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Políticas de atenção a saúde da mulher Unip Unidade 3

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Curso
	POLITICAS DE ATENÇÃO A SAUDE DA MULHER
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE III
	Iniciado
	14/04/21 17:11
	Enviado
	14/04/21 17:13
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	4 em 4 pontos  
	Tempo decorrido
	1 minuto
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso de força física ou do poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou que possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação. Essa violência contribui para problemas de saúde ao longo da vida, sobretudo entre as mulheres e as crianças. Assinale a alternativa que não
representa uma consequência da violência:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Esquizofrenia e síndrome de burnout.
	Respostas:
	a. 
Lesões abdominais e incapacitações.
	
	b. 
Consumo de álcool e drogas.
	
	c. 
Esquizofrenia e síndrome de burnout.
	
	d. 
Depressão e ansiedade.
	
	e. 
Dor pélvica crônica e comportamento suicida.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: Atualmente, a esquizofrenia não foi associada a uma consequência da violência. Suas causas não são bem esclarecidas na literatura, no entanto, a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Já em relação à síndrome de burnout, é causada por exaustão extrema (física ou mental) e estresse, e a principal causa da doença é o esgotamento profissional, ou seja, o excesso de trabalho.
	
	
	
· Pergunta 2
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	A violência é um importante problema para a saúde pública, pois além de ser um substancial fator de risco para o desenvolvimento de problemas de saúde ao longo da vida, também é responsável por um leque de problemas sociais e econômicos. Acerca do tema, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta:
 
I – As vítimas de violência são mais propensas a vivenciar períodos de desemprego e absenteísmo e a sofrer problemas de saúde que afetam o seu desempenho no trabalho.
II – De acordo com a OMS, a violência contra a mulher está enraizada na desigualdade entre os gêneros masculino e feminino, fundamentada na cultura patriarcal existente em todo o mundo.
III – A violência pode ocorrer em diferentes estágios da vida das mulheres e inclui diferentes tipos, como, por exemplo, o tráfico, inclusive para exploração sexual e econômica.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas I está correta.
	
	b. 
Apenas II está correta.
	
	c. 
Apenas III está correta.
	
	d. 
Apenas I e II estão corretas.
	
	e. 
I, II e III estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: A violência de gênero consiste em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. A violência de gênero é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres, em que a subordinação não implica a ausência absoluta de poder. De acordo com a OMS, as consequências sociais dos atos de violência geram um custo econômico importante para os países. Entre os custos diretos associados à violência citam-se a necessidade de tratamento, serviços de saúde mental, cuidados emergenciais e respostas da justiça criminal. Existe também uma ampla gama de custos indiretos. As vítimas de violência são mais propensas a vivenciar períodos de desemprego e absenteísmo e a sofrer problemas de saúde que afetam o seu desempenho no trabalho. Pode ocorrer em diferentes estágios da vida das mulheres e inclui diferentes tipos, tais como: a violência perpetrada por parceiros íntimos e por membros da família; a violência sexual (incluindo estupro) por não parceiros (por exemplo, conhecidos, amigos, professores e estranhos); o tráfico, inclusive para exploração sexual e econômica; o feminicídio, incluindo o do parceiro íntimo (ou seja, o assassinato de uma mulher por um parceiro atual ou antigo); os assassinatos em nome de honra ou por dote, assassinatos especificamente dirigidos a mulheres, mas por alguém que não seja seu parceiro, ou assassinatos envolvendo violência sexual; o ato de atirar ácido no corpo da mulher; o assédio sexual em escolas, locais de trabalho e lugares públicos; a violência on- line por meio da internet ou das mídias sociais, que está cada vez mais frequente.
	
	
	
· Pergunta 3
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	A violência contra a mulher é definida pelo Ministério da Saúde do Brasil como toda e qualquer conduta baseada no gênero, passível de causar morte, dano ou sofrimento nos âmbitos físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada. É considerada uma questão complexa e multifacetada, que viola os direitos humanos. Além disso, possui estreita relação com as categorias de gênero, classe, etnia e suas relações de poder. Sobre a violência contra a mulher, coloque V para verdadeiro e F para falso, em seguida, assinale a alternativa que represente a resposta correta de cima para baixo:
 
(    ) No Brasil, a partir das décadas de 1970 e 1980, o governo brasileiro propôs as primeiras políticas na área de enfrentamento da violência contra a mulher.
(    ) A Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006, estabelece a notificação compulsória no território nacional, dos casos de violência contra a mulher atendida nos serviços de saúde, públicos ou privados.
(    ) A Lei n. 10.778, publicada em 24 de novembro de 2003, conhecida como Lei Maria da Penha, foi importante por criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, dispondo sobre a criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher e também sobre o estabelecimento de medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
(    ) Para fortalecer essas ações e monitorar os acidentes e violências ocorridos no Brasil, o Ministério da Saúde implantou o sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva).
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
V, F, F e V.
	Respostas:
	a. 
V, V, V e V.
	
	b. 
V, F, F e V.
	
	c. 
F, V, F e V.
	
	d. 
F, F, F e F.
	
	e. 
F, V, V, e F.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: A Lei n. 10.778, publicada em 24 de novembro de 2003, estabelece a notificação compulsória no território nacional, dos casos de violência contra a mulher atendida nos serviços de saúde, públicos ou privados. Já a Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006, corresponde à Lei Maria da Penha. Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte de seu marido Marco Antonio Heredia Viveros. Em 1983, ele deu um tiro em suas costas enquanto ela dormia. Como resultado dessa agressão, Maria da Penha ficou paraplégica devido a lesões irreversíveis na terceira e quarta vértebras torácicas, laceração na dura-máter e destruição de um terço da medula à esquerda, além de outras complicações físicas e traumas psicológicos. No entanto, Marco Antonio declarou à polícia que tudo não havia passado de uma tentativa de assalto, versão que foi posteriormente desmentida pela perícia. Quatro meses depois, quando Maria da Penha voltou para casa – após duas cirurgias, internações e tratamentos –, ele a manteve em cárcere privado durante 15 dias e tentou eletrocutá-la durante o banho.
	
	
	
· Pergunta 4
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação
sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros relacionamentos. É cometida, na maioria das vezes, por autores conhecidos das mulheres envolvendo o vínculo conjugal (esposo e companheiro) no espaço doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Esse tipo de violência acontece nas várias classes sociais e nas diferentes culturas. Diversos atos sexualmente violentos podem ocorrer em diferentescircunstâncias e cenários. Dentre eles podemos citar, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Humilhação, chantagem, desvalorização e insultos constantes.
	Respostas:
	a. 
Estupro dentro do casamento, namoro ou cometido por estranhos.
	
	b. 
Investidas sexuais indesejadas ou assédio sexual.
	
	c. 
Negação do direito de usar anticoncepcionais ou de adotar medidas de proteção contra IST.
	
	d. 
Humilhação, chantagem, desvalorização e insultos constantes.
	
	e. 
Abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Violência psicológica é toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui: humilhação, chantagem, desvalorização, insultos constantes, entre outros.
	
	
	
· Pergunta 5
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Desde o início da pandemia do novo coronavírus, mulheres passaram a ficar 24 horas em casa, muitas vezes, com seus agressores. Tal fato elevou a preocupação com a violência doméstica e familiar contra a mulher. De acordo com dados do Ministério da Saúde, nos primeiros quatro meses de 2020, houve um crescimento médio de 14,1% no número de denúncias feitas ao Ligue 180. Considerando as normas gerais de atendimento em saúde às mulheres e adolescentes vítimas de violência doméstica e sexual, analise as afirmativas descritas a seguir e, em seguida, assinale a resposta correta:
 
I – O atendimento às mulheres e adolescentes vítimas de violência doméstica e sexual deve incluir o acolhimento, a consulta e o acompanhamento psicológico.
II – O acolhimento pressupõe que os profissionais de saúde devem receber e escutar a pessoa, com respeito e solidariedade, procurando maneiras de compreender suas demandas e expectativas.
III – O atendimento psicológico e as medidas de fortalecimento devem ser oferecidos à vítima, com o objetivo de auxiliar no enfrentamento dos conflitos e os problemas inerentes à situação vivida.
IV – Com o objetivo de preparar a equipe de saúde para identificar os sinais que sugerem violência, o Ministério da Saúde relacionou alguns sinais de alerta para as situações de violência, tais como: síndrome do intestino irritável, queixas crônicas, porém vagas, sem causa física óbvia, e vaginismo.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II, III e IV estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas I e II estão corretas.
	
	b. 
Apenas II e III estão corretas.
	
	c. 
Apenas III e IV estão corretas.
	
	d. 
Apenas I, II e III estão corretas.
	
	e. 
I, II, III e IV estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Considera-se fundamental que a equipe e os profissionais de saúde estejam preparados e capacitados para atuar nas situações de violência para garantir o atendimento integral e humanizado das vítimas, assim como os direitos estabelecidos por lei.
	
	
	
· Pergunta 6
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	As conferências internacionais de saúde trouxeram muitos avanços no sentido de assegurar que as pessoas de todas as orientações sexuais e identidades de gênero possam viver com a mesma dignidade e respeito a que todas as pessoas têm direito. Em âmbito internacional, são considerados marcos fundamentais na luta pelo reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
IV Conferência Mundial sobre a Mulher (Pequim, 1995) e Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 1994).
	Respostas:
	a. 
Conferência Mundial de População (Roma, 1954) e Conferência Mundial de População (Teerã, 1954).
	
	b. 
Conferência Mundial de População (Bucareste, 1974) e VI Conferência sobre Demografia e Planejamento Populacional (Bruxelas, 2003).
	
	c. 
IV Conferência Mundial sobre a Mulher (Pequim, 1995) e Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 1994).
	
	d. 
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Sociais (1963) e Convenção de Belém do Pará sobre Violência contra a Mulher (1992).
	
	e. 
Fórum Internacional Mundial de Saúde Reprodutiva de Lisboa (1983) e XIX Conferência da Organização Mundial de Saúde sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (Genebra, 1984).
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, e a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, organizada em Pequim (Beijing), em 1995, promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), foram marcos referenciais internacionais para essa definição, estabelecendo acordos internacionais que foram assumidos por quase duas centenas de países. A CIPD foi um marco importante, pois conferiu um papel primordial à saúde, aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos, abandonando a ênfase na necessidade de limitar o crescimento populacional como forma de combater a pobreza e as desigualdades, focalizando-se no desenvolvimento do ser humano. A IV Conferência Mundial sobre a Mulher avançou alguns passos no sentido de formular um conceito dos direitos sexuais como parte dos princípios dos direitos humanos.
	
	
	
· Pergunta 7
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas relativas à gravidez e ao parto. Os programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares. Com o movimento feminista, as mulheres organizadas reivindicaram, portanto, sua condição de sujeitos de direito, com necessidades que extrapolam o momento da gestação e parto. Sobre a criação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), todas as afirmações estão corretas, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O PAISM incluía ações de atenção ao climatério/menopausa e a inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações desenvolvidas, bem como atenção às mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas, e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente.
	Respostas:
	a. 
O PAISM foi criado em 1984 pelo Ministério da Saúde e propôs uma abordagem global da saúde da mulher em todas as fases do seu ciclo vital, e não apenas no ciclo gravídico-puerperal.
	
	b. 
O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, bem como a integralidade e a equidade da atenção, num período em que, paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário, ocorria o processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, seguiu seus princípios e diretrizes.
	
	c. 
O PAISM incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, em infecções sexualmente transmissíveis, em casos de câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres.
	
	d. 
O programa enfrentou dificuldades políticas, financeiras e operacionais para a sua implementação, que impediram que se concretizasse de forma efetiva no cotidiano da atenção à saúde da mulher.
	
	e. 
O PAISM incluía ações de atenção ao climatério/menopausa e a inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações desenvolvidas, bem como atenção às mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas, e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: O programa apresentou lacunas em relação à atenção ao climatério/menopausa; queixas ginecológicas; infertilidade e reprodução assistida; saúde da mulher na adolescência; doenças crônico-degenerativas; saúde ocupacional; saúde mental; doenças infectocontagiosas e a inclusãoda perspectiva de gênero e raça nas ações a serem desenvolvidas. Também era necessária a proposição de novas ações de atenção às mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente.
	
	
	
· Pergunta 8
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Em 12 de janeiro de 1996, foi promulgada no Brasil a Lei do Planejamento Familiar, Lei n. 9.263. Os cidadãos brasileiros passaram a ter assegurados legalmente os seus direitos sexuais e reprodutivos. Sobre o planejamento familiar, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas, em seguida, assinale a alternativa que apresente a sequência correta de cima para baixo:
 
(   ) O artigo 9º da referida Lei descreve que, para o exercício do direito ao planejamento familiar, devem ser oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção aceitos cientificamente e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção.
(   ) As instâncias gestoras do SUS, em todos os seus níveis, devem garantir, obrigatoriamente, a atenção integral à saúde que inclua a assistência à concepção e à contracepção.
(   ) As ações de planejamento familiar devem ser utilizadas para controle demográfico.
(    ) O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
V, V, F e V.
	Respostas:
	a. 
V, V, F e V.
	
	b. 
V, F, F e V.
	
	c. 
F, V, V e F.
	
	d. 
F, V, F e V.
	
	e. 
V, F, V e F.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: O artigo 2º dessa Lei define o planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal, sendo proibida a utilização das ações a que se refere para qualquer tipo de controle demográfico.
	
	
	
· Pergunta 9
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, reconhecendo a relevância e as especificidades da população feminina, o Ministério da Saúde tornou a saúde da mulher uma prioridade no âmbito do SUS, através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM). Considerando os objetivos específicos da PNAISM, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta:
 
I – Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade.
II – Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes.
III – Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids nessa população.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas as afirmações estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Somente I está correta.
	
	b. 
Somente II está correta.
	
	c. 
Somente III está correta.
	
	d. 
Todas as afirmações estão corretas.
	
	e. 
Todas as afirmações estão incorretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – PNAISM foi elaborada em 2004, a partir de diagnóstico epidemiológico da situação da saúde da mulher no Brasil e do reconhecimento da importância de se contar com diretrizes que orientassem as políticas de saúde da mulher. A PNAISM teve como base o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher – PAISM, elaborado em 1983, no contexto da redemocratização do país/Conferência de Alma-Ata (1978) e com a participação dos movimentos sociais e de mulheres, em especial o movimento feminista. Desse modo, a PNAISM procura consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Incorpora, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/Aids e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico. Dessa forma, seus objetivos específicos são: ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras ISTs; estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde; promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes; promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual; promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids na população feminina; reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina; implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero; implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério; promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade; promover a atenção à saúde da mulher negra; promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade; promover a atenção à saúde da mulher indígena; promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids nessa população; fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres.
	
	
	
· Pergunta 10
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Humanizar é ofertar atendimento de qualidade articulando os avanços tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais. A humanização deve ser uma política que opera transversalmente em toda a rede do SUS e pode ser entendida como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nas diversas práticas de saúde, caracterizando uma construção da coletividade. Dessa forma, em relação à Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003 pelo Ministério da Saúde, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas, em seguida, assinale a resposta que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
 
(   ) Os princípios norteadores da PNH são a transversalidade; a inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde; e o protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos.
(   ) O protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos reconhecem cada pessoa como cidadã de direitos e valorizam e incentivam sua atuação na produção de saúde.
(    ) A “inseparabilidade entre atenção e gestão” propõe que clínica e política sejam inseparáveis, bem como a produção de saúde e a produção de sujeitos.
(    ) Uma proposta de “transversalidade” pela PNH sugere a necessidade de uma redução no grau de comunicação intra e intergrupos, considerando os saberes específicos de cada sujeito.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
V, V, V e F.
	Respostas:
	a. 
V, V, F e F.
	
	b. 
V, V, V e F.
	
	c. 
F, F, F e V.
	
	d. 
F, F, V e V.
	
	e. 
V, F, V e F.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Transversalidade refere-se ao fato de que a PNH deve estar presente e inserida em todas as políticas e programas do SUS. Deve transformar as relações de trabalho a partir da ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Transversalizar significa reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável.

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