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Biossegurança 1º GNA - ILANA

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Biossegurança 1º GNA 
Profa. Conceição Siqueira 
Questionário para revisão 
 
Ilana Raíde Almeida Figueira 
Matrícula: 27016489 
Curso Biomedicina -Turma A 
 
Respostas: 
1 - Consiste no conjunto de ações de prevenção, diminuição ou eliminação de riscos que 
possam comprometer a saúde das pessoas, do ambiente ou da qualidade do trabalho 
desenvolvido, ou seja, é um conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de 
saúde, submetido ao risco potencial de acidente com material ou instrumentos 
contaminados com material biológico. 
2 - O conceito de biossegurança começou a ser abordado na Califórnia, na década de 70 
quando a comunidade científica iniciou a discussão sobre os impactos da engenharia 
genética na sociedade e os aspectos de proteção dos pesquisadores e demais profissionais 
envolvidos nas áreas em que se realiza um projeto de pesquisa na década de 70, 80 e 90. 
Porém no Brasil a primeira legislação classificada como de biossegurança foi à resolução 
nº1 do Conselho Nacional de Saúde, de 13 de junho de 1988; Mas a biossegurança surgiu 
com a força que se fazia necessária somente em 1995, com Lei e Decreto, que regulamenta 
essa Lei; A partir de então se criou a Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio). 
3 - O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança é um tratado ambiental que faz parte da 
Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O documento foi aprovado em janeiro de 
2000 e entrou em vigor em setembro do ano seguinte. O Brasil confirmou sua adesão em 
novembro de 2003. O Protocolo começou a vigorar no país em fevereiro de 2004. 
Atualmente, fazem parte mais de 130 países. 
4 - O principal objetivo é contribuir para assegurar um nível de proteção adequado em 
relação à transferência, manipulação e uso dos organismos vivos modificados 
geneticamente, os chamados OVMs. 
5 - Risco: é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos 
como prevenir. 
Perigo: existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal conhecido. 
6 - Riscos físicos definidos pela cor Verde: Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, 
calor, pressões anormais e umidade. Riscos químicos definidos pela cor Vermelha: 
Fumos, gases, vapores. Substâncias compostas ou produtos químicos em geral que possam 
causar algum dano. Riscos biológicos definidos pela cor Marrom: Bactérias, 
protozoários, vírus, fungos, parasitas. Riscos ergonômicos definidos pela cor Amarela: 
Esforço físico excessivo, levantamento e transporte de peso, postura inadequada, controle 
rígido de produtividade, trabalho noturno, jornadas de trabalho extensas, dentre outros. 
Risco de acidentes associado à cor Azul: Máquinas e equipamentos sem proteção, 
ferramentas e iluminação inapropriadas, risco de choque elétrico, risco de incêndio, 
atmosferas explosivas, etc. 
 
7 - 1. Antes de contato com um paciente; 2. Antes da realização de procedimentos 
assépticos; 3. Após risco de exposição a fluidos corporais; 4. Após contato com um 
paciente; 5. Após contato com as áreas próximas ao paciente. 
8 - Têm a finalidade de remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais 
da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade que 
propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. A duração do procedimento é 
de 40 a 60 seg. 
9 - São considerados riscos biológicos segundo Ministério da Saúde: 
Bactérias: Podem causar desde uma infecção alimentar até mesmo doenças graves como 
pneumonia, tuberculose e meningite. 
Vírus: Causam nos trabalhadores desde simples resfriados a doenças como, hepatite, 
sarampo, caxumba e em casos mais extremos, doenças pandêmicas como HIV, Ebola e a 
nova COVID-19. 
Fungos: Os fungos existentes no ambiente de trabalho podem ser causadores de micoses, 
candidíase, dentre outros tipos. 
Protozoários: Os protozoários existentes no ambiente de trabalho podem causar desde 
problemas no intestino a doença de chagas. 
 
10 – Deve ser avaliado quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV com base 
nos critérios: 1. Tipo de exposição; 2. Tipo e quantidade de fluido e tecido; 3. Status 
sorológico da fonte; 4. Status sorológico do acidentado; e 5. Susceptibilidade do profissional 
exposto. 
 
11- Exposições percutâneas: leões provocadas por instrumentos perfurantes ou cortantes, 
como por exemplo: agulhas, bisturi, vidrarias. 
Exposições em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitália. 
Cutânea: exposições em pele não integra, como por exemplo: pele com dermatite, feridas 
abertas. 
Por mordeduras humanas: consideradas como exposição de risco quando envolvem 
contato de líquido orgânico contendo sangue 
12 - Esquema para PEP para HIV: Trata-se de uma urgência médica, que deve ser iniciada 
o mais rápido possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição, ou 
no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias, onde a pessoa deve ser 
acompanhada pela equipe de saúde. Deve fazer uso do esquema de 1 comprimido VO, 1 
vez ao dia, com as medicações: Tenofovir (TDF) + LAMIVUDINA (3TC) + 
ATANAZAVIR/RITONAVIR (AV/r), realizando exames laboratoriais para HIV, Hemograma, 
Glicose, Ureia, Creatinina, TGO, TGP, Teste rápido para HIV. 
13 - Conduta: análise do acidente e indicação de quimioprofilaxia anti-retroviral 
(ARV)/Profilaxia Pós-Exposição (PPE), recomenda-se como primeira conduta, após 
a exposição a material biológico, os cuidados imediatos com a área atingida. Essas medidas 
incluem a lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão 
nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas, já nos casos de exposição ao HIV, o 
profissional acidentado deve realizar atividade sexual com proteção pelo período de 
seguimento, mas principalmente nas primeiras seis a 12 semanas pós-exposição. Deve 
também evitar: gravidez, doação de sangue, plasma, órgãos, tecidos e sêmen. O 
aleitamento materno deve ser interrompido. 
14 - As recomendações vão depender do status sorológico do paciente fonte e dos níveis de 
Anti-HBs do profissional acidentado. Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser 
aplicadas idealmente nas primeiras 24 horas após o acidente. A pessoa imunizada vai 
apresentar o exame sorológico o Anti HBs, acima de 10 mUl/min. 
15 - Acompanhamento clínico laboratorial deve ser levado em consideração à toxidade dos 
antirretrovirais, o diagnóstico de infecção aguda pelo HIV, Avaliação laboratorial incluindo 
testagem para HIV em 30 e 90 dias após a exposição, e a manutenção de medidas de 
infecção pelo HIV. E orientações sobre a importância de seguir com o tratamento até o final 
do esquema.

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