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Apostila de Depilação

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CURSO DE 
 DEPILAÇÃO 
 
 
 
 
Normas e Regimento interno 
 
 
 
Certificado de 
Conclusão 
 
 
 
 
 
Transferência de 
Horário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material didático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material e 
modelos para o 
desenvolvimento 
do curso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considera-se aprovado o aluno que ob-
tém ao término do curso média 7 (sete) 
das avaliações e frequência mínima 
de75% da carga horária. 
 
 
A transferência de horário caso seja ne-
cessária, é realizada somente junto a co-
ordenação da unidade. A mesma é condi-
cionada a disponibilidade de vagas e a 
adequação do conteúdo e turma. 
A primeira transferência é isenta de 
custo, a partir da segunda transferência 
inclusive, é cobrada uma taxa por trans-
ferência realizada. 
 
 
O material didático é entregue no pri-
meiro dia de aula. Caso o aluno venha a 
necessitar de uma nova apostila, devido 
à perda ou danos físicos, a mesma será 
cobrada. O valor é definido pela adminis-
tração da unidade. 
 
 
Cada módulo aplicado em aula segue 
sua finalização com avaliação teórica e 
prática. A média da escola é de sete (7). 
Caso o aluno não atinja a média estipu-
lada, o módulo deve ser refeito, sendo 
necessário a arcar novamente com cus-
tos referente ao mesmo. 
 
 
É de responsabilidade do aluno a aquisi-
ção dos materiais utilizados em cada mó-
dulo do curso. Não será permitido aluno 
frequentar as aulas sem os materiais e/ou 
equipamentos. A responsabilidade de tra-
zer modelos para as aulas práticas é do 
aluno. A escola disponibiliza uma agenda 
de horários para auxiliar na captação de 
modelos, porém não se responsabiliza 
como obrigação contratual. Não será per-
mitido acompanhantes em sala de aula.
 
 
 
Produtos 
 
 
 
 
 
 
 
Perda, furto ou 
Extravio 
 
 
 
 
 
Rendimento 
Escolar 
 
 
 
 
 
 
Horário de aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pagamento de 
Parcelas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reposição de 
Aulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A escola disponibiliza produtos de li-
nha profissional a serem utilizados em 
aula, sendo cobrado um valor, que é 
definido pela administração da escola. 
Não é permitido a entrada de produtos 
em sala de aula que não sejam autori-
zados pela coordenação. 
 
A escola não se responsabiliza por da-
nos, furtos ou extravios de produtos, 
equipamentos e valores deixados pelo 
aluno em sala de aula ou dependên-
cias da mesma. 
 
Para o bom rendimento em sala de 
aula é terminantemente proibida a co-
mercialização de qualquer produto e o 
uso de celulares no horário de aula. 
 
A entrada do aluno em sala de aula 
possui uma tolerância máxima de 15 
minutos. Caso o aluno venha a ultra-
passar o tempo estipulado, poderá as-
sistir a aula, porém ficará com falta e 
não cabe ao instrutor retornar o conte-
údo já aplicado em aula. A saída para 
maiores de 18 anos ficará condicio-
nada a liberação do instrutor. Menores 
de 18 anos não poderão ausentar-se 
da aula sem a presença do responsá-
vel legal. 
 
O pagamento das parcelas é realizado 
somente na secretaria da escola. Con-
tratualmente trabalhamos com bônus 
pontualidade, para as parcelas pagas 
dentro do período de vencimento ou 
carência. O pagamento após esse pe-
ríodo provocará a perda do bônus. 
 
As reposições são realizadas so-
mente com a apresentação de ates-
tado médico ou declaração de traba-
lho, neste segundo caso a comprova-
ção é limitado a uma vez por mês, en-
tregue junto a Coordenação da uni-
dade. Após a apresentação do docu-
mento, acima mencionado, a escola 
verificará uma forma de reposição, 
para que o conteúdo perdido seja dis-
ponibilizado ao aluno. Nesse caso não 
há custo ao aluno. Uma vez agendada 
a reposição e o aluno não compare-
cer, o mesmo perde o direito a reposi-
ção. Caso a ausência seja injustifi-
cada, haverá custo adicional. 
 
1 
 
BIOSSEGURANÇA EM ESTÉTICA 
 
Trata-se de um assunto muito importante, mas que infelizmente ainda é desconhe-
cido para alguns profissionais. A biossegurança em estética requer atenção e consciên-
cia para ações de prevenção de doenças no ambiente de trabalho. Diante de uma reali-
dade onde o mercado de clínicas de estética e os salões de beleza não param de crescer, 
devemos redobrar a atenção e cuidado neste sentido. 
O significado etimológico da palavra biossegurança é vida e segurança. A Biosse-
gurança em Estética consiste em ações voltadas a prevenção de doenças neste ambiente 
de trabalho. Na relação entre profissional e clientes existem riscos, pela proximidade e 
contato físico que muitas vezes são necessários para os procedimentos. 
De acordo com normas da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, os pro-
fissionais que atuam na área de estética e beleza devem fazer uso de equipamentos de 
proteção individual durante procedimentos de: manicure, pedicure, podologia, depila-
ção, limpeza de pele, corte de cabelo, retirada de barba, aplicação de produtos quí-
micos, pois, ficam expostos a patógenos causadores de doenças, entre elas, hepatite B 
e C, herpes, gripe, tuberculose, micoses, AIDS e também a produtos que exalam odores 
tóxicos e que podem causar doenças. 
Infelizmente, muitas vezes, o profissional de beleza está tão sobrecarregado ou 
desconhece as normas de higiene, que não faz medidas básicas, como limpar o ambiente 
de trabalho, fazer esterilização dos instrumentos, utilizar descartáveis e fazer a higieniza-
ção das mãos. Todos os estabelecimentos devem respeitar e se adequar à legislação 
sanitária vigente e possuir: 
 Paredes e pisos lisos e impermeáveis para não acumular micro-organismos, poeira ou 
resquícios de secreções. 
 
 Lixeiras com pedal com saco plástico, para descarte de lixo comum. 
 
 Lixeira com pedal para material infectante, para descarte de material contaminado com 
sangue, secreções ou qualquer tipo de fluido humano. Este lixo deverá ser outra vez em-
balado com um saco plástico branco (leitoso) indicando (lixo infectante), armazenado em 
uma lixeira adequada e de preferência em local coberto, e logo, retirado por um coletor 
autorizado no manuseio de lixo infectante. 
 
 No caso do uso de agulhas, pinças descartáveis ou laminas de corte, devem ser des-
cartadas em caixa Descarpack, este lixo deverá ser outra vez embalado com um saco 
plástico branco (leitoso) indicando (lixo infectante), armazenado em uma lixeira adequada 
e de preferência em local coberto, e logo, retirado por um coletor autorizado no manuseio 
de lixo infectante. 
 
 Lavatório com sabonete líquido e papel toalha. 
 Macas com superfície lisa ou lavável, forrada de lençol TNT ou papel branco (resistente), 
descartáveis que devem ser trocados a cada cliente. 
 Mesa auxiliar (carrinho) com superfície lisa e lavável, para acomodar bandeja forrada 
com papel toalha para os materiais de uso; 
 Toucas e faixas devem ser descartáveis; 
 Utilizar instrumentos esterilizados ou descartáveis. 
 
 
2 
 
CUIDADOS COM TOALHAS E LENÇÓIS DE TECIDO 
 
 
 
As toalhas e lençóis de tecido devem estar lim-
pos, podendo ser lavados em lavanderia ou de forma 
doméstica, com água e sabão. Na primeira lavagem, 
deve-se deixar por 10 minutos em solução com água 
sanitária na proporção de 200 ml para 20 l de água. 
Ao serem guardados, as toalhas e lençóis de te-
cido devem ficar de forma organizada em local limpo, 
seco e arejado (o ideal é embalar individualmente em 
saco plástico e selar). 
 
 
 
Antes dos procedimentos o profissional deverá: 
 
 
 Encapar as abas do carrinho de auxílio e lupa com filme plástico. Estes devem ser troca-
dos a cada cliente. 
 Lavar as próprias mãos adequadamente antes de atender o cliente. 
 Fazer antissepsia das mãos do cliente antes do procedimento para evitar infecções. 
 Quando for necessário o uso de luvas, usar as descartáveis e retirá-las somente quando 
concluir o serviço. 
 As toalhas e lençóis devem ser de uso exclusivo para aquela pessoa durante o atendi-
mento. Não se pode usar a mesma toalha ou o mesmo lençol em dois ou mais clientes. 
 
 Aofinal do atendimento o profissional deve lavar as mãos e jogar no lixo os materiais 
descartáveis ou de uso único (como a espátula descartável). 
 
 
 
 No caso do uso de agulhas, pinças descartáveis 
ou laminas de corte, devem ser descartadas em 
caixa Descarpack. 
 
 
 
 Antes de atender novo cliente, a esteticista deve reali-
zar assepsia dos equipamentos e acessórios, con-
forme orientação do fabricante. 
 Para instrumentos que tenham contato com sangue, 
secreções ou fluido humano, como cureta ou pinça, é 
preciso fazer a descontaminação. Se o local não tiver 
a autoclave, limpar com água e detergente enzimático por 5 minutos (5 ml para 1 litro de 
água), enxaguar, secar e deixar de molho no germicida por cerca de 10 minutos ou mais. 
Lavar e desinfetar as cubetas e outros itens reutilizáveis. 
 
https://www.mundoestetica.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Coletor-de-Materiais-Perfurocortantes-Papelao-03-Litros-Amarelo-Descarpack-300x300.jpg
https://www.mundoestetica.com.br/wp-content/uploads/2015/03/toalhas_limpa.jpg
 
3 
 
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DO PROFISSIONAL 
 
 
 
As medidas de segurança vão desde o 
uso de luvas, caso haja contato com sangue, 
fluídos corpóreos, pele não íntegra e também 
para manuseios de materiais ou superfície 
suja com sangue, secreções ou fluídos hu-
mano, independente do diagnóstico do cli-
ente, além de avental, touca e principalmente 
a higiene das mãos. 
 
Um ambiente limpo e organizado, 
mesmo em instalações físicas simples, pro-
porciona o bem-estar tanto para o cliente 
quanto para a equipe de trabalho. 
 
Alguns equipamentos de Proteção Individual são imprescindíveis para prevenção 
de contaminação por microrganismos: 
 
 Luvas descartáveis e todos os materiais como: algodão, gases, toalhas de papel que 
tiveram contato com sangue ou fluidos, (devem ser retiradas após a conclusão do serviço 
e descartadas no lixo infectante). 
 Máscara descartável (devem ser retiradas após a conclusão do serviço e descartadas 
no lixo comum). 
 Touca descartável (devem ser retiradas após a conclusão do serviço e descartadas no 
lixo comum). 
 Jaleco de tecido resistente deve estar limpo, podendo ser lavado em lavanderia ou de 
forma doméstica, com água e sabão. 
 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 
 
A higienização das mãos é a medida in-
dividual mais simples para prevenir a propaga-
ção de infecções relacionadas à saúde. Antes 
chamada de “lavagem das mãos”, foi substituída 
pelo termo “higienização” por ser mais abran-
gente. Trata-se do ato de higienizar as mãos 
com água e sabão, visando à remoção de bac-
térias transitórias ou residentes, como também 
células escamativas, pelo suor, sujidade e oleo-
sidade da pele. 
 
 
 
 
https://www.mundoestetica.com.br/wp-content/uploads/2015/03/protecao_mundoestetica.jpg
https://www.mundoestetica.com.br/wp-content/uploads/2015/03/dowlavarmaosnload.jpg
 
4 
 
Esta prática evita transmissão de doenças e possíveis patógenos. As mãos consti-
tuem a principal via de transmissão de micro-organismos durante a assistência prestada 
aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que 
podem se transferir de uma superfície a outra, por meio de contato direto (pele com pele), 
ou indireto, através de contato com objetos e superfícies contaminados. 
 
Higienizar as mãos previne e reduz infecções causadas pelas transmissões cruza-
das. As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual 
se destinam. 
Como higienizar corretamente as mãos: 
O profissional deve retirar anéis, pulseiras e relógio, pois sob tais objetos podem 
acumular-se micro-organismos. A finalidade da higienização simples das mãos é remover 
os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele e retirar a sujidade 
propícia à permanência e proliferação destes microrganismos. 
O procedimento deve ter duração de 40 a 60 segundos. Algumas ações são impor-
tantes, no caso de contato com as torneiras, o contato manual para fechamento deve ser 
realizado com papel toalha. O local necessita ter papel toalha, pois o uso coletivo de toa-
lhas de tecido é contraindicado, pois permanecem úmidas, favorecendo a proliferação 
bacteriana, deve-se evitar água muito quente ou muito fria para prevenir o ressecamento 
da pele. 
Esterilização: 
1. Limpeza: usando luvas grossas coloque espátulas, alicates, etc., de molho em deter-
gente enzimático por dez minutos. Depois esfregue os instrumentos com uma escovinha 
de cabo longo. Enxágue e seque com uma toalha de papel. 
 
2. Embalagem: monte kits contendo um alicate e uma espátula para cada cliente, as pin-
ças são embaladas individualmente. Insira no pacote de papel adequado para esteriliza-
ção, para ir à autoclave. 
 
3. Esterilização: coloque água destilada na autoclave e os pacotes contendo os kits nas 
bandejas. Feche e ligue o equipamento de acordo com o manual de instruções do fabri-
cante. Depois do ciclo completo, o material tem que estar seco. 
 
4. Validade: a esterilização é válida por sete dias, após esse prazo, é necessário esterilizar 
novamente o instrumento. Importante colocar na embalagem uma etiqueta com a data de 
esterilização do instrumento. 
 
 
Diferença entre Esterilização e Desinfecção: 
 
Desinfetar: é o ato de reduzir o número de patógenos presentes em qualquer objeto, 
superfície ou local. 
 
Esterilizar: é o ato de tornar estéreis os utensílios como: (alicates, pinças, bisturis), 
após o uso em autoclaves, ou seja, sem nenhuma vida biológica. 
 
 
5 
 
 
RUÍDOS NO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
O nível máximo permitido por lei é de 80 decibéis, quando o trabalhador pode ficar 
exposto por até oito horas diárias, sem qualquer proteção, a partir de 80 decibéis é impor-
tante a utilização de protetores auriculares e a periódica manutenção nos aparelhos a fim 
de se evitar os desgastes das maquinas, evitando assim, o aumento dos ruídos. 
 
Práticas e aparelhos que podem causar maiores ruídos: 
 
 Escovação com secadores de cabelo. 
 Procedimentos com secadores e sopradores (banho e tosa). 
 
 
 
 
 
 
Procedimentos atualizados em 22/01/2018, Sorocaba-São Paulo. 
 
 
 
Autor: Kety Paola Mendes Bettiol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Sumário 
BIOSSEGURANÇA EM ESTÉTICA ............................................................................... 1 
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DO PROFISSIONAL.................................................... 3 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ................................................................................... 3 
AUDAX: MISSÃO, VISÃO E VALORES. ........................................................................ 9 
Empreendedorismo Nos Ramos de Beleza & Estética ................................................ 10 
CAPÍTULO I – ÉTICA PROFISSIONAL E ATENDIMENTO ......................................... 12 
1.1. O que é a Ética...................................................................................................... 12 
1.2. Ética com o cliente ................................................................................................ 13 
1.3. Ética com o ambiente de trabalho ......................................................................... 14 
1.4. Relações com outros Profissionais ....................................................................... 14 
1.5. Atendimento ao cliente .......................................................................................... 15 
CAPITULO II – CONCEITO – HIGIENE E SAÚDE ...................................................... 15 
2.1. A História ............................................................................................................... 15 
2.2. Depilação como Prática Universal ......................................................................... 16 
2.3. Depilação e Epilação ............................................................................................. 16 
2.4. Métodosde Higienização Profissional ................................................................... 17 
2.4.1. Higienização simples das mãos ......................................................................... 17 
2.4.2. Fricção antisséptica das mãos (uso de álcool gel a 70%) .................................. 17 
2.4.3. Utilização de Luvas e Máscaras Descartáveis ................................................... 18 
CAPITULO III – A PELE E O PELO ............................................................................. 18 
3.1. A Pele .................................................................................................................... 18 
3.1.1. Epiderme ............................................................................................................ 20 
3.1.2. Derme ................................................................................................................ 21 
3.1.3. Hipoderme .......................................................................................................... 21 
3.1.4. Tipos da Pele ..................................................................................................... 21 
3.2. Os Pelos ................................................................................................................ 21 
3.2.1. Características dos Pelos ................................................................................... 22 
3.2.2. Tipos de pelos .................................................................................................... 23 
 
7 
 
3.2.3. Etapas de crescimento do pelo .......................................................................... 23 
3.2.4. Folículo Piloso .................................................................................................... 23 
3.2.5. Ciclo do Folículo Piloso ...................................................................................... 24 
CAPITULO IV – AFECÇÕES DA PELE E DOS PELOS .............................................. 25 
4.1. Afecções da Pele .................................................................................................. 25 
4.1.1. A Hipercromias Pós-operatória .......................................................................... 25 
4.1.2. Melasma ou Cloasma ......................................................................................... 25 
4.1.3. Vitiligo ................................................................................................................. 26 
4.1.4. Acnes ................................................................................................................. 26 
4.1.5. Micoses .............................................................................................................. 27 
4.1.6. A Herpes ............................................................................................................ 27 
4.1.7. Psoríase ............................................................................................................. 27 
4.1.8. Varizes ............................................................................................................... 28 
4.1.9. Couperose (telangectasia) ................................................................................. 28 
4.2. Afecções do Pêlo .................................................................................................. 28 
4.2.1. Pelos Encravados .............................................................................................. 29 
4.2.2. Hirsutismo .......................................................................................................... 29 
4.2.3. Queratose Pilar .................................................................................................. 29 
4.2.4. Hipertricose ........................................................................................................ 30 
4.2.5. Furúnculo ........................................................................................................... 30 
4.2.6. Foliculite ............................................................................................................. 30 
CAPITULO V – MÉTODOS DE DEPILAÇÃO .............................................................. 31 
5.1. Cera Quente .......................................................................................................... 31 
5.2. Cera Fria ............................................................................................................... 32 
5.3. Lâminas ................................................................................................................. 32 
5.4. Cremes Depilatórios .............................................................................................. 33 
5.5. Depilação Definitiva a Laser .................................................................................. 33 
5.6. Eletrólise ............................................................................................................... 33 
5.7. Pinça ............................ 34 
 
8 
 
5.8. Roll-on ................................................................................................................... 34 
5.9. Pedra-pome e lixa ................................................................................................. 34 
5.10. Folhas de cera..................................................................................................... 34 
CAPITULO VI - EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E PRODUTOS ........................ 37 
6.1. Linha Descartável .................................................................................................. 37 
6.2. Equipamentos e Instrumentos ............................................................................... 37 
6.3. Produtos ................................................................................................................ 38 
6.4. Depilação Artística ................................................................................................ 38 
CAPITULO VII – FICHA DE ANAMNESE .................................................................... 39 
CAPITULOV III – ALONGAMENTO NO TRABALHO ................................................... 40 
1.1 Mãos e Punhos ...................................................................................................... 40 
1.2 Ombros e braços .................................................................................................... 41 
CAPITULO IX – PROCEDIMENTOS PARA A DEPILAÇÃO ........................................ 43 
9.1. Organização Pessoal ............................................................................................ 43 
9.2. Organização do Ambiente de Trabalho ................................................................. 43 
 
 
 
 
9 
 
AUDAX: MISSÃO, VISÃO E VALORES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem Somos 
A Audax Cursos Profissionalizantes nasce dos sonhos de visionários e empreen-
dedores nas áreas do ensino de profissões do Brasil. 
O objetivo da Escola Audax é formar vidas, incentivando assim a geração de em-
pregos e empreendedores, melhorando a qualidade e o estilo de vida das pessoas, pro-
porcionando uma mudança positiva em todos os nossos alunos. Vem se destacando em 
Sorocaba e região por oferecer o melhor ensino de cursos profissionalizantes nos setores 
da Beleza e Estética / Industriais / Livres e de Tecnologia. 
 
Nossa Missão & Visão 
Ser referência no ensino de cursos profissionalizantes, capacitando nosso corpo 
docente e colaboradores para oferecer aos nossos alunos a melhor experiência em apren-
dizado, valorizando seus talentos e ampliando habilidades, com responsabilidade e pro-
fissionalismo. 
 
Nossos Valores 
1) Ética e transparência. 
2) Respeito, qualidade e comprometimento ao cliente. 
3) Valorização dos recursos humanos. 
4) Responsabilidade econômica e social. 
5) Comprometimentocom o ensino e a educação. 
 
 
10 
 
Empreendedorismo Nos Ramos de Beleza & Estética 
 
O mercado da beleza é um dos mais fortes da economia brasileira. Em 2015, o 
setor faturou US$ 42 milhões, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hi-
giene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). O valor é 1,4% menor do que as re-
ceitas obtidas em 2014. 
Neste ano, no entanto, a meta da Abihpec é que o mercado aumente o faturamento 
de 2015 em 2% ou 3%. “Estes números mostram que o setor de beleza é forte, mas não 
é imune à crise. Para nós, os dados mostram que a exigência para os empreendedores 
cresce dia a dia”, afirma Cesar Tsukuda, diretor-superintendente da Beauty Fair, feira do 
mercado de beleza que ocorre em São Paulo entre 10 e 13 de setembro. 
Em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Tsukuda listou o que é 
necessário para quem deseja empreender neste mercado. Para ele, fazer cursos e se 
atualizar são os primeiros passos para o sucesso. “Não há mais espaço para aventurei-
ros”, diz. Confira as dicas abaixo: 
 
1. Estude e se atualize. 
 
 De acordo com Tsukuda, o mercado da beleza ainda tem oportunidades e mercados a 
serem explorados, mas a concorrência é grande. “Há muita gente atuando no setor e a 
cada dia surgem novidades. Quem não se esforçar fica para trás”, afirma. O diretor da 
Beauty Fair diz que a busca por capacitação é um ponto chave no caminho de um empre-
endedor da beleza rumo ao sucesso. “É preciso estudar e, como o setor sempre tem no-
vidades, estar atualizado quanto a tudo que surge. ” 
 
 
2. Procure um nicho. 
 
 Nos últimos anos, segundo Tsukuda, vários negócios especializados em um determi-
nado público foram criados no Brasil. Surgiram salões especializados em cabelos cache-
ados e em loiras, barbearias com roupagem mais atual e empresas especializadas em 
design de sobrancelhas, entre outras novidades. “Percebemos que empresas de nicho, 
com um foco bastante amplo, estão atraindo muita gente e são rentáveis. O empreendedor 
deve olhar com carinho para negócios direcionados”, diz. 
 
 
 
11 
 
3. Entenda seu cliente. 
 
Um atendimento de excelência é um fator crucial para o sucesso de uma empresa 
e no setor de beleza isso não é diferente. Além de tratar bem quem visita o seu negócio, 
é importante entender as preferências, o poder de compra e as aspirações de seus clien-
tes. “O empreendedor deve saber tudo sobre o cliente para entregar o que ele quer”, 
afirma Tsukuda. 
 
 
4. Capriche no networking. 
 
Os contatos abrem portas importantes para empreendedor. São novos clientes, for-
necedores e pessoas que, no geral, podem melhorar a vida do empresário. 
De acordo com Tsukuda, a presença em feiras e congressos do setor é fundamen-
tal para o estabelecimento de um bom networking. “Apesar das novas tecnologias, nosso 
mercado se baseia muito no contato presencial, no corpo a corpo. Por isso, participar de 
eventos é importante para os empreendedores do setor. ” 
 
 
5. Não pense só no preço. 
 
Na hora de negociar com fornecedores, o preço não pode ser o único fator a ser 
considerado pelo empreendedor. “Há empresas que vendem seus produtos a preços um 
pouco maiores, mas oferecem treinamentos, cursos e suporte ao empreendedor. O custo-
benefício é que deve ser levado em conta nesses casos. ” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte <PDF PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS ATUALIZADA EM 2016> 
 
 
12 
 
CAPÍTULO I – ÉTICA PROFISSIONAL E ATENDIMENTO 
 
A esteticista é a profissional que mediante conhecimentos práticos e técnicos, 
aplica produtos e tratamentos na pele com a finalidade de tratar e prevenir problemas 
cutâneos, buscando melhor aparência do ponto de vista estético. 
A função da esteticista é de analisar, aconselhar, e personalizar os tratamentos, 
avaliando minuciosamente o problema estético de cada cliente. A depiladora trata exclu-
sivamente do pelo. A profissional de depilação deve estar atenta as novas técnicas de-
senvolvidas e ao lançamento de novos produtos, realizando uma análise crítica, baseada 
no seu conhecimento e experiência. Por se tratar de um serviço prestado de pessoa para 
pessoas, as questões éticas e de relacionamento são de grande importância, E é por aí 
que iniciaremos nossos estudos. 
No ramo da depilação, o cliente não está preocupado unicamente com o preço, a 
qualidade do produto e do local, está também preocupada com um fator muito importante 
que é o atendimento, o ambiente de trabalho e o grau de profissionalismo que é oferecido. 
Um fator primordial em qualquer negócio é a imagem, que quando favorável, prospera por 
si só, o sucesso. Quando ruim pode ser responsável pela decadência e até o seu fim. 
 
1.1. O que é a Ética 
 
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de 
conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão, seria a 
ação "reguladora" da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o 
profissional respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão. 
A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua 
clientela, visando a dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sociocul-
tural onde exerce sua profissão. 
É ainda indispensável ao profissional, porque na ação humana "o fazer" e "o agir" 
estão interligados. O fazer diz respeito a competência, a eficiência que todo profissional 
deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere a conduta do profissional, 
ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão. 
Baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo 
ser humano, por isso, "o agir" da pessoa humana está condicionado a duas premissas 
consideradas básicas pela Ética: "o que é" o homem e "para que vive", logo toda capaci-
tação cientifica ou técnica precisa estar em conexão com os princípios essenciais da Ética. 
 
13 
 
O código de ética do Profissional tem por objetivo estabelecer normas de conduta. 
No exercício de suas funções, deve comprometer-se com as seguintes disposições: 
 
I. Realizar seu trabalho e atividade com responsabilidade, promovendo seu desempenho 
pessoal, profissional, científico e ético. 
II. Agir de forma a manter a honra e a dignidade de sua classe. 
III. Evitar qualquer posicionamento em que seus interesses entrem em conflito com suas 
responsabilidades. 
IV. Prevenir e indicar a correção de alterações estéticas. 
 
 
1.2. Ética com o cliente 
 
O respeito com o seu cliente é fundamental e indispensável. Assim, temos algumas 
características a serem seguidas: 
 
- Respeitar a individualidade, dignidade e direitos fundamentais da pessoa humana; 
- Respeitar as convicções religiosas, políticas e filosóficas do cliente; 
- Informar antecipadamente, ao cliente, os procedimentos a serem aplicados, definindo as 
possibilidades e limites profissionais do profissional; 
- Manter comportamento ético, incluindo o sigilo profissional; 
- Cumprir com o serviço solicitado e pago pelo cliente, devendo-o ser realizado com agili-
dade e qualidade. Não deixe de explicar ao cliente os procedimentos realizados em cada 
área de seu corpo; 
- Relacionada com a confiança que nos é depositada, com a responsabilidade perante o 
bem de terceiros e a manutenção de seus direitos; 
- Não tratar de assuntos pessoais e nem opinar sobre a vida do cliente; 
- A nudez não deve ser um problema ao seu cliente, procure-o tranquilizar com sua perfeita 
postura profissional. Evite falar palavras obscenas ao seu cliente. Utilize virilhas, buço, 
face, nádegas... saiba evitar conflitos, seja sempre flexível, profissional e paciente. Não 
diga diretamente de forma grotesca ao seu cliente que está com algum problema de sa-
úde, seja delicado. 
 
 
 
 
14 
 
1.3. Ética com o ambiente de trabalho 
 
A higiene é primordial no ambiente de trabalho.É composto por: 
Estrutura física do estabelecimento atuante: o espaço físico, a sala, deve sempre 
estar bem higienizada com produto bactericida, assim com o equipamento de esteriliza-
ção, ar condicionado, equipado com o necessário organizado de uma forma que agrade e 
transmita tranquilidade e confiança ao seu cliente. O ambiente deve ser bem iluminado, 
com adequação e móveis de fácil higienização. Mantenha sempre o estoque de descartá-
veis em ordem como sacos de lixo. 
Utensílios e produtos utilizados (descartáveis): o profissional é responsável por 
manter seus produtos com o prazo de validade em dia tendo em estoque tudo com condi-
ções ideais para o bom atendimento, consequentemente realizando um atendimento com 
cosméticos adequados, evitando fortes fragrâncias. Deve-se utilizar material descartável 
por questão de higiene e segurança. 
Aparência do profissional: não é indicado se alimentar no momento de atendimento, 
fumar ou mascar doces em geral. Assim, utilize sempre uniforme, como sapatos baixos e 
roupas brancas, evitando decotes. Cuide sempre de sua higiene pessoal: maquiagem dis-
creta, cabelos arrumados/presos, unhas sempre cortadas e lixadas. Evite acessórios 
como relógios de pulso, anéis, pulseiras e similares, pois além de desconforto ao cliente 
pode causar algum tipo de lesão/ferimentos no cliente. 
 
 
1.4. Relações com outros Profissionais 
 
O Profissional no exercício de suas funções se relacionara com seus pares e outros 
profissionais de área afins e correlatas, devendo: 
 
- Executar os procedimentos estando nos limites permitidos. 
- Reconhecer situações especiais que requeiram intervenção de especialista, encami-
nhando clientes a tratamentos específicos. 
- Manter comportamento ético com seus pares evitando críticas ou praticando atos que 
prejudiquem seu trabalho ou sua reputação. 
- Enaltecer a atuação do Profissional, no sentido de elevar o nível de respeito reconheci-
mento de sua categoria profissional. 
 
 
15 
 
1.5. Atendimento ao cliente 
 
O ser humano gosta de ser bem recebido, atendido e respeitado. Observe, por-
tanto, alguns princípios que irão orientar: 
 
- Cumprimentar sorridente, porém o mais natural possível; 
- Usar de discrição; 
- Ser sincera, franca, humilde; 
- Falar olhando nos olhos do cliente; 
- Ser amável e simpática; 
- Usar de cortesia e respeito com chefes e colegas; 
- Evitar sempre alterar o tom de voz; 
- Colocar-se na sua posição e respeitar a posição da cliente. 
 
CAPITULO II – CONCEITO – HIGIENE E SAÚDE 
 
2.1. A História 
 
Motivos religiosos ou sociais, formas de castigo ou simplesmente para melhorar a 
apresentação pessoal, levaram homens e mulheres, desde as civilizações mais antigas, 
a remover pelos e cabelos de modos variados, bem como a inibir o seu crescimento. 
Tratados históricos e religiosos fazem menção a costumes e leis que decretavam a 
remoção do cabelo. Os primeiros registros datam de 4000 a 3000 anos antes de Cristo, 
quando surgiu a forma primitiva de um creme depilatório preparado a base de tri-sulfeto 
de arsênico, cal virgem e amido. Trata-se do clássico depilatório Rinusma Turcorum, 
usado por muitos anos pelos orientais. 
Na época do Egito Antigo, raspar a cabeça era uma necessidade imposta pela co-
queluche das perucas mais estranhas. Pelos de outras partes do corpo também eram 
removidos. Nessa época, além de cremes depilatórios, a cera de abelha já era usada. 
Lâminas foram encontradas em tumbas desse período. A moda da testa mais alongada e 
com sobrancelhas removidas surgiu durante o século XV. Mulheres americanas dos anos 
de 1700 queimavam os pelos com a aplicação de barrela (preparado de cinzas vegetais e 
soda caustica). As nativas aparentemente preferiam remover os pelos pela raiz ao invés 
de corta-los e, para isso, usavam duas conchas de moluscos para prender, como uma 
pinça, e removê-los um a um. 
 
16 
 
O barbeiro francês Jean Jacques Perret inventou a primeira lâmina de barbear "se-
gura" em 1762. Um método rudimentar para remoção de pelos foi testado por médicos no 
final do século XIX molhavam agulhas dentadas em ácido sulfúrico e depois as introdu-
ziam no folículo piloso, giravam e destruíam a raiz do pelo. Pode-se dizer que se tratado 
princípio do método de eletrolise utilizado hoje em dia, no qual se utiliza uma corrente 
elétrica controlada ao invés do ácido sulfúrico e, aplica-se previamente um anestésico. 
Mas, a arrancada final para perenizar os hábitos de depilação efetivamente foi no início 
do século XX quando as mulheres passaram a mostrar mais livremente o corpo, iniciando 
a prática de depilação total dos pelos das axilas. 
 
2.2. Depilação como Prática Universal 
 
No Japão 95% das mulheres se depilam por razões culturais e forte senso de lim-
peza e higiene. Pelos escuros e clima da América Latina induz em 91% das mulheres a 
se depilarem. Na Austrália esse índice chega a 85% devido ao estilo de vida ao ar livre e 
com muitas praias. Na Europa Ocidental, 72%, o menor índice é na China, onde apenas 
19% se depilam. Pernas e axilas são, em geral, as áreas mais comuns a serem depiladas. 
A depilação da virilha é mais comum na América Latina, seguida de perto pela Eu-
ropa Ocidental. Na Ásia, as áreas mais comumente depiladas são a face, as mãos e os 
braços. 
O uso da depilação não é pratica absolutamente feminina, os homens têm utilizado 
também. Em geral, por motivos estéticos, devido aos padrões genéticos de abundância 
de pelos no corpo, mas razões de práticas esportivas, como fisiculturistas, nadadores, 
ciclistas, e até mesmo jogadores de futebol já adotam a prática de depilar outras partes 
do corpo, além de barbear o rosto. Entretanto, com a era do metrossexual, o homem está 
mais seguro em cuidar da aparência física, para melhorar sua apresentação social e me-
lhorar os efeitos do envelhecimento, sem medo de expor a sua masculinidade. 
 
2.3. Depilação e Epilação 
 
Epilação: é quando ocorre a remoção por extração dos pelos inteiros incluindo as 
porções abaixo da pele, como parte do bulbo piloso. Exemplo: pinças, ceras, aparelhos 
elétricos que arrancam os pelos, laser, luz intensa pulsada, eletrolise. 
Depilação: é a remoção de pelos rente à superfície da pele não sendo atingido as 
porções internas dos folículos pilosos. 
 
 
17 
 
Os pelos são anexos da pele, existentes em todos os seres humanos normais, com 
distribuição típica em cada gênero (masculino e feminino) e com funções específicas: pro-
teção e sensitivo. Há dois tipos de pelos: o pelo fino, claro e pouco desenvolvido, o velus 
no adulto é denominado lanugo quando no feto humano; e o pelo terminal, que corres-
ponde ao pelo espesso e pigmentado, que compreende os cabelos, a barba, a pilosidade 
pubiana e axilar. 
 
2.4. Métodos de Higienização Profissional 
 
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propaga-
ção de infecções. O termo "lavagem das mãos” foi substituído pelo termo "higienização" 
devido à maior abrangência deste procedimento. 
 
2.4.1. Higienização simples das mãos 
(Lavagem com água e sabão) 
 
Finalidade: remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da 
pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujeira propícia a 
permanência e a proliferação de microrganismos. 
IMPORTANTE: No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre 
utilize papel-toalha. O uso coletivo de toalhas de tecido é contraindicado, pois estas per-
manecem úmidas, favorecendo a proliferação bacteriana. Deve-se evitar água muito 
quente ou muito fria na higienização das mãos, afim de prevenir o ressecamento da pele. 
 
 
2.4.2. Fricção antisséptica das mãos (uso de álcool gel a 70%) 
 
Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujeira). A 
utilização de gel alcoólico a 70% pode substituir a higienização com água e sabão quando 
as mãos não estiverem visivelmentesujas. 
IMPORTANTE: Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com 
água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. Depois 
de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente 
(sem utilização de papel-toalha). 
 
 
18 
 
2.4.3. Utilização de Luvas e Máscaras Descartáveis 
 
Finalidade: A utilização de luvas e máscaras descartáveis para qualquer procedi-
mento ambulatorial ou cirúrgico é fundamental para garantir a proteção, do profissional e 
também do próprio cliente. As mãos podem ser a fonte de infecções, e via oral é possível 
ocorrer a transmissão e contaminação de microrganismos. 
IMPORTANTE: Mantenha a higienização das mãos e da face mesmo com as luvas 
e máscaras, caso ocorra de perfurar ou romper o material. 
Obs.: A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o INMETRO (Instituto 
Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial) possuem regulamentações 
sobre a função exercida. O indicado é entrar em contato e obter maiores informações. 
 
 
CAPITULO III – A PELE E O PELO 
 
3.1. A Pele 
 
Conhecer a pele, suas funções básicas e seus anexos é primordial para se fazer 
uma depilação. A pele é uma membrana elástica que reveste exteriormente o corpo e tem 
a função de proteger as partes internas contra a sanções de agentes externos e várias 
espécies microbianas. 
A superfície da pele não é lisa como aparenta a olho nu, ela apresenta uma infini-
dade de sulcos e orifícios (poros) de abertura das glândulas cetáceas e sudoríparas e de 
saída dos pelos. A superfície varia dependendo da idade, sexo e tamanho do indivíduo. 
No recém-nascido é de aproximadamente 1 mm. O peso da pele também varia de 200g 
no neném a 4kg no adulto. A pele é o órgão mais pesado do corpo humano. A sua espes-
sura varia, dependendo da idade. Normalmente no adulto, tem uma espessura de 2 a 4 
mm nas palmas das mãos e na planta dos pés, e de 4 mm no couro cabeludo. 
A pele é o maior órgão do corpo humano (representa quase 15% do peso de nosso 
corpo) e desempenha funções muito importantes como: regula a perda de água do orga-
nismo funciona como isolante térmico preservando a temperatura corporal; age como uma 
barreira contra vários tipos de agressão participa do reconhecimento (calor, tato, dor...) do 
ambiente que acerca através de terminações nervosas sensitivas e é um reservatório de 
tecido gorduroso e de Vitamina D. 
 
 
 
19 
 
EPIDERME: É a camada externa sendo responsável pela resistência e impermeabilidade 
da pele. Também possui um tipo específico da célula chamado de melancócitos que é 
responsável pela pigmentação da pele. 
 
DERME: É a camada intermediaria 
e situa-se imediatamente abaixo da 
epiderme, contém nervos, vasos 
sanguíneos, glândulas sudoríparas 
(produtoras de suor). Também con-
tém as estruturas responsáveis pela 
nutrição, hidratação e sensibilidade 
nervosa da pele. 
 
HIPODERME: É a camada mais profunda e localiza-se entre a pele e a musculatura. É 
composta de tecido adiposo (constituído de gordura). Protege o organismo contra traumas 
locais. 
 
 
 
 
20 
 
3.1.1. Epiderme 
 
A epiderme é a camada mais superficial da pele, ou seja, a que está diretamente 
em contato com o exterior. Tendo uma espessura que varia entre os 0,05 e os 0,5 mm 
conforme as partes do corpo, a epiderme é essencialmente constituída por células unidas 
entre si que não apresentam qualquer substância intercelular entre elas. De fato, estas 
células encontram-se dispostas em camadas sobrepostas de modo a constituírem 4 ca-
madas, embora em alguns setores sejam 5. 
 
1- Camada basal: 
É a camada mais profunda, sendo composta por uma única fila de células de forma 
prismática situadas sobre uma membrana basal que separa a epiderme da derme e atra-
vés da qual essas células recebem os elementos necessários para a sua nutrição. 
 
2- Camada espinhosa: 
É formada por várias células provenientes da camada basal que, à medida que as 
novas células profundas vão nascendo, se vão deslocando para o exterior. As mais pro-
fundas são as arredondadas, enquanto que as que estão mais próximas da superfície são 
mais planas. 
 
3- Camada granulosa: 
É formada por uma ou duas filas de células muito planas em que é possível apreciar 
alguns grânulos, nos quais é elaborada a queratina, a proteína fibrosa que garante a pele 
a sua peculiar consistência. 
 
4- Camada lucida: 
Apenas presente na pele das palmas das mãos e na planta dos pés, é constituído 
por uma ou duas filas de células planas e praticamente transparentes que, embora ainda 
conservem o núcleo, não desempenham qualquer atividade essencial. 
 
5- Camada córnea: 
É a camada mais externa da epiderme, sendo formada por várias filas de células 
repletas de queratina que, entretanto, já perderam o seu núcleo e que não desempenham 
qualquer atividade vital, sendo por isso células mortas. 
 
 
 
21 
 
3.1.2. Derme 
 
A derme é a camada subcutânea que se encontra por baixo da epiderme, separa-
das por uma fina membrana basal, sendo constituída por proteínas e várias substâncias 
químicas e por inúmeras pregas cutâneas. É formada por tecido conjuntivo, composto por 
vários tipos de células e fibras e por uma substância fundamental que preenche as fendas 
entre esses elementos. É a derme que acolhe as glândulas sudoríparas, as glândulas 
sebáceas e os folículos pilosos e é através de lá que circulam os vasos sanguíneos que 
nutrem as células superficiais da pele e as fibras nervosas responsáveis pela sensibilidade 
cutânea. 
 
3.1.3. Hipoderme 
 
A hipoderme é a camada mais profunda da pele, apesar de ter limites muito pouco 
definidos com a derme e de ser composta por elementos comuns. A espessura da hipo-
derme varia de pessoa para pessoa e também conforme as várias regiões do corpo, já 
que está camada é bastante espessa em várias áreas é praticamente inexistente em ou-
tras, como por exemplo, nas pálpebras. Os principais componentes da hipoderme são os 
adipócitos, células especializadas na síntese e acumulação de gorduras. Estes adipócitos, 
que constituem a principal reserva de energia do organismo, encontram-se agrupados em 
pequenos lóbulos separados entre si por finos septos de tecido conjuntivo através dos 
quais circulam os vasos sanguíneos e as fibras nervosas. 
 
3.1.4. Tipos da Pele 
 
Existem dois tipos básicos de pele, são elas: pilosa e glabra. 
Pilosa: possuem folículos pilosos e recobre praticamente todo o corpo. 
Glabra: não possuem folículos pilosos, são mais espessas, recobre a palma da mão 
e a planta do pé. 
 
3.2. Os Pelos 
 
Pelos (ou peles) são apêndices filiformes e coniforme da pele dos mamíferos. No 
homem possui a função de proteção da luz solar direta e diminuir a fricção nas axilas e 
 
22 
 
partes íntimas. Também denominados "hastes queratinizadas", 
os pelos têm origem dérmica e são constituídos por queratina. 
São construídos pelo folículo piloso e possuem diversas funções, 
como exemplo a de fornecer proteção mecânica e térmica. Na 
seção transversal de uma pele verifica-se a existência de três 
zonas, de dentro para fora: medula (é a parte central do fio), cór-
tex (Camada externa do fio de cabelo que se divide de 0 a 12 
camadas que, sobrepostas, protegem a estrutura) e cutícula (re-
gião intermediária onde transformamos de todas as formas, a es-
trutura do cabelo). A espessura dos pelos variam na casa dos 
centésimos de milímetros: 
Por exemplo, os pelos das barbas e sobrancelhas tem espessura de cerca de 
0,03mm. Os pelos são lubrificados por uma substância denominada sebo, que é produzida 
pelas glândulas sebáceas. Já a cor dos pelos é determinada pela quantidade de melanina 
existente; à medida que envelhecemos a quantidade de melanina diminui, ocasionando o 
branqueamento dos pelos. 
 
3.2.1. Características dos Pelos 
 
Ao nascer, uma pessoa tem aproximadamente 3a 4 mil folículos pilosos por pole-
gada quadrada, o que representa o total de 2 milhões de folículos pilosos em todo o corpo. 
Só nas pernas, estão aproximadamente 370.000 folículos pilosos, porém, parte significa-
tiva desses folículos produz pelos finos e sem cor. Em média, os pelos crescem 7 mm por 
mês. Uma mulher que depila as pernas remove aproximadamente 63 metros de pelos em 
um mês. O comprimento do pelo depende de uma série de fatores, incluindo genética, 
região do corpo em que cresce idade, alimentação e hormônios. Está comprovado que os 
pelos não crescem mais grossos à medida que são raspados. A extremidade dos pelos é 
mais fina que a base, geralmente com menor pigmentação que o restante, por essa razão 
é macio e fino ao toque. Quando o pelo é cortado, está ponta fina e macia desaparece 
para depois crescer com a mesma espessura da haste do pelo anteriormente cortado por 
esta razão parece ser mais grosso. Os pelos das axilas crescem em diferentes direções e 
duas vezes mais rápido que os das pernas. 
 
 
 
 
 
23 
 
3.2.2. Tipos de pelos 
 
A pele do corpo humano é revestida por diversos tipos de pelos. 
1- Lanugem: é o pelo que cobre o feto, e desaparece após o nascimento, é delgado, ma-
cio, não pigmentado e não modulado. É produzido pelos folículos fetais e desprende nor-
malmente no útero no sétimo ou oitavo mês de gestação ou então logo após o nascimento. 
 
2- Velus: é o pelo que substitui a lanugem após o nascimento: É macio, não modulado, 
fino (<0,1 mm), curto (<2 cm.) e raramente pigmentado. Pode ser encontrado normalmente 
nas faces das mulheres ou na Área de calvície dos homens. 
 
3- Pelo terminal: é o pelo que substitui o velus em determinadas áreas do corpo e em 
determinada idade da vida. É um pelo mais comprido (>2 cm), mais grosso (até 0,6 mm), 
pigmentado, visível e modulado. É encontrado nas axilas, regiões pubianas, sobrancelhas, 
cílios, barba, bigode e cabelos do couro cabeludo. 
 
3.2.3. Etapas de crescimento do pelo 
 
Os pelos crescem em fases cíclicas, em proporções diferentes para diferentes par-
tes do corpo, e os modelos de crescimento podem variar de um indivíduo para outro. 
O pelo humano apresenta três fases cíclicas de crescimento: 
 
1- Anagenese: fase de crescimento ativo. 
2- Catagenese: fase de transição, regressiva. 
3- Telogenese: fase de repouso. 
 
Assim, a fase de anagenese é caracterizada por intensa atividade mitótica da ma-
triz; dura 2 a 3 anos, mas no couro cabeludo pode chegar até 8 anos. Na catagenese os 
folículos sofrem regressão de até 1/3 de suas dimensões anteriores e dura em média 3 
semanas. A telogenese é a fase de desprendimento do pelo e dura de 3 a 4 meses. 
 
3.2.4. Folículo Piloso 
 
Invaginação (forma de tubo) da epiderme, a partir da qual se desenvolve o folículo 
piloso e se abrem as glândulas sebáceas. O folículo é revestido por uma bainha (radicular 
 
24 
 
Interna e externa) de células de origem epidérmica e revestido por uma bainha fibrosa 
originada da derme. (Tradução livre do original: Stedman, 25 ed). Os folículos de pelos 
mais longos se estendem para dentro da camada subcutânea (tecido abaixo da pele). 
 
3.2.5. Ciclo do Folículo Piloso 
 
O CICLO CAPILAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Fase Anágena ou Fase de Crescimento: O cabelo é produzido pelo folículo piloso. A 
duração desta fase de crescimento é muito variável de um folículo para outro: de 1 a 10 
anos e, em média, de 3 a 4 anos. 
 
2- Fase Catágena ou Fase de Regressão: O cabelo não cresce mais, as células profun-
das do folículo piloso degeneram-se. O conjunto do folículo piloso se retrai em direção a 
superfície (duração de 2 a 3 semanas). 
 
3- Fase Telógena ou Fase de Repouso: O cabelo permanece "fixo" no folículo por apro-
ximadamente 3 meses. A fase telógena se conclui com a expulsão do cabelo. 
 
4- Fase Exógena ou Fase de Queda: Uma vez que o cabelo tenha sido expulso, começa 
um período de latência de 2 a 5 meses, seguida por um novo ciclo capilar. O folículo piloso 
se regenera e volta a descer para sua posição inicial. Começa uma nova fase anágena. 
 
 
 
 
 
25 
 
CAPITULO IV – AFECÇÕES DA PELE E DOS PELOS 
 
4.1. Afecções da Pele 
 
É importante que o profissional conheça algumas doenças de pele para o bom de-
senvolvimento de sua função e também para que possa encaminhá-lo a um especialista, 
quando se fizer necessário. Mesmo que se faça necessário não realizar um procedimento 
depilatório e seu cliente não ficar totalmente satisfeito, o profissional ganhará credibilidade 
ao respeitar seu cliente e sua saúde. Segue a diante as doenças mais comuns: 
 
 
4.1.1. A Hipercromias Pós-operatória 
 
Os quadros mais comuns são secundá-
rios a acnes, foliculite ou micoses, pelos encra-
vados. Caso houver manchas indique ao seu 
cliente que evite a exposição na luz solar, ori-
ente que procure um especialista. 
 
 
 
 
 
4.1.2. Melasma ou Cloasma 
 
É uma manifestação caracterizada por 
manchas escuras na face. O seu surgimento 
geralmente está relacionado a gravidez ou ao 
uso de anticoncepcionais hormonais e tem 
como fator desencadeante a exposição da pele 
ao sol. 
 
 
 
 
26 
 
 
4.1.3. Vitiligo 
 
 É uma doença caracterizada pela des-
pigmentação da pele, formando manchas 
bem delimitadas. Também é possível que 
haja despigmentação do cabelo. Eventual-
mente, o vitiligo surge após traumas ou quei-
maduras solares. As áreas brancas podem 
ser depiladas, mas deve-se utilizar apenas 
cera fria. 
 
 
 
 
4.1.4. Acnes 
 
É uma doença de pré-disposição gené-
tica cujas manifestações dependem da pre-
sença dos hormônios sexuais. As manifesta-
ções da doença (cravos e espinhas) ocorrem 
devido ao aumento da secreção sebácea as-
sociada ao estreitamento e obstrução da aber-
tura do folículo pilo sebáceo, dando origem 
aos cravos pretos e cravos brancos. As lesões 
que estiverem muito inflamadas, a depilação 
deve ser evitada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
4.1.5. Micoses 
 
As micoses superficiais da pele são 
infecções causadas por fungos que atingem 
a pele, as unhas e os cabelos. Os fungos 
estão em toda parte podendo ser encontra-
dos no solo e em animais. Até mesmo na 
nossa pele existem fungos convivendo "pa-
cificamente" conosco, sem causar doença. 
 
 
 
4.1.6. A Herpes 
 
É uma doença que aparece e desa-
parece sozinha, de tempos em tempos, por 
certos fatores como estresse, cansaço, fe-
bre, exposição ao sol e menstruação. Nas 
mulheres, o herpes pode se localizar nas 
partes internas do corpo. Não realizar o pro-
cedimento de depilação quando estiver com 
o problema. 
 
 
4.1.7. Psoríase 
 
A psoríase é uma doença inflamató-
ria da pele, benigna, crônica, relacionada a 
transmissão genética e que necessita de fa-
tores desencadeantes para o seu apareci-
mento ou piora (principalmente no inverno). 
É mais comum o surgimento no couro cabe-
ludo, cotovelos, joelhos e nádegas. Não é 
indicado realizar depilação. 
 
 
28 
 
 4.1.8. Varizes 
 
Varizes são veias dilatadas e tortuo-
sas que se desenvolvem sob a superfície 
cutânea. As veias mais acometidas pela 
doença varicosa são as dos membros infe-
riores: nos pés, pernas e coxas. Não é pro-
ibido realizar a depilação, porém é indicado 
utilizar cera fria e indicar o cliente a um es-
pecialista. 
 
 
 4.1.9. Couperose (telangectasia) 
 
São "manchas" vermelhas de vidas 
a dilatações de pequenos vasos na ca-
mada superficial da pele, causadas por: 
pele irritável, má circulação, poluição ambi-
ental, álcool, fumo, emotividade... Comum 
o surgimento nas regiões próximas do na-
riz e nas maças do rosto. É indicada a rea-
lização de depilação através de eletrocoa-
gulação ou terapia a laser. 
 
 
4.2. Afecções do Pêlo 
 
Nos tempos atuais, cada vez mais, as pessoas buscam pela depilação, alguns por 
estética e higiene e outros pela necessidade da profissão.Não existe um sexo específico: 
a busca hoje é tanto de homens como de mulheres. Porém, mesmo com a busca do cli-
ente, algumas vezes, pela ética profissional, o profissional deverá somente orientá-lo e 
não realizar a depilação. Segue adiante algumas afecções causadas pelos pêlos. 
 
 
 
 
29 
 
4.2.1. Pelos Encravados 
 
Doença mais comum em pessoas de 
pele negra, é provocada pela característica 
recurvada dos pelos que, ao crescer, encur-
vam-se e penetram novamente na pele, ge-
rando uma reação inflamatória conhecida 
como pseudofoliculite. As áreas mais afeta-
das nos homens são o pescoço e nuca, nas 
mulheres, a virilha. Indicado antes de depilar 
utilizar pré e pós depilatório, ceras especifi-
cas e hidratar a pele. 
 
4.2.2. Hirsutismo 
 
Caracteriza-se pelo desenvolvimento 
de pelos terminais (duros e pigmentados) 
em locais como face, tórax, abdome e 
dorso, onde normalmente eles não são en-
contrados em mulheres. Não existe contra-
indicação para a realização de depilação, 
porem devem-se utilizar ceras especificas, 
para não incomodo ao cliente. 
 
4.2.3. Queratose Pilar 
 
É uma doença de pele caracterizada 
pelo surgimento de "bolinhas" avermelha-
das ligeiramente endurecidas na pele sobre 
as aberturas dos poros. Ela costuma surgir 
na pele dos braços e coxas. E o resultado 
da produção excessiva de queratina na 
pele, e se não tratada evolui para lesões 
com aspecto de espinhas que podem infla-
mar deixando manchas escuras na pele. 
 
 
30 
 
4.2.4. Hipertricose 
 
 
É um termo médico usado para des-
crever excesso de pelos no corpo humano. 
Não existe contraindicação para a realiza-
ção de depilação, porém devem-se utilizar 
ceras específicas, para não incomodo ao 
cliente. 
 
 
 
4.2.5. Furúnculo 
 
Lesão de pele caracterizada por um nó-
dulo vermelho e doloroso com mais de 1 
cm. Ocorre por uma infecção do folículo 
piloso e da glândula sebácea correspon-
dente pela mesma bactéria causadora da 
Foliculite, o stafilococcus. Muitas vezes, o 
furúnculo aparece em um local da pele 
com várias lesões de Foliculite, por isso a 
importância do tratamento adequado. É contagioso. Não podemos fazer depilação nesta 
área. 
 
4.2.6. Foliculite 
 
É a inflamação do folículo piloso 
consequente a contaminação por uma bac-
téria (em geral stafilococcus). 
Observa-se uma elevação averme-
lhada ao redor do pelo, com um ponto de 
pus no centro. É muito comum em região 
de barba no homem e de virilha na mulher. 
Por se tratar de um processo infeccioso, 
 
 
31 
 
pode ser transmitido não só para outras regiões do corpo, como também de pessoa para 
pessoa. É necessário o conhecimento do problema pelo profissional depilador, para que 
este faça uma orientação adequada ao cliente e para que tome medidas de assepsia, 
evitando assim contaminações. 
 
 
CAPITULO V – MÉTODOS DE DEPILAÇÃO 
 
 
Sobre depilação, os métodos são inúmeros, desde modernas técnicas de depilação 
a laser que extraem os pelos por até dois anos, como a eletrolise, até as comuns ceras, 
cremes depilatórios e a lâmina de barbear – popular gilete. Mesmo com inúmeras opções, 
é preciso alguns cuidados para não maltratar sua pele. 
 
 
 
5.1. Cera Quente 
 
 
De igual forma que a cera fria, a depilação com cera quente retira os pelos pela 
raiz, o que permite uma durabilidade de pelo menos 20 dias. Mas por abrir os poros com 
o calor, quanto mais natural for a composição da cera, melhor será para a sua saúde. Por 
outro lado, para poder ser feita a depilação, é necessário deixar os pelos crescerem, pelo 
menos, por algum tempo até adquirirem o tamanho suficiente para a remoção. 
Para a depilação com cera fria ou quente é preciso que os pelos estejam longos, 
para se obter um melhor resultado. É importante destacar, que a cera quente é mais van-
tajosa já que ajuda na abertura dos poros e os pelos são retirados mais facilmente, sendo 
também mais econômica. No entanto este tipo de cera ajuda no aparecimento de derra-
mes e varizes. Para evitar que a pele fique demasiado seca, faça uso diário de hidratantes. 
Limpando previamente a região a ser depilada com água e sabão. Depois de feita 
a depilação, volte a limpar a área com um desinfetante, complementando com um creme 
pós-depilatório ou creme protetor. 
 
 
 
 
 
32 
 
5.2. Cera Fria 
 
 
A depilação com cera fria é uma das mais fáceis e comuns, resultando numa alter-
nativa caseira. Existem receitas sofisticadas e até domésticas, cujo resultado dependerá 
especificamente das características da área a ser depilada assim como do volume e con-
sistência do pelo. Mas este processo possui a vantagem de arrancar o pelo da raiz, dei-
xando a pele lisa, o que garante um período de 20 a 30 dias sem a sua presença. Por 
outro lado, para poder ser feita nova depilação, é necessário deixar crescer os pelos, pelo 
menos, por algum tempo até adquirir tamanho suficiente para a remoção. 
Existem vários tipos de cera: ceras especificas para pelos mais finos como aqueles 
que encontramos nos braços e corpo; e para pelos mais grossos como os da virilha, axilas, 
pernas e certos tipos de barbas. Mas, se tiver problemas de má circulação, varizes ou 
extrema sensibilidade capilar, não deve utilizar qualquer cera. Deverá sempre consultar 
um profissional especializado para poder obter melhores resultados e não afetará sua sa-
úde. Para a depilação com cera fria, basta espalhar a cera na superfície de um plástico 
de papel celofane apropriado para isso. Existem também folhas já prontas com cera, para 
aplicação imediata. 
 
 
5.3. Lâminas 
 
 
Indicadas para todas as regiões do corpo. Exigem adaptação do pelo. O resultado 
depende das condições da zona anatômica, do fio da lâmina, da espessura do pelo, da 
sua orientação e da inclinação, isto é, do ângulo do folículo com a superfície da pele. A 
depilação é indolor e pode ser feita durante o banho, usando espumas e géis específicos. 
A desvantagem é que pode encravar os pelos e agredir a pele se a lâmina for pas-
sada contra o sentido do crescimento. Outra desvantagem é que os pelos crescem rapi-
damente, principalmente nas axilas e virilha, regiões de muito movimento e atrito. 
Após o procedimento, utilizar um produto pós-depilação que contenha um hidra-
tante com ingredientes com efeitos anti-irritante, calmante e refrescante. 
 
 
 
 
 
33 
 
5.4. Cremes Depilatórios 
 
Existem inúmeros tipos no mercado, o melhor mesmo é experimentar alguns e es-
colher o que mais se adequou a sua pele. O problema dos cremes, é que alguns podem 
causar alergias ou irritação na pele. Sua eficácia é considerada boa, pois, como é uma 
formula, eles diminuem a espessura do pelo, enfraquecendo-o e tornando mais fácil a 
retirada sem dor. É importante respeitar o tempo limite de cada creme se o manual pede 
2 minutos, não adianta deixar 5, pois o risco de irritação será maior e não irá interferir no 
resultado final. 
 
5.5. Depilação Definitiva a Laser 
 
Essa opção é a das mais caras dependendo da parte que deseja eliminar. O laser 
é indolor, mas é preciso que seja aplicado um creme anestésico duas horas antes do 
tratamento. Apesar do nome propor que seja definitivo, ele, na verdade é gradual, e os 
pelinhos podem voltar a crescer depois de dois anos, com alguma redução, e claro o re-
sultado mais satisfatório fica entre a quarta e quinta sessão, com um percentual de redu-
ção dos pelos em até 90%. O tratamento é rápido, dura até uma hora para as pernas, por 
exemplo, e em torno de meia hora para axilas e virilhas. A contraindicação é para peles 
bronzeadas, morenas e negras, pois podem ficar com manchas esbranquiçadas ou escu-
ras na pele por causa do laser, mas nada como uma conversa com o profissional para Ihe 
indicar o melhor caminho. Além disso, como a pele fica sensível, ela deverá ter um des-
canso do sol por até duas semanas. 
 
5.6. Eletrólise 
 
A eletrólise éum método já bastante antigo, e tem como objetivo destruir as células 
regenerativas com a introdução de uma agulha que descarrega um choque elétrico. Atinge 
primeiramente o bulbo e depois a glândula, assim vai diminuindo a espessura dos pelos 
aos poucos até a sua extinção. Este método pode provocar manchas em peles sensíveis, 
razão pela qual se deve procurar sempre um profissional. Este método é muito doloroso 
e incômodo, sendo extremamente lento, mas resulta numa opção interessante para o 
nosso caso. 
 
 
 
 
34 
 
5.7. Pinça 
 
Atuam arrancando os pelos. São indicadas para a Epilação de rosto (principalmente 
sobrancelhas) e virilha, dos pelos espalhados pelo corpo e dos que sobraram da depilação 
com cera. Por ser de uso localizado, removem o pelo sem danificar a pele. O procedimento 
é dolorido, para pessoas sensíveis, e demorado, limita-se a poucos pelos e pode causar 
Foliculite. Os pelos nascem de um a dois dias depois, dependendo da região do corpo. 
Após o procedimento, utilizar um antisséptico na zona epilada, produtos emolientes com 
descongestionante e adstringente. Evitar calor. 
 
5.8. Roll-on 
 
Respeita a fisiologia do pelo e temperatura do corpo. Neste método são utilizados 
aparelhos de depilação com cera morna, que aquecem a cera em 20 minutos. Depois se 
retiram os pelos desde a raiz, no sentido inverso do crescimento, com a ajuda de longos 
depilatórios. A depilação com Roll-on cria uma maior aderência da cera ao pelo, e não a 
pele, facilitando a depilação. A depilação roll-on é o método mais moderno e prático que 
existe, proporciona uma depilação rápida, limpa e higiênica. Antes da depilação deve-se 
limpar as partes do corpo a serem depiladas. Nunca se deve fazer de uma só vez a depi-
lação, e sim por partes, obedecendo a direção dos pelos. Isso torna a depilação bem 
menos dolorida e uniforme. 
 
5.9. Pedra-pome e lixa 
 
Atuam por dermabrasão, são usadas nas pernas. São autênticos depilatórios, 
econômicos, não aconselháveis para peles finas ou com pelos espessos, devido ao des-
gaste submetido a camada córnea. Após o procedimento, aplicar um creme antisséptico 
para evitar o desenvolvimento de Foliculite. 
 
5.10. Folhas de cera 
 
São os adesivos depilatórios, semelhantes as ceras frias de aplicação mais facili-
tada. O kit é constituído, em geral, pelo tecido (gaze de trama sintética) ou papel especial 
tratado com silicone e massa adesiva que deve ser aplicada sob pressão na superfície a 
depilar. Cada folha deve ser aplicada uma única vez. Muitas vezes há necessidades de 
 
35 
 
repetir a aplicação. Quando for o caso, principalmente em zonas de pele mais fina ou 
sensível, a pele pode ficar irritada e desprotegida pela perda de células córneas. Após a 
aplicação, utilizar cosméticos com propriedades protetora se regenerativas, como os sis-
temas emulsionados vitaminados e/ou com extratos vegetais. 
O método é mais dolorido, bastante efetivo e, aparentemente, menos prático que 
das ceras. 
 
SEGUE EM TABELA 
 
Método Duração Como funci-
ona 
Regiões 
Indicadas 
Desvantagens 
Lâmina de bar-
bear. 
Algumas horas 
na barba e até 
três dias nas 
outras regiões. 
É prático, corta 
os pelos junto 
a pele. 
Rosto, pernas, 
braços, axilas 
e virilhas. 
Irrita a pele. Faz 
encravar os novos 
pelos e faz com 
que estes apare-
çam mais fortes e 
duros. 
Máquina de 
Barbear. 
Algumas horas 
na barba e até 
três dias nas 
outras regiões. 
É prático. 
Corta os pelos 
junto a pele, 
mas não é efi-
caz para pelos 
grossos. 
Rosto, pernas, 
braços, axilas 
e virilha. 
Irrita a pele. Faz 
encravar os novos 
fios de pelo e faz 
que estes apare-
çam mais fortes e 
duros. 
Máquina 
Elétrica. 
Quase vinte 
dias. 
Arranca os pe-
los pela raiz 
com rapidez. 
Pernas. É muito doloroso. 
Pinça Quase vinte 
dias. 
Arranca os pe-
los pela raiz 
muito lenta-
mente. 
Áreas peque-
nas com as 
sobrancelhas. 
É um método de-
morado, aplicável 
em áreas peque-
nas. 
Cera fria Quase vinte a 
trinta dias. 
Arranca os pe-
los pela raiz 
com rapidez. 
Pernas, axilas, 
virilha, peito, 
braços e bar-
riga. Não fun-
ciona na Barba 
Não é eficiente 
para barba. É um 
método bastante 
doloroso. 
 
36 
 
Cera 
Quente 
Quase vinte a 
trinta dias. 
Arranca os pe-
los pela raiz 
com rapidez. 
Pernas, axilas, 
virilha, peito, 
braços e bar-
riga, não funci-
ona na barba 
cerrada. 
Não é eficiente 
para barba cer-
rada, é um 
Método bastante 
doloroso e apenas 
deve ser feito por 
Profissionais. 
Creme 
Depilatório 
Algumas horas 
na barba e até 
três dias em 
outras regiões. 
Provoca uma 
reação quí-
mica, dissol-
vendo os pelos 
a partir da epi-
derme, é indo-
lor. 
Pernas e 
Braços. 
Pode causar aler-
gia e irritação em 
peles sensíveis. É 
idêntico a lâmina 
de barbear. 
Eletrolise Definitiva em 
alguns casos. 
Uma agulha 
fina transmite 
uma corrente 
elétrica que 
destrói os pe-
los. 
Barba, peito e 
Barriga. 
É doloroso, caro e 
Demorado. 
Roll-on Rápida e uni-
forme. 
Arranca os pe-
los desde a 
raiz. 
Pernas. É menos doloroso, 
valor acessível. 
Pedra-Pome e 
Lixa 
Rápida. Retira os pelos 
Superficial. 
Pernas. Econômica, não 
indicada para pe-
les sensíveis. 
Folhas de cera Semelhante a 
cera fria 
Arranca os pe-
los pela raiz 
com rapidez. 
Pernas, axilas, 
virilha, peito, 
braços e bar-
riga. 
Dolorido. 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
CAPITULO VI - EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E PRODUTOS 
 
Para a realização da atividade, alguns instrumentos, equipamentos e produtos fa-
zem parte da profissão. Segue adiante uma relação: 
 
 
6.1. Linha Descartável 
 
 Lençol (TNT); 
 Espátulas de madeira; 
 Papel de depilação; 
 Luvas de silicone; 
 Papel toalha; 
 Touca de cabelo; 
 Calcinhas plásticas; 
 Máscaras; 
 Folhas plásticas para depilação; 
 Palito abaixador de língua; 
 Gaze; 
 Rolo de papel toalha. 
 
 
 
6.2. Equipamentos e Instrumentos 
 
 Aparelho aquecedor Roll-on; 
 Jaleco ao profissional; 
 Panela termoelétrica; 
 Protetor de panela termoelétrica; 
 Tesoura sem ponta; 
 Pinças para sobrancelhas; 
 Carrinho auxiliar; 
 Macas; 
 Borrifador pequeno; 
 Pincel. 
 
 
 
 
38 
 
6.3. Produtos 
 
 Óleo removedor de cera; 
 Algodão; 
 Álcool 92% e 70%; 
 Protetor Solar; 
 Ceras: Roll-on, fria e quente; 
 Pré-depilatório; 
 Pós-depilatório; 
 Gel calmante; 
 Parafina; 
 Pó descolorante; 
 Água oxigenada. 
 
6.4. Depilação Artística 
 
 Pedras de strass coloridas; 
 Olhinhos articuláveis; 
 Adesivos para depilação; 
 Anilina Comestível; 
 Bijoux de Pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
CAPITULO VII – FICHA DE ANAMNESE 
 
Dados pessoais DATA: / / 
Nome completo 
Data de nascimento 
Endereço 
Telefone fixo/ Celular 
Em urgência ligar para: 
Tratamento médico? 
Diabético? Cardíaco? 
Hipertenso (a)? Epilepsia? 
Prótese? 
Já fez algum tipo de Depila-
ção? Quais? 
 
Reações alérgicas? 
Quais e quanto tempo? 
 
Nódulos? 
Tem vasos ou varizes? 
Está gravida ou 
Amamentando? 
 
Passou por processo 
Cirúrgico? Qual e quando? 
 
Problemas hormonais? 
Foliculite? 
Pele integra? 
Anticoncepcional? 
 
Estou ciente das informações aqui prestadas. 
 
__________________________________________________ 
Depiladora 
 
__________________________________________________ 
Cliente 
 
 
40 
 
CAPITULOV III – ALONGAMENTO NO TRABALHO 
 
Para começar bem o dia, nada como uma boa espreguiçada. Mantenha o alonga-
mento por 5 a 10 segundos em cada posição. 
 
1.1 Mãos e Punhos 
 
 
Separe e estique os dedos até sentir a tensão de um 
alongamento. Mantenha por 10 segundos. Relaxe. 
Dobre os dedos nas articulações e mantenha por 10 
segundos. Repita o primeiro alongamento. Alonga 
mãos, dedos e punhos.Com os braços esticados, palmas das mãos voltadas 
para baixo, dobre os punhos e levante as pontas dos 
dedos. Mantenha por 10 segundos. Dobre os punhos 
na direção oposta, dedos apontando para baixo. 
Mantenha por 10 segundos. Alonga os punhos e o 
antebraço. 
 
 
Segure o dedo indicador da outra mão. Gire 5 vezes 
no sentido horário e 5 vezes no sentido anti-horário. 
Gire cada um dos dedos, inclusive o polegar. Alonga 
os dedos. 
 
 
Puxe suavemente cada dedo e mantenha por 2 a 3 
segundos. Alonga os dedos. 
 
 
41 
 
1.2 Ombros e braços 
 
 
 
Entrelace os dedos e estique os braços a sua frente. 
As palmas das mãos devem ficar voltadas para fora. 
Sinta o alongamento nos braços e em toda a parte 
superior das costas. Mantenha por 10 segundos. 
Alonga ombros, braços, punhos e dedos. 
 
Este é um bom alongamento para usar aos primeiros 
sinais de enrijecimento ou tensão nos ombros e área 
do pescoço. Erga os ombros em direção a orelha até 
sentir uma leve tensão no pescoço e ombros. Mante-
nha por 3 a 5 segundos. Relaxe os ombros, dei-
xando-os voltarem a posição normal. Pense: "ombros 
para cima, ombros para baixo". Alonga ombros e 
Pescoço. 
 
 
Entrelace os dedos e estique os braços a sua frente. 
As palmas das mãos devem ficar voltadas para fora. 
Sinta o alongamento nos braços e em toda a parte 
superior das costas (omoplatas ou escapulas). Man-
tenha por 10 segundos. Alonga ombros, braços, pu-
nhos e dedos. 
 
 
Segure o cotovelo esquerdo com a mão direita. Sua-
vemente, puxe o cotovelo por trás da cabeça até sen-
tir um alongamento suave no ombro ou na parte de 
trás do braço (tríceps). Mantenha por 10 segundos. 
Não alongue demais, nem prenda a respiração. Faça 
dos dois lados, com os joelhos ligeiramente fletidos. 
Alonga tríceps, a parte superior dos ombros e laterais 
do corpo. 
 
42 
 
 
Entrelace os dedos e vire as palmas das mãos para 
fora, acima da cabeça, enquanto estica os braços. 
Pense em se estender, enquanto sente um alonga-
mento nos braços e na parte superior e lateral das 
costelas. Mantenha por 10 a 15 segundos. Excelente 
para ombros caídos. Respire profundamente. Alonga 
ombros, costas, braços e mãos. 
 
 
Com os dedos entrelaçados atrás da cabeça, mante-
nha os cotovelos abertos para os lados e a parte su-
perior do corpo ereto. Empurre as escapulas (omo-
platas) uma na direção da outra, para criar uma sen-
sação de tensão na parte superior das costas e es-
capulas. Mantenha por 5 segundos e relaxe. Alonga 
ombros, tórax e região superior das costas. 
 
 
Com a mão direita, segure o braço esquerdo, logo 
acima do cotovelo. Olhe por sobre o ombro es-
querdo, suavemente empurre o cotovelo na direção 
do ombro oposto até sentir um alongamento suave. 
Mantenha por 10 segundos. Faça dos dois lados. 
Alonga as laterais dos ombros, parte de trás dos bra-
ços e pescoço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
CAPITULO IX – PROCEDIMENTOS PARA A DEPILAÇÃO 
 
Sempre antes de iniciar a depilação de um cliente alguns procedimentos devem ser 
realizados. Segue adiante algumas dicas: 
 
9.1. Organização Pessoal 
 
 Cabelos limpos, penteados e presos; 
 Unhas limpas e curtas, se esmaltadas, usar sempre cores claras, discretas; 
 Não usar anéis, relógios, pulseiras e brincos espalhafatosos; 
 Maquiagem adequada (leve discreta); 
 Vestimentas brancas, claras ou avental branco; 
 Usar máscaras buço-nasal durante os procedimentos evita manifestações de pos-
síveis odores bucais (mau hálito), tenha por perto spray ou pastilhas para purificar 
o hálito. 
 
9.2. Organização do Ambiente de Trabalho 
 
 Cabides para a roupa da cliente e lenços umedecidos para a cliente fazer a higiene 
íntima; 
 Nunca abrir mão de usar luvas descartáveis em todos os procedimentos; 
 Limpeza, higiene e ordem são pontos observados pela cliente, ao chegar; 
 Ter disponibilidade de todo material; 
 Facilidade de acesso aos materiais; 
 Manter o local limpo, com a lixeira esvaziada; 
 Sala bem iluminada e arejada; 
 Música ambiente (opcional); 
 Nunca reutilizar materiais descartáveis, principalmente a cera; 
 Esterilize todos os materiais após o uso; 
 Manter um arquivo atualizado com as fichas de anamnese de suas clientes; 
 Cada cliente e única, trate todas com muito respeito e carinho, 
 
 
9.3. Instruções a serem dadas a cliente 
 
 Após a depilação, não usar qualquer tipo de desodorante ou hidratante corporal por 
um período de 24 horas; 
 
 
 
44 
 
 Depilar sempre 3 dias antes de tomar sol, ir à praia ou piscina, isto representa 72 
horas, se a cliente estiver acabada de chegar da praia não depilar, pois a pele 
estará sensível até 5 dias a depender do grau de bronzeamento da pele, caso faça 
antes desse prazo a pele soltará bolhas; 
 
 Em caso de Foliculite (pelo encravado) limpar a área com loção pré-depilatória, 
esfoliar com o creme esfoliante, limpar o excesso com água e aplicar o gel pós-
depilação, não depilar, aguardar o resultado do tratamento, tenha sempre em mãos 
para repassar a sua cliente os produtos necessários, orientando a mesma a conti-
nuar o tratamento em casa, hidratando sempre a pele. 
 
 Usar roupas leves após a depilação, não usar cremes, hidratantes ou óleos corpo-
rais; 
 
 Se estiver utilizando tratamentos com ácido glicólico ou retinoico, parar o uso do 
mesmo por 3 a 10 dias, (a depender do tipo do tratamento estético) antes da depi-
lação e só retornar ao uso do cosmético/tratamento após esse mesmo período. 
 
 
9.4. Antes de iniciar a depilação 
 
 Observe o tamanho do pelo, se está favorável a depilação. O tamanho ideal é de 
1,0 a 1,5 cm, menor que isto o pelo não tem base de fixação de cera e pode encra-
var, isto é, nascer por baixo da pele; 
 
 Observar manchas na pele ou tendência a vasos ou varizes; 
 
 Álcool ou solução alcoólica, não deve ser usado antes ou após a depilação para 
não causar irritação na pele; 
 
 Em caso de DST's, irritações ou qualquer outro tipo de lesão, com muita discrição 
e respeito, orientar a cliente quanto a necessidade do tratamento adequado e não 
depilar; 
 
 A presença de Foliculite, é comum em pessoas com transpiração excessiva (hipe-
ridrose), é uma formação avermelhada com ponto inflamatório, com pus em torno 
do pelo (causada por bactérias estafilococos que invade o folículo piloso); 
 
 
45 
 
 Observar junto a cliente se há nódulos na virilha e axilas, caso a cliente já tenha 
extraído nódulos da virilha ou axilas, a depiladora devera pedir a ela que traga um 
atestado médico dizendo as causas dos nódulos e se há indicação para fazer a 
depilação na região, o mesmo em caso de cirurgias de todos os tipos e gravidez, 
não é recomendado depilar gestantes até o sexto mês de gestação, somente sob 
orientação médica, mediante atestado e preenchimento de ficha de anamnese e 
assinatura da cliente; 
 
 Esticar bem a pele antes de cada puxão, e pressionar levemente com a mão logo 
após para amenizar a dor da puxada; 
 
 Pele integra, sem lesões ou irritações. 
 
 
CAPITULO X – DEPILAÇÃO PASSO A PASSO 
 
Sempre antes de iniciar a depilação de um cliente alguns procedimentos devem 
ser realizados. Segue adiante a imagem do corpo humano: 
 
 
 
 
46 
 
10.1. Sobrancelha 
 
Ao tirar suas sobrancelhas é importante que três linhas 
guias sejam traçadas. A primeira (A) fica naquela dobrinha no 
canto do nariz e vai até o canto interno dos olhos. O segundo 
(B) traço parte do canto do nariz e divide a pupila ao meio 
(deve-se olhar para frente). Já o terceiro (C), vai, do canto ex-
terno do nariz ao canto externo do olho. As sobrancelhas de-
vem ser remodeladas de forma de valorizar o olhar e embele-
zar o rosto da pessoa. Às vezes, o ar de tristeza no rosto de 
uma mulher pode estar associado ao formato de suas sobran-
celhas, que podem estar muito caídas ou muito baixas. Assim: 
 
1- Encoste uma

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