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COMPLEMENTO CTB ESQUEMATIZADO – PROF PAULO SÉRGIO (Instagram: @professorpaulosergio) 
OBS.: JÁ COM AS RETIFICAÇÕES DO EDITAL 002 PRF – de 26/01/2021 
BLOCO II - 2. Lei nº 5.970, de 1973 - Exclui da aplicação do disposto nos artigos 6º, inciso I, 64 e 169, do 
Código de Processo Penal, os casos de acidente de trânsito, e, dá outras providências. 
BLOCO III - LEGISLAÇÃO ESPECIAL: 4. Decreto nº 1.655, de 1995 e art. 47 do Decreto nº 9.662, de 2019 – 
Competências da PRF; 
 
RESOLUÇÕES DO CONTRAN PREVISTAS NO EDITAL PRF 2021 COM AS DEVIDAS ALTERAÇÕES: 
04/1998 - Dispõe sobre o trânsito de veículos novos nacionais ou importados, antes do registro e licenciamento. 
(Alterada pelas Resoluções 269/08, 554/15 e 698/17) 
14/1998 - Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em circulação e dá outras providências. 
(Acrescida pelas Resoluções nº 34/98, 43/98, 44/98, 46/98, 129/01 e 556/15). (Alterada pelas Resoluções 87/99, 
228, 259, 551/15 e 592/16) 
24/1998 - Estabelece o critério de identificação de veículos. (Alterada pela Resolução 581/16) 
36/1998 - Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, 
estiverem imobilizados no leito viário. 
92/1999 - Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, 
conforme o Código de Trânsito Brasileiro. (Alterada pelas Resoluções Contran nº 406/2012e 786/2020) 
110/2000 - Fixa o calendário para renovação do Licenciamento Anual de Veículos. 
160/2004 - Aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro. – Sinalização de Trânsito. (Alterada pelas Resoluções 
195/06 e 704/17). 
210/2006 - Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras 
providências. (com as alterações das Resoluções nº 284/08; nº 326, nº 373/11 (Deliberação 105/10); Nº 502/2014; 
nº 577/2016; nº 608/2016; 625/2016 e 628/2016-CONTRAN). 
211/2006 - Requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga (CVC), a que se referem os 
arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro. (Alterada pelas Resoluções 256/07; 381/11; 438/13; 615/16; 
635/16; 640/16; 662/17; 663/17; 700/17 e pela Deliberação 108). 
216/2006 - Fixa exigências sobre condições de segurança e visibilidade dos condutores em para-brisas em veículos 
automotores, para fins de circulação nas vias públicas. 
227/2007 (exceto os seus anexos) - Estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminação e sinalização de 
veículos. (Alterada pela Resolução 294/08, 383/11 e 436/2013) 
253/2007 - Dispõe sobre o uso de medidores de transmitância luminosa. (com a alteração da Resolução nº 385/11 
e Resolução nº 786/2020-CONTRAN) 
254/2007 - Estabelece requisitos para os vidros de segurança e critérios para aplicação de inscrições, pictogramas 
e películas nas áreas envidraçadas dos veículos automotores, de acordo com o inciso III, do artigo 111 do Código 
de Trânsito Brasileiro – CTB. (Alterada pelas Resoluções 386/11; 580/16; 707/17). 
290/2008 - Disciplina a inscrição de pesos e capacidades em veículos de tração, de carga e de transporte coletivo 
de passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do Código de Trânsito Brasileiro. (Alterada pela 
Resolução 665/17). 
349/2010 - Dispõe sobre o transporte eventual de cargas ou de bicicletas nos veículos classificados nas espécies 
automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário. (Alterada pela Resolução 589/16). 
360/2010 - Dispõe sobre a habilitação do candidato ou condutor estrangeiro para direção de veículos em território 
nacional. (Alterada pela Resolução 671/2017) 
432/2013 - Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na 
fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, para aplicação do 
disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB). 
441/2013 - Dispõe sobre o transporte de cargas de sólidos a granel nas vias abertas à circulação pública em todo o 
território nacional. (Com as alterações das Resoluções 618/2018 e 664/2017) 
471/2013 - Regulamenta a fiscalização de trânsito por intermédio de videomonitoramento em estradas e rodovias, 
nos termos do § 2º do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro. 
508/2014 - Dispõe sobre os requisitos de segurança para a circulação, a título precário, de veículo de carga ou misto 
transportando passageiros no compartimento de cargas. 
520/2015 - Dispõe sobre os requisitos mínimos para a circulação de veículos com dimensões excedentes aos limites 
estabelecidos pelo CONTRAN. (Alterada pelas Resoluções 610/16 e 702/17). 
525/2015 - Dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional de que trata os artigos 67-A, 
67-C e 67-E, incluídos no Código de Transito Brasileiro – CTB, pela Lei n° 13.103, de 02 de março de 2015, e dá 
outras providências. 
552/2015 - Fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração das cargas transportadas em veículos de 
carga. (Alterada pelas Resoluções 588/16; 631/16 e 676/17). 
561/2015 (exceto as fichas) - Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Volume II–Infrações de 
competência dos órgãos e entidades executivos estaduais de trânsito e rodoviários. 
667/2017 – (exceto anexos) - Estabelece as características e especificações técnicas dos sistemas de 
sinalização, iluminação e seus dispositivos aplicáveis a automóveis, camionetas, utilitários, caminhonetes, 
caminhões, caminhões tratores, ônibus, micro-ônibus, reboques e semirreboques, novos saídos de fábrica, 
nacionais ou importados e dá outras providências 
735/2018 - Estabelece requisitos de segurança necessários à circulação de Combinações para Transporte de 
Veículos – CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP. 
740/2018 - Dispõe sobre as metas de redução dos índices de mortos por grupo de veículos e dos índices de 
mortos por grupo de habitantes para cada um dos Estados da Federação e para o Distrito Federal, de que 
trata a Lei nº 13.614, de 11 de janeiro de 2018, que criou o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões 
no Trânsito (PNATRANS). 
780/2019 - Dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular. (Alterada pela Resolução 
786/2020) 
789/2019 – Somente ANEXO I - TABELA DE ABRANGÊNCIA DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO. 
798/2020 - Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos 
automotores, elétricos, reboques e semirreboques. (REVOGOU A RESOLUÇÃO 396/2011). 
803/2020 - Consolida as normas sobre infrações de trânsito previstas nos incisos V e X do art. 231 do Código 
Trânsito Brasileiro (CTB), relativas ao trânsito de veículos com excesso de peso ou excedendo a capacidade 
máxima de tração. (REVOGOU A RESOLUÇÃO 258/2007 E SUAS ALTERAÇÕES). 
806/2020 - Estabelece a mensagem, os temas e o cronograma da Campanha Educativa de Trânsito de 2021 
a ser realizada nacionalmente de janeiro a dezembro de 2021. 
809/2020 - Dispõe sobre os requisitos para emissão do Certificado de Registro de Veículo (CRV), do 
Certificado de Licenciamento Anual (CLA) e do comprovante de transferência de propriedade em meio 
digital. 
810/2020 - Dispõe sobre a classificação de danos e os procedimentos para a regularização, a transferência 
e a baixa dos veículos envolvidos em acidentes. 
 
 
 
 
 
 
Lei nº 5.970, de 1973 - Exclui da aplicação do disposto nos artigos 6º, inciso I, 64 e 169, do Código de 
Processo Penal, os casos de acidente de trânsito, e, dá outras providências. 
Art. 1º Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato 
poderá autorizar, independentemente de exame do local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, 
bem como dos veículos nele envolvidos, se estiverem no leitoda via pública e prejudicarem o tráfego. 
Parágrafo único. Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará boletim da ocorrência, nele 
consignado o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstâncias necessárias ao 
esclarecimento da verdade. 
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 
 
DECRETO Nº 1.655, DE 3 DE OUTUBRO DE 1995. 
Define as competências da Polícia Rodoviária Federal e dá outras providências 
 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da 
Constituição, 
 DECRETA: 
 Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da 
Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete: 
 I - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o 
objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 
 II - exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo e fazendo cumprir a legislação e demais 
normas pertinentes, inspecionar e fiscalizar o trânsito, assim como efetuar convênios específicos com outras 
organizações similares; 
 III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores decorrentes da prestação de 
serviços de estadia e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas excepcionais; 
 IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias federais; 
 V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem 
alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes 
de trânsito; 
 VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%201.655-1995?openDocument
remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis; 
 VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de 
medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, 
promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas; 
 VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do Presidente da República, 
Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob 
a coordenação do órgão competente; 
 IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias federais, adotando as providências 
cabíveis contidas na Lei n° 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 
 X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, 
o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o 
descaminho e os demais crimes previstos em leis. 
 Art. 2° O documento de identidade funcional dos servidores policiais da Polícia Rodoviária Federal confere ao 
seu portador livre porte de arma e franco acesso aos locais sob fiscalização do órgão, nos termos da legislação em 
vigor, assegurando - lhes, quando em serviço, prioridade em todos os tipos de transporte e comunicação. 
 Art. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
 Brasília, 3 de outubro de 1995; 174° da Independência e 107° da República. 
 
Decreto nº 9.662, de 2019 – Artigo 47 – Competências da PRF: 
Art. 47. À Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no § 2º do art. 144 da 
Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, no Decreto nº 
1.655, de 3 de outubro de 1995, e, especificamente: (Redação dada pelo Decreto nº 10.073, de 2019) 
I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e a repressão de crimes nas rodovias federais 
e nas áreas de interesse da União; 
II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e nas estradas federais; 
III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de pessoas, cargas e 
bens; 
IV - planejar, coordenar e executar os serviços de prevenção de acidentes e salvamento de vítimas 
nas rodovias e estradas federais; (Redação dada pelo Decreto nº 10.073, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1655.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1655.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6
V - realizar levantamentos de locais, boletins de ocorrências, perícias de trânsito, testes de dosagem 
alcoólica e outros procedimentos, além de investigações imprescindíveis à elucidação dos acidentes de 
trânsito; (Redação dada pelo Decreto nº 10.073, de 2019) 
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias e estradas federais, especialmente em casos de 
acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas; (Redação dada pelo Decreto 
nº 10.073, de 2019) 
VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública, inteligência e defesa civil, 
para promover o intercâmbio de informações; 
VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação para a segurança no trânsito, 
além de desenvolver trabalho contínuo e permanente de prevenção de acidentes de trânsito; 
IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do tráfego que possam 
comprometer a segurança do trânsito, além de solicitar e adotar medidas emergenciais à sua proteção; 
X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços 
de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de produtos perigosos, 
cargas superdimensionadas e indivisíveis; (Redação dada pelo Decreto nº 10.073, de 2019) 
XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente da 
República, do Vice-Presidente da República, dos Ministros de Estado, dos Chefes de Estado, dos 
diplomatas estrangeiros e de outras autoridades, nas rodovias e nas estradas federais, e em outras áreas, 
quando solicitado pela autoridade competente; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.073, de 2019) 
XII - lavrar o termo circunstanciado de que trata o art. 69 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 
1995. (Incluído pelo Decreto nº 10.073, de 2019) 
 
RESOLUÇÕES DO CONTRAN – CONFORME EDITAL PRF 2021 – com as retificações do edital 002 – PRF 
RESOLUÇÃO Nº 04/98 - Dispõe sobre o trânsito de veículos novos, nacionais ou importados, antes do registro e 
do licenciamento e de veículos usados incompletos, nacionais ou importados, antes da transferência. (Alterada 
pelas Resoluções 269/08, 554/15 e 698/17) 
Art. 132 do CTB. Os veículos novos não estão sujeitos ao licenciamento e terão sua circulação regulada pelo CONTRAN 
durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm#art69
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm#art69
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10073.htm#art6
§ 1o O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, aos veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega ou 
entreposto alfandegário e o Município de destino. 
"Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a permissão para o trânsito de veículos novos, nacionais ou importados, que 
transportem cargas e pessoas, antes do registro e do licenciamento e de veículos usados incompletos, nacionais ou 
importados, antes da transferência. 
§ 1º A permissão estende-se aos veículos inacabados novos ou veículos usados incompletos, no período diurno, no 
percurso entre os seguintes destinos: pátio do fabricante, concessionário, revendedor, encarroçador, complementador 
final, Posto Alfandegário, cliente final ou ao local para o transporte a um dos destinatários mencionados." (Alterado pela 
Resolução 698/17). 
§ 2º. A "autorização especial" válida apenas para o deslocamento para o município de destino, será expedida para o 
veículo que portar os Equipamentos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN (adequado ao tipo de veículo), com base na 
Nota Fiscal de Compra e Venda; com validade de (15) quinze dias transcorridos da data da emissão, prorrogável por igual 
período por motivo de força maior. 
§ 3º. A autorização especial será impressa em (3) três vias, das quais, a primeira e a segunda serão coladas 
respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira arquivada na repartição de trânsito 
expedidora. 
Art. 2º. Os veículos adquiridos por autônomos e por empresas que prestam transportes de cargas e de passageiros, 
poderão efetuar serviços remunerados para os quais estão autorizados, atendida a legislação específica, as exigências 
dos poderes concedentes e das autoridades com jurisdição sobre as vias públicas. 
Art. 3º. Os veículos consignados aos concessionários, para comercialização, e os veículos adquiridos por pessoas físicas, 
entidades privadas e públicas, a serem licenciados nas categorias "PARTICULAR e OFICIAL", somente poderão 
transportar suas cargas e pessoas que tenham vínculo empregatício com os mesmos. 
Art. 4º. Antes do registro e licenciamento, o veículo novo ou usado incompleto, nacional ou importado, que portar a nota 
fiscal de compra e venda ou documento alfandegário poderá transitar: 
I - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do Posto Alfandegário, ao órgão de trânsito do 
município de destino, nos quinze dias consecutivos à data do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal ou 
documento alfandegário correspondente; 
II - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local onde vai ser embarcado como carga, por 
qualquer meio de transporte; 
III - do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadora; 
IV - de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou concessionária ou pessoa jurídica interligada. 
§ 1º No caso de veículo novo ou usado comprado diretamente pelo comprador por meio eletrônico, o prazo de que trata 
o inciso I será contado a partir da data de efetiva entrega do veículo ao proprietário. 
§ 2º No caso do veículo novo ou usado doado por órgãos ou entidades governamentais, o município de destino de que 
trata o inciso I será o constante no instrumento de doação, cuja cópia deverá acompanhar o veículo durante o trajeto." 
§ 3º Equiparam-se às indústrias encarroçadoras as empresas responsáveis pela instalação de equipamentos destinados 
a transformação de veículos em ambulâncias, veículos policiais e demais veículos de emergência. 
§ 4º No caso de veículo usado incompleto deverá portar além do previsto no caput deste art., prévia autorização emitida 
pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal para troca de carroceria.” 
§ 5º No caso dos Estados da Região Norte do País, o prazo de que trata o inciso I será de 30 (trinta) dias consecutivos. 
§ 6º Para os veículos recém-produzidos, beneficiados por regime tributário especial e para os quais ainda não foram 
emitidas as notas fiscais de faturamento, fica permitido o transporte somente do pátio interno das montadoras e 
fabricantes para os pátios externos das montadoras e fabricantes ou das empresas responsáveis pelo transporte dos 
veículos, em um raio máximo de 10 (dez) quilômetros, desacompanhados de nota fiscal, desde que acompanhados da 
relação de produção onde conste a numeração do chassi”. 
Art. 5º. Pela inobservância desta Resolução, fica o condutor sujeito à penalidade constante do Artigo 230, inciso V, do 
Código de Trânsito Brasileiro. 
INFRAÇÃO: 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
(...) 
V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; 
 Infração - gravíssima; 
 Penalidade - multa e apreensão do veículo*; 
 Medida administrativa - remoção do veículo; 
 
RESOLUÇÃO Nº 14/98 (com as alterações das Resoluções nº 87/99, nº 228/07, nº 259/07; 551/15 e 592/2016) 
Acrescida pelas Resoluções nº 34/98, 43/98, 44/98, 46/98, 129/01 e Res. 556/2015 - CONTRAN. 
Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veículos em circulação e dá outras providências. 
Art. 1º Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados 
abaixo, a serem constatados pela fiscalização e em condições de funcionamento: 
I) nos veículos automotores e ônibus elétricos: 
1) para-choques, dianteiro e traseiro; 
2) protetores das rodas traseiras dos caminhões; 
3) espelhos retrovisores, interno e externo; 
4) limpador de para-brisa; 
5) lavador de para-brisa; 
6) pala interna de proteção contra o sol (para-sol) para o condutor; 
7) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela; 
8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela; 
9) lanternas de posição traseiras de cor vermelha; 
10) lanternas de freio de cor vermelha; 
11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor âmbar ou vermelha; 
12) lanterna de marcha à ré, de cor branca; 
13) retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha; 
14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca; 
15) velocímetro, 
16) buzina; 
17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes; 
18) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independente do sistema de iluminação do veículo; 
20) REVOGADO (RESOLUÇÃO Nº 556/2015-CONTRAN 
21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos de transporte e condução de escolares, nos 
de transporte de passageiros com mais de dez lugares e nos de carga com capacidade máxima de tração superior a 19t; 
22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo; 
23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados de motor a combustão; 
24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara de ar, conforme o caso; 
25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo; 
26) chave de roda; 
27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calotas; 
28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas dimensões assim o exigirem; 
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte coletivo e carga; 
 
RESOLUÇÃO Nº 556/2015 – CONTRAN – EXTINTORES DE INCÊNDIO: 
“Art. 1º Esta norma torna facultativo o uso do extintor de incêndio, para automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes 
e triciclos de cabine fechada, do tipo e capacidade constantes da tabela 2 do Anexo desta Resolução, instalado na parte 
dianteira do habitáculo do veículo, ao alcance do condutor.§ 1º Os proprietários dos veículos descritos no caput poderão optar pelo uso do extintor de incêndio. 
2º Os fabricantes e importadores dos veículos descritos nos caput deverão disponibilizar local adequado para a instalação 
do suporte para o extintor de incêndio, na forma da legislação vigente. 
§ 3º Os proprietários de veículos que optarem por utilizar o extintor de incêndio deverão seguir as normas dispostas nesta 
Resolução. 
§4º É obrigatório o uso do extintor de incêndio para caminhão, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus, veículos destinados 
ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado no transporte coletivo de 
passageiros. 
II) para os reboques e semirreboques: 
1) para-choque traseiro; 
2) protetores das rodas traseiras; 
3) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; 
4) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes, para veículos com capacidade superior a 750 
quilogramas e produzidos a partir de 1997; 
5) lanternas de freio, de cor vermelha; 
6) iluminação de placa traseira; 
7) lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor âmbar ou vermelha; 
8) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
9) lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões assim o exigirem. 
III) para os ciclomotores: 
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 
4) velocímetro; 
5) buzina; 
6) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
7) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. 
IV) para as motonetas, motocicletas e triciclos: 
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 
4) lanterna de freio, de cor vermelha 
5) iluminação da placa traseira; 
6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e traseiro; 
7) velocímetro; 
8) buzina; 
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, dimensionado para manter a temperatura de sua superfície 
externa em nível térmico adequado ao uso seguro do veículo pelos ocupantes sob condições normais de utilização e com 
uso de vestimentas e acessórios indicados no manual do usuário fornecido pelo fabricante, devendo ser complementado 
por redutores de temperatura nos pontos críticos de calor, a critério do fabricante, conforme exemplificado no Anexo desta 
Resolução. (redação dada pela Resolução nº 228/07) 
 
V) para os quadriciclos: 
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 
3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira; 
4) lanterna de freio, de cor vermelha; 
5) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; 
6) iluminação da placa traseira; 
7) velocímetro; 
8) buzina; 
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; 
11) protetor das rodas traseiras. 
VI) nos tratores de rodas e mistos: 
1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela; 
2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; 
3) lanternas de freio, de cor vermelha; 
4) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; 
5) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
6) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. 
VII) nos tratores de esteiras: 
1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela; 
2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; 
3) lanternas de freio, de cor vermelha; 
4) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; 
5) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. 
Parágrafo único: Quando a visibilidade interna não permitir, utilizar-se-ão os espelhos retrovisores laterais. 
Art. 2º. Dos equipamentos relacionados no artigo anterior, não se exigirá: 
I) lavador de para-brisa: 
a) em automóveis e camionetas derivadas de veículos produzidos antes de 1º de janeiro de 1974; 
b) utilitários, veículos de carga, ônibus e micro-ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999; 
II) lanterna de marcha à ré e retrorrefletores, nos veículos fabricados antes de 1º de janeiro de 1990; 
III) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo: 
a) para os veículos de carga com capacidade máxima de tração inferior a 19 (dezenove) toneladas, fabricados até 31 de 
dezembro de 1990; 
b) nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto, registrados na categoria particular e que não realizem 
transporte remunerado de pessoas; 
c) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capacidade máxima de tração inferior a 19 toneladas, 
fabricados a partir de 1º de janeiro de 1991; 
d) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capacidade máxima de tração igual ou superior a 19 
(dezenove) toneladas, fabricados até 31 de dezembro de 1990; 
IV) cinto de segurança: 
a) para os passageiros, nos ônibus e micro-ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999; 
b) até 1º de janeiro de 1999, para o condutor e tripulantes, nos ônibus e micro-ônibus; 
c) para os veículos destinados ao transporte de passageiros, em percurso que seja permitido viajar em pé. 
d) Revogado pela Resolução nº 551/2015 (que tornou facultativa a utilização do cinto de segurança, nos veículos de uso 
bélico, nas situações de preparo e emprego das Forças Armadas e no cumprimento de suas missões institucionais). 
V) pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda: 
a) nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou aqueles equipados com dispositivo automático de 
enchimento emergencial; 
b) nos ônibus e micro-ônibus que integram o sistema de transporte urbano de passageiros, nos municípios, regiões e 
microrregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos; 
c) nos caminhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de concreto; 
d) nos veículos de carroçaria blindada para transporte de valores. 
e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, com peso bruto total – PBT, de até 3,5 toneladas, a dispensa 
poderá ser reconhecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, por ocasião do requerimento do código 
específico de marca/modelo/versão, pelo fabricante ou importador, quando comprovada que tal característica é inerente 
ao projeto do veículo, e desde que este seja dotado de alternativas para o uso do pneu e aro sobressalentes, macaco e 
chave de roda; 
VI) velocímetro, naqueles dotados de registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, integrado. 
“VII) para-choques traseiro nos veículos mencionados no Art. 4º da Resolução nº 593, de 24 de maio de 2016, do 
CONTRAN.” (incluso pela Resolução nº 592/2016)**** 
****Resolução 593/2016 - Art. 4º Estão isentos da instalação do para-choque traseiro os seguintes veículos: 
I – inacabados ou incompletos; 
II – caminhões-tratores; 
III – produzidos especialmente para cargas autoportantes e veículos muito longos que necessitem de Autorização 
Especial de Trânsito (AET); 
IV – aqueles nos quais a aplicação do para-choque traseiro especificado nesta Resolução seja incompatível com a sua 
utilização. Neste caso, a estrutura que substitui o para-choque deverá atender os esforços estabelecidos nos ensaios 
descritos no Item 4 do Anexo I, comprovados por meio de relatório de ensaio, e ter altura máxima do solo de 450 mm; 
V - veículos completos da categoria N2 e N3 que possuam para-choque traseiro incorporado ao projeto original do 
fabricante do veículo automotor; 
VI – veículos de uso bélico; 
VII – de coleção; 
VIII – exclusivos para uso fora-de-estrada; 
IX - destinados à exportação; 
X – rebocados destinados ao transporte de cargas indivisíveis (carrega-tudo).**** 
 
Parágrafo único: Para os veículos relacionados nas alíneas “b”, “c”, e “d”, do inciso V, será reconhecida a 
excepcionalidade,somente quando pertencerem ou estiverem na posse de firmas individuais, empresas ou organizações 
que possuam equipes próprias, especializadas em troca de pneus ou aros danificados. 
Art. 3º. Os equipamentos obrigatórios dos veículos destinados ao transporte de produtos perigosos, bem como os 
equipamentos para situações de emergência serão aqueles indicados na legislação pertinente; 
Art. 4º. Os veículos destinados à condução de escolares ou outros transportes especializados terão seus equipamentos 
obrigatórios previstos em legislação específica. 
Art. 5º. A exigência dos equipamentos obrigatórios para a circulação de bicicletas, prevista no inciso VI, do art. 105, do 
Código de Trânsito Brasileiro terá um prazo de cento e oitenta dias para sua adequação, contados da data de sua 
Regulamentação pelo CONTRAN. 
Art. 6º. Os veículos automotores produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999, deverão ser dotados dos seguintes 
equipamentos obrigatórios: 
I - espelhos retrovisores externos, em ambos os lados; 
II - registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, para os veículos de carga, com peso bruto total superior 
a 4536 kg; 
III - encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis, exceto nos assentos centrais; 
IV - cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos dos automóveis. Nos assentos centrais, o cinto 
poderá ser do tipo subabdominal; 
Parágrafo único: Os ônibus e micro-ônibus poderão utilizar cinto subabdominal para os passageiros. 
Art. 7º. Aos veículos registrados e licenciados em outro país, em circulação no território nacional, aplicam-se as regras 
do art. 118 e seguintes do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 - Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere 
o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro (Alterada pela Resolução nº 581/2016). 
Art. 114 do CTB . O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, 
reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. 
 
 § 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as suas 
características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado. 
 
 § 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito e 
somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovação de propriedade do 
veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação. 
 
 § 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que 
se faça, modificações da identificação de seu veículo. 
 
Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, 
deverão estar identificados na forma desta Resolução. 
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos protótipos utilizados exclusivamente para 
competições esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas. 
Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em 
um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm. 
§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, com os caracteres VIS 
(número sequencial de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na 
profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua 
remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes 
compartimentos e componentes: 
I - na coluna da porta dianteira lateral direita; 
II - no compartimento do motor; 
III - em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; 
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos. 
§ 2º As identificações previstas nos incisos "III" e "IV" do parágrafo anterior, serão gravadas de forma indelével, sem 
especificação de profundidade e, se adulterados, devem acusar sinais de alteração. 
§ 3º Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina incompleta, tais como os chassis para ônibus), terão as 
identificações previstas no § 1º, implantadas pelo fabricante que complementar o veículo com a respectiva carroçaria. 
§ 4º As identificações, referidas no §2º, poderão ser feitas na fábrica do veículo ou em outro local, sob a responsabilidade 
do fabricante, antes de sua venda ao consumidor. 
§ 5º No caso de chassi ou monobloco não metálico, a numeração deverá ser gravada em placa metálica incorporada ou 
a ser moldada no material do chassi ou monobloco, durante sua fabricação. 
§ 6º Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, previsto na NBR 3 nº 6066, será obrigatoriamente 
o da identificação do modelo do veículo. 
“§ 7º para os fins previstos no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, estabelecido pela NBR nº 6066, poderá ser 
alfanumérico. 
§ 8º Para os veículos tipo ciclomotores, motonetas, motocicletas e deles derivados, a altura dos caracteres da gravação 
de identificação veicular (VIN) deve ter no mínimo 4,0 (quatro) milímetros.” (Incluso pela Resolução 581/2016). 
Art. 3º Será obrigatória a gravação do ano de fabricação do veículo no chassi ou monobloco ou em plaqueta destrutível 
quando de sua remoção, conforme estabelece o § 1° do art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 4º Nos veículos reboques e semirreboques, as gravações serão feitas, no mínimo, em dois pontos do chassi. 
Art. 5º Para fins de controle reservado e apoio das vistorias periciais procedidas pelos órgãos integrantes do Sistema 
Nacional de Trânsito e por órgãos policiais, por ocasião do pedido de código do RENAVAM, os fabricantes depositarão 
junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União as identificações e localização das gravações, segundo os modelos 
básicos. 
Parágrafo único. Todas as vezes que houver alteração dos modelos básicos dos veículos, os fabricantes encaminharão, 
com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações de identificação veicular. 
Art. 6º As regravações e as eventuais substituições ou reposições de etiquetas e plaquetas, quando necessárias, 
dependerão de prévia autorização da autoridade de trânsito competente, mediante comprovação da propriedade do 
veículo, e só serão processadas por empresas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito 
Federal. 
§ 1º As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste artigo deverão ser fornecidas pelo fabricante do veículo. 
§ 2º O previsto no caput deste artigo não se aplica às identificações constantes dos incisos III e IV do § 1º do art. 2º desta 
Resolução. 
“§ 3º A regravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, previsto no caput deste artigo, 
deverá ser feita, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 15180/2004 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e suas alterações, em profundidade mínima de 0,2 (dois décimos) milímetros. 
§ 4º A empresa credenciada para remarcação de chassis deverá encaminhar registro fotográfico do resultado da 
remarcação ao departamento de trânsito de registro do veículo, mediante regulamentação do órgão executivo de trânsito 
do Estado ou do Distrito Federal” (Incluso pela Resolução 581/2016). 
Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal não poderão registrar, emplacar e licenciar 
veículos que estiverem em desacordo com o estabelecido nesta Resolução. 
Art. 8º Fica revogada a Resolução 659/89 do CONTRAN.Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
RESOLUÇÃO 36, DE 21 DE MAIO DE 1998 
Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação de emergência, estiverem 
imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, 
deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 
Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do 
triângulo de sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. 
Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, 
e em condição de boa visibilidade. 
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
INFRAÇÕES POSSÍVEIS: 
Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais condutores e, à noite, não manter acesas as luzes 
externas ou omitir-se quanto a providências necessárias para tornar visível o local, quando: 
 I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no acostamento; 
 II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imediatamente: 
 Infração - grave; 
 Penalidade - multa. 
 Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado para sinalização temporária da via: 
 Infração - média; 
 Penalidade - multa. 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO N.o 92 , DE 4 DE MAIO DE 1999 
(Alterado pelas Resoluções nº 406/2012 e 786/2020-CONTRAN) 
 
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, 
conforme o Código de Trânsito Brasileiro. 
 
TACÓGRAFO: É obrigatório o uso do aparelho nos veículos (De acordo com o artigo 105 do CTB e as Resoluções 
14/98 e 87/99 do CONTRAN): 
 de carga com Peso Bruto Total (PBT) superior a 4.536 kg, fabricados a partir de 01 de janeiro de 1999; 
 de transporte de escolares; 
 de transporte de passageiros com mais de 10 (dez) lugares; 
 de transporte de produtos perigosos. 
 
Estão isentos do uso do tacógrafo os veículos: 
 de carga com Capacidade Máxima de Tração (CMT) inferior a 19 toneladas e fabricados até 31 de Dezembro de 1990; 
 de carga fabricados a partir de 01 de Janeiro de 1999 que tenham peso bruto total (PBT) inferior a 4.536 kg; 
 de transporte de passageiro ou misto, desde que licenciado na categoria particular e que não realizam transporte 
remunerado de pessoas. 
 
Art. 1o O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo pode constituir-se num único aparelho 
mecânico, eletrônico ou compor um conjunto computadorizado que, além das funções específicas, exerça outros 
controles. 
 
Art. 2o Deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momento, pelo menos, as seguintes informações das últimas 
vinte e quatro horas de operação do veículo: 
 
 I. velocidades desenvolvidas; 
 II. distância percorrida pelo veículo; 
 III. tempo de movimentação do veículo e suas interrupções; 
 IV. data e hora de início da operação; 
 V. identificação do veículo; 
 VI. identificação dos condutores; 
 VII. identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de emissão da fita diagrama. 
 
Parágrafo único. Para a apuração dos períodos de trabalho e de repouso diário dos condutores, a autoridade 
competente utilizará as informações previstas nos incisos III, IV, V e VI. 
 
Art. 3o. Art. 3º A fiscalização das condições de funcionamento do registrador instantâneo e inalterável de velocidade 
e tempo, nos veículos em que seu uso é obrigatório, será exercida pelos órgãos ou entidades de trânsito com 
circunscrição sobre a via onde o veículo estiver transitando. 
§ 1º Na ação de fiscalização de que trata este artigo o agente deverá verificar e inspecionar: (Alterado pela 
Resolução nº 406/2012-CONTRAN) 
 I. se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo encontra-se em perfeitas condições de 
uso; 
 II. se as ligações necessárias ao seu correto funcionamento estão devidamente conectadas e lacradas e 
seus componentes sem qualquer alteração; 
 III. se as informações previstas no artigo 2o estão disponíveis, e se a sua forma de registro continua ativa; 
 IV. se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama reserva para manter o funcionamento do registrador 
instantâneo e inalterável de velocidade e tempo até o final da operação do veículo. 
V - se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo está aprovado na verificação 
metrológica realizada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO ou entidade credenciada. 
 
§ 2o Nas operações de fiscalização do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, o agente 
fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do disco ou fita diagrama, bem como mencionar o local, a data e horário 
em que ocorreu a fiscalização. 
 
Art. 4o. Para a extração, análise e interpretação dos dados registrados, o agente fiscalizador deverá ser submetido 
a um prévio treinamento sob responsabilidade do fabricante, conforme instrução dos fabricantes dos equipamentos ou 
pelos órgãos incumbidos da fiscalização. 
 
Art. 5o. Ao final de cada período de vinte quatro horas, as informações previstas no artigo segundo ficarão à 
disposição da autoridade policial ou da autoridade administrativa com jurisdição sobre a via, pelo prazo de noventa dias. 
 
Art. 6o. Em caso de acidente, as informações referentes às últimas vinte e quatro horas de operação do veículo 
ficarão à disposição das autoridades competentes pelo prazo de um ano. 
 
Parágrafo único. Havendo necessidade de apreensão do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e 
tempo ou do dispositivo que contenha o registro das informações, a autoridade competente fará justificativa 
fundamentada. 
 
Art. 7o. O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo e o disco ou fita diagrama para a aprovação 
pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, deverá ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial –INMETRO, ou por entidades por ele credenciadas. 
 
Parágrafo Único – Para certificação, o equipamento registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo e 
o disco diagrama ou fita diagrama, deverão, no mínimo, atender às especificações técnicas dos Anexos I (para 
equipamentos providos de disco diagrama) e II (para os equipamentos eletrônicos providos de fita diagrama) e os 
seguintes requisitos: 
 
 I. possuir registrador próprio, em meio físico adequado, de espaço percorrido, velocidades desenvolvidas e 
tempo de operação do veículo, no período de vinte e quatro horas; 
 II. fornecer, em qualquer momento, as informações de que trata o art. 2o desta Resolução; 
 III. assegurar a inviolabilidade e inalterabilidade do registro de informações ; 
 IV. possuir lacre de proteção das ligações necessárias ao seu funcionamento e de acesso interno ao 
equipamento; 
 V. dispor de indicação de violação; 
 VI. ser constituído de material compatível para o fim a que se destina; 
 VII. totalizar toda distância percorrida pelo veículo; 
 VIII. ter os seus dispositivos indicadores iluminados adequadamente, com luz não ofuscante ao motorista; 
 IX. utilizar como padrão as seguintes unidades de medida e suas frações: quilômetro por hora (Km/h), para 
velocidade; hora (h) para tempo e quilômetro (km) para espaço percorrido; 
 X. situar-se na faixa de tolerância máxima de erro nas indicações, conforme Anexos I e II; 
 XI. possibilitar leitura fácil, direta e sem uso de instrumental próprio nolocal de fiscalização, nos dados 
registrados no meio físico. 
 
"Art. 7º-A. O órgão máximo executivo de trânsito da União, após receber requerimento devidamente instruído e 
protocolado, notificará o interessado acerca da viabilidade do pedido, nos seguintes prazos: 
I - cento e vinte dias, para os requerimentos apresentados até 1º de fevereiro de 2021; 
II - noventa dias, para os requerimentos apresentados até 1º de fevereiro de 2022; e 
III - sessenta dias, para os requerimentos apresentados a partir de 2 de fevereiro de 2022." (Incluído pela 
Resolução 786/2020 - CONTRAN) 
 
Art. 8o A inobservância do disciplinado nesta Resolução constitui-se em infração de trânsito previstas nos arts. 
238 e 230, incisos, IX , X, XIV, com as penalidades constantes dos arts. 258 , inciso II, 259, inciso II, 262 e 266, e as 
medidas administrativas disciplinadas nos arts. 270, 271 e 279 do Código de Trânsito Brasileiro, não excluindo-se outras 
estabelecidas em legislação específica. 
 
Art. 9o A violação ou adulteração do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo sujeitará o infrator 
às cominações da legislação penal aplicável. 
 
Art. 10 Ficam revogadas as Resoluções 815/96 e 816/96-CONTRAN 
 
Art.11 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
ANEXO I 
 
REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE E TEMPO, PROVIDO DE DISCO DIAGRAMA 
 
I. DEFINIÇÃO 
 
Instrumento instalado em veículos automotores para registro contínuo, instantâneo, simultâneo e inalterável, em 
disco diagrama, de dados sobre a operação desses veículos e de seus condutores. 
 
O instrumento pode ter períodos de registro de 24 horas, em um único disco, ou de 7 ou 8 dias em um conjunto 
de 7 ou 8 discos de 24 horas cada um. Neste caso registrador troca automaticamente o disco após as 24 horas de 
utilização de cada um. (Alterado pela Resolução nº 406/2012-CONTRAN) 
 
II. CARACTERÍSTICAS GERAIS E FUNÇÕES DO REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE 
VELOCIDADE E TEMPO 
O registrador de velocidade deverá fornecer os seguintes registros 
 a) distância percorrida pelo veículo 
 b) velocidade do veículo 
 c) tempo de movimentação do veículo e suas interrupções 
 d) abertura do compartimento de que aloja o disco diagrama 
 e) poderá ainda, dependendo do modelo, fornecer outros tempos como: direção efetiva, disponibilidade e repouso do motorista. 
 
INFRAÇÕES POSSÍVEIS: 
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os documentos de 
habilitação, de registro, de licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade: 
 Infração - gravíssima; 
 Penalidade - multa e apreensão do veículo*; 
 Medida administrativa - remoção do veículo. 
 Art. 230. Conduzir o veículo: 
I. (...) 
IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; 
X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN; 
XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo viciado ou defeituoso, quando houver exigência desse 
aparelho; 
 Infração - grave; 
 Penalidade - multa; 
 Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; 
 
RESOLUÇÃO No 110, DE 24 FEVEREIRO DE 2000 
Fixa o calendário para renovação do Licenciamento Anual de Veículos e revoga a Resolução CONTRAN no 95/99. 
Art. 1o Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal estabelecerão prazos para renovação do 
Licenciamento Anual dos Veículos registrados sob sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da placa de 
identificação, respeitados os limites fixados na tabela a seguir: 
Algarismo final da placa Prazo final para renovação 
1 e 2 Até setembro 
3, 4 e 5 Até outubro 
6, 7 e 8 Até novembro 
9 e 0 Até dezembro 
 
 Art. 2o As autoridades, órgãos, instituições e agentes de fiscalização de trânsito e rodoviário em todo o 
território nacional, para efeito de autuação e aplicação de penalidades, quando o veículo se encontrar fora da unidade da 
federação em que estiver registrado, deverão adotar os prazos estabelecidos nesta Resolução. 
 Art. 3 o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução 
CONTRAN no 95/99. 
 
INFRAÇÃO POSSÍVEL: 
 Art. 230. Conduzir o veículo: 
 I – (...) 
 V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; 
 Infração - gravíssima; 
 Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
 Medida administrativa - remoção do veículo; 
 
RESOLUÇÃO Nº 160, DE 22 DE ABRIL DE 2004. 
Aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro. (Alterada pelas Resoluções 195/06 704/17) 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da 
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711, 
de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT, e 
Considerando a aprovação na 5ª Reunião Ordinária da Câmara Temática de Engenharia da Via. Considerando o que 
dispõe o Artigo 336 do Código de Trânsito Brasileiro, resolve: 
Art. 1º. Fica aprovado o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, anexo a esta Resolução. 
Art. 2º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2006 para se adequarem ao disposto nesta Resolução. 
Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação. 
ANEXO II DISPONÍVEL NO LINK: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/conteudo-
contran/resolucoes/resolucao_contran_160.pdf 
 
RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006 
(com as alterações das Resoluções nº 284/08; nº 373/11 (Deliberação 105/10); Nº 502/2014; nº 577/2016; nº 
608/2016; 625/2016 e 628/2016-CONTRAN). 
 
Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras 
providências. 
 
Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes: 
I – largura máxima: 2,60m; 
II – altura máxima: 4,40m; 
III – comprimento total: 
a) veículos não-articulados: máximo de 14,00 metros; 
b) veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que 
possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros; 
c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 
metros; 
d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semireboque: máximo de 18,60 metros; 
e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80; 
f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros. 
§ 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de veículos de transporte de passageiros e de cargas são 
os seguintes: 
I – nos veículos não-articulados de transporte de carga, até 60 % (sessenta por cento) da distância entre os dois eixos, 
não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinquenta centímetros); 
II – nos veículos não-articulados de transporte de passageiros: 
a) com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre eixos; 
b) com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância entre eixos; 
c) com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos. 
§ 2º À distância entre eixos, prevista no parágrafo anterior, será medida de centro 
a centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo. 
§ 3° O balanço dianteiro dos semirreboques deve obedecer a NBR NM ISO 1726. 
§ 4° Não é permitido o registro e licenciamento de veículos, cujas dimensões excedam às fixadas neste artigo, 
salvo nova configuração regulamentada pelo CONTRAN. 
Art. 2º Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo, nas superfícies dasvias públicas, são os seguintes: 
§1º – peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da capacidade máxima de tração - CMT da 
unidade tratora determinada pelo fabricante: 
a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 t 
b) veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t; 
b1) veículos não articulados de característica rodoviária para o transporte coletivo de passageiros, na configuração de 
chassi 8X2: máximo de 15 metros; (Acrescentado pela Resolução nº 628/2016-CONTRAN). 
c) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e 
semirreboque, e comprimento total inferior a 16 m: 45 t; 
d) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e 
semirreboque com eixos em tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t; 
e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e 
semirreboque com eixos distanciados, e comprimento total igual ou superior a 16 m: 53 t; 
f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, 
do tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t; 
g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, 
e comprimento igual ou superior a 17,50 m: 57 t; 
h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais de duas unidades e comprimento 
inferior a 17,50 m: 45 t; 
i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com mais de duas unidades, 
incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos: 
1 – máximo de 7 (sete) eixos; 
2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; 
3 – unidade tratora do tipo caminhão trator; 
4 – estar equipadas com sistema de freios conjugados entre si e com a unidade 
tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN; 
5 – o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem 
reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; 
6 – o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta roda deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337. 
§2º – peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t; 
§3º – peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t; 
§ 4º peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, independente 
da distância do primeiro eixo traseiro, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t. (Alterado pela Resolução 577/2016-
CONTRAN). 
§5º – peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham 
os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17 t; 
§6º – peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância 
entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 15 
t; 
§7º – peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a semirreboque, quando à distância entre os 
três planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t; 
§8º – peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro pneumáticos e outro de dois pneumáticos 
interligados por suspensão especial, quando à distância entre os dois planos verticais que contenham os centros das 
rodas for: 
a) inferior ou igual a 1,20m; 9 t; 
b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t. 
““Art. 2-A Os veículos de característica rodoviária para transporte coletivo de passageiros terão os seguintes limites 
máximos de peso bruto total (PBT) e peso bruto transmitido por eixo nas superfícies das vias públicas: (Acrescentado e 
alterado pelas Resoluções 502/2014 e 625/2016 – CONTRAN). 
I. Peso bruto por eixo: 
a) Eixo simples dotado de 2 (dois) pneumáticos = 7t; 
b) Eixo simples dotado de 4 (quatro) pneumáticos = 11t; 
c) Eixo duplo dotado de 6 (seis) pneumáticos = 14,5t; 
d) Eixo duplo dotado de 8 (oito) pneumáticos = 18t; 
e) Dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, dotados de 2 (dois) pneumáticos cada = 
13t. 
II. Peso bruto total (PBT) = somatório dos limites individuais dos eixos descritos no inciso I. 
Parágrafo Único. Não se aplicam as disposições desse artigo aos veículos de característica urbana para transporte 
coletivo de passageiros. 
Art. 3º Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no artigo anterior, só prevalecem se todos 
os pneumáticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem da mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro. 
Art. 4º Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou mais eixos que constituam um conjunto integral de suspensão, 
podendo qualquer deles ser ou não motriz. 
§1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois planos verticais paralelos, que contenham 
os centros das rodas for superior a 2,40m, cada eixo será considerado como se fosse distanciado. 
§2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com quatro pneumáticos em cada, com os respectivos 
limites legais de 17 t e 25,5t, a diferença de peso bruto total entre os eixos mais próximos não deverá exceder a 1.700kg. 
Art. 5º Não será permitido registro e o licenciamento de veículos com peso excedente aos limites fixado nesta 
Resolução. 
Art. 6º Os veículos de transporte coletivo com peso por eixo superior ao fixado nesta Resolução e licenciados antes de 
13 de novembro de 1996, poderão circular até o término de sua vida útil, desde que respeitado o disposto no art. 100, do 
Código de Trânsito Brasileiro e observadas as condições do pavimento e das obras de arte. 
Art. 7º Os veículos em circulação, com dimensões excedentes aos limites fixados no art. 1º, registrados e licenciados até 
13 de novembro de 1996, poderão circular até seu sucateamento, mediante Autorização Específica e segundo os critérios 
abaixo: 
I – para veículos que tenham como dimensões máximas, até 20,00 metros de comprimento; até 2,86 metros de largura, 
e até 4,40 metros de altura, será concedida Autorização Específica Definitiva, fornecida pela autoridade com circunscrição 
sobre a via, devidamente visada pelo proprietário do veículo ou seu representante credenciado, podendo circular durante 
as vinte e quatro horas do dia, com validade até o seu sucateamento, e que conterá os seguintes dados: 
a) nome e endereço do proprietário do veículo; 
b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV; 
c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos. 
II – para os veículos cujas dimensões excedam os limites previstos no inciso I poderá ser concedida Autorização 
Específica, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via e considerando os limites dessa via, com validade 
máxima de um ano e de acordo com o licenciamento, renovada até o sucateamento do veículo e obedecendo aos 
seguintes parâmetros: 
a) volume de tráfego; 
b) traçado da via; 
c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de largura, comprimento e altura, número de eixos, distância entre 
eles e pesos. 
Art. 8º Para os veículos não-articulados registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, com balanço traseiro 
superior a 3,50 metros e limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da distância entre os eixos, será concedida 
Autorização Específica fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, com validade máxima de um ano e de 
acordo com o licenciamento e renovada até o sucateamento do veículo. 
Parágrafo único §1º A Autorização Específica de que trata este artigo, destinada aos veículos combinados, poderá ser 
concedida mesmo quando o caminhão trator tiver sido registrado e licenciado após 13 de novembro de1996. 
Art. 9º A partir de 180 dias da data de publicação desta resolução, os semirreboques das combinações com um ou mais 
eixos distanciados contemplados na alínea “e” do parágrafo 1º do Art. 2°, somente poderão ser homologados e/ ou 
registrados se equipados com suspensão pneumática e eixo auto direcional em pelo menos um dos eixos. 
§ 1º - A existência da suspensão pneumática e do eixo auto direcional deverá constar no campo das observações do 
Certificado de Registro (CRV) e do Certificado de Registro e Licenciamento (CRLV) do semirreboque. 
§ 2º Fica assegurado o direito de circulação até o sucateamento dos semirreboques, desde que homologados e/ ou 
registrados até 180 dias da data de publicação desta Resolução, mesmo que não atendam as especificações do caput 
deste artigo. 
§ 3º Ficam dispensados do requisito do eixo auto direcional os semirreboques com apenas dois eixos, ambos 
distanciados, desde que o primeiro eixo seja equipado com suspensão pneumática. (acrescentado pela Resolução nº 
284/08). 
Art.10 O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados para o transporte de carga 
indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB. 
“Art. 11. A partir de 1º de janeiro de 2011, as Combinações de Veículos de Carga (CVC), de 57 toneladas, serão dotadas 
obrigatoriamente de tração dupla 6x4 (seis por quatro), podendo suspender um dos eixos tratores somente quando a 
CVC estiver descarregada, passando a operar na configuração 4X2 (quatro por dois). (Redação dada pela Resolução nº 
628/2016 - CONTRAN). 
Parágrafo único: Fica assegurado o direito de circulação às Combinações de Veículos de Carga – CVC, com duas ou 
mais unidades, sete eixos e Peso Bruto Total Combinado – PBTC de 57 toneladas, equipadas com unidade tratora de 
tração simples, dotada de 3º eixo 6x2 (seis por dois), cujo caminhão trator tenha sido fabricado até o dia 31 de dezembro 
de 2010, independente da data de fabricação das unidades tracionadas, desde que respeitados os limites regulamentares 
desta Resolução. (Redação dada pela Resolução nº 373/11). 
Art.12 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará nas sanções previstas no art. 231 do Código de Trânsito 
Brasileiro, no que couber. 
“Art. 12-A O peso e as dimensões máximos aqui estabelecidos não excluem a competência dos demais órgãos e 
entidades executivos rodoviários fixarem valores mais restritivos em relação a vias sob sua circunscrição, de acordo com 
as restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa ou obra de arte, desde que observado o estudo de 
engenharia respectivo. 
Parágrafo Único. O órgão e entidade com circunscrição sobre a via deverá observar a regular colocação de sinalização 
vertical regulamentadora, nos termos do Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação, especialmente as placas 
R-14 e R-17, conforme o caso. (Acrescentado pela Resolução nº 608/2016-CONTRAN). 
 
 
 
 
 
 
 
RESOLUÇÃO Nº 211 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006 
 (Alterada pelas Resoluções 256/07; 381/11 (Deliberação 108/11); 438/13; 615/16; 635/16; 640/16; 662/17; 663/17; 
700/17). 
IMPORTANTE: As Resoluções CONTRAN nº 640, de 14 de dezembro de 2016 , e nº 663, de 19 de abril de 2017 
ESTÃO SUSPENSAS PELA DELIBERAÇÃO CONTRAN de nº 172/2018 – que tratam de Autorização Especial para 
CVCs com até 91 toneladas. Portanto, todos os itens referentes a essas resoluções que forem citados no texto, 
devem ser desconsiderados até julgamento de processo judicial sobre o tema (Tudo que se falar sobre CVC com 
até 91 toneladas devem ser desconsiderado). 
Requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga – CVC, a que se referem os arts. 97, 
99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB. 
Art. 1º As Combinações de Veículos de Carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, com peso 
bruto total acima de 57 t ou com comprimento total acima de 19,80 m, só poderão circular portando Autorização Especial 
de Trânsito – AET. 
“Parágrafo único. O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, regulamentará os procedimentos administrativos para 
a obtenção e renovação da AET de que trata o caput, observadas as demais disposições desta Resolução.” (incluso pela 
Resolução nº 635/2016). 
Art. 2° A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos 
Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, mediante atendimento aos seguintes requisitos: 
I - para a CVC: 
a) Peso Bruto Total Combinado (PBTC) igual ou inferior a 91 toneladas; (Alterado pela Resolução nº 640/2016 – 
SUSPENSA PELA DELIBERAÇÃO CONTRAN 172). 
b) Comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for inferior ou igual a 57t. 
c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for superior a 57t. 
d) limites legais de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN; 
e) a compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade tratora, determinada pelo fabricante, com o 
Peso Bruto Total Combinado - PBTC; 
f) estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, atendendo o disposto na 
Resolução n°. 777/93 - CONTRAN; 
g) o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem 
reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; 
h) o acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM/ 
ISO 337.. 
i) possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar provida de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares 
de no máximo 3 (três) metros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto. 
II - as condições de tráfego das vias públicas a serem utilizadas. 
“§ 1º A unidade tratora dessas composições deverá ser dotada de tração dupla, e quando carregada, ser capaz de vencer 
aclives de 6%, com coeficiente de atrito pneu/solo de 0,45, uma resistência ao rolamento de 11 kgf/t e um rendimento de 
sua transmissão de 90%, podendo suspender um dos eixos tratores somente quando a CVC estiver descarregada, 
passando a operar na configuração 4X2.” (Alterado pela Resolução nº 635/2016). 
§ 2°. Nas Combinações com Peso Bruto Total Combinado – PBTC, inferior a 57 toneladas, o caminhão-trator poderá ser 
de tração simples (4x2). (redação dada pela Resolução nº 256/07) 
§ 3°. A Autorização Especial de Trânsito - AET, fornecida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos 
Municípios e do Distrito Federal, terá o percurso estabelecido e aprovado pelo órgão com circunscrição sobre a via. 
§ 4°. A critério do Órgão Executivo Rodoviário responsável pela concessão da Autorização Especial de Trânsito - AET, 
nas vias de duplo sentido de direção, poderão ser exigidas medidas complementares que possibilitem o trânsito dessas 
composições, respeitadas as condições de segurança, a existência de faixa adicional para veículos lentos nos segmentos 
em rampa com aclive e comprimento superior a 5% e 600 m, respectivamente. 
“§ 5º A Autorização Especial de Trânsito (AET) será concedida para cada caminhão trator, especificando os limites de 
comprimento e de peso bruto total combinado (PBTC) da combinação de veículo de carga (CVC), sendo identificadas as 
unidades rebocadas na respectiva AET, podendo estas serem substituídas a qualquer tempo, observadas as mesmas 
características de dimensões e peso e adequada Capacidade Máxima de Tração (CMT) da unidade tratora, mediante a 
apresentação ao órgão com circunscrição sobre a via, do respectivo Laudo Técnico contendo os requisitos de que trata 
o art. 4º desta Resolução.” (incluso pela Resolução nº 663/2017 - SUSPENSA PELA DELIBERAÇÃO CONTRAN de nº 
172/2018). 
“Art. 2º-A. As Autorizações Especiais de Trânsito (AET) referentes às Combinações de Veículos de Carga (CVC), com 
altura máxima de 4,40 m (quatro metros e quarenta centímetros),com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 
74 toneladas e inferior ou igual 91 toneladas e comprimento mínimo de 28 (vinte e oito) metros e máximo de 30 (trinta) 
metros, serão concedidas apenas aos polos geradores de tráfego de que trata o art. 93 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro 
de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, a requerimento do interessado, pessoa física ou jurídica proprietária 
do empreendimento, e desde que obedecidas às seguintes condições: (SUSPENSA PELA DELIBERAÇÃO CONTRAN 
de nº 172/2018). 
 
I – As Combinações de Veículos de Carga (CVC) de que trata o caput deverão obedecer aos limites legais de peso por 
eixo fixados pelo CONTRAN; 
II - O interessado deverá apresentar um Estudo Técnico comprovando a compatibilidade das Combinações de Veículos 
de Carga (CVC's) nas vias pretendidas, contemplando o seguinte: 
a) Memória de cálculo de compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração (CMT) em rampas, determinada pelo 
fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado (PBTC); 
b) Memória de cálculo de arraste e varredura de acordo com raios de curva apresentados no estudo de viabilidade de 
tráfego da CVC; 
c) Memória de cálculo de capacidade de vencer rampas de até 6%; 
d) Demonstrativo de capacidades técnicas da unidade tratora fornecidas e comprovadas pelo fabricante de acordo com 
as características técnicas para cada tipo e modelo de caminhão-trator (CMT, dimensões, relação da caixa de cambio, 
reduções diferencial e cubo de rodas, potência e torque máximo e mínimo); 
e) Planta dimensional para cada tipo e modelo de caminhão-trator com demonstrativo das capacidades técnicas, inclusive 
para as unidades tracionadas; 
f) Capacidade e memória de cálculo de frenagem para as condições das vias indicadas no Estudo de Viabilidade de 
Tráfego; 
g) A compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração (CMT) da unidade tratora, determinada pelo fabricante, com o 
Peso Bruto Total Combinado (PBTC); 
h) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Estudo Técnico de que trata este inciso, devidamente assinada por 
engenheiro mecânico ou automotivo habilitado, cadastrada no órgão de registro profissional competente; 
i) O Estudo Técnico de que trata este inciso deverá ser realizado por empresa com comprovada experiência em estudos 
desta natureza, devidamente credenciada junto ao órgão com circunscrição sobre a via. 
III - O interessado deverá apresentar Laudo Técnico da Combinação de Veículo de Carga (CVC), assinado por um 
responsável técnico, engenheiro mecânico ou automotivo habilitado, atestando a obediência aos seguintes requisitos: 
a) Estar equipada com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, atendendo o disposto na 
regulamentação específica do CONTRAN, atestada pelo responsável técnico habilitado na forma estabelecida neste 
inciso, observando-se os requisitos estabelecidos no Anexo III desta resolução, onde aplicáveis; 
b) O acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410 e estarem reforçados com 
correntes ou cabos de aço de segurança, atestado pelo responsável técnico habilitado na forma estabelecida neste inciso; 
c) O acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino rei e quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM-
ISO 3842, NBR NM-ISO 4086, NBR NM-ISO 8716 e NBR NM-ISO 1726 aplicáveis, de acordo com avaliação de 
conformidade certificada pelo INMETRO ou organismo por este acreditado, atestada pelo responsável técnico habilitado 
na forma estabelecida neste inciso; 
d) Possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar provida de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares 
de no máximo 3 (três) metros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto; 
e) A CVC deverá ser provida de fueiros ou painéis laterais de proteção da carga em toda a extensão das carrocerias da 
combinação de veículos, quando for o caso; 
f) Possuir, quando aplicável, dispositivo automático de proteção da carga transportada do tipo sólido a granel para 
atendimento das disposições contidas na Resolução CONTRAN nº 441, de 28 de maio de 2013, ou suas sucedâneas; 
g) A unidade tratora deve possuir potência compatível com as disposições vigentes da Portaria INMETRO nº 51/2011 ou 
suas sucedâneas. 
IV – Apresentação e aprovação junto ao órgão executivo rodoviário com circunscrição sobre a via, de Estudo de 
Viabilidade de Tráfego da CVC no percurso proposto, contemplando: 
a) Análise da geometria viária, contemplando: cadastro da geometria viária; levantamento visual contínuo por vídeo ou 
fotográfico; inclinação e extensão de rampas; tangentes, curvas horizontais e verticais; identificação, adequação e/ou 
regularização dos acessos existentes; interseções viárias em nível e em desnível; 
b) Análise de capacidade e nível de serviço em todo o percurso, para todas as classes de rodovias, e avaliação da 
necessidade de terceira faixa ou faixa adicional em rampas ascendentes em vias de pista simples; 
c) Cadastro e análise da sinalização horizontal e vertical e dispositivos auxiliares de sinalização e de segurança viária; 
d) Avaliação da capacidade de suporte dos pavimentos e sua compatibilidade com a CVC proposta, elaborado por 
empresa, órgão ou entidade de reconhecida capacidade técnica; 
e) Análise da capacidade estrutural das obras-de-arte correntes e especiais: avaliação estrutural e geométrica das obras 
de arte contemplando a análise comparativa de esforços provocados pela carga móvel normativa referente à classe da 
obra, com os esforços provocados pela CVC, trafegando em conjunto com a carga distribuída de 5 (cinco) kN/m2 , nas 
posições mais desfavoráveis; 
f) Apresentação de medidas mitigadoras para todos os itens anteriores, contemplando projetos de adequação e 
manutenção periódica, quando aplicável, caso observada a viabilidade de tráfego para a CVC proposta. 
g) As análises da capacidade de suporte dos pavimentos e da capacidade estrutural das obras de arte correntes e 
especiais deverão considerar as normas dos órgãos executivos rodoviários com circunscrição sobre a via ou, na ausência 
destas, as normas e manuais técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). 
h) Como condição à obtenção da AET, as medidas mitigadoras da infraestrutura viária propostas pelo requerente serão 
executadas às suas expensas, mediante aprovação do órgão com circunscrição sobre a via, o qual deverá fiscalizar, 
acompanhar e receber as obras. 
i) Os acessos a serem utilizados ao longo do percurso deverão ser projetados e executados pelo interessado de modo a 
garantir que os veículos adentrem as rodovias sem causar interferência no trânsito, incluindo faixas de aceleração e 
desaceleração, projetadas de acordo com as velocidades estabelecidas na via; 
j) As travessias de vias só poderão ser realizadas nos locais predeterminados e sinalizados, estabelecidos de acordo com 
a distância mínima de visibilidade para o trecho, em função do tempo médio de travessia de 18 (dezoito) segundos; 
k) O interessado deverá instalar sinalização especial de advertência com intervalos máximos de 5 (cinco) km com o 
seguinte alerta “Trânsito de veículos lentos de grande porte”; 
l) Deverá ser apresentada Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Estudo de Viabilidade de Tráfego de que 
trata este inciso, devidamente assinada por engenheiro civil habilitado, cadastrada no órgão de registro profissional 
competente. 
m) O Estudo de Viabilidade de Tráfego de que trata este inciso deverá ser realizado por empresa com comprovada 
experiência em estudos desta natureza, devidamente credenciada junto ao órgão com circunscrição sobre a via. 
V – A CVC de que trata o caput desse artigo somente poderá trafegar em via pública, no percurso especificado na AET, 
quando obedecidas as seguintes condições operacionais: 
a) Velocidade máxima de 60 (sessenta) km/h, devendo constar na parte

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