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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO ENGENHARIA HIDRÁULICA® OBRAS E MÁQUINAS HIDRÁULICA 4o NIVEL-2019 4o Grupo Abril de 2019 INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO CURSO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA (IV Nível) OBRAS E MÁQUINAS HIDRÁULICAS PROJECTO DE CONSTRUÇÃO DE UMA REPRESA Authores: BAHULE, Délio Amós MUXLHANGA, Félix Fernando; MAOZE;Jéssica Flora Egídio; SABONETE, Sérgio Raul. Docente: Eng0. Ezequiel Carvalho Songo, 24 de Abril de 2019 INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO CURSO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA (IV Nível) OBRAS E MÁQUINAS HIDRÁULICAS PROJECTO DE CONSTRUÇÃO DE UMA REPRESA Authores: BAHULE, Délio Amós; MUXLHANGA, Félix Fernando; MAOZE;Jéssica Flora Egídio; SABONETE, Sérgio Raul. Docente: Eng0. Ezequiel Carvalho Trabalho submetido para sua apro- vação pelo engenheiro docente da cadeira, como Segunda avaliação (teste) da disciplina Obras e Má- quinas Hidráulicas. Songo, 24 de Abril de 2019 RESUMO O presente trabalho dedica-se a construção de uma barragem, no rio guto que se encontrara entre a estação elevatória e a cachoeira.O principal objectivo sera de irrigação nas ortas existente naquele local ”Acampamento Africano”, também para instalação de uma central mini hidrila.O rio Guto se encontra localizado na Localidade de Songo distrito de Cahora-Bassa. Para a realização desta actividade, primeiramente identificou-se o local para a implantação deste projecto, e local deveria ser mais estreito possível com o objectivo de adquirir a altura dos melhor rendimento, também olhou-se para os custos, no sentido de ser mais econômico possível. Com ajuda de GIS, delimitou-se a bacia contribuinte, obteve-se as curvas de nível, elevações, etc. que são indispensáveis para o dimensionamento da albufeira. Em todo projeto de engenharia, e em particular nos projetos de represas, pode-se, em geral, optar entre diversas soluções. I ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 1 1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.2 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.3 Documentação consultada e Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.3.1 Bases para a Elaboração do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 I RELATÓRIO GERAL DO PROJECTO 3 2 Factores que afectaram na escolha do local 4 2.1 Factores que afectaram na escolha do local para implantaçâo de uma barragem . 4 2.2 Topografia do local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.3 Clima e hidrografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.4 Geologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.5 Relevo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.6 Vegetação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.7 Solos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.8 Meio Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3 AVALIAÇÃO DO LOCAL PARA IMPLANTAÇÃO DA REPRESA 7 3.1 Avaliação do local para implantação da mini – hídrica no riacho Guto . . . . . . 7 3.2 Identificação de locais para construção da Barragem . . . . . . . . . . . . . . . 8 3.2.1 Estudo das alternativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3.2.2 Alternativa 2 – 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3.2.3 Escolha da melhor alternativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3.3 Tipo de barragem escolhida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3.3.1 Vantagens que convergem com as características do local a implantar: . . 11 3.3.2 Desvantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 II Projecto de Uma Represa §ÍNDICE 3.4 Dimensionamento da Albufeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3.4.1 Determinação da área inundada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3.4.2 Cálculo de volume armazenado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 4 Modelos de Transformação de Precipitação em Escoamento 15 4.1 Modelos de Transformação de Precipitação em Escoamento . . . . . . . . . . . 15 4.2 Determinação do caudal de escoamento pluvial . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4.3 Determinação do volume morto e volume útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4.4 Cálculo da Capacidade útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 4.5 Determinação da altura da Barragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 4.5.1 Cálculo da folga da barragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 4.5.2 Nível de máxima cheia (NMC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 4.5.3 Nível de pleno armazenamento (NPA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 4.5.4 Cota de coroamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 4.5.5 Largura do coroamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 5 Avaliaçao do potencial hidroeléctrico do local a implementar a mini central hídrica 22 5.1 Determinação do Caudal da secção de Interesse . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 5.2 Cálculo da potência hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 5.2.1 O cálculo da potência hidráulica é obtida pela seguinte expressão: . . . . 23 6 Elaboração da equação da curva de vazão da estacão hidrométrica 24 6.1 Determinação da curva de vazão da estação hidrométrica, com velocidades do escoamentos da água toscantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 7 Conclusão 26 ANEXOS 28 A Peças desenhadas 29 ® III O.M.H|2019 LISTA DE FIGURAS 3.1 Identificação de locais para construção da Barragem (Fonte: Google Earth Pro) . 8 3.2 Primeira opção 1-1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3.3 Segunda opção 2-2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 3.4 Carta topográfica gerada com auxilio do Google Earth e Global Mapper . . . . . 12 3.5 Areá da Bacia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 3.6 Curva das Áreas Inundadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.7 Curva dos volumes Armazenados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 4.1 Gráfico de Brune (Fonte: Memoria de Ezequiel Carvalho ABC pg.3-5) . . . . . . 19 6.1 Ilustração da tabela de curva de vazão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 7.1 Imagens do campo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 7.2 Imagens do campo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 7.3 Imagens do campo 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 7.4 Imagens do campo 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 7.5 Imagens do campo 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 7.6 Imagens do campo 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 7.7 Imagens do campo 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 IV LISTA DE TABELAS 3.1 Áreas Inundadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.2 Dados para determinação da Curva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 4.1 Precipitações Acumuladas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 V CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Introdução O presente projecto tem como objectivo a construção de uma Barragem a ser levado a cabo, na Vila de Songo, no riacho de nome Guto, cuja albufeira deverá localizar-se entre a “cachoeira” e a “Estação Elevatória”, e as finalidades serão, o abastecimento de água para irrigação das hortas existentes na área residen-cial conhecida por “Acampamento Africano”; e a produção de energia eléctrica através de uma mini central hídrica. O projecto será constituído por duas partes quecompreende a escolha do local para a cons- trução e o dimensionamento da represa. Na fase da escolha do local da construção da represa, foram identificados dois (2) lo-cais alternativos, cuja escolha do local ideal dependerá de alguns critérios de avaliação como por exemplo, acessibilidade, a secção do vale, condições de fundação, capaci-dade de armazenamento, disponibilidade de materiais. Nesta fase, far-se-á também uma caracterização da bacia em relação a climatologia, geologia, relevo, vegetação, reconhecimento topográfico. Na fase do dimensionamento, o tipo de barragem escolhida será de betão. 1.2 Objectivos Objectivos 1.2.1 (Geral) Avaliar o local e Projectar a construção de uma Barragem (mini-hidrica) no curso do riacho Guto, na Vila de Songo (Cahora- Bassa, Tete, Moçambique). Objectivos 1.2.2 (Específicos) ? Identificação do local para a implantação da barragem; ? Dimensionar a albufeira a ser criada pela barragem; 1 Projecto de Uma Represa §1.3. Documentação consultada e Metodologia ? Falar do tipo de barragem que sera recomendada, a ser implementado; ? Identificar um local para implantação de uma central mini-hídrica; ? Avaliar o potencial hidroelétrico da mini-central; ? Identificar uma secção do riacho para a implementação de uma estacão hidrométrica. 1.3 Documentação consultada e Metodologia A elaboração do trabalho baseou-se em pesquisas bibliográficas e visita de campo realizada no curso do riacho Guto, verificando-se 3 fases no seu desenvolvimento, nomeadamente: ? Visita de campo e colecta de dados; ? Revisão da matéria das aulas da cadeira de Obras Hidráulicas; ? Análises, Composição das notas de cálculo e criação do presente relatório e memória des- critiva. Foram, também, consultados relatórios feitos pelos estudantes de engenharia hidráulica do Instituto Superior Politécnico de Songo para efeitos de direcionamento e balanço. Foram consultadas várias Bibliografias relacionadas à áreas de Hidrologia e Recursos Hídricos, manuais eletrônicos, relatórios, livros, cadernos e notas e notas explicativas da disciplina de Hidrologia, Planeamento e Gestão de Recursos Hídricos, e da presente disciplina Obras e Máquinas Hidráulicas. 1.3.1 Bases para a Elaboração do Trabalho Como referência-chave, usou-se a obra Memórias de Ezequiel Carvalho: ABC de barragens da autoria de CARVALHO, Ezequiel. Como ferramenta directiva na produção do presente texto, usou-se o guião de elaboração de relatórios de estágio em vigor no Instituto Superior Politécnico de Songo. ® 2 O.M.H|2019 Parte I RELATÓRIO GERAL DO PROJECTO 3 CAPÍTULO 2 FACTORES QUE AFECTARAM NA ESCOLHA DO LOCAL 2.1 Factores que afectaram na escolha do local para implantaçâo de uma barragem 2.2 Topografia do local De acordo com a carta topografica é possível ver as com atenção os declives do terreno proposto para implementação do projecto. Com isto carrece de uma análise cuidadosa para fazer a escolha correcta do local para sua implantação. 2.3 Clima e hidrografia O clima predominante é do tipo Seco de Estepe com inverno Seco (BSw – segundo a classi- ficação de Koppen), modificado localmente pela altitude, com duas estações distintas, a estação chuvosa (muito curta) e a seca (muito longa). A precipitação media anual na estação mais próxima (chicoa) é cerca de 635mm, enquanto a evapotranspiração potencial média anual esta na ordem dos 1.623mm. A temperatura elevada agrava consideravelmente as condições de fraca precipitação nestas regiões provocando deficiências de água para o crescimento normal das plan- tas (culturas), e a mesma está na ordem dos 26.1. As médias anuais máxima e mínima são de 34.1 e 18.1, respectivamente. 4 Projecto de Uma Represa §2.4. Geologia 2.4 Geologia Songo situa – se na região sul-oriental de África e o principal sistemo sismo-tectónico que atravessa o continente africano(rifts da África Oriental) tem influenciado a evolução geológica desta parte do continente. Trata – se do maior sistema rift continental, ao qual estação associados geneticamente um conjunto numeroso de lagos naturais, vulcanismo ultra-alcalino (nefelinitos, ijolitos e carbonatitos) e fluxos térmicos de média e alta-entalpia (fumarolas, sulfataras e nascentes termais. As rochas com maior expressão local são as de tendência granítica, que incluem granitos com amplas características petrográficas, apresentando, frequentemente, disposições orientadas dos minerais, por vezes francamente gnaissíca. 2.5 Relevo O seu relevo é pouco uniforme e podemos distinguir uma zona central de relevo mais de- senvolvido com afloramento rochoso frequente e uma zona envolvente de relevo irregularmente ondulado, com afloramento rochoso mais localizado, por vezes importante, que se prolonga pela vertente menos declives da cadeia de montanhas envolventes, formando, assim pequenos planaltos secundários. 2.6 Vegetação O distrito de Cahora-Bassa tem seus recursos limitados, devido a presença da população, e tem sua base econômica agricultura e pecuária de subsistência, desta forma provocou a degradação do meio que se reflecte pela pobreza de cobertura vegetal existente e pelos sinais de erosão que se verificam em diversos locais. E é por essa razão que a cobertura vegetal do planalto é agora muito pobre e de pequena riqueza florística que não oferece proteção adequada. 2.7 Solos Quantos aos solos seguem na sua formação, a lei geral dos solos tropicais em “catena”, com diferença da cor e textura segundo a topografia a partir do mesmo material originário. 2.8 Meio Ambiente No meio ambiente, a prior encontra – se os factores que de forma directa afetam a saúde ambiental do distrito de Cahora Bassa, juntos a característica dos solos que provocam erosão profunda quando ha ocorrência de chuvas intensas, principalmente nas zonas com declives acen- tuados, diminuindo progressivamente a chance de fixação de espécies vegetais ate ao seu quase total desaparecimento, tais factores sao: ® 5 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §2.8. Meio Ambiente ? A persistência de práticas culturais, como queimadas, desfloração, etc. Outro problema ambiental que poderá desenvolver – se na albufeira é o jacinto de água, embora não afecte a área de produção da HCB. Existem hoje práticas de combate e controlo do jacinto de água, no caso da HCB foi previsto na altura da concepção da barragem, tendo sido erguidos pontos de estancamento para impedir o acesso à barragem. Recorrem hoje em dia à sua colheita e uso como adubo para seu combate. ® 6 O.M.H|2019 CAPÍTULO 3 AVALIAÇÃO DO LOCAL PARA IMPLANTAÇÃO DA REPRESA 3.1 Avaliação do local para implantação da mini – hí- drica no riacho Guto Segundo as aulas fornecidas pelo docente da cadeira de Obras e Máquinas Hidráulicas, a avaliação do local para construção de uma barragem deve prencher os seguintes critérios: • Situar-se numa secção estrita do vale. A razão é obviamente o torna possível uma barragem de custo mais baixo. Há, no entanto, que tornar atenção ao facto de que vales muito estreitos podem dificultar a colocação de órgãos hidráulicos e complicar o problema da dissipação de energia; • Estar a jusante de um vale aberto para que albufeira criada pela barragem tenha uma capacidade de armazenamento; • Ter boas condições de fundação (rocha sã a pequena profundidade, inexistência de falhas importantes, solos compactos e pouco permeáveis); • A geologia do vale a montante, onde se vai localizar a albufeira, mostrar não haver proble- mas de rochas cársicas, solos permeáveis ou possibilidade de deslizamentos nas encostas; • Possibilitar a extração dos materiais de construção necessários (solos e agregados); e • Ter acessos fáceis. Como é evidente, estas condições raramente são preenchidas na totalidade pelo que é ne- cessário procurar uma solução de compromisso. A selecção do local da barragem não deve ser feita sem se considerarem 2 ou 3 locais alternativos, pesando cuidadosamente as vantagens e 7 Projecto de Uma Represa §3.2. Identificação de locais para construção da Barragem inconvenientesde cada um deles. A escolha dum local deve atender também a outros factores dependentes das finalidades da barragem e das especificidades da região, como por exemplo: • Possibilidade de aproveitamento duma queda para produção de energia eléctrica; • Áreas de interesse econômico, social ou cultural e infra – estruturas que possam ser inun- dadas pela albufeira (aldeias que têm de ser deslocadas, estradas e caminhos-de-ferro que ficam submersos, etc.). 3.2 Identificação de locais para construção da Barragem Para a construção da central mini hídrica no riacho Guto, selecionou – se dois (2) locais pos- síveis que atendem mais ou menos aos critérios descritos na avaliação do local para implantação da barragem, ilustrados na figura 3.1. Figura 3.1: Identificação de locais para construção da Barragem (Fonte: Google Earth Pro) 3.2.1 Estudo das alternativas Alternativa 1 – 1 • Vale aberto; • Esta a jusante de um vale aberto; • Boas condições de fundação (solos líticos e não drenados); • Não há problemas de rochas cársicas, os solos são impermeáveis e não há possibilidade de deslizamento nas encostas visto que o local é rochoso; ® 8 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §3.2. Identificação de locais para construção da Barragem • Localizada perto da estrada que vai até a barragem de Cahora Bassa, sendo assim um local de fácil acesso; • Declividade menos acentuada; • Possibilidade de aproveitamento duma queda de altura elevada para a produção de energia eléctrica; • Possibilidade de maiores áreas inundadas e volumes armazenados; • Localizada próximo a estação Elevatória cota 600m. 3.2.2 Alternativa 2 – 2 • Esta a jusante de um vale aberto e muito apertado; • Condições de fundação: solos consistentes a pequenas profundidades; • Inexistência de rochas cársicas, solos permeáveis e possibilidades de deslizamento nas en- costas; • Local de fácil acesso. • Possibilidade de aproveitamento duma queda de altura elevada para a produção de energia eléctrica; • Possibilidade de maiores áreas inundadas e volumes armazenados com profundidade não adequada; • Localizada próximo da Cachoeira. 3.2.3 Escolha da melhor alternativa De acordo com as características apresentadas dos dois locais alternativos, elas reúnem com grande parte dos requisitos de seleção do local para construção de uma mini central hídrica no riacho Guto. Sendo assim, há que escolher dos dois locais o que vai ter mais vantagens e menos inconvenientes em relação a outra tanto na sua construção e exploração. Apresentadas as vantagens e inconvenientes de cada alternativa, o local escolhido para a construção da mini central hídrica no riacho Guto é a alternativa 1 - 1 como sendo a melhor, pois apesar de ter custos elevados de exploração, ela apresenta mais vantagens e satisfaz as finalidades da barragem o abastecimento de água para irrigação das hortas existentes na área residencial conhecida por ‘Acampamento Africano’ e a produção de energia elétrica através de mini hídrica, comparativamente a alternativa 2 - 2. ® 9 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §3.2. Identificação de locais para construção da Barragem Figura 3.2: Primeira opção 1-1 Figura 3.3: Segunda opção 2-2 ® 10 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §3.3. Tipo de barragem escolhida 3.3 Tipo de barragem escolhida Segundo (MARTINS, J. R. M. – Barragens e Estruturas Hidráulicas), a escolha por um ou outro tipo depende de vários factores, destacando – se a geologia e a sismicidade locais, a disponibilidade e custo dos materiais no local das obras assim como prazo de construção e regime hidrológico tem sua influência na decisão pelo partido do barramento. Cada grupo tem suas vantagens e desvantagens a e aplicação em cada caso deve sempre ser acompanhada de estudos de custo x benefício. Para o caso escolhe – se a Barragem em arco que é particularmente apropriada para vales estreitos e com boas condições de fundações, este tipo transmite por compressão os empuxos hidráulicos para os encontros, sendo muito eficiente em termos de consumo de material. 3.3.1 Vantagens que convergem com as características do local a implantar: • Requerem menos quantidade de concreto em comparação às barragens em concreto massa por terem secção transversal mais esbelta; • São apropriadas para vales estreitos, em formato V, e podem ou não incorporar as estruturas de estravazamento e tomada de água; • Subpressões pelas fundações não são importantes pois não comprometem a estabilidade que é garantida pela geometria; • Admitem fundações de pior qualidade em relação às barragens em contrafortes porque uma menor parte da carga é efetivamente transferida para a fundação. 3.3.2 Desvantagens • Exigem boas condições e encontros (geralmente rocha); • A concretagem do arco exige tecnologia mais sofisticada de locação, forma, armação e aplicação do concreto; • Em consequência exige – se mão-de-obra mais qualificada; • Não são apropriadas para climas muito frios onde pode haver o congelamento da água; 3.4 Dimensionamento da Albufeira 3.4.1 Determinação da área inundada Com auxílio da carta topográfica gerada com auxilio do Google Earth e Global Mapper foi possível gerar as curvas de nível que facilitarão na extração das cotas em cada área inundada, ® 11 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §3.4. Dimensionamento da Albufeira que serão uteis para os cálculos subsequentes, ver figura 3.2. Figura 3.4: Carta topográfica gerada com auxilio do Google Earth e Global Mapper Da carta topográfica obtida, pode-se, pelo traçado do eixo da mini central hídrica, saber o número de curvas de níveis interceptadas pelo desenvolvimento do eixo da barragem e com isso, com auxilio de GIS (Autodesk Civil 3D 2014), foi possível determinar as áreas inundadas até à cota 700m e são apresentados os valores. Figura 3.5: Areá da Bacia 3.4.2 Cálculo de volume armazenado A curva dos volumes armazenados é obtida por integração numérica sobre as áreas inundadas apresentadas na figura 1, onde: V(h) = ∫ hf hi A(h)dh = Ai + Ai+1 2 × h (3.1) ® 12 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §3.4. Dimensionamento da Albufeira Dados para determinação da Curva A(h) Referência h(m) h− h0 (m) Área (m2) 1 678 0 80.4575 2 680 2 3408.6176 3 682 4 3507.0533 4 684 6 6240.2086 5 686 8 2567.3923 6 688 10 2539.6420 7 690 12 6545.7916 8 692 14 7687.7112 9 694 16 7306.2700 10 696 18 8887.3597 11 698 20 4986.6065 12 700 22 4439.9595 Total 588196.0698 Tabela 3.1: Áreas Inundadas. Figura 3.6: Curva das Áreas Inundadas ® 13 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §3.4. Dimensionamento da Albufeira Dados para determinação da Curva V (h) Referência h(m) h - h0 (m) Área (m2) Volume(m2) 1 678 0 80.4575 0 2 680 2 3408.6176 2620.1 3 682 4 3507.0533 10212.07 4 684 6 6240.2086 17925.03 5 686 8 2566.3923 27662.68 6 688 10 2539.6420 39710.06 7 690 12 6545.7916 56529.4 8 692 14 7687.7112 78587.71 9 694 16 7306.2700 102288 10 696 18 8887.3597 124668.6 11 698 20 4986.6065 149939.8 12 700 22 4434.9595 182325.8∑ 792469.25 Tabela 3.2: Dados para determinação da Curva Figura 3.7: Curva dos volumes Armazenados ® 14 O.M.H|2019 CAPÍTULO 4 MODELOS DE TRANSFORMAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO EM ESCOAMENTO 4.1 Modelos de Transformação de Precipitação em Es- coamento Para a transformação de precipitação em escoamento, recorreu-se inicialmenteao ao uso Mo- delo de Turc, que é um modelo de discretização anual. Segundo VAZ(2011), para períodos de retorno de 20 anos ou mais, a equação do balanco hídrico numa bacia com escoamento subterrâneo desprezível pode ser simplificada em: P = H + E (4.1) A expressão acima pode ser escrita em média ficando, ~P = ~H + ~E (4.2) Onde: ~P = Representa a precipitação anual sobre a bacia (mm ou m); ~H = Escoamento anual na secção de referência (mm ou m); ~E =Evapotranspiração anual na Bacia (mm ou m3 ). O escoamento anual médio na secção de referência (E) pode ser calculada pela seguinte expressão: 15 Projecto de Uma Represa§4.1. Modelos de Transformação de Precipitação em Escoamento ~E = ~P√ 0.9 + ( ~P L )2 (4.3) Onde:P ≥ 0.1L e L = 300 + 25~T0.05~T 3 Com T a temperatura média da atmosfera (℃) e L é o poder Evaporante da atmosfera (mm). Assim sendo, ter-se-á (para temperatura local de 26.3℃): L = 300 + 25~T0.05~T 3 l = 300 + 25× 26.3 + 0.05× 26.33 l = 959mm A precipitação média anual é de P = 420.544 mm, segundo os dados fornecidos pelo docente da cadeira. E a evaporação anual média em mm será: ~E = ~P√ 0.9 + ( ~P L )2 ~E = 420.44√ 0.9 + (420.44 959 )2 = 355.480mm (4.4) Logo a lâmina líquida escoada na secção é: ~P = ~H − ~E ⇒ H = P − E = 420.544− 355.480 = 65.064mm (4.5) Segundo os dados apresentados abaixo, pôde-se realizar o balanço hídrico na albufeira e determinar o escoamento anual afluente na bacia (Ha) pela relação de áreas e volumes: • H = 65.064mm • E = 355.480mm • P = 420.544mm • Aalb = 58196.0698m2 • Ab = 951359m2 Logo, Ha = Ab − Aalb Ab ⇒ Ha = 61.084mm (4.6) ® 16 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §4.2. Determinação do caudal de escoamento pluvial 4.2 Determinação do caudal de escoamento pluvial pelo método Racional Determinação do caudal de escoamento pluvial pelo método Racional O caudal de cálculo será então a função da área da Bacia, da Intensidade da precipitação e de um conjunto de condições, que se traduzem, no essencial, em que nem toda a água da chuva se converte em escoamento, pelo que será expresso por uma equação do tipo seguinte. (MARQUES & SOUSA, 2011). Q = C.I.A (4.7) Onde: C = coeficientedoescoamento A experiência mostra que, para os períodos de retornos adoptados na valiação de caudais de pontas de cheias a considerar no dimensionamento de descarregadores de barragem, o coeficiente C será cerca de 0.8 ou 0.6 consoente a bacia for acidentada e o solo pouco permeavel. Para o presente projecto C = 0.6. Através dos dados da precipitação de 2007 a 2008 fornecidos com o docente da cadeira, com vista a facilitar a execução do presente projecto, foi obtido um (1) dia com maior precipitação, em seguida dois (2) dias consecutivos de maior precipitação, três (3) dias e sucessivamente até seis (6) dias consecutivos com maiores precipitações, no que se traduz pela tabela abaixo: Tempo(dias) Precipitações Acumuladas (mm) 1 91.80 2 129.90 3 196.70 4 226.30 5 230.30 6 245.50 Tabela 4.1: Precipitações Acumuladas A intensidade das precipitações (I ) é dada pela equação: I = P2 − P1 t2 − t1 (4.8) • P1 = 91.8 e t1 = 1dia • P2 = 245.50mm e t2 = 6dias I = 245.50−91.8 6−1 = 30.74mm dias = 30.74×10 −3 86400 = 3.56x10−7m/s Fez-se menção da área da bacia de contribuição do Riacho Guto medido a partir do ponto da barragem e tendo encontrado uma área de 802731m2 que corresponde 80.2731hectares Q = C.I.A = 0.6× 3.56× 10−7 × 802731 = 0.171m3/s Deste resultará um volume afluente anual máximo de: ® 17 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §4.3. Determinação do volume morto e volume útil • Vafluente = Qmax × 365diasano × 24 h dia × 3600 s h • Vafluente = 0.171m 3 s × 365dias ano × 24 h dia × 3600 s h • Vafluente = 5392656m3 = 5.392656000Mm3 4.3 Determinação do volume morto e volume útil Para o cálculo do volume morto adoptou-se os seguintes parâmetros: Concentração média de sedimentos:700ppm = 700kg Porosidade média de sedimentos (η) : 0.4 Densidade de sedimentos (ρs) : 2500kg/m 3 Período de retorno (T): 100 anos • Massa de água ρagua = m V ⇒ m = ρagua × V = 1000kg m3 × 5392656m 3 = 5392656000kg • Massa de Sedimentos 700kg −→ 106kg msedimentos −→ 5.392656000× 109kg msedimentos = 700×5.392656000×109kg 106 = 377485.92kg • Volume aparente dos sedimentos Vaparente = msedimentos ρs = 377485.92kg 2500kg/m3 = 150.994m3 • Volume real de sedimentos Vrsedimentos = Vaparente 1−n = 150.994 1−0.4 m 3 = 251.657m3 • Volume útil retido Vuretido = Vt−Vsedimentos = 792469.25−251.567 = 792217.683m3 • Regularização específica Re = Vuretido Vafluente ⇒ Re = 792217.683m 3 5392656m3 = 0.146907 (4.9) Ou ® 18 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §4.3. Determinação do volume morto e volume útil C I = 0.79221783 · 106m3 5.392656 · 106m3 = 0.1469 A albufeira armazena água (não é sazonal) (4.10) Pelo gráfico de brune 1953 abaixo, ilustra a relação existente entre a percentagem de cedimentos retidos e a regularização especifica, portanto é obtida a partir deste a eficiência de retenção: Er = 79%. Figura 4.1: Gráfico de Brune (Fonte: Memoria de Ezequiel Carvalho ABC pg.3-5) Calculo do caudal solido total médio anual afluente na albufeira Sabendo que 700ppm = 700mg/l = 0.70kg/m3, o caudal solido total medio anual afluente na albufeira sera dado pela segunte espressao: Dst = I · Crs (4.11) Dst = 5392656m 3/ano · 0.70kg/m3 = 3774.855 t/ano (4.12) Volume morto da barragem Vmorto = Er × VrSedimentos = 0.79× 251.657m3 = 198.809m3 Volume morto para a vida útil de 100 anos Vm = V m × T = 198.809m3 × 100anos = 19880.90m3.anos = 0.0239Mm3 ® 19 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §4.4. Cálculo da Capacidade útil Calculo do Volume Útil VM =Er × Vrse = 198.809m3 VU = C − VM = 0.792− 0.0001988 = 0.792 Mm3 (4.13) • Volume morto da barrage 4.4 Cálculo da Capacidade útil A barragem ao fim de 100 anos de exploração verá a sua capacidade máxima de armazena- mento que é estimada 792217.83m3 = 0.79221783Mm3. Ctil = Calb − Vm = 0.79221783Mm3 − 0.0239Mm3 = 0.76831783Mm3 4.5 Determinação da altura da Barragem 4.5.1 Cálculo da folga da barragem Para obtenção da folga adoptou se os seguintes valores: • Folga Normal=1.2 • Folga Mínima=1.0 4.5.2 Nível de máxima cheia (NMC) O nível de máxima cheia se encontra a uma cota de 700m correspondendo a capacidade da albufeira igual a um volume total de 0.79246925Mm3. 4.5.3 Nível de pleno armazenamento (NPA) As alturas correspondentes a cada volume podem ser determinadas facilmente a partir da equação dos volumes armazenados: V = 0.0274×X3.821, onde : X = h− ho. V = 0.0274× (h− ho)3.8214 h = ( V 0.0274 ) 1 3.8214 + ho h = ( 0.0239 0.0274 ) 1 3.8214 + 0 = 0.968m ≈ 1m (4.14) ® 20 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa §4.5. Determinação da altura da Barragem A cota ao nível de pleno armazenamento será de: Cota do NPA = 678m+ 1m = 679m 4.5.4 Cota de coroamento A cota do coroamento sera dada por: Cota do cor.= NMC + FolgaMnima = 700m+ 1m = 701m Conhecendo o nível de pleno armazenamento (NPA) e a cota do corroamento pode – se determinar a altura da barragem: H = cc− ci = 701− 678 = 23m 4.5.5 Largura do coroamento Lc = 1.1× √ (H + 1) = 1.1× √ (24) = 5.389m ® 21 O.M.H|2019 CAPÍTULO 5 AVALIAÇAO DO POTENCIAL HIDROELÉCTRICO DO LOCAL A IMPLEMENTAR A MINI CENTRAL HÍDRICA 5.1 Determinação do Caudal da secção de Interesse Segundo VAZ (2011), para se conhecer o caudal e o escoamento é formalmente necessário conhecer a distribuição da velocidade do escoamento ao longo da secção transversal. O grupo realizou uma visita de campo para determinação do caudal por análise de 2 secções, nas quais determinou-se o comprimento do leito variando de 4.1m à 6m e a altura hidrométrica, o que permitiu a composição da forma aproximada da secção transversal do rio. Com auxílio de uma fita-métrica de 29m, medindo-se a extensão de 5m do riacho, e colocação de um objecto flutuante, foi possível determinar o tempo decorrido no percurso da extensão de 180s e posteriormente a determinação da velocidade do escoamento superficial. O caudal foi obtido pela seguinte expressão: Q = n∑ i,j=0 Vij ×∆Aij (5.1) Logo a velocidade foi de 0.0278m/s, e o caudal foi de 0.684 m3/s. 22 Projecto de Uma Represa §5.2. Cálculo da potência hidráulica 5.2 Cálculo da potência hidráulica 5.2.1 O cálculo da potência hidráulica é obtida pela seguinte ex- pressão: P = ρ× g × Ef ×Qturbinado × h (5.2) Considerando os valores da precipitação na bacia e da evaporação na albufeira e o caudal normal do curso do riacho Guto, por meio do balanço hídrico na albufeira, obteve - se o valor do caudal turbinado: P − E −Qe +Qa = ∆S ∆t Qe = 420.544mm− 355.480mm+ 0.684m3/s (5.3) Qe = 876854699.2mm = 0.684m 3/s Significa que o (Qa = Qe). Logo todo o caudalambiental é garantido com o volume de água turbinada, e a barragem funcionará a fio de água, não havendo necessidade de regularização de caudal. Assim a potência será: P = ρ× g × Ef ∗Qturbinado × h P = 1000× 10× 0.75× 0.684× 100 = 0.513MW < 2MW (5.4) ⇒ Mini Central Hídrica ® 23 O.M.H|2019 CAPÍTULO 6 ELABORAÇÃO DA EQUAÇÃO DA CURVA DE VAZÃO DA ESTACÃO HIDROMÉTRICA 6.1 Determinação da curva de vazão da estação hidro- métrica, com velocidades do escoamentos da água toscantes As médicas de caudal para a determinação de curvas de vazão são realizadas por vários métodos, que se baseiam em geral, na medição da velocidade em várias verticais da secção con- siderada e, em cada vertical, a diferentes profundidades. O caudal é determinado por integração dos valores da velocidade para a totalidade da secação. (Memorias de Ezequiel Carvalho) 24 Projecto de Uma Represa §6.1. Determinação da curva de vazão da estação hidrométrica, com velocidades do escoamentos da água toscantes Considerando que a velocidade do escoamento da água no riacho é constante do ano hidroló- gico, correspondendo a 0.0278m/s Velocidade medida na secçao de interesse, e comprimento do leito equivalente a 4.1m, pode se ter a equação da curva de vazão que dependerá da profundidade do leito h ilustrada na tabela abaixo: Figura 6.1: Ilustração da tabela de curva de vazão ® 25 O.M.H|2019 CAPÍTULO 7 CONCLUSÃO De acordo com as pesquisas feitas no campo e as abordagens a que inseridas, para a escolha da melhor alternativa para a implantação da represa foram tidas em conta as vantagens e incon- venientes de uma alternativa em relação a outra. Realizou-se, inicialmente, um estudo preliminar no local de implantação com vista a determinação do caudal do curso normal do riacho Guto, a largura do vale, a velocidade de escoamento, a área ou secção transversal, locais mais estreitos possível. Com as pesquisas feitas e com auxilio de alguns programas como GIS e Auto-oscilador 3D chegou-se a conclusão que existem condições que se adequam aos nossos objectivo que são: • O abastecimento de agua para a irrigacao das hortas existentes na área residencial conhe- cidas como "Acampamento Africano"e; • A produção de energia eléctrica através de uma mini central hídrica. 26 BIBLIOGRAFIA [1] CARVALHO, Ezequiel; Memórias de Ezequiel Carvalho – ABC das barragens (Versão em Edição, 2019) [2] HIPÓLITO, J. R., & VAZ, Á. C. (2011). Hidrologia e Recursos Hídricos. Portugal: IST Press. [3] MARQUES, J. A., & SOUSA, J. J. (2011). Hidráulica Urbana. Portugal: Impressa da Universidade de Coimbra. [4] Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, Lisboa, 2000. 27 Anexos 28 ANEXO A PEÇAS DESENHADAS As pecas desenhadas à seguir apresentadas, foram obtidas com auxílio de GIS, principalmente o Autodesk AutoCAD Civil 3D. 29 675 m 700 m 670 m 680 m 690 m 700 m 740 m 5 m 670 m 675 m 680 m 685 m 690 m 695 m 700 m 740 m 666 m 668 m 670 m 672 m 674 m 676 m 678 m 680 m 682 m 684 m 686 m 688 m 690 m 692 m 694 m 696 698 m 700 m 738 m 740 m742 m 5 m 670 m 675 m 680 m 685 m 690 m 695 m 700 m 740 m 675 m 700 m 675 m 0+00.00 0+20.00 0+40.00 0+60.00 0+80.00 1+00.00 1+20.00 1+ 40 .0 0 1+ 60 .0 0 1+ 80 .0 0 2+ 00 .0 0 2+ 20 .0 0 2+ 40 .0 0 2+ 60 .0 0 2+ 80 .0 0 3+ 00 .0 0 3+ 20 .0 0 3+ 40 .0 0 3+ 60 .0 0 3+ 62 .3 3 BP : 0+ 00. 00 Mid: 1+ 81.16 EP: 3+62.33 ST A 0 +0 0.0 0 DE SIG N S PE ED = 100 km /h 0+10.00 0+30.00 0+50.00 0+70.00 0+90.00 1+10.00 1+ 30 .0 0 1+ 50 .0 0 1+ 70 .0 0 1+ 90 .0 0 2+ 10 .0 0 2+ 30 .0 0 2+ 50 .0 0 2+ 70 .0 0 2+ 90 .0 0 3+ 10 .0 0 3+ 30 .0 0 3+ 50 .0 0 SL -1 SL- 2 SL- 3 SL- 4 SL-5 SL-6 SL-7 SL-8 SL-9 SL-10 SL-11 SL-12 SL-13 SL-14 SL-15 SL-16 SL-17 SL-18 1600.000 1700.000 1800.000 1900.000 2000.000 2100.000 1600.000 1700.000 1800.000 1900.000 2000.000 2100.000 17 00 .0 00 18 00 .0 00 19 00 .0 00 20 00 .0 00 21 00 .0 00 17 00 .0 00 18 00 .0 00 19 00 .0 00 20 00 .0 00 21 00 .0 00 Projecto de Uma Represa § Figura 7.1: Imagens do campo 1 ® 34 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa § Figura 7.2: Imagens do campo 2 ® 35 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa § Figura 7.3: Imagens do campo 3 ® 36 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa § Figura 7.4: Imagens do campo 4 ® 37 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa § Figura 7.5: Imagens do campo 5 ® 38 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa § Figura 7.6: Imagens do campo 6 ® 39 O.M.H|2019 Projecto de Uma Represa § Figura 7.7: Imagens do campo 7 ® 40 O.M.H|2019 INTRODUÇÃO Introdução Objectivos Documentação consultada e Metodologia Bases para a Elaboração do Trabalho I RELATÓRIO GERAL DO PROJECTO Factores que afectaram na escolha do local Factores que afectaram na escolha do local para implantaçâo de uma barragem Topografia do local Clima e hidrografia Geologia Relevo Vegetação Solos Meio Ambiente AVALIAÇÃO DO LOCAL PARA IMPLANTAÇÃO DA REPRESA Avaliação do local para implantação da mini – hídrica no riacho Guto Identificação de locais para construção da Barragem Estudo das alternativas Alternativa 2 – 2 Escolha da melhor alternativa Tipo de barragem escolhida Vantagens que convergem com as características do local a implantar: Desvantagens Dimensionamento da Albufeira Determinação da área inundada Cálculo de volume armazenado Modelos de Transformação de Precipitação em Escoamento Modelos de Transformação de Precipitação em Escoamento Determinação do caudal de escoamento pluvial Determinação do volume morto e volume útil Cálculo da Capacidade útil Determinação da altura da Barragem Cálculo da folga da barragem Nível de máxima cheia (NMC) Nível de pleno armazenamento (NPA) Cota de coroamento Largura do coroamento Avaliaçao do potencial hidroeléctrico do local a implementar a mini central hídrica Determinação do Caudal da secção de Interesse Cálculo da potência hidráulica O cálculo da potência hidráulica é obtida pela seguinte expressão: Elaboração da equação da curva de vazão da estacão hidrométrica Determinação da curva de vazão da estação hidrométrica, com velocidades do escoamentos da água toscantes Conclusão ANEXOS Peças desenhadas
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