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As estruturas do corpo humano saudáveis precisam ser nomeadas e descritas, sem que haja a criação de neologismos. Há uma terminologia anatômica padronizada e reconhecida por todo o mundo, criada ao longo da história nas línguas base latim e grego. Há a necessidade de se colocar o corpo humano de uma maneira orientada que permite, através de pontos norteadores, identificar as estruturas e partes do corpo. Assim, nós partimos de uma posição anatômica, descrita da seguinte forma: 1. Indivíduo ereto 2. Face voltada para a frente 3. Olhar dirigido para o horizonte 4. Membros superiores estendidos e aplicados ao tronco 5. Palmas das mãos voltadas para frente 6. Membros inferiores unidos 7. Pontas dos pés voltadas para a frente O corpo é dividido em: Cabeça Pescoço Tronco: tórax, abdome e pelve Membros superiores: braço, antebraço e mão Membros inferiores: coxa, perna e pé A cabeça está conectada ao tronco por meio do pescoço. Os membros superiores estão unidos ao tronco por um cíngulo do membro superior (clavícula e cintura escapular). Os membros inferiores estão unidos ao tronco por um cíngulo do membro inferior (cintura pélvica). A normalidade estudada na anatomia é basicamente as estruturas que estão presentes em maior frequência na população. Entretanto, essa estrutura normal pode variar, havendo parâmetros corporais para essa variação. São eles: 1. Fases do desenvolvimento 2. Aparência externa 3. Constituição 4. Peso corporal 5. Idade óssea 6. Altura 7. Sexo 8. Fatores populacionais (étnicas) Deste modo, tanto os membros, órgãos e regiões do corpo em diferentes idades mantém certa proporcionalidade entre si e um ritmo de crescimento que se distingue. A aparência externa identificada na posição anatômica apresenta diferenças quanto ao dimorfismo sexual (diferença de sexo, principalmente advinda da puberdade e da maturação sexual) que podem se dar a partir de: Órgãos sexuais primários: pênis, vulva, mamas. Características sexuais secundárias: presença de pelos na face, estrutura esquelética muscular distinta entre os sexos, presença e localização de tecido adiposo. Existe uma variação da idade óssea entre os indivíduos de uma população. Ao longo do processo de desenvolvimento, desde o período embrionário até o envelhecimento, temos uma variação da estrutura óssea que infere uma idade óssea. Essa variação pode ser constatada através de peças anatômicas e imagens radiológicas. Outro parâmetro corporal que corresponde à distância vertical do ápice (vértice) da cabeça até as superfícies plantares, referida basicamente como comprimento do corpo. Essa extensão da cabeça por exemplo de um embrião, ao final do segundo mês de gestação corresponde à altura de todo o resto do corpo. Já no recém-nascido, a cabeça toma um quarto do comprimento corporal. Aos seis anos, isso se transforma em um sexto e em um individuo adulto, um oitavo. Nesses gráficos para acompanhar o desenvolvimento de meninos e meninas, temos um perfil baseado em porcentagens que através da medida do crânio, do comprimento e do peso do indivíduo, conseguimos caracteriza-los como um indivíduo com parâmetros corporais normais. Uma vez que se tem a saída dessas curvas normais, há a necessidade de se averiguar eventuais patologias associadas. Sob o ponto de vista topográfico do corpo humano, nós temos padrões de localização do corpo. Isso se faz necessário para a precisão da descrição das estruturas e procedimentos cirúrgicos. A partir da posição anatômica, temos planos tangentes ao corpo, tanto à parte anterior quanto a parte posterior, chamados de planos frontais. Há planos tangentes tanto às partes superior e inferior (plantar) do corpo, chamados de planos transversais. 1. Plano sagital 2. Plano frontal 3. Plano transversal Planos laterais direito e esquerdo Planos anterior e posterior Plano sagital mediano Planos superior e inferior Os eixos principais são: (anteroposterior): Perpendicular aos eixos transversal (laterolateral) e longitudinal. (laterolateral): Perpendicular aos eixos longitudinal e sagital (anteroposterior) Perpendicular aos eixos sagital (anteroposterior) e transversal (laterolateral). Há inúmeros conceitos para localização e orientação das estruturas no corpo humano. Existe a orientação de estruturas profundas e superficiais no corpo. As estruturas periféricas estão indo em direção à superfície do corpo. Outro aspecto a ser observado são os termos interno e externo. Ou seja, temos estruturas que estão mais distantes em relação a uma cavidade do corpo, sendo externas àquela cavidade; as externas seriam aquelas que estão mais superficiais àquela cavidade do corpo. mais distantes em relação ao tronco e mais próximas às extremidades do corpo. mais próximas em relação ao tronco e mais distantes das extremidades do corpo. Em relação à nomenclatura dos movimentos, temos alguns exemplos: movimento de flexão ou de extensão do polegar. movimento de distanciamento do segmento corporal em relação ao plano mediano. teste do polegar-dedo mínimo. dobra da mão para frente (flexão); dobra da mão para trás (extensão). direita e esquerda. alongar ou diminuir o ângulo entre a articulação do joelho. quando se trás a planta do pé próxima do plano mediano. quando se afasta a planta do pé do plano mediano. Nos movimentos corporais, temos ângulos que são fisiológicos ou normais das articulações – essa liberdade de movimentação pode ser limitada por estruturas ósseas em contato, músculos ao redor das articulações em contato, restrições entre ligamentos ou de problemas em outros tecidos moles que constituem a articulação.
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