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Placas Tectônicas
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Departamento de Geografia
Rio de Janeiro
2021
Sumário
1 - INTRODUÇÃO	1
2 - Deriva Continental: Nasce uma ideia revolucionária	1
2.1 - A Retomada da Deriva Continental	2
2.2 - Tectônica Global: Paradigma das ciências geológicas	2
2.3 - Placas Tectônicas	3
2.3.1 - Tipos de placas tectônicas	3
2.3.2 - Movimento das Placas Tectônicas	3
2.3.3 - Limite entre as placas	3
2.4 - Intensidade de um sismo (Escala de Mercalli)	4
2.4.1 - Escala Richter	4
2.5 - SISMICIDADE MUNDIAL	4
2.6 - Sismicidade Intraplaca.	5
2.7 - Sismicidade no Brasil	5
2.8 - Tipos de Margens continentais	6
3 - Considerações Finais	6
1 - INTRODUÇÃO
	Neste trabalho será apresentado a teoria das placas tectônicas, que são placas estão localizadas abaixo da superfície terrestre. Aqui irei mostrar toda a teoria sobre o que elas são e quais são as consequências quando elas se movem.
2 - Deriva Continental: Nasce uma ideia revolucionária
	A deriva continental e a tectônica de placas são as duas principais teorias em geociências que, no século passado, revolucionara o conhecimento sobre os processos geológicos atuantes no nosso planeta. A Terra é um planeta dinâmico, atualmente acreditamos que a litosfera terrestre é fragmentada em cerca de uma dúzia de placas, que se movem devido ao calor no interior da Terra (correntes de convecção).
 	O nascimento da teoria da Tectônica de Placas ocorreu em 1620, quando o filósofo inglês, Francis Bacon, percebeu o perfeito encaixe entre as linhas de costa atlântica da América do Sul e da África, levantando a hipótese de que estes continentes estiveram unidos no passado. Porém esta teoria foi cientificamente embasada mais tarde, apenas no início do século XX, quando o visionário explorador alemão Alfred Wegener forneceu bons argumentos para sustentar a teoria.
 	Wegener sugeriu que há certo tempo não havia o oceano Atlântico, e que as Américas estavam unidas com a Europa, Ásia, África, Austrália e Antártica em um grande continente. Esse supercontinente foi denominado de Pangeia (Pan = todo; Gea = Terra), e esta teoria passou a ser conhecida como Deriva Continental. Em 1915, Wegener reuniu todas as evidências em um livro denominado “A origem dos Continentes e Oceanos”. Porém sua teoria não foi aceita pela comunidade científica, pois uma questão não podia ser explicada. Pcas ideias no mundo científico foram tão fantásticas e revolucionárias quanto essa.
 	As principais evidências apontadas por Wegener para comprovar os movimentos horizontais entre os continentes foram: Coincidência entre as linhas de costas dos atuais continentes, presença de fósseis em regiões da África e do Brasil, evidências de glaciação, há aproximadamente 300 Ma, na região Sudeste do Brasil, Sul da África, Índia, Austrália e Antártica. 
2.1 - A Retomada da Deriva Continental
	Novas evidências surgiram após a Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimento de modernos equipamentos, como os sonares, que permitiam traçar mapas detalhados do fundo oceânico. Foram descobertas as cordilheiras mesoceânicas (cadeias de montanhas), fendas e fossas profundas, mostrando um ambiente muito mais ativo do que até então se acreditava. Outra importante descoberta foi através do campo magnético do paleomagnetismo, que é o estudo das propriedades magnéticas das rochas antigas. Como as rochas orientam-se segundo o campo magnético da Terra, através desta técnica é possível datar o período de formação das mesmas.
2.2 - Tectônica Global: Paradigma das ciências geológicas 
	Em 1963, F.J. Vine e D. h. Mathews ambos da Universidade de Cambridge, surgeriam que essas bandas magnéticas observadas corresponderiam ao registro do campo magnético terrestre de faixas de lavas submarinas geradas sucessivamente durante a expansão do oceânico na época de sua extrusão.
	Foi postulado por Harry Hess da Universidade de Princeton (EUA) o conceito de expansão do assoalho oceânico. Ele propôs que na astenosfera há correntes quentes de material fundido, devido à radioatividade natural do interior do planeta. Quando estas correntes ascendem, pois se tornam menos densas devido à temperatura, e atingem a litosfera deslocam-se até resfriarem-se e retornar ao interior da Terra, este movimento é chamado de “correntes ou células de convecção”.
 	A teoria estava completa, agora se conhecia de onde vem a força que move as grandes massas continentais. Em determinadas ocasiões o magma que ascende atravessa a crosta oceânica e é expelido ao invés de retornar ao centro da Terra, formando montanhas e vulcões submarinos.
2.3 - Placas Tectônicas
	Na teoria da tectônica de placas, a parte mais exterior da terra é composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto.
A crosta terrestre pode ser dividida em duas partes: a crosta oceânica e a crosta continental. A oceânica é a mais fina, com uma profundidade que varia entre 5 e 10 quilômetros, enquanto a continental é mais grossa, aproximadamente entorno de 25 quilômetros.
	Com as mudanças climáticas, eras geológicas e a movimentação, a Pangeia se fragmentou em placas menores. Atualmente, o planeta Terra está dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 as principais (como a Sul-Americana, do Pacífico e Australiana).
2.3.1 - Tipos de placas tectônicas
	Dependendo da localização da placa e de qual área ela abrange, podemos classificá-las de três formas:
Placas Oceânicas: Nesta colisão a placa mais densa mergulha sob a outra (subducção), formando-se uma fossa oceânica e ilhas de origem vulcânica. É o que acontece com os arcos insulares situados na bordadura oriental dos continentes Asiático e Australiano. Nestas regiões ocorre forte atividade sísmica e vulcânica. Quando a margem oceânica de uma placa mista colide com uma placa continental, a crusta oceânica é destruída por subducção e, quando toda a crusta oceânica é destruída, passa a ocorrer colisão entre as duas margens continentais.
Placas Continentais: Nesta colisão, como as placas apresentam densidades semelhantes, originam-se enrugamentos, com a formação de uma cadeia montanhosa. É o que acontece com a placa Indiana que, em deslocação para norte, colide com a placa Asiática, originando as cadeias montanhosas dos Himalaias e do Tibete.
Placas continentais e oceânicas: Nesta colisão a placa oceânica, de maior densidade, mergulha sob a placa continental, menos densa, formando-se uma fossa tectónica, tal como acontece, por exemplo, com a placa de Nazca que mergulha sob a Sul-Americana. Este fenómeno designa-se subducção, e é acompanhado de forte atividade sísmica e vulcânica.
2.3.2 - Movimento das Placas Tectônicas
	As placas tectônicas, também chamadas de placas litosféricas, movimentam-se e deslizam sobre o manto. Isso acontece porque o magma, material líquido, é aquecido no centro da terra. O material aquecido tende a subir, afastando-se da fonte de calor. Como consequência, resfria-se e desce. Assim um movimento cíclico é gerado, conhecido como corrente de convecção.
	As placas sólidas parecem boiar sobre o magma em movimento, portanto também se movimentam numa velocidade entre 1 e 10 cm/ano.
2.3.3 - Limite entre as placas
	O limite entre placas que se encontra a mais intensa atividade geológica do planeta, vulcões ativos, falhas e abalos sísmicos frequentes, surgimento de cadeias montanhosas e formação e destruição de placas e crosta.
	Existem três limites de placas tectônicas, elas são classificadas pela forma como as placas se deslocam umas em relação às outras. Elas podem ser classificadas em Divergentes, Convergentes e Conservativos.
Limites Divergentes
	Esse movimento acorrem nas cadeias meso-oceânicas onde tensões tracionais afastam uma placa listosférica da outra, predominantemente por falha normal ou gravitacional, com a intrusão do magma derivado da astenosfera entre elas, que se transforma em nova crosta oceânica ao consolidar-se.Limites Convergentes
	Nesse movimento as placas as placas litosféricas colidem frontalmente, com consequências que dependeram das diferenças densidade entre as placas. Geralmente, a placa de maior densidade mergulha sob a outra, entra em fusão parcial em profundidade e gera grande volume de magma e lava.
	No choque de duas placas continentais, não há afundamento porque as densidades das duas placas são iguais, deste modo, as duas vão se dobrar. A placa Sul-Americana e a Placa de Nazca são exemplos desse caso, elas se chocaram dando origem a Cordilheira dos Andes, localizada na América do Sul.
Limites Conservativos
	Nesse movimento, as placas se deslocam umas em relação às outras, ocasionando rachaduras no local de contato entre as placas de densidades semelhantes, deslizam lateralmente entre si ao longo de falhas transformantes. Esse movimento gera um índice muito alto de atrito, causando enormes terremotos e formações de algumas rachaduras, como a de San Andreas nos Estados Unidos.
2.4 - Intensidade de um sismo (Escala de Mercalli)
	A escala mais utilizada é de Mercalli Modificada (MM) mede a intensidade dos sismos. A intensidade classifica o grau do tremor. É calculada, através da inspeção dos estragos e outros efeitos dum sismo, que normalmente são maiores junto do epicentro, diminuindo com a distância.
2.4.1 - Escala Richter
 	A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogo Charles F. Richter que estudavam. Ela representa a energia sísmica liberada durante o terremoto e se baseia em registros sismográficos. A escala Richter aumenta de forma logarítimica, de maneira que cada ponto de aumento significa um aumento 10 vezes maior.
2.5 - SISMICIDADE MUNDIAL 
 	A atividade sísmica mundial, através das concentrações dos epicentros que delimita áreas da superfície terrestre como se fossem as peças de um quebra cabeça. A distribuição dos sismos é uma das maiores evidências dos limites destas peças, chamadas placas tectônicas (da teoria da tectônica de placas. 
	Cerca de 75% da energia anual liberada pelos terremotos ocorre ao longo das estruturas marginais do Oceano Pacífico, caracterizando o chamado “Cinturão Circum-Pacífico” ou “Cinturão de Fogo do Pacífico”, em alusão à presença de vulcões coincidentes com os sismos. As zonas sísmicas podem ser classificadas quanto ao padrão de alinhamento: 
Padrão linear – Onde a concentração dos epicentros, em escala global, o longo de um fino traço no fundo dos oceanos, seguindo o eixo das cadeias meso-oceânicas. Este padrão se relaciona, portanto, ao regime de esforços tracionais nos limites divergentes de placas oceânicas onde os sismos costumam ocorrer a profundidades focais muito rasas, de poucos quilômetros.
 Padrão em faixa – A distribuição dos sismos ao longo de faixas caracteriza o Cinturão Cicum-Pacífico, assim como a atividade sísmica na Europa e Ásia. Este padrão sísmico se associa a regimes de esforços compressivos, em especial a limites convergentes de placas. Nestas áreas, os sismos rasos de até 50 km a profundidade focal dos sismos mas pode chegar a 670 km de profundidade. Nestas faixas, como por exemplo na costa ocidental da América do Sul, pode-se notar que as profundidades dos sismos aumentam em direção ao continente. Quando observados em perfis transversais às faixas, os sismos se alinham ao longo de uma linha inclinada, geralmente com 30° a 60° de inclinação, conhecida como zona de Benioff. Esta distribuição dos sismos em profundidade revela uma placa oceânica mergulhando em direção ao manto, sobre outra placa. Estas faixas sísmicas mais largas, incluindo sismos profundos, marcam regiões da Terra de convergência de placas litosféricas.
	Os grandes terremotos, com magnitudes acima de 7, acontecem geralmente nestas zonas, exatamente no contato das duas placas. Os sismos intermediários e profundos ocorrem, preferencialmente, ao longo Cinturão Circum-Pacífico. Entretanto, na margem oeste da América do Norte, eles não estão presentes. Neste setor, são registrados apenas sismos rasos, a maioria associada a falha de Santo André (San Andreas), limite entre a placa norte-americana e a placa do Pacífico, as quais se movimentam lateralmente.
2.6 - Sismicidade Intraplaca.
 	No interior das placas, também ocorrem sismos, chamados sismos intraplaca, em decorrência das tensões geradas nas bordas das placas transmitirem-se por todo o seu interior. Estes sismos são rasos, com até 30-40 km de profundidade. 
	As magnitudes são de baixas a moderadas, quando comparadas aos sismos de intraplaca. Entretanto, há registros de sismos altamente destrutivos (Nova Madrid, Missouri, USA, 1811-1812), indicando que, apesar de remota, a possibilidade de ocorrer um grande terremoto intraplaca não é nula. 
	Os maiores sismos em regiões continentais estáveis ocorrem preferencialmente em áreas onde ocorreram processos geológicos relativamente recentes na crosta continental (Mesozóico ou Cenozóico), como, por exemplo, nas plataformas continentais ou em rifts intra-continentais abortados (Nova Madri, USA).
2.7 - Sismicidade no Brasil 
	Até pouco tempo, o Brasil era considerado um território sem atividades sismicas. A partir de 1970, com os estudos sismológicos, verificou-se que a atividade sísmica no Brasil, apesar de baixa, não pode ser negligenciada. A grande quantidade de epicentros nas regiões Nordeste e Sudeste reflete, em parte, o processo histórico de ocupação e distribuição populacional, pelo fato de muitos eventos terem sido estudados a partir de documentos antigos. Mesmo assim, alguns sismos de destaque têm sido registrados nestas regiões, como por exemplo o sismo de Mogi-Guaçu, em 1992.	Um dos sismos mais importantes no Nordeste, foi o sismo que ocorreu em 1980 na região de Pacajus, no Ceará, com magnitude 5,2 mb. Este sismo foi sentido em grande área do Nordeste, apresentou intensidade máxima VII MM, provocando o desabamento parcial de algumas casas modestas. Mas o maior sismo ocorreu a 370 km ao norte de Cuiabá, MT, em 1955, mb 6,2.
2.8 - Tipos de Margens continentais
Margens continentais Ativas: São aquelas situadas nos limites convergentes de placas onde ocorrem atividades tectônicas persistentes e importantes, como a formação de prismas acrescionários e cordilheiras relacionadas a zonas de subducção e falhas transformantes. As margens continentais ativas são representadas na América do Sul pela Costa do Pacifico, onde Andes ainda estão em desenvolvimento.
Margens continentais passivas: São margens continentais que não coincidem com um limite de placas tectônicas, pelo que não apresentam grande atividade sísmica ou vulcânica.
3 - Considerações Finais
	Conhecer a estrutura geológica da terra é importante para entendermos suas transformações e fenômenos, facilitando assim nosso entendimento sobre o planeta, como a história de sua formação. A Teoria da Deriva Continental explica antes que a terra era um único grande continente, porém com o movimento das placas tectônicas, permitiu ao longo do tempo a formação dos atuais continentes.
	É importante ressaltar, ter o conhecimento da estrutura da terra, para entender como funciona a gravidade, os terremotos e outros efeitos para podermos controla-los ou nos prepararmos para possíveis mudanças.
Referências Bibliográficas 
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. M.; TAIOLI, F. (Orgs). DECIFRANDO A TERRA. São Paulo: Oficina de Textos, pp 80-107. 2009.
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