que foi pleiteado (ultra petita, citra petita e extra petita)². Ainda que não alegado pelas partes; mas deverá indicar, na sentença os motivos que lhe formaram o convencimento. Pode o magistrado se necessário requisitar as provas de ofício (ex officio), para esclarecer com nitidez os fatos que servirão para o deslinde da causa. Cerceamento de defesa Expressão própria do Direito Processual, seja civil, penal ou especial (trabalhista, eleitoral ou militar), que pressupõe obstáculo que o juiz, ou outra autoridade, opõe ao litigante para impedir que pratique, ou sejam praticados, atos que lhe dêem guarida aos seus interesses na lide. Pode dar motivo a que o processo seja anulado. Dá-se por coação no curso do processo ou abuso de poder. Se a parte concorda com o encerramento da instrução, sem nenhum protesto, não pode, no recurso, argüir cerceamento de defesa. O cerceamento de defesa se dá quando ocorre uma limitação na produção de provas de uma das partes no processo, que acaba por prejudicar a parte em relação ao seu objetivo processual. Qualquer obstáculo que impeça uma das partes de se defender da forma legalmente permitida gera o cerceamento da defesa, causando a nulidade do ato e dos que se seguirem, por violar o princípio constitucional do Devido Processo Legal. Um exemplo típico ocorre quando o juiz impede determinada testemunha de se manifestar em audiência. Isso cria um bloqueio em relação à parte que seria beneficiada com o argumento testemunhal, dificultando a esta conseguir o provimento jurisdicional. Ônus da impugnação especificada A resposta do réu é uma forma de resistência em relação à pretensão do autor. É um direito constitucionalmente protegido, mas não é um dever e sim um ônus, atitude que se espera de alguém, cujo não exercício acarreta prejuízo ao próprio indivíduo. Poderá o réu manifestar sua resistência em juízo, atacando tanto mérito quanto à própria relação jurídica processual que se forma, pelo seguintes meios: ) Contestação; b) Reconvenção; c) Exceção de incompetência ou de imparcialidade; d) Impugnação ao valor da causa ou ao pedido de assistência judiciária gratuita; e) Propositura de ação declaratória incidental. https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpios_Constitucionais https://pt.wikipedia.org/wiki/Devido_Processo_Legal https://pt.wikipedia.org/wiki/Juiz https://pt.wikipedia.org/wiki/Testemunha https://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%AAncia A contestação consiste na clássica defesa do réu, pela qual este pode concentrar sua resistência tanto em face ao mérito quando à relação jurídica processual que se forma, devendo, para tanto, observar os seguintes princípios: 1. Ônus da impugnação específica: tal princípio reza que ao réu recai o ônus de impugnar de forma específica, ou seja, deve refutar todos os fatos alegados pelo autor na petição inicial, sob pena de torná-los incontroversos. Desse modo, a falta de impugnação específica leva à impossibilidade da posterior produção de provas acerca do fato. REVELIA O que é Resolução do Mérito Após a resolução do mérito e ausência de interposição de recurso, a sentença transitará em julgado, não podendo ser novamente apreciada pelo Judiciário. Conceito de Resolução do Mérito O conceito de resolução do mérito trata de quando a sentença analisou todas as questões da lide, ou seja, ultrapassou o julgamento das questões preliminares (como seria o caso de inépcia da inicial (é algo que não tem habilidade para produzir efeito jurídico), litispendência, coisa julgada, inexistência ou nulidade de citação, etc.,) e adentrou ao mérito e aos seus respectivos fundamentos jurídicos. Extinção do Processo com Resolução do Mérito Como já mencionado, se não couber interposição de mais nenhum recurso após a sentença que analisou e resolveu o mérito da lide, ocorrerá o trânsito em julgado, não podendo mais o Judiciário se manifestar de forma diversa. Desse modo, o processo será extinto com resolução de mérito com base nas hipóteses do artigo 487 do NCPC. Reconvenção Toda vez que o autor ingressa com uma ação, tem ele o condão de pedir ao magistrado um pronunciamento contra o réu. O réu, por sua vez, tem por objetivo, se furtar da responsabilidade daqueles fatos, buscando a improcedência do pedido do autor.Ocorre que o réu pode se valer do mesmo processo para buscar não apenas a improcedência do pedido do autor, mas objetivar um verdadeiro contra ataque ao autor. https://dicionariodireito.com.br/litispendencia https://dicionariodireito.com.br/coisa-julgada https://dicionariodireito.com.br/recurso https://dicionariodireito.com.br/novo-cpc-codigo-do-processo-civil É a chamada reconvenção e pedido contraposto (rito sumário e sumaríssimo). A legislação de 1973 já permitia essa possibilidade. A reconvenção, então, é como se fosse uma nova ação, ajuizada pelo réu contra o autor, no momento de responder os termos da petição inicial. Assim, trata-se de um pedido do réu contra o autor, dentro do mesmo processo. As partes numa reconvenção são denominadas: reconvinte (réu, que elabora a reconvenção contra o autor) e reconvindo (autor, contra o qual a reconvenção se dirige). Na verdade, ambas as partes serão, simultaneamente, autor e réu, se verificar ora a ação, ora a reconvenção. Os sujeitos do processo. O sistema processual brasileiro, se desenvolve regularmente a partir de uma demanda ajuizada, onde é necessário o conjunto de pelo menos 3 (três) pessoas atuantes no processo, sendo as partes e o julgador – autor, réu e o juiz – porém, cada parte possui seu papel fundamental no processo, basicamente essa participação no processo é o mínimo que se admite, podendo ainda ser admitido a participação de terceiros, de litisconsórcios tanto ativo como passivo. Porém, os sujeitos processuais ainda se subdividem em sujeitos principais e acessórios. Os principais são aqueles cuja a ausência torna impossível a existência da relação processual. Os acessórios, não ação indispensáveis à ação, mas atuam no curso do processo, que são por exemplo, os auxiliares da justiça, os peritos, as testemunhas, que são indispensáveis à aplicação da tutela jurisdicional. O juiz O juiz é o auxiliar da justiça principal na tarefa de conduzir e decidir o processo e julgamento da causa, o juiz para ser legitimo para a condução do processo tem de ser qualificado como um juiz natural. É o juiz natural que possui o dever de imparcialidade ao conduzir o processo, exercendo adequadamente, os poderes e observando os seus deveres ao longo de todo o procedimento jurisdicional. Dos poderes do juiz O juiz é o responsável pela condução do processo e pelo julgamento da causa. Partindo dos princípios fundamentais do novo Código de Processo Civil, onde o juiz deve cooperar assim como as partes, a fim de que se obtenha um processo justo e efetivo e em tempo razoável, conforme o disposto no artigo 6º do CPC e do artigo 5º, LXXXVIII da CF. Devendo o juiz tratar as partes de maneira igualitária, conforme o disposto no artigo 7º do CPC, e devendo sempre observar e garantir o contraditório e ampla defesa das partes, conforme o dispositivo do artigo 5º, LV da CF. Visto que, o juiz deve sempre observar o princípio do contraditório e da ampla defesa das partes, devendo inclusive somete proferir decisão dando sempre oportunidade de as partes se manifestarem, assim definidos nos artigos 10 e 11 do CPC. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738829/artigo-6-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738781/artigo-7-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728312/inciso-lv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738480/artigo-10-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738206/artigo-11-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
Compartilhar