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processo civil tutela,citacao 4 semestre

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O que é o processo 
Processo é uma palavra com origem no latim procedere, que 
significa método, sistema, maneira de agir ou conjunto de medidas tomadas para 
atingir algum objetivo. 
No âmbito do direito, um processo pode ser uma ação judicial, a sequência de atos 
predefinidos de acordo com a lei, com o objetivo de alcançar um resultado com 
relevância jurídica. Além disso, um processo pode ser o conjunto de todos os 
documentos apresentados no decorrer de um litígio. 
Processo civil 
O processo civil é um ramo do direito público, que designa normas de atuação no 
caso, de atos que conduzem à aplicação do direito subjetivo, com o objetivo de 
solucionar algum tipo de conflitos de interesses. No Brasil, um processo civil decorre 
de acordo com as normas estabelecidas pelo Código Civil Brasileiro. 
Citação 
É o chamamento do réu ao processo para erguer a sua defesa perante ao juízo no 
polo ativo que é o (autor), e polo passivo o (réu). 
Esse direito de defesa esta previsto na constituição federal chamado de “ ampla 
defesa” art 5º inciso LV. 
Art 238 CPC 
 “Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para 
integrar a relação processual”. 
Este ato tem dupla função: convocar o réu a comparecer em juízo e cientificar-lhe da 
existência da demanda ajuizada em seu desfavor. 
Após a citação 
Assim, o prazo para resposta do réu, que é de 15 dias, será contado a partir da 
audiência (como regra – 335, I), que só não ocorrerá nas hipóteses acima descritas, 
hipótese em que o prazo para contestação será contado a partir do protocolo de 
petição apresentada pelo réu, afirmando que também não tem interesse na audiência 
de conciliação (art. 335, II), ou da juntada aos autos do AR ou do mandado (art. 231), 
na hipótese em que não é prevista a audiência de conciliação (seja porque o direito 
não admite autocomposição, seja porque o procedimento especial não prevê 
audiência de conciliação – p.ex.). 
Objeto do processo 
Objeto do processo é a pretensão das partes, quando apresentada ao estado juiz em 
busca de reconhecimento ou satisfação. 
 
FUNÇÕES DO PROCESSO 
 
O processo desempenha ordinariamente, três funções distintas: 
 
1-De verificar a efetiva situação jurídica das partes (processo de cognição de 
conhecimento) 
 
2- De realizar efetivamente a situação jurídica apurada (processo de execução), onde 
se efetiva a execução para o autor o bem pretendido junto ao processo. 
 
3-De estabelecer as condições necessárias para que se possa, num ou noutro caso, 
pretender a prestação jurisdicional (condições da ação).o interesse de agir e a 
legitimidade das partes. 
 
Os três tipos ou espécies de tutelas 
 
Tutela de cognição (conhecimento) 
 
A atividade cognitiva é considerada o núcleo mais expressivo da jurisdição, tanto que 
autores de renome consideravam o "processo de conhecimento" como "jurisdicional", 
em contraposição ao executivo e ao preventivo. Realmente, a cognição, como a 
atividade de conhecer os fatos e o direito para julgar, leva ao Judiciário a tarefa de 
"dizer o direito" - 
 
Tutela de Execução 
 
O processo de execução visa à satisfação do direito através da atuação da norma 
concreta através de atos materiais necessários para que se possa invadir, 
coercitivamente o patrimônio do devedor, uma vez que este não colaborou com a 
justiça, satisfazendo espontaneamente o direito do credor, visando impedir ou eliminar 
o inadimplemento. 
 
Tutela Cautelar 
 
O provimento cautelar funda-se antecipadamente nas hipóteses de um futuro 
provimento jurisdicional favorável ao autor, a fim de evitar que o dano oriundo da 
inobservância do direito fosse agravado pelo inevitável retardamento do remédio 
jurisdicional. 
 
 
Relação jurídica processual 
 
O “AUTOR” é o titular da relação jurídica processual “POLO ATIVO”. Quando um 
autor ajuíza uma ação contra o réu, é o juiz quem preside esta relação jurídica, pelas 
regras processuais previstas, representado o estado, uma vez levado ao seu 
conhecimento. 
 
A parte (réu) quando citada, da se inicio a esse relação jurídica processual, onde o 
juiz tenta dimirir esta relação jurídica quando levado ao seu conhecimento, com o 
conjuntos de regras e normas previstas nos atos processuais, afim de dar uma melhor 
prestação jurisdicional, porque ele é dotado de jurisdição a ele conferido, para 
solucionar conflitos de interesses. 
 
Principio da adstrição 
 
Onde o juiz é ilimitado ao pedido feito em uma relação processual. 
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir 
a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença. 
 
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir 
a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de 
forma extra , ultra ou infra petita . 
 
Conforme classificado pela doutrina, 
 
Extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo 
além do rol postulado (fato não demonstrado) 
 
Ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que 
a pretendida pela parte. 
 
Infra petita , também conhecida como citra petita , deixa de apreciar pedido 
formulado pelo autor. 
 
Esse princípio está previsto no art. 460 do CPC, nos seguintes termos: 
 
“ É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da 
pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto 
diverso do que lhe foi demandado.” 
 
Elementos subjetivos da relação processual 
 
Autor e réu, estabelecendo uma relação processual levado ao conhecimento do poder 
judiciário 
 
Elementos objetivos da relação processual art 369 
 
Provas e os bens que são os objetos do processo 
 
Autonomia da relação processual 
 
Não depende de outras relações é autônoma, diz-se que a relação jurídica processual 
é autônoma porque é distinta da relação jurídica de direito material. Ambas existem no 
processo, mas cada qual tem seus pressupostos próprios. São reguladas por normas 
distintas. As relações jurídicas processuais são reguladas por normas de direito 
processual. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10691412/artigo-460-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
 
 
Pressupostos processuais 
 
Para ser válido e regular, o processo deve completar alguns requisitos, são os 
chamados pressupostos processuais. Esses requisitos se subdividem em 
pressupostos de existência e requisitos de validade. Na verdade, são matérias 
preliminares, essencialmente ligadas a formalidades processuais, que devem ser 
analisadas antes de o juiz enfrentar o pedido do autor. Todas as nulidades 
processuais, em princípio, podem ser sanadas, porque o processo não é um fim em si, 
mas meio para se alcançar a proteção aos direitos materiais. 
Pressupostos processuais são os requisitos que um processo precisa atender para ser 
considerado válido e existente. 
Assim, não basta estarem presentes as condições da ação para a regular análise de 
mérito (a pretensão), é também necessário, a verificação desses pressupostos. 
Os pressupostos processuais são de existência ou de validade. 
Pressuposto subjetivos de existência (são relacionado a pessoa) 
A parte e o juiz 
Investidura 
A investidura é a aptidão conferida a um sujeito para desempenhar o poder 
jurisdicional em nome do Estado. O agente público investido na jurisdição é o juiz de 
direito, que passa a representar o Estado na solução de conflitos. 
A Parte 
Com relação às partes, os pressupostos processuais subjetivos são: capacidade de 
ser parte 
Capacidade de ser parte 
 
A capacidade de ser parte se refere à capacidade de gozo e exercício de direitos e 
deveres. Não se confunde com a capacidade de estar em juízo, tendo em vista que 
em alguns casos (a exemplo dos incapazes) um sujeitopode ter direitos e deveres 
mas não pode estar em juízo por necessitar de um representante 
A capacidade de ser parte é um pressuposto processual de existência pois, se uma 
das partes não goza de direitos e deveres (por exemplo, um réu morto), o processo é 
considerado inexistente. 
 
Pressuposto objetivo de existência a própria demanda 
A demanda, se o autor não propor a demanda o processo não terá existência. O 
judiciário não age de oficio, tem que ser tirado da sua inércia. 
 
Pressuposto subjetivos de validade são imparcialidade e competência relativa a 
pessoa, o juiz, a parte. 
 
O juiz 
Imparcialidade 
 
O juiz precisa agir de forma imparcial no processo. Não se admite que o julgador tenha 
interesse particular na conflito de forma a preferir um ou outro resultado. A 
imparcialidade é um pressuposto processual de validade, pois mesmo que o juiz aja 
de forma tendenciosa, o processo ainda existe juridicamente. 
Competência 
A competência diz respeito à investidura na função jurisdicional necessária para ao 
julgamento de determinada demanda. Quanto à imparcialidade, não deve haver contra 
o juiz causa geradora de impedimento ou suspeição. 
A parte 
Capacidade de estar em juízo 
 
Também chamada de capacidade processual ou legitimidade ad processum, consiste 
na aptidão das partes em praticar atos jurídicos dentro do processo. 
Nos casos em que existir partes relativamente incapazes (maiores de 16 e menores de 
18 anos, ébrios habituais, viciados em tóxicos, pródigos e sujeitos que não podem 
exprimir sua vontade), a capacidade processual pode ser suprida através de 
assistentes. 
Nos casos em que houver partes absolutamente incapazes (menores de 16 anos), a 
capacidade processual pode ser suprida através de representantes. Com relação às 
pessoas jurídicas e formais, estas também devem ser representadas em juízo. 
A capacidade de estar em juízo se trata de um pressuposto processual de validade 
que pode, inclusive, ser sanável em prazo determinado pelo juiz. 
Capacidade postulatória 
 
A capacidade postulatória é a devida habilitação na Ordem dos Advogados por parte 
do representante legal das partes. É dispensada nos Juizados Especiais Cíveis (nas 
causas com valor inferior a 20 salários mínimos), no Habeas Corpus e na Ação Direita 
de Inconstitucionalidade. 
A capacidade postulatória é um pressuposto processual de validade, podendo ser 
sanado em caso de vício. 
Pressupostos processuais objetivos intrínsecos 
Formalismo Processual 
Petição inicial apta ,Citação Válida, Regularidade Formal 
Pressupostos processuais objetivos intrínsecos 
Os pressupostos processuais objetivos intrínsecos são elementos internos do 
processo. 
São eles: petição inicial apta, citação válida e regularidade formal. 
Petição inicial apta 
A petição inicial é a forma com que a demanda é levada ao Poder Judiciário. Por esse 
motivo, é natural que ela precise preencher algumas formalidades previstas em lei. 
Segundo o artigo 330, §1º do Novo Código de Processo Civil 
Citação válida 
A citação válida é o ato que completa a relação processual ao trazer a parte 
demandada ao processo. É indispensável a ocorrência da citação e que a mesma seja 
válida, obedecendo as previsões legais. 
A citação válida é um pressuposto processual de validade, podendo ser sanado em 
caso de vício. 
Regularidade formal 
O processo deve seguir na forma prevista em lei a fim de oferecer segurança às 
partes. No entanto, se um determinado ato processual atingir sua finalidade mesmo 
que em detrimento da formalidade prevista em lei, ele deve ser considerado válido, 
segundo o princípio da instrumentalidade das formas. 
A regularidade formal do processo é um pressuposto processual de validade. 
 
Pressupostos processuais objetivos extrínsecos 
 
Os pressupostos processuais objetivos extrínsecos também são chamados 
de pressupostos processuais negativos, pois são fatores externos à relação 
processual, cuja existência, se verificada, invalidam o processo. Assim, os 
pressupostos negativos precisam ser ausentes para que um processo seja válido. 
Os pressupostos processuais objetivos extrínsecos (pressupostos negativos) são: 
Coisa julgada material 
A coisa julgada material é a eficácia imutável de uma decisão de mérito sobre o objeto 
da lide. Se determinado direito já foi decidido pelo Judiciário, é inválido um novo 
processo que vise rediscuti-lo. 
Litispendência 
A litispendência é a preexistência de causa idêntica (mesmas partes, pedido e causa 
de pedir), ainda pendente de julgamento. 
Para um processo ser válido, não deve existir litispendência. 
Não há coisa julgada material, mas há uma demanda em andamento com as mesmas 
partes, o mesmo pedido e a mesma causa de pedir. 
Perempção 
A perempção é perda do direito de demandar. Ocorre quando o autor abandona a 
ação por três vezes. 
Convenção de arbitragem 
Se no âmbito do juízo arbitral já houve decisão sobre a matéria discutida no Judiciário, 
o processo é inválido. 
Ausência de pagamento de custas processuais em demanda idêntica extinta 
anteriormente por sentença terminativa 
Significa que se uma demanda anterior foi extinta por sentença terminativa nada 
impede que se ingresse com nova, mas as custas devem ser pagas. 
Elementos da ação ou relação processual 
São os que caracterizam cada ação, onde se distingue o tipo de ação, são elementos 
que diferenciam uma ação. 
Elementos da ação 
São as partes, a causa de pedir e o pedido, são elementos de uma demanda. Tendo 
as mesmas partes, causa de pedir e pedido, não diz que uma demanda é 
praticamente igual, pode se haver uma diferenciação, em um pedido ou na causa de 
pedir. Se repetir uma ação o juiz pode extinguir uma ação sem a resolução de mérito. 
Condições da ação 
São condições para que o juiz possa dar a devida prestação jurisdicional a ele 
solicitada. Onde podemos dizer que dois elementos da condição da ação, o interesse 
de agir e a legitimidade das partes. Não tendo essas condições da ação, o juiz não 
poderá ter a viabilidade do processo se desenvolver. 
Causa de pedir próxima 
É o próprio direito, a aplicação do direito, retirando a norma do abstrato para o caso 
concreto, onde se analisa o pedido formulado, tendo em vista qual será a previsão 
legal que ostenta esse pedido. 
 
 
 
Causa de pedir remota 
Caracteriza pela descrição dos fatos de que deram origem a lide, que levaram o autor 
e réu a uma relação processual, procurando assim uma devida prestação do poder 
judiciário para dirimir esse conflito. 
Livre convencimento motivado 
O princípio do livre convencimento motivado do juiz elencado nos artigos 370 e 371 do 
Código de Processo Civil, diz respeito à produção de provas, diligências, além da 
apreciação das provas e fatos, e circunstâncias constante dos autos. 
"Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, 
determinar as provas necessárias ao julgamento de mérito. 
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, 
independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na 
decisão as razões da formação de seu convencimento". 
Este é um dos poderes do juiz. O livre convencimento do juiz não quer dizer que ele 
pode decidir de qualquer jeito, sem fundamentação. O livre convencimento é pautado 
na lei e nos fatos trazidos nos autos. 
Pode o magistrado determinar as provas necessárias para a instrução, indeferindo as 
diligências meramente protelatórias ( Caráter do que foi adiado de forma 
proposital). Tudo em busca da verdade real¹ (a reveladora dos fatos tal como 
ocorreram e não como querem as partes que apareçam realizadas) 
As partes as vezes tentam protelar a sentença do juiz requisitando diligências, para 
retirar a concentração do juiz ou até mesmo confundir o magistrado (artifício este 
indigno da parte e/ou procurador, atentatório contra a dignidade da justiça). 
Este percebendo que trata-se de manobra protelatória, pode indeferir a diligência 
requisitada, fundamentado a razãooralmente (senão, porque também a aplicação da 
litigância de má-fé processual podendo também ser aplicada multa). 
Sobre as provas produzidas, o juiz tem o poder de decidir livremente atentando-se aos 
fatos e circunstâncias no processo (deve ater-se aos autos), e julgar conforme os 
autos e se ater aos pedidos. Não pode dar a mais, nem a menos do que foi pleiteado 
(ultra petita, citra petita e extra petita)². 
Ainda que não alegado pelas partes; mas deverá indicar, na sentença os motivos 
que lhe formaram o convencimento. 
Pode o magistrado se necessário requisitar as provas de ofício (ex officio), para 
esclarecer com nitidez os fatos que servirão para o deslinde da causa. 
 
 
 
 
Cerceamento de defesa 
Expressão própria do Direito Processual, seja civil, penal ou especial (trabalhista, 
eleitoral ou militar), que pressupõe obstáculo que o juiz, ou outra autoridade, opõe ao 
litigante para impedir que pratique, ou sejam praticados, atos que lhe dêem guarida 
aos seus interesses na lide. Pode dar motivo a que o processo seja anulado. Dá-se 
por coação no curso do processo ou abuso de poder. Se a parte concorda com o 
encerramento da instrução, sem nenhum protesto, não pode, no recurso, argüir 
cerceamento de defesa. 
O cerceamento de defesa se dá quando ocorre uma limitação na produção de provas 
de uma das partes no processo, que acaba por prejudicar a parte em relação ao seu 
objetivo processual. 
Qualquer obstáculo que impeça uma das partes de se defender da forma legalmente 
permitida gera o cerceamento da defesa, causando a nulidade do ato e dos que se 
seguirem, por violar o princípio constitucional do Devido Processo Legal. 
Um exemplo típico ocorre quando o juiz impede determinada testemunha de se 
manifestar em audiência. Isso cria um bloqueio em relação à parte que seria 
beneficiada com o argumento testemunhal, dificultando a esta conseguir o provimento 
jurisdicional. 
 
Ônus da impugnação especificada 
A resposta do réu é uma forma de resistência em relação à pretensão do autor. É um 
direito constitucionalmente protegido, mas não é um dever e sim um ônus, atitude 
que se espera de alguém, cujo não exercício acarreta prejuízo ao próprio indivíduo. 
Poderá o réu manifestar sua resistência em juízo, atacando tanto mérito quanto à 
própria relação jurídica processual que se forma, pelo seguintes meios: 
) Contestação; 
b) Reconvenção; 
c) Exceção de incompetência ou de imparcialidade; 
d) Impugnação ao valor da causa ou ao pedido de assistência judiciária gratuita; 
e) Propositura de ação declaratória incidental. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpios_Constitucionais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Devido_Processo_Legal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juiz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Testemunha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%AAncia
A contestação consiste na clássica defesa do réu, pela qual este pode concentrar 
sua resistência tanto em face ao mérito quando à relação jurídica processual que se 
forma, devendo, para tanto, observar os seguintes princípios: 
1. Ônus da impugnação específica: tal princípio reza que ao réu recai o ônus de 
impugnar de forma específica, ou seja, deve refutar todos os fatos alegados pelo 
autor na petição inicial, sob pena de torná-los incontroversos. 
Desse modo, a falta de impugnação específica leva à impossibilidade da posterior 
produção de provas acerca do fato. REVELIA 
 
O que é Resolução do Mérito 
Após a resolução do mérito e ausência de interposição de recurso, a sentença 
transitará em julgado, não podendo ser novamente apreciada pelo Judiciário. 
 
Conceito de Resolução do Mérito 
O conceito de resolução do mérito trata de quando a sentença analisou todas as 
questões da lide, ou seja, ultrapassou o julgamento das questões preliminares (como 
seria o caso de inépcia da inicial (é algo que não tem habilidade para produzir efeito 
jurídico), litispendência, coisa julgada, inexistência ou nulidade de citação, etc.,) e 
adentrou ao mérito e aos seus respectivos fundamentos jurídicos. 
 
Extinção do Processo com Resolução do Mérito 
Como já mencionado, se não couber interposição de mais nenhum recurso após a 
sentença que analisou e resolveu o mérito da lide, ocorrerá o trânsito em julgado, não 
podendo mais o Judiciário se manifestar de forma diversa. 
Desse modo, o processo será extinto com resolução de mérito com base nas 
hipóteses do artigo 487 do NCPC. 
 
Reconvenção 
Toda vez que o autor ingressa com uma ação, tem ele o condão de pedir ao 
magistrado um pronunciamento contra o réu. O réu, por sua vez, tem por objetivo, se 
furtar da responsabilidade daqueles fatos, buscando a improcedência do pedido do 
autor.Ocorre que o réu pode se valer do mesmo processo para buscar não apenas a 
improcedência do pedido do autor, mas objetivar um verdadeiro contra ataque ao 
autor. 
https://dicionariodireito.com.br/litispendencia
https://dicionariodireito.com.br/coisa-julgada
https://dicionariodireito.com.br/recurso
https://dicionariodireito.com.br/novo-cpc-codigo-do-processo-civil
É a chamada reconvenção e pedido contraposto (rito sumário e sumaríssimo). A 
legislação de 1973 já permitia essa possibilidade. 
A reconvenção, então, é como se fosse uma nova ação, ajuizada pelo réu contra o 
autor, no momento de responder os termos da petição inicial. Assim, trata-se de um 
pedido do réu contra o autor, dentro do mesmo processo. 
As partes numa reconvenção são denominadas: reconvinte (réu, que elabora a 
reconvenção contra o autor) e reconvindo (autor, contra o qual a reconvenção se 
dirige). Na verdade, ambas as partes serão, simultaneamente, autor e réu, se 
verificar ora a ação, ora a reconvenção. 
 
 
Os sujeitos do processo. 
 
O sistema processual brasileiro, se desenvolve regularmente a partir de uma 
demanda ajuizada, onde é necessário o conjunto de pelo menos 3 (três) pessoas 
atuantes no processo, sendo as partes e o julgador – autor, réu e o juiz – porém, 
cada parte possui seu papel fundamental no processo, basicamente essa 
participação no processo é o mínimo que se admite, podendo ainda ser admitido a 
participação de terceiros, de litisconsórcios tanto ativo como passivo. 
Porém, os sujeitos processuais ainda se subdividem em sujeitos principais e 
acessórios. Os principais são aqueles cuja a ausência torna impossível a existência 
da relação processual. Os acessórios, não ação indispensáveis à ação, mas atuam 
no curso do processo, que são por exemplo, os auxiliares da justiça, os peritos, as 
testemunhas, que são indispensáveis à aplicação da tutela jurisdicional. 
O juiz 
O juiz é o auxiliar da justiça principal na tarefa de conduzir e decidir o processo e 
julgamento da causa, o juiz para ser legitimo para a condução do processo tem de 
ser qualificado como um juiz natural. É o juiz natural que possui o dever de 
imparcialidade ao conduzir o processo, exercendo adequadamente, os poderes e 
observando os seus deveres ao longo de todo o procedimento jurisdicional. 
Dos poderes do juiz 
O juiz é o responsável pela condução do processo e pelo julgamento da causa. 
Partindo dos princípios fundamentais do novo Código de Processo Civil, onde o juiz 
deve cooperar assim como as partes, a fim de que se obtenha um processo justo e 
efetivo e em tempo razoável, conforme o disposto no artigo 6º do CPC e do artigo 5º, 
LXXXVIII da CF. 
 
Devendo o juiz tratar as partes de maneira igualitária, conforme o disposto no 
artigo 7º do CPC, e devendo sempre observar e garantir o contraditório e ampla 
defesa das partes, conforme o dispositivo do artigo 5º, LV da CF. 
Visto que, o juiz deve sempre observar o princípio do contraditório e da ampla defesa 
das partes, devendo inclusive somete proferir decisão dando sempre oportunidade 
de as partes se manifestarem, assim definidos nos artigos 10 e 11 do CPC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738829/artigo-6-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738781/artigo-7-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10728312/inciso-lv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738480/artigo-10-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10738206/artigo-11-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73

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