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Resolucao dos exercicios de Padilha capitulo de 6 ate 10 Ciência dos materiais Universidade Lúrio (UniLúrio) 21 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Universidade Lúrio Faculdade de Engenharia Licenciatura em Engenharia Mecânica Ciência e Tecnologia dos Materiais Resolução do Capítulo 6 até 10 do livro de Padilha 2o Grupo 2o Ano Nomes: Ali dos Santos Artur Francisco Carlos Paulo Sassique Andrassone Faque Bacar Faque Rafael José Molide Júnior Docente: Ossifo Mário Pemba, Abril de 2020 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark CAPÍTULO 6 1. O metal ródio (Rh) tem estrutura CFC. Se o ângulo de difracção para os planos (311) é 36,12° (reflexão de primeira ordem) quando se usa radiação MoK (𝜆= 0,7107 Å), calcule: a) A distância entre estes planos; b) O parâmetro de rede do ródio; c) O raio atómico do ródio. Resposta Dados 𝜆 = 0,7107 Å = 0,7107. 10−10𝑚; 𝜃 = 36,12° a) Como o metal sofreu difracção pode-se calcular a distância entre os planos usando a lei de bragg: 𝑛𝜆 = 2𝑑ℎ𝑘𝑙 sin 𝜃 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛 = 1 𝑑ℎ𝑘𝑙 = 𝜆2 sin 𝜃 = 0,7107. 10−102 sin 36,12° = 6,0282. 10−11𝑚 b) Como a estrutura do Ródio é cubica e o plano é (311) pode-se determinar o parâmetro a partir da relação: a = 𝑑ℎ𝑘𝑙. √ℎ2 + 𝑘2 + 𝑙2; 𝑜𝑛𝑑𝑒 ℎ = 3, 𝑘 = 1 𝑒 𝑙 = 1 a = 6,0282. 10−11. √32 + 12 + 12 = 6,0282. 10−11. √11 = 1,9993. 10−10𝑚 c) Trata-se da estrutura CFC onde a relação entre o raio atómico e o parâmetro é dada a partir da fórmula 𝑅 = a√24 e sendo assim podemos encontrar o raio atómico. 𝑅 = a√24 = 1,9993. 10−10. √24 = 7,0668. 10−11𝑚 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2. Calcule a densidade de uma liga binária níquel-cromo contendo 20% em átomos de cromo. Considere que os átomos de níquel e de cromo estão arranjados em um reticulado CFC, onde podem ocupar qualquer posição indistintamente (solução sólida). O parâmetro de rede da solução sólida CFC formada é 3,61 Å. Massas atómicas: Ni = 58,71 g; Cr = 51,996 g. Resposta A densidade será dada pela fórmula: 𝜌 = 𝑛𝐴𝑉𝑐𝑁𝐴 ; Onde: n o número de átomos na célula unitária, A o peso atómico, 𝑉𝑐 o volume da célula unitária e 𝑁𝐴 o número de Avogadro. Dados 𝑁𝐴 = 6,022×1023á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠𝑚𝑜𝑙 ; 𝑛 = 4 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 é 𝐶𝐹𝐶; a = 3,61Å = 3,61. 10−10𝑚 𝑉𝑐 = a3 = (3.61. 10−10)3 = 4,7046. 10−29𝑚3 = 4,7046. 10−29(102)3𝑐𝑚3= 4,7046. 10−23𝑐𝑚3 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 80%𝑀(𝑁𝑖) + 20%𝑀(𝐶𝑟) = 80%. 58.71 + 20%. 51,996 = 57,3672 gmol ; Resolução 𝜌 = 𝑛𝐴𝑉𝑐𝑁𝐴 = 4.57,36724,7046. 10−23. 6,022 × 1023 = 229,468828.3311012 = 8.0995 𝑔/𝑐𝑚3 3. Uma liga cobre-alumínio contém 12% em átomos de alumínio. Todo o alumínio encontra-se em solução sólida (com estrutura CFC). Os parâmetros de rede do cobre e da liga foram determinados por difracção de raios x e são 3,615 Å e 3,640 Å, respectivamente. Calcule as densidades do cobre e da liga. Massas atómicas: Cu = 63,54 g; Al = 26,98 g Resposta Dados 𝑁𝐴 = 6,022×1023á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠𝑚𝑜𝑙 ; 𝑛 = 4 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 é 𝐶𝐹𝐶; a𝐶𝑢 = 3,615Å = 3,615. 10−8𝑐𝑚 𝑉𝑐(𝐶𝑢) = a3 = (3.615. 10−8)3 = 4,7242. 10−23𝑐𝑚3; a𝑙𝑖𝑔𝑎 = 3,640Å = 3,640. 10−8𝑐𝑚 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 𝐴𝐶𝑢 = 𝑀(𝐶𝑢) = 63,54 g/mol 𝐴𝑙𝑖𝑔𝑎 = 88% 𝑀(𝐶𝑢) + 12%𝑀(𝐴𝑙) = 56,0032 + 3,2376 = 59,2408 g/mol 𝑉𝑐(𝑙𝑖𝑔𝑎) = a3 = (3,640. 10−8)3 = 4,8423. 10−23𝑐𝑚3 Resolução 𝜌𝐶𝑢 = 𝑛𝐴𝑉𝑐𝑁𝐴 = 4.63,544,7242. 10−23. 6,022 × 1023 = 254.1628,449 = 8.9338 𝑔/𝑐𝑚3 𝜌𝑙𝑖𝑔𝑎 = 𝑛𝐴𝑉𝑐𝑁𝐴 = 4.59,24084,8423. 10−23. 6,022 × 1023 = 236,963229,1603063 = 8.126 𝑔/𝑐𝑚3 4. Ao determinar-se o parâmetro de rede do níquel, utilizando-se um difractómetro de raios x com radiação CuK (𝜆 =1,5418 Å), encontrou-se o primeiro pico, referente aos planos (111), na posição 2𝜃 = 44,53°. Pede-se calcular: a) A distância entre os planos (111); b) O parâmetro de rede do níquel; c) O valor de 2𝜃 para os planos (311). Resposta Dados 𝜆 = 1,5418 Å = 1,5418. 10−8𝑐𝑚 a) Para o plano (111): 2𝜃 = 44,53° ↔ 𝜃 = 22,265°. 𝜆 = 2𝑑ℎ𝑘𝑙 sin 𝜃 → 𝑑(111) = 𝜆2 sin 𝜃 = 1,5418. 10−82 sin 22,265° = 2,0346. 10−8𝑐𝑚 b) Sendo a estrutura cubica podemos encontrar o parâmetro de níquel a partir da relação: a = 𝑑ℎ𝑘𝑙. √ℎ2 + 𝑘2 + 𝑙2; 𝑜𝑛𝑑𝑒 ℎ = 1, 𝑘 = 1 𝑒 𝑙 = 1 a = 2,0346. 10−8. √12 + 12 + 12 = 2,0346. 10−8. √3 = 3,5241. 10−8𝑐𝑚 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark c) Sabendo que o raio atómico do níquel é R=1,246 Å, podemos encontrar o parâmetro assumindo que a estrutura é CFC, pela relação: 𝑅 = a√24 ↔ a = 4R√2 = 4.1,246.10−8√2 =3,5242. 10−8cm. 𝜆 = 2𝑑ℎ𝑘𝑙 sin 𝜃 sin 𝜃 = 2𝑑(311)𝜆 = 2. a√ℎ2 + 𝑘2 + 𝑙2𝜆 = 2 3,5242. 10 −8√111,5418. 10−8 𝜃 = 40,54° → 2𝜃 = 81,08° 5. A figura a seguir apresenta o difratograma do chumbo policristalino obtido com radiação CuK (𝜆 =1,5418 Å). Considerando a indexação apresentada, calcule: a) O espaçamento entre os planos; b) O parâmetro de rede do chumbo. Leitura das posições (2θ) dos picos: (111) = 31,29°; (200) = 36,29°; (220) = 52,27°; (311) = 62,19°; (222) = 65,29°; (400) = 77,06°; (331) = 85,50°; (420) = 88,28°; (422) = 99,44°. Resposta a) 𝜆 = 2𝑑ℎ𝑘𝑙 sin 𝜃 → 𝑑ℎ𝑘𝑙 = 𝜆2 𝑠𝑖𝑛 𝜃 Para (111): 2θ = 31,29° → θ = 15,6445° → 𝑑(111) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(15,645°) = 2,8586. 10−8𝑐𝑚 Para (200): 2θ = 36,29° → θ = 18,145° → 𝑑(200) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(18,145°) = 2,4754. 10−8𝑐𝑚 Para (220): 2θ = 52,27° → θ = 26,135° → 𝑑(220) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(26,135°) = 1,7501. 10−8𝑐𝑚 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Para (311): 2θ = 62,19° → θ = 31,095° → 𝑑(311) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(31,095°) = 1,4927. 10−8𝑐𝑚 Para (222): 2θ = 65,29° → θ = 32,645° → 𝑑(222) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(32,645°) = 1,4291. 10−8𝑐𝑚 Para (400): 2θ = 77,06° → θ = 38,53° → 𝑑(400) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(38,53°) = 1,2376. 10−8𝑐𝑚 Para (331): 2θ = 85,50° → θ = 42,75° → 𝑑(331) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(42,75°) = 1,1357. 10−8𝑐𝑚 Para (420): 2θ = 88,28° → θ = 44,14° → 𝑑(420) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(44,14°) = 1,1070. 10−8𝑐𝑚 Para (422): 2θ = 99,44° → θ = 49,72° → 𝑑(422) = 1,5418 .10−82 𝑠𝑖𝑛(49,72°) = 1,0105. 10−8𝑐𝑚 b) a = 𝑑ℎ𝑘𝑙. √ℎ2 + 𝑘2 + 𝑙2 Para (111): a(111) = 2,8586. 10−8. √12 + 12 + 12 → a(111) = 4,9512. 10−8𝑐𝑚 Para (200): a(200) = 2,4754. 10−8. √22 + 02 + 02 → a(200) = 3,5007. 10−8𝑐𝑚 Para (220 a(220) = 1,7501. 10−8. √22 + 22 + 02 → a(220) = 3,5002. 10−8𝑐𝑚 Para (311 a(311) = 1,4927. 10−8. √32 + 12 + 12 → a(311) = 4,9507. 10−8𝑐𝑚): Para (222): a(222) = 1,4291. 10−8. √22 + 22 + 22 → a(222) = 4,9505. 10−8𝑐𝑚 Para (400): a(400) = 1,2376. 10−8. √42 + 02 + 02 → a(400) = 2,4752. 10−8𝑐𝑚 Para (331): a(331) = 1,1357. 10−8. √32 + 32 + 12 → a(331) = 4,9486. 10−8𝑐𝑚 Para (420): a(420) = 1,1070. 10−8. √42 + 22 + 02 → a(420) = 4,9506. 10−8𝑐𝑚 Para (422): a(422) = 1,0105. 10−8. √42 + 22 + 22 → a(422) = 4,9504. 10−8𝑐𝑚 6. Dê algumas razões para que os picos de difracção de raios x não tenham todos a mesma intensidade. Resposta Como a intensidade do feixe difractado depende de vários factores tais como densidade atómica do plano em questão,natureza dos átomos que o compõe, número de planos, ângulo de incidência, temperatura e outros, por isso que os picos de difracção de raios x não têm a mesma intensidade. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 7. Uma amostra policristalina de um metal cúbico foi analisada por difracção de raios x utilizando-se um difractómetro com radiação CuK (𝜆=1,5418 Å). Foram detectados picos de difracção para os seguintes valores de 2θ em graus: 44,5; 51,8; 76,4; 92,9; 98,4; e 121,9. Identifique o tipo de estrutura cúbica e calcule o parâmetro de rede do metal. Neste exercício você terá que considerar que nem todos os planos existentes no cristal causam picos de difracção. Os valores de h2+k2+l2 dos planos (hkl) presentes nos diferentes sistemas cúbicos são os seguintes: Cúbico simples = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 17, ... Cúbico de corpo centrado = 2, 4, 6, 8,10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, ... Cúbico de faces centradas = 3, 4, 8, 11, 12, 16, 19, 20, 24, 27, 32, ... Resposta 2θ = 44,5° → θ = 22,75° → 𝑑(ℎ𝑘𝑙) = 1,5418 . 10−82 𝑠𝑖𝑛(22,75°) = 1,9935Å ≈ 2Å a = 𝑑ℎ𝑘𝑙. √ℎ2 + 𝑘2 + 𝑙2 8. Quais as principais diferenças entre a difracção de raios x por um cristal e a reflexão da luz por um espelho? Resposta Quanto as principais diferenças entre a difracção de raios x por um cristal e a reflexão da luz por um espelho são o tipo de interferência causados, enquanto na difracção de raios x por um cristal ocorre interferência construtiva, a reflexão da luz por um espelho é somente uma propriedade das ondas electromagnéticas. 9. Como você identificaria a estrutura cristalina de uma substância desconhecida? Resposta Através dos métodos da determinação das estruturas cristalinas por meios difracção de raios x, difracção de electrões e difracção de neutrões. Estes métodos fornecem informações sobre a natureza e os parâmetros do reticulado, assim como detalhes a respeito do tamanho, da perfeição e da orientação dos cristais. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 10. Em que situações você utilizaria a câmara de Debye-Scherrer para analisar um material? Resposta Utilizaria a câmara de Debye-Scherrer para caracterizar normalmente um material policristalino, e também porque a utilização de padrões internos, misturados com a amostra, possibilita a correcção de erros. Visto que a câmara de Debye-Scherrer é uma das técnicas de difração de raios x mais empregada na análise de policristais, onde a amostra é utilizada normalmente na forma de pó. 11. Em que situações você utilizaria um difractómetro para analisar um material? Resposta Como a câmara de Debye-Scherrer e o difractómetro são os dois equipamentos mais utilizados no método do pó, e o difractómetro é um aparelho usado para determinar os ângulos nos quais a difracção ocorre para amostras em pó, por isso utilizaria. 12. O dubleto Kα1 /Kα2 não pode ser separado, isto é, o feixe não pode ser monocromatizado somente com auxílio de filtros. Como você faria a monocromatização? Resposta Eu usaria o método de Laue, onde a radiação incidente é branca, isto é, contém todos os comprimentos de onda do espectro e o ângulo de incidência é fixo. Isso facilitaria a monocromatização. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark CAPÍTULO 7 1. Calcule a concentração de lacunas (em % de posições da rede) para o alumínio (Hf = 0,76 eV) a 600°C, 200°C e 25°C. O valor da constante de Boltzmann é k 8,614 10 5 eV/K. Resposta Dados Hf = 0,76 eV T1 = 600℃ = 873 K; T2 = 200℃ = 473 K; T3 = 25℃ = 298 K; 𝑘 = 8,614. 10−5 𝑒𝑉/𝐾. No = 𝑁. exp ( 𝐻𝑓𝐾. 𝑇) ; 𝑁 = 𝑁𝐴. 𝑃𝐴 {𝑁 = 6,02 × 1023𝑎𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠/𝑚𝑜𝑙𝑃 = 2,7𝑔/𝑐𝑚3𝐴 = 27 𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝑁 = 𝑁𝐴. 𝑃𝐴 = 6,02 × 1023. 2.727 = 6,02 × 1022 Para: T1 = 600℃ = 873 K será: No = 𝑁. exp ( 𝐻𝑓𝐾. 𝑇) → 𝑁𝑜 = 6,02 × 1022. 𝑒𝑥𝑝 ( 0,768,614. 10−5. 873) = 2,717. 1018 𝑙𝑎𝑐𝑢𝑛𝑎𝑠 Para: T2 = 200℃ = 473 K será: No = 𝑁. exp ( 𝐻𝑓𝐾. 𝑇) → 𝑁𝑜 = 6,02 × 1022. 𝑒𝑥𝑝 ( 0,768,614. 10−5. 473) = 1,084. 1018 𝑙𝑎𝑐𝑢𝑛𝑎𝑠 Para: 𝑇3 = 25℃ = 298 𝐾 será: No = 𝑁. exp ( 𝐻𝑓𝐾. 𝑇) → 𝑁𝑜 = 6,02 × 1022. 𝑒𝑥𝑝 ( 0,768,614. 10−5. 298) = 6,57. 109 𝑙𝑎𝑐𝑢𝑛𝑎𝑠 2. Qual a relação entre a concentração de lacunas no alumínio (Hf = 0,76 eV) e no cobre (Hf = 1,2 eV) a 600°C. Resposta Dados 𝐻𝑓𝐴𝑙 = 0,76 𝑒𝑉 A concentração do Alumínio (𝐻𝑓𝐴𝑙 = 0,76 𝑒𝑉) é de: 2,717.1018 𝐻𝑓𝐶𝑢 = 1,2 𝑒𝑉 T = 600℃ = 873 K Para o cobre teremos:{ 𝑃 = 8,9 𝑔/𝑐𝑚3𝐴 = 63,546 𝑔/𝑚𝑜𝑙𝑁𝐴 = 𝑁 = 6,02 × 1023𝑎𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠/𝑚𝑜𝑙 No𝑁 = exp (−𝐻𝑓𝐾.𝑇 ) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 𝑁 = 𝑁𝐴.𝑃𝐴 = 6,02×1023.8,969,55 = 8,43 × 1022, logo: 𝑁𝑜 = 6,02 × 1022. 𝑒𝑥𝑝 ( −1,28,614.10−5.873) = 7,566. 1017 CAPÍTULO 8 1. Uma barra de cobre foi endurecida por deformação a frio (encruamento). O tempo necessário (em segundos) para se amaciar de 50% o cobre deformado (com o grau de encruamento empregado) é dado por: t = 10−12 exp (3000𝑅∙𝑇 ) R = 1,987 cal/molk Pergunta-se: a) Quanto tempo o cobre levará para se amaciar de 50% a 1000°C? b) Se o cobre for deixado na temperatura ambiente, quanto tempo será necessário para ele amolecer de 50%? Resposta a) t = 10−12 exp (3000𝑅∙𝑇 ) R = 1,987 cal/molk k T = 100°C Tk = 373 k entre t = 10−12 e ( 30001,987 ∙373) t = 10−12 ∙ 𝑒 ( 3000741,157) t = 10−12 ∙ 𝑒 (40,55) t = 10−12 ∙ 3,8808∙ 1017 t = 10−12 ∙ 3,88∙ 105 𝑠 b) Temperatura ambiente é de 25°𝐶que corresponde a 298 K então: t = 10−12 ∙ 𝑒 ( 30001,987∙298) t = 10−12 ∙ 𝑒 ( 3000592,126) t = 10−12 ∙ 𝑒 (5016) t = 10−12 ∙ 9,44 ∙ 1021 t = 9,4 ∙ 109s Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3. A purificação do hidrogénio é feita por meio da difusão através de uma lâmina de paládio. Considere uma lâmina de 5 mm de espessura com área de 0,2 m2 a 500°C. Considere o coeficiente de difusão do hidrogénio no paládio a 500°C como sendo 10-8 m2/s. As concentrações de hidrogénio nos dois lados da lâmina são respectivamente: 2,4 e 0,6 kg/m3. Considere que o estado estacionário foi atingido e calcule a quantidade de hidrogénio que passa pela placa em 1 hora. Resposta Como a difusão acontece em regime estacionário deve-se assim empregar a 1ª lei de Fich: Dados: ∆ = 10−8 𝑚2/𝑠 J = − ∆ ∙ ∆𝐶∆𝑋 𝐶1= 2,4 𝐾𝑔/𝑚3 J = −10−8𝑚2/𝑠 𝑥 (0,6−2,4)5∙10−3𝑚 𝐶2= 0,6𝐾𝑔/𝑚3 J = −10−8𝑚2/𝑥(−1,8)𝐾𝑔/𝑚3 5∙10−3𝑚 ∝ = 5𝑚𝑚 = 5 ∙ 10−3 𝑚 J = −10−8𝑚2/𝑠∙(𝐾𝑔/𝑚3)5∙10−3𝑚 = 0,36 ∙ 10−5𝐾𝑔/𝑚3 ∙ 𝑠 A = 0,2 𝑚2 Pede-se que se calcule o fluxo em Kg/h. Assim, precisamos multiplicar o resultado pela área da lâmina: J = 0,36 ∙ 10−5𝐾𝑔/𝑚3 ∙ 𝑠 ∙ 0,2𝑚2 J = 0,072 ∙ 10−5𝐾𝑔/𝑠 O fluxo resultante está expresso em Kg/s, resolvemos determina-lo em Kg/h. Sabe-se que: 1h – 60min = 3600s Então J (Kg/h) = 0,72 ∙ 10−5𝐾𝑔 𝑥 36005 J (Kg/h) = 259,2 ∙ 10−5J (Kg/h) = 2,592 ∙ 10−3 4. Os coeficientes de difusão do cobre no alumínio a 500 e a 600°C são 4,8 10-14 e 5,3 10-13 m2/s, respectivamente. Determine o tempo aproximado que produza a 500°C o mesmo resultado de difusão (em termos de concentração de cobre em algum ponto dentro do alumínio) que um tratamento térmico de 10 horas a 600°C. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Resposta Dados: T = 500℃ = 775k D (500℃) = 4,8 ∙ 10−14𝑚2/𝑠 T = 600℃ = 873k D = (600℃) = 5,3 ∙ 10−3𝑚2/𝑠 t = (500℃) = ? t (600℃) = 10 horas = 36000s/h Formula e Resolução 𝐶𝑋−𝐶𝑂𝐶𝑠∙𝐶𝑜 = l – erf ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) Tanto a 500℃ quanto a 600℃, desejamos formar uma camada de mesma espessura e mesma compressão. Assim: 𝐶𝑥 = (500℃) = 𝐶𝑥 (600℃) 𝐶𝑜 = (500℃) = 𝐶𝑜 (600℃) 𝐶𝑠 = (500℃) = 𝐶𝑠 (600℃) Por consequência: erf(Z) (500℃) = erf(Z) (600℃), por isso: Z (500℃) = Z (600℃) Temos que: Z = ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) 𝑋 (500℃)√𝐷(500℃)∙𝑡(500℃) = 𝑋 (600℃)𝐷√𝐷∙(600℃)∙𝑡(600℃) Como 𝑋 (500℃) = 𝑋 (600℃) então ficamos com: √𝐷(500℃) ∙ 𝑡(500℃) = √𝐷 ∙ (600℃) ∙ 𝑡(600℃) 𝐷(500℃) ∙ 𝑡(500℃) = 𝐷(600℃) ∙ 𝑡(600℃) 500℃ = 773k 600℃ = 873k t(773k) = 𝐷∙(873)∙𝑡(873)𝐷(773) t(773k) = 5,3∙10−3∙360004,8∙10−14 t(773k) = 5,3∙10−3∙3,6∙1044,8∙10−14 == t(773k) = 19,08∙1044,8∙10−14 →t(773k) = 3,975 ∙ 1015𝑠 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5. Determine o tempo necessário para que um aço contendo 0,2% em peso de carbono tenha, numa posição 2 mm abaixo da superfície, um teor de carbono de 0,45%. Durante o tratamento de cementação realizado a 1000°C, o teor de carbono na superfície foi mantido em 1,3%. O coeficiente de difusão do carbono na austenita deste aço é dado pela expressão: t = 10−5 exp (−32400𝑅∙𝑇 ) R = 1,987 cal/mol K Resposta Dados T =? 𝐶𝑥−𝐶𝑜𝐶𝑠−𝐶𝑜 = 1−erf ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) 𝐶0 = 0,2% 0,45−0,21,3−0,2 = ∙ erf ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) X = 2𝑚𝑚 = 2 ∙ 10−3𝑚 0,251,1 = 1−erf ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) 𝐶𝑥 = 0,45% 0,227−1= erf ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) T = 1000℃ = 1273k 0,773 = erf ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) onde Z = ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) 𝐶𝑠 = 1,3% D = 10−5exp (−32400𝑅𝑇 ) R = 1,987 cal/mol k Segundo a tabela de função erro teremos: 𝑧 erf (z) 𝑧 erf (z) 0,85 0,7707 𝑧1 𝑒1 𝑧 𝑒 0,90 0,7970 𝑧𝛾 𝑒𝛾 Para encontrar o valor de z 𝑍−𝑍1𝑍𝑒−𝑍1 = 𝑒 − 𝑒1𝑒𝛾−𝑒1 == 𝑍−0,850,90−0,85 = 0,773−0,77070,170−0,7703 𝑍−0,85 0,05 = 0,00230,0203 Z− 0,85 = 0,00437 Z = 0,00437 +0,85 Z = 0,8544 Z = Z = ( 𝑋2√𝐷∙𝑡) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark (0,854) =( 2∙10−3 2√10−5∙exp ( −324001,987∙1273)∙𝑡)2 ↔ 0,729316 = 4∙10−64∙10−5𝑒( −324001,987∙1273)∙𝑡 ↔ 0,729316 = 10−1( −324001,987∙1273)∙𝑡 → 0,729316∙ 𝑒 ( −324001,987∙1273) ∙ 𝑡 = 110 t = 110 ∙ 1𝑒( −324001,987∙1273)∙0,729316 → 17,29316 ∙ 𝑒 ( −324001,987∙1273) t = 17,29316 ∙ 162754,73 → 𝑡 = 22316,078𝑠 6. Se um aço contendo 0,9% em peso de carbono for mantido 10 horas a 950°C em uma atmosfera descarbonetante que mantém a concentração de carbono da superfície no valor 0,1%, a que profundidade o teor de carbono será 0,8%? Use o coeficiente de difusão do carbono do problema anterior. Dados Resolução 𝐶𝑥 = 0,8% 1h → 60min 𝐶𝑠 = 0,1% 10h → 𝑥 𝐶𝑜 = 0,9% 600min D = 2,7 ∙ 10−4exp (−23600𝑅∙𝑇 ) 1min → 60𝑠 R = 8,31 J/molk 600min → 𝑥 T = 950℃ 𝑥 = 36000𝑠/ℎ 𝜏 = 10ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑇𝑥 = ℃ + 273 𝑇𝑘 = 1223 1̊: D = 2,7 ∙ 10−4𝑒( −2660008,31∙1223) 𝐶𝑥−𝐶𝑜𝐶𝑠−𝐶𝑜 =1 – erf ( 𝑥2√𝐷∙𝑡) 0,8−0.90,1−0,9 = erf ( 𝑥2√𝐷∙𝑡) 0,125−1 = erf ( 𝑥2√𝐷∙𝑡) 0,875 = erf ( 𝑥2√𝐷∙𝑡) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Sabemos que a função erro, ou erf(z), onde z= 𝑥𝑁√𝐷∙𝑡 vale 0,875 utilizando a tabela de fusão erro, podemos determinar o valor de z. Onde z = 𝑥2√𝐷∙𝑡 z Erf(z) 1,1 0,8802 1,2 0,9103 Para executar o valor de z, vamos precisar fazer uma interpolação. z erf(z) 𝑧1 𝑒1 z 𝑒 𝑧2 𝑒2 𝑧−𝑧1𝑧2−𝑧2 = 𝑒−𝑒1𝑐2−𝑐1 z erf(z) 1,1 0,9902 z 𝑒 1,2 0,9103 𝑧−𝑧1𝑧2−𝑧2 = 𝑒−𝑒1𝑐2−𝑐1 → 𝑧−1,11,2−1,1 = 0,875−0,88020,9103−0,8802 𝑧−1,10,1 = 0,0070,0301 (z−1,1) ∙ 0,0301 = 0,0007 z−1,1 = − 0,00070,0301 z = 1,1 = −0,002326 z = −0,002326 + 1,1 z = 1,0977 9. Resposta 𝑇𝑘 = 700° + 273 T = 973k 𝑇𝑘 = 1023 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 𝐷𝑎 = 0,0079 𝑒( −181001,987∙973) 𝐷𝑎 = 0,0079 ∙ 𝑒(−9) 𝐷𝑎 = 0,0079 ∙ 1𝑒9 → 𝐷𝑎 = 0,0079𝑒9 = 0,807981033,0815 = 79∙10−48,1030915∙103 → 𝐷𝑎 = 9,75 ∙ 10−7 𝐷𝑗 = 0,21 𝑒(−33800𝑅∙𝑇 ) → 𝐷𝑗 = 0,21 𝑒( −338001,987∙1023) ↑→ 𝐷𝑗 = 0,21 ∙ 𝑒(−16,6) 𝐷𝑗 = 0,21𝑒(16,6) → 0,211,6191517∙107 = 0,1297∙ 10−7 𝐷𝑎 = 9,75 ∙ 10−2𝑐𝑚2/𝑠 e 𝐷𝑗 = 0,1297 ∙ 107𝑐𝑚2/𝑠 𝐷𝑎 > 𝐷𝑗, Porque quando maior temperatura maior é o coeficiente de difusão. 10. Resposta Ferro alfa D = 2 ∙ 10−4 exp (−57500𝑅∙𝑇 ) 𝑚2/𝑠 h=1,987cal/mol k Ferro gama D = 5 ∙ 10−5exp (−67900𝑅∙𝑇 ) 𝑚2/s R = 1,987 cal/mol k Cobre D = 7,8 ∙ 10−5exp (−50400𝑅∙𝑇 ) 𝑚2/𝑠 R = 1,987 cal/mol k a) D ferro > 𝑎 850 𝑜𝑢 𝑎 950℃? Ferro alfa D = 2 ∙ 10−4𝑒( −575001,987∙1,23) → 𝐷 = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑒( −575002231,401) D =2 ∙ 10−4𝑒(−25,8) D = 2∙10−4𝑒(25,8) → D = 2∙10−41,6∙101 → 1,25 ∙ 10−15𝑚2/𝑠 Para T=950℃ T=1223 k D = 2 ∙ 10−4 exp ( −575001,917∙1223) → D = 2 ∙ 10−4𝑒( −575002430,141) D = 2 ∙ 10−4 ∙ 𝑒(−23,7) → D = 2∙10−4∙𝑒( −575002430,141) D = 10,21 ∙ 10−15𝑚2/𝑠 Para ferro gama: D = 5 ∙ 10−5𝑒( −679001,987∙1123) D = 5 ∙ 10−5𝑒( −679002231,401) D = 5∙10−5𝑒(30,4) = 5∙10−51.59∙1013 D = 3,144 ∙ 10−18𝑚2/𝑠 Para T= 950℃ D = 5 ∙ 10−5 ∙ 𝑒( −679001,987∙1223) → 5 ∙ 10−5𝑒( −679002430∙101) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark D = 5 ∙ 10−5𝑒(−27,9) D = 5∙10−5𝑒(27,9) → 5∙10−51,3∙1012 → 3,8 ∙ 19−17 → 38 ∙ 10−18𝑚2/𝑠 A difusovidade de átomo de ferro é menor a 950℃, porque quando menor for a temperatura, maior é difusividade. CAPÍTULO 9 1.Existe uma concentração (“densidade”) de discordâncias de equilíbrio para cada temperatura como no caso lacunas? Justifique Resposta O número de lacunas aumenta exponencialmente quando aumenta-se a temperatura. Para formar defeitos é necessário dispor de energia. Normalmente esta energia é dada na forma de energia térmica. Isto quer dizer que quanto maior a temperatura, maior será a concentração de defeitos. 2. Como você explica que um lingote de açocom dimensões de metros seja transformado por deformação plástica em chapas com espessura de milímetros sem perder sua estrutura cristalina? Resposta Deve se ao procedimento de plastificação, é por meio deste procedimento, entretanto que o material se deforma e mantem sem perder a sua estrutura cristalina. 3. Determine os índices de Miller de uma discordância em cunha que tem vetor de Burgers 𝑎 2⁄ [011̅] E está contida no plano (111). 4. O que é escorregamento com desvio (“cross-slip”) de discordâncias? Resposta Escorregamento com desvio é um fenomeno que ocorre quando uma descordancia movimenta-se ao longo de um plano e encontra um obstaculo intrasponivel, em que uma das maneiras para a descordancia contenuar com o seu movimento seria mudar do seu plano de deslizamento. Esta maneira que a descordancia tem de disviar o obstaculo é denominada escorregamento com desvio. 5. Considere uma discordância em hélice com vetor de Burgers 𝑎 2⁄ [10̅1] Contida no plano (111) de um cristal CFC. a) Pode esta discordância sofrer escorregamento com desvio? Justifique. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark b) Em caso positivo, indique um plano da família {111} no qual o escorregamento com desvio pode ocorrer. Resposta a) Sim, a descordancia pode sofrer escorregamento com desvio, por que ao longo da sua trajectoria ira se deparar com um obstaculo que impedira o seu deslocamento, em que uma das maneiras para a descordancia contenuar com o seu movimento seria mudar do seu plano de deslizamento. b) Uma possibilidade seria o plano (11̅1), por que contém máxima densidade atômica e o vetor de Burgers. 6. O que é escalada (“climb”) de discordâncias? Resposta É o movimento da discordância que ocorre fora do plano de deslizamento, perpendicularmente ao vetor de Burgers. 8. Qual a origem da energia das discordâncias? Resposta A energia associada a uma discordância depende do seu vetor de Burgers (varia com o quadrado do vetor de Burgers), e que quando há presença de uma discordância no reticulado cristalino causa um aumento da energia interna, que tem duas parcelas: a energia do núcleo da discordância e a energia elástica. 9. O que é força de Peierls-Nabarro? Resposta É uma espécie de “força de atrito” entre a discordância e o plano de deslizamento. 10. Como varia a velocidade média das discordâncias com a tensão externa aplicada e com a temperatura de deformação? Resposta O efeito do aumento da velocidade de deformação equivale, microestruturalmente, há um abaixamento da temperatura de deformação. Deve-se mencionar que pequenas variações na temperatura de deformação causam grandes modificações na subestrutura de discordâncias, enquanto grandes modificações na velocidade de deformação influenciam relativamente pouco. Por exemplo, ao duplicar-se a temperatura absoluta de deformação, o efeito é enorme em comparação com a duplicação da velocidade de deformação. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 11. Apresente e explique a expressão geral de Peach-Koehler para forças externas agindo sobre discordâncias. Resposta 𝐹 = (𝑡𝑧𝐺𝑦 − 𝑡𝑦𝐺𝑧)𝑖 + (𝑡𝑥𝐺𝑧 − 𝑡𝑧𝐺𝑥)𝑗 + (𝑡𝑦𝐺𝑥 − 𝑡𝑥𝐺𝑦)𝑘 Esta equação mostra um descordancia com vetor de Burgers de componentes 𝑏𝑥, 𝑏𝑦 𝑒 𝑏𝑧.e com vetor de linha com componetes 𝑡𝑥, 𝑡𝑦 𝑒 𝑡𝑧 Sumetido a um estado de tensoes completamente geral contendo os componentes 𝜎𝑦𝑦, 𝜎𝑧𝑧 , 𝜎𝑥𝑧, 𝜎𝑦𝑥 , 𝜎𝑦𝑧 𝑒 𝜎𝑧𝑥 𝜎𝑧𝑦. 12. O que é tensão de linha de uma discordância? Resposta A tensão de linha é definida como a energia da linha por unidade de comprimento aumentado. 13. Justifique a necessidade da ocorrência de multiplicação de discordâncias durante a deformação plástica de um metal. Resposta A partir de cálculo de deformação total de um cristal recozido pode se observar que a densidade de discordâncias dos cristais deformados plasticamente é várias ordens de grandeza maior que a densidade inicial no cristal recozido, durante a deformação plástica, além das discordâncias abandonarem o cristal, elas se multiplicam. Isto pode ser confirmado medindo-se a densidade de discordâncias após a deformação. 15. Qual a origem dos degraus (“jogs”) nas discordâncias? Resposta Origina a partir da intersecção de duas discordâncias em movimento em torno de um plano. 16. Como a presença de degraus nas discordâncias afeta o seu movimento? Resposta A presença de degraus nas discordâncias afeta o seu movimento quuando o movimento de deslocamento torna se dificultuoso ou seja quanto a sua mobilidade vai se tornar cada vez mais dificultada durante a deformacao plastica. 17. Apresente um mecanismo que justifique a formação de lacunas durante a deformação plástica. Resposta O movimento de discordâncias em hélice contendo degraus é um dos mecanismos responsáveis pela geração de lacunas (e de intersticiais) durante a deformação plástica. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 18. Quando a reação entre discordâncias é possível? Resposta Para que uma reação ocorra duas condições devem ser satisfeitas: a) A reação deve estar vetorialmente correta; b) A reação deve ser energeticamente favorável. 21. O que é uma barreira ou trava de Lomer-Cottrell? Resposta É tipo de reação entre discordâncias unitárias contido num planoas quais dissociar-se em parciais, e delimitam defeitos de empilhamento, e que quando elas reagem formam uma discordância situada na intersecção dos planos, tendo vetor de Burgers fora dos dois planos de deslocamento e não podendo movimentar-se neles. 23. Considere três cristais de cobre puro: i) um praticamente livre de discordâncias (“whisker”); ii) um cristal recozido contendo 105 cm/cm3 de discordâncias e iii) um cristal deformado a frio contendo 1011 cm/cm3 de discordâncias. a) Qual dos cristais apresentará maior resistência ao início da deformação plástica? b) Qual dos cristais apresentará menor resistência ao início da deformação plástica? Resposta a) i) um praticamente livre de discordâncias (“whisker”); e iii) um cristal deformado a frio contendo 1011 cm/cm3 de discordâncias. b) ii) um cristal recozido contendo 105 cm/cm3 de discordâncias. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark CAPÍTULO 10 1. Por que a superfície externa de um cristal é um defeito? Resposta Porque ela representa o contorno ao longo do qual a estrutura do cristal termina. Onde átomos da superfície não estão ligados ao número máximo de vizinhos mais próximos e estão, portanto, num estado de maior energia do que os átomos nas posições do interior. As ligações destes átomos da superfície que não estão satisfeitas dão origem a uma energia de superfície. 2. O que é um contorno de baixo ângulo (também conhecido como subcontorno ou contorno de subgrão)? Resposta Contorno de baixo ângulo é a denominação da fronteira que separa os dois subgrãos. Eles podem ser descritos por arranjos convenientes de discordâncias. 3. Os contornos de grão são também chamados de contornos de alto ângulo. Podem eles serem descritos em termos de arranjos de discordâncias? Justifique. Resposta Sim! Degraus em contornos de grão são uma característica importante dos contornos de alto ângulo. Observações recentes utilizando microscopia de alta resolução sugerem que os contornosde alto ângulo consistem de grandes regiões em que a adaptação atómica entre os dois grãos é relativamente boa separada por regiões de má adaptação. Os degraus estão associados com estas regiões de má adaptação. De uma maneira geral, pode-se afirmar que a quantidade (ou densidade) de degraus aumenta com o aumento da diferença de orientação entre grãos vizinhos. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: jamylle-hilal-13 (jamylleufop@hotmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark
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