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PROF° WELLINGTON SANTOS UERJ/FEBF Os cientistas associam a origem da Terra ao BIG BANG (grande explosão); Há 13,7Ba o Universo era um único ponto quente e com muita energia; Por razões ainda desconhecidas, explodiu, dando origem a todos os astros. 1 ano-luz é a distância percorrida pela luz em um ano; Isso é 9,5 quatrilhões de quilômetros. Velocidade da luz no vácuo: 299.792.458 m/s A Terra é o resultado do acúmulo de poeira cósmica e fragmentos gerados pelo BIG BANG; Esses materiais se atraíram e se compactaram formando a Terra – processo de acreção; Com a análise das rochas e fósseis é possível estudar as mudanças que ocorreram na Terra; Assim, podemos organizar a história do planeta. Em massa, a matéria do universo é constituída aproximadamente de: 75% de Hidrogênio; 24% de Hélio; 1% dos demais elementos químicos. As estrelas e as galáxias só apareceram aos 300 milhões de anos. O Sistema Solar surgiu aos 8,7 Ba. A Terra tem aproximadamente 4,6 Ba; Aos 10 Ba surgiram as primeiras formas de vida (cianobactérias); Animais primitivos (águas-vivas e conchas) apareceram 3 Ba mais tarde; Os primeiros mamíferos evoluíram de répteis quando o universo tinha 13,5 Ba. Surgiu após 13,7Ba da origem do universo; Se essa pequena história ocorresse em 24h, o Homo sapiens só teria surgido nos últimos 4s; Ou seja, às 23h 59m 56s. São fragmentos de matéria sólida provenientes do espaço; A imensa maioria é pequena e destruída pelo atrito no seu ingresso na atmosfera da Terra; São popularmente chamados de estrelas cadentes; São observados em noites escuras e sem nuvens. Alguns com muitas toneladas produziram crateras de grande impacto – astroblema; Cratera do Arizona (EUA) - Meteorito de 150 mil ton. Chocou-se com a Terra há 50 mil anos. Depressão com 1.200m de diâmetro e 183m de profundidade. Cratera de Vargem Grande (Estação Colônia, Parelheiros, sul de SP) – 3.000m de diâmetro. Ocorreu em época ainda não determinada. Hoje preenchida por sedimentos. Cratera de Vargem Grande (Estação Colônia, Parelheiros, sul de SP) – Modelo de elevação de terrenos. A provável origem desses meteoritos é o cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter; A composição química de alguns meteoritos sugere uma proveniência da Lua e marte; Há cerca de 40.000 amostras de meteoritos. São estudados pela meteorítica; Os meteoritos subdividem-se em classes e subclasses; De acordo com suas estruturas internas, composições químicas e mineralógicas; São três classes: Rochosos (95%); Metálicos (Sideritos – 4%) e ferro-pétreos (Siderólitos – 1%). Podemos dividi-los em subclasses: Condritos (86%) e Acondritos (9%); Entre os Condritos temos os ordinários (81%), que possuem côndrulos, e carbonáceos (5%); Os côndrulos são glóbulos esféricos ou elipsoidais, com diâmetros sub-milimétricos (0,5-1mm); Os côndrulos são constituídos de minerais silicáticos (Olivinas, piroxênios e plagioclásios). Os condritos ordinários consistem em aglomerações de côndrulos. Nos interstícios entre os côndrulos aparecem materiais metálicos (ligas de ferro e níquel). São considerados como sendo corpos primitivos do Sistema Solar; Fragmentos de corpos parentais maiores, mais ou menos homogêneos em composição; Os planetésimos não chegaram a sofrer diferenciação química; Permaneceram sem transformações importantes nas suas estruturas internas. São considerados os mais primitivos e menos diferenciados. Não possuem côndrulos; Seus corpos parentais foram menos aquecidos, pois estavam situados a maior distância do Sol; Formados em processos de diferenciação geoquímica no interior de corpos parentais; Diferente dos planetésimos que deram origem aos condritos, atingiram dimensões superiores que permitiram a fusão interna; A fusão levaria à separação entre as fases metálicas (sideritos) e silicáticas (acondritos). Siderito de Cooperstown (EUA) – Face polida mostrando a estrutura típica de Widmanstatten, produzida pelo intercrescimento de lamelas de dois minerais diferentes, ambos constituídos de Fe e Ni. Encontrado em 1784 no sertão do estado da Bahia. Possui 5.360 kg e é o maior siderito já encontrado no Brasil. Em 1888 passou a integrar o acervo do Museu Nacional. Na fase final da evolução dos corpos parentais, tanto os diferenciados como os não diferenciados colidiram entre si; Fragmentaram-se e produziram objetos menores, como os atuais asteroides; Muitos fragmentos resultantes das colisões que cruzam a órbita da Terra são capturados (gravidade) por ela como meteoritos. Estabelecimento da cronologia dos eventos ocorridos durante a evolução do Sistema Solar; As idades dos meteoritos tem revelado valores entre 4,6 a 4,4 Ba; A agulha de uma bússola é uma pequena barra de imã. O imã possui um polo norte magnético e um polo sul magnético, sendo envolvido por um campo magnético; Ao espalhar limalha de ferro por cima do imã temos uma ideia da orientação do campo magnético gerado por ele. O campo magnético da Terra não é simétrico como a barra de imã; A pressão dos ventos solares é capaz de modificar o campo magnético terrestre (magnetosfera); A magnetosfera protege a superfície do planeta das partículas de alta energia do vento solar. O magnetismo natural da Terra já era conhecido séculos atrás; Bússolas eram utilizadas há 1.100 anos a.C pelos chineses; A bússola é uma agulha imantada atraída pelo polo magnético; A Terra se comporta como um imã, possui magnetismo próprio. No extremo de um imã, onde as linhas de força do campo magnético são direcionadas para fora, chamamos de polo “norte”; O outro extremo , onde as forças são direcionadas pra dentro, denomina-se polo “sul”; Ao adotarmos essa convenção de polo norte e sul, no caso da Terra, o polo norte magnético é na verdade o polo sul magnético e vice-versa. Seguindo a orientação da bússola para atingir o polo norte, é provável que não cheguemos lá; Isso porque a localização dos polos magnéticos da Terra difere dos polos geográficos; Podemos representar a declinação magnética da superfície terrestre num mapa; Se unirmos os pontos de mesmo valor obteremos um mapa com linhas de isovalores. Polos Norte e Sul geográficos (círculos azuis); 1 - Polo Norte magnético na costa norte do Canadá (círculo branco) 2 - Polo Sul magnético está ao leste da Antártica, no oceano Pacífico (círculo branco). Comparando as linhas de isovalores nos mapas de declinação de 1800 e 1980 vemos que: A diferença entre elas é a linha de declinação zero que passava a leste da América do Sul (Atlântico- 1800). Em 1980 está na costa do pacífico; O magnetismo da Terra não é estático como nos imãs. Os polos magnéticos não são fixos, se deslocam 0,2°/ano, de leste para oeste. 1800 1980 Os polos magnéticos apesar de se deslocarem continuamente, não se afastam muito dos polos geográficos; Permanecem a distâncias máximas de 30° a 40° em latitude; Às vezes, esse deslocamento é maior atingindo latitudes equatoriais; Nesses casos, diz-se que o campo geomagnético fez uma excursão magnética. Muitos dos minerais presentes na crosta são magnéticos; Quando um mineral magnético está se formando (durante a cristalização de um fundido magmático): O magnetismo do mineral irá se orientar paralelamente ao campo magnético. Perto do equador, as linhas do campo magnético estão orientadas horizontalmente; O retângulo preto indica como estará orientado o magnetismo em um mineral magnético O magnetismo de um mineral formado perto do polo Norte está orientado verticalmente. O magnetismo de uma rocha pode ser usado para descobrir em que latitude a rocha foi formada; Isto nos fornece uma ferramenta para monitorar o movimentodas placas tectônicas ao longo do tempo. Vulcão que nasceu há 300 Ma a uma latitude de 60º; Quando a lava se cristalizou, o magnetismo da rocha foi orientado paralelamente ao campo magnético. 150 Ma depois a placa moveu-se para a latitude de 30º; O magnetismo dessa erupção é diferente do magnetismo das rochas formadas há 300Ma. Hoje o vulcão está próximo ao equador; A orientação do magnetismo das rochas nos diz que: O vulcão, e a placa litosférica na qual ele se situa, se moveu ao longo do tempo. Muitas vezes, os polos magnéticos mudam de hemisfério; Nesse caso diz-se que o campo sofreu uma inversão de polaridade; Essa nova configuração de polaridade pode durar desde alguns a várias dezenas de Ma. As inversões de polaridade ocorreram com frequência durante a história da Terra; Nenhuma aconteceu nos últimos milênios, ou em épocas em que pudessem ser observadas; Essa informação fica gravada nas rochas na forma de um magnetismo fóssil. A magnetização pode ser medida com o uso de aparelhos sensíveis chamados magnetômetros. O mineral magnético mais comum na crosta terrestre é a magnetita; Sob temperaturas elevadas o magnetismo do cristal magnético orienta-se segundo o campo magnético; Quando a magnetita esfria para uma temperatura abaixo de 580ºC, o magnetismo no mineral congela. Essa é a temperatura ou ponto de Curie do mineral (magnetita-580ºC); Nos anos 60 um estudante de arqueologia fez uma descoberta interessante, quando mediu o magnetismo das rochas em torno de uma fogueira pré-histórica; Todas a rochas possuíam a mesma orientação magnética, mas na direção oposta à do campo magnético atual. Quando o homem pré- histórico construiu a fogueira, o magnetismo das rochas estava orientado aleatoriamente; O campo magnético terrestre estava orientado na direção aposta ao da atual. Quando a fogueira foi acesa, a temperatura das rochas aumentou imediatamente acima da temperatura de Curie dos minerais presentes nas rochas; Como resultado o magnetismo das rochas se orientou segundo o campo magnético. Mais tarde, quando o campo magnético se inverteu, as rochas já estavam frias com temperatura abaixo da temperatura de Curie de seus minerais; O magnetismo foi “congelado”. Cada um dos derrames de lava ficou magnetizada segundo a direção do campo magnético terrestre existente no momento da sua formação. A sequência de derrames de lavas preservou um registro das inversões do campo magnético terrestre. Laranja – épocas de polaridade magnética atual; Azul – épocas de polaridade inversa; Algumas épocas de polaridade magnética duraram 500 mil anos. O campo magnético da Terra ainda não é totalmente compreendido; Muitos pesquisadores concordam que o campo magnético é gerado pelas correntes convectivas existentes no núcleo externo líquido. A teoria mais aceita é a proposta de um mecanismo de dínamo que atua no núcleo externo; O fluido metálico que compõe o núcleo externo está em movimento na presença de um campo magnético já existente; Que seria o fraco campo magnético que permeia o sistema solar. Isso produz correntes elétricas por indução, que formam espirais conforme: A rotação da Terra; E os movimentos de convecção. Formando um campo magnético do tipo bipolar; A ação do campo inicial deixa de ser necessária. Por isso o dínamo geomagnético é dito autossustentável, pode se manter sozinho; Enquanto existir uma fonte de calor para manter o fluido em movimento. A distância entre a superfície da Terra e seu núcleo é de cerca de 6.000km; Mas a atual tecnologia não nos permite perfurar mais do que 15km através da crosta; Contudo, sabemos muito acerca da composição, estrutura e processos do interior da Terra. Podem fornecer informações consideráveis sobre o interior da Terra; Comportam-se de modo semelhante às ondas luminosas; São refletidas e refratadas quando são transmitidas de uma rocha para outra Luz passando do ar para o vidro e do vidro para o ar novamente. A energia é refratada e refletida. Para a realização de um estudo sísmico é necessário uma fonte de energia (explosivos); A fonte de energia liberada gera uma onda sísmica; A onda propaga-se em todas as direções a partir da fonte. A velocidade de uma onda sísmica depende da densidade da rocha que esta atravessa; A onda que atinge o nível mais profundo na crosta retorna à superfície mais tarde do que as ondas refletidas nos níveis superiores; A velocidade da propagação da onda é usada para calcular a profundidade da fronteira onde a onda se reflete. As companhias petrolíferas realizam ensaios sísmicos em busca de petróleo e gás; O navio sismográfico arrasta uma fonte de energia com geofones; A profundidade das diferentes camadas rochosas é calculada pelo: Tempo que a onda leva viajando da fonte até onde é refletida; Regressa à superfície onde é detectada pelos geofones. Mohorovic, um sismologista Iugoslavo, descobriu em 1909 que nem sempre a trajetória mais curta das ondas sísmicas é a mais rápida; Do foco ao sismógrafo (200km), as ondas P tinham encontrado um atalho através das rochas com uma densidade superior à da crosta, através do manto. A fronteira entre a crosta e o manto é designada como Descontinuidade de Mohorovic (Moho) . A fronteira representa uma mudança abrupta na velocidade de propagação das ondas sísmicas; Se a Terra fosse feita de um único material de densidade constante da superfície ao centro: as ondas sísmicas se propagariam em linhas retas a partir do foco sísmico. O aumento da pressão em profundidade é responsável pelo aumento da densidade das rochas; O aumento da densidade leva ao aumento da velocidade sísmica em profundidade. Assim, as ondas são refratadas. As ondas S liberadas pelo sismo são registradas pelos sismógrafos no setor entre 0º e 105º; As ondas S não se propagam através de líquidos. Assim, param quando atingem o núcleo externo; A distância entre a superfície terrestre e o limite manto/núcleo (2.900km) pode ser medida: Com base no tamanho da zona de sombra sísmica das ondas S. As ondas P podem se propagar através de líquidos; Contudo, são refratadas nas interfaces entre as diferentes zonas pelas quais se propagam; Tanto no limite entre manto/núcleo externo, como no limite núcleo externo/núcleo interno; Na zona entre 105º e 140º nunca são registradas ondas P. O tamanho do núcleo externo foi calculado com base no tamanho da zona de sombra sísmica das ondas P e S; O tamanho do núcleo interno foi determinado pela velocidade de propagação das ondas P refletidas: Na interface núcleo externo/núcleo interno. Existem dois tipos de crosta: 1 – Crosta oceânica – constituída essencialmente por basalto e gabro (rochas máficas); 2 – Crosta continental – constituída por grande variedade de rochas; contudo a composição média é granítica (rocha félsica). A parte superior do manto é composta por rochas de resistência mecânica semelhante às rochas crustais; Esta parte do manto é frequentemente designada por manto litosférico; Uma pequena percentagem do material astenosférico encontra-se fundido; Isto torna a astenosfera mecanicamente mais fraca do que o manto litosférico. A crosta e o manto litosférico compõem a litosfera. Repousa sobre a astenosfera mecanicamente mais fraca; A litosfera é composta por placas tectônicas que se movem umas em relação às outras. Na crosta continental a velocidade das ondas S é de 3,5km/s; Composição granítica. No manto litosférico as ondas S propagam- se a mais de 4km/s; O manto é mais denso (Mg, Fe, Si e O); A olivina é o mineral mais abundante nos 400km iniciais. Quandoas ondas S atravessam a interface entre o manto litosférico e a astenosfera a sua velocidade diminui; Presença de material fundido. O aumento da pressão leva ao aumento da densidade das rochas; Isso aumenta a velocidade das ondas S. Entre 400 e 460km a pressão torna-se muito elevada para a estrutura da olivina; Os íons (Mg, Fe, Si e O) se reorganizam em uma estrutura mais densa chamada espinélio; Aumento da velocidade das ondas sísmicas. Abaixo dos 460km a velocidade das ondas S aumenta sucessivamente; Consequência do aumento da pressão. Entre 650 e 700km ocorre outra fase de transição; Os íons (Fe, Mg, Si e O) se reorganizam na estrutura da perovskita mais densa; Aumento da velocidade das ondas S. Abaixo dos 700km a velocidade das ondas S aumenta sucessivamente; Consequência do aumento da pressão. A densidade dos materiais da Terra aumenta em profundidade; Crosta – densidade entre 2,7 e 3g/cm³; Manto superior – 3,5g/cm³; Interface manto/núcleo – 5g/cm³. O aumento da densidade em profundidade é resultado do aumento da pressão. O aumento da densidade na transição do núcleo externo para o núcleo interno é devido a: Densidade do ferro sólido (núcleo interno) ser superior a do ferro líquido (núcleo externo). Na crosta e no manto a velocidade das ondas sísmicas varia com a densidade; Na interface manto-núcleo as ondas S se extinguem (não se propagam em líquido); As ondas P propagam-se através do núcleo externo e do núcleo interno; Contudo, com uma velocidade significativamente inferior a do manto. As ondas P deslocam-se a grande velocidade no manto, sofrendo uma grande redução ao atravessarem a descontinuidade de Gutenberg; Ocorre a passagem de um meio sólido para um meio líquido (neste último têm mais dificuldades em propagar-se); Contudo, a sua velocidade vai aumentando gradualmente devido ao aumento de pressão e logo da consistência do material. No diagrama veremos que a curva vermelha é o gradiente geotérmico; Mostra como a temperatura varia em profundidade; A temperatura no centro da Terra está, provavelmente, acima dos 6.000ºC. A curva azul mostra como a temperatura de fusão dos materiais aumenta em profundidade; Apesar da temperatura do núcleo interno ser elevada, encontra-se abaixo da temperatura necessária para fundir os materiais presentes; Contudo, a temperatura no núcleo externo é suficientemente elevada para fundir (líquido). Podem explicar os movimentos verticais da crosta; Pense num pedaço de gelo flutuando num balde de vidro cheio de água: Densidade do gelo – 0,9g/cm³; Densidade da água – 1 g/cm³. A Lei de Arquimédes nos diz que 1/10 da massa do gelo estará acima do nível da água; Esta condição é designada por equilíbrio isostático. Um outro pedaço de gelo é colocado por cima do primeiro; Se olharmos para os dois pedaços como um só, mais do que 1/10 do gelo se encontra acima do nível de água; Esta condição é designada por desequilíbrio isostático. Para atingir o equilíbrio uma vez mais, a massa total do gelo terá que afundar mais na água; Desequilíbrio isostático Equilíbrio isostático Outra situação de desequilíbrio isostático ocorre quando os dois pedaços de gelo estão completamente abaixo do nível da água; Para obter o equilíbrio isostático, os dois pedaços de gelo sobem. A litosfera desloca-se verticalmente para conseguir alcançar um equilíbrio isostático com a astenosfera; A astenosfera não é líquida, mas é muito dúctil. É muito viscosa; A litosfera flutua na astenosfera, assim como o gelo flutua na água. Durante uma glaciação, forma-se uma espessa camada de gelo acima da litosfera; O peso da camada de gelo perturba o equilíbrio isostático; A litosfera abaixo da camada de gelo afunda para maiores profundidades na astenosfera; Como a astenosfera é viscosa, é necessário muito tempo até que se atinja o equilíbrio isostático. Quando o gelo derrete o sistema encontra-se novamente em desequilíbrio isostático; É necessário muito tempo até que se atinja o equilíbrio isostático (astenosfera viscosa); Na Escandinávia, a camada de gelo retraiu-se há cerca de 10.000 anos atrás; Mas o equilíbrio isostático ainda não foi atingido nesta zona – o terreno ainda está soerguendo. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. M.; TAIOLI, F. (Orgs). DECIFRANDO A TERRA. São Paulo: Oficina de Textos. 2000. https://www.nbvm.no/index.html
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