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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ESPORTE DE DOMINGOS MARTINS – ES ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MARIANO FERREIRA DE NAZARETH ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS – SEMANA DE 26/10 a 30/10/2020 Estudante: ________________________Ano/Turma: 7º A/B Disciplina: Arte Professora: Estefânia Capelini Dittrich CONTEÚDO : ARTE INDÍGENA ORIENTAÇÕES 1º Ler os conteúdos teóricos com atenção; 2º Observar as imagens e texto para ponto de partida das atividades; 3º Fazer a atividade com capricho e colorir. *NÃO É NECESSÁRIO COPIAR OU IMPRIMIR OS TEXTOS. A arte dos indígenas brasileiros A arte em terras brasileiras já era desenvolvida bem antes da chegada dos portugueses, em 1500. Os povos indígenas, popularmente conhecidos por índios, foram assim denominados porque os europeus acreditavam estar chegando às Índias. Os objetos indígenas possuem “qualidades artísticas” que representam a particularidade e as tradições da cultura de uma determinada comunidade. A construção desses objetos, sem deixar de levar em conta o resultado de perfeição, é o método que assegura a permanência da prática às futuras gerações. A linguagem artística indígena caracteriza-se pela: cerâmica, cestaria, ornamentos de penas, pintura corporal e outros objetos do dia a dia. Sempre buscando uma relação entre “homem – corpo – natureza”. Desembarque de Pedro Álvares Cabral O fogo e o barro influenciaram a vida de muitos povos. No Brasil, a prática remete aos primeiros povos indígenas que ao moldar a matéria barro transforma-a em cerâmica após sua queima (calor do fogo). Tais objetos utilitários, como panelas e vasos, servem para cozinhar alimentos, armazenar água e mantê-los protegidos. Entre essas peças, destacam-se a produção de vasos ritualísticos, urnas funerárias (formas de animais ou seres humanos) e estatuetas (chamadas de ídolos). Cerâmicas Vasos – urnas - estatuetas Estatueta Antropomorfa feminina. Cerâmica Santarém. 1000 a 1400. Pará. 42,5 cm. Arte Marajoara Desenvolveu-se na ilha de Marajó entre 400 e 1350. A produção mais característica foi a cerâmica (vasos de uso doméstico, cerimoniais e funerários) com pintura bicromática ou policromática e desenhos com incisões e em relevo. Usavam padrões geométricas e formas zoomorfas (animais) que tinham a função de guardar o conteúdo. A iconografia Marajoara – fortemente centrada na figura humana e na representação de animais da floresta tropical revestidos de significados simbólicos – compõe um intrincado sistema de comunicação visual que se vale de simetrias, elementos pareados, repetições rítmicas e oposições binárias. Urna Funerária. Cerâmica Marajoara. 400 a 1400. Ilha de Marajó. 53cm. TANGAS Pintadas em vermelho e preto sobre fundo branco, estes são tapa-sexos femininos com padrões geométricos, muitos deles correspondendo a representações estilizadas da figura humana. Apresentam em cada uma das extremidades orifícios para amarração. Tangas. Cerâmica Marajoara. 400 a 1400. Ilha de Marajó. Altura média das três peças entre 11 e 12cm. Estatueta feminina em forma de falo. Cerâmica Marajoara. 400 a 1400. Ilha de Marajó. 23,5 cm. A cultura Santarém desenvolveu-se na região dos rios Tapajós e Amazonas. O destaque dessa cultura também é a produção cerâmica. As peças têm, além da pintura e de desenhos, ornamentos em relevo com figuras humanas ou de animais através da presença de cariátides. ARTE SANTARENA Vaso. Cerâmica Santarém. 1000 a 1400. Pará. 30 x 16 cm. Vaso Antropomorfo representando um homem sentado. Cerâmica Santarém. 1000 a 1400. Pará. 34 cm Vaso de cariátide. Cerâmica Santarém. 1000 a 1400. Pará. Os muiraquitãs – esculturas em forma de rãs – eram fabricados quase sempre em pedras verdes, como jadeítas, nefritas e amazonitas. Envoltos em lendas, os muiraquitãs são desde longa data considerados poderosos amuletos contra toda sorte de malefícios. Ao que tudo indica, Santarém foi o seu centro de produção, embora haja uma dispersão considerável de peças desse tipo, talvez em consequência de extensas redes de trocas e de difusão ideológica. Os muiraquitãs A pintura na pele é realizada nas diversas partes do corpo com predomínio de formas geométricas ou linhas decorativas dotadas de equilíbrio e de beleza. A expressão pictórica serve de proteção contra insetos e defesa dos efeitos do sol. Possui intenção mística, sendo também executada em ocasiões especiais como casamentos, enterros ou em preparação de caça. Os pigmentos são extraídos da natureza e as cores utilizadas são: o Vermelho, o negro e o branco. A PINTURA CORPORAL URUCUM [Bixa orellana] Pigmento vermelho extraído das sementes do fruto do urucuzeiro. Na culinária, serve como condimento e colorante, conhecido pelo termo de colorau. Na cosmética, empregado em tinturas para pintar o corpo. JENIPAPO [Genipa americana] Pigmento negro/azul-escuro extraído da polpa do fruto do jenipapeiro. O fruto é comestível e usado, principalmente, em compotas, doces e bebidas (licor). TABATINGA Argila mole branca usada como pigmento branco de tintas. Prática desenvolvida por meio de penas coloridas de aves. A arte plumária indígena constitui-se de adornos confeccionados ao corpo a fim de se enfeitar para lutas e festejar os seus antepassados. A produção compõem-se das seguintes peças: cocares, diademas, colares, braçadeiras e outros adornos. Os adornos de plumagem, em linguagem codificada, indicam o sexo, a idade e a filiação de seus portadores. Arte Plumária MANTO TUPINAMBÁ O manto indígena foi produzido por índios brasileiros tupinambás por volta de 1500. Era usado pelo pajé, em eventos religiosos da tribo. Há poucos exemplares, mas todos encontram-se na Europa. Museu Nacional da Dinamarca, Copenhague. A confecção dos mantos era feita com penas de guará – ave com plumagem vermelha do litoral norte brasileiro – que são presas a uma trama e dispostas todas num mesmo sentido. O uso dos mantos era reservado aos homens de mais elevados graus de hierarquia da tribo. O guará [Eudocimus ruber] é uma ave ciconiforme. Também conhecida como íbis-escarlate, guará- vermelho, guará-rubro e guará- pitanga. A imagem representa uma dança em ritual canibalista. Theodor de Bry Dança religiosa de indígenas brasileiros. Gravura em metal baseada em relato de Jean de Léry. Cestaria Trançado e tecelagem Consiste na produção de uma variada gama de peças de vestuário, cestas e redes, além de peneiras e abanos. A matéria-prima utilizada na confecção desses objetos utilitários provém de folhas, palmas, cipós, talas e fibras. Tear com tanga de miçanga dos Tiriyó do Pará Habitação dos índios, geralmente dispostas em forma circular, formando uma grande elipse ou círculo. As moradias [ocas] são construções arredondadas e feitas em estrutura de madeira e taquaras amarradas com cipós e recobertas com folhas de palmeira ou capim. Há uma entrada no meio da oca, na face que se volta para o centro da taba, e uma abertura na curvatura superior para a circulação do ar. No interior, os esteios de madeira que sustentam a estrutura servem para amarrar as redes de dormir. maloca Atividade: A arte da cestaria é uma das tradições dos indígenas. Vamos aprender a arte de trançado. Para isso é muito simples, basta pegar um papel e cortá-lo em tiras verticais todas do mesmo tamanho sem cortar até o final deixando uma borda. Corte várias outras tiras separadas com a mesma espessura e trance uma por cima e uma por baixo. O interessante é fazer com papéis coloridos. Faça um trançado de papel de pelo menos 15x20 cm e cole no caderno de Arte.Capriche! Neste link tem uma opção de trançado: https://www.youtube.com/watch?v=bkNxRRGKVdE&feature=emb_titlehttps://www.youtube.com/watch?v=bkNxRRGKVdE&feature=emb_title Referências Texto e Imagens: http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/arqueologia/arq ueologia-brasileira/arqbra015.html https://artsandculture.google.com/exhibit/arqueologia- brasileira/RwLCMsSGN0j4JQ?hl=pt-BR https://museudoindio.wordpress.com/2013/12/25/acervo/a9/ PROENÇA, Graça. História da Arte -COPIE SOMENTE A TAREFA NO CADERNO DE ARTE. NÃO ESQUEÇA DE COLOCAR A DATA DA ATIVIDADE. NÃO É NECESSÁRIO IMPRIMIR OS SLIDES! ATÉ A PRÓXIMA AULA! SE CUIDEM E FIQUEM BEM! http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/arqueologia/arqueologia-brasileira/arqbra015.html http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/arqueologia/arqueologia-brasileira/arqbra015.html http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/arqueologia/arqueologia-brasileira/arqbra015.html http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/arqueologia/arqueologia-brasileira/arqbra015.html https://artsandculture.google.com/exhibit/arqueologia-brasileira/RwLCMsSGN0j4JQ?hl=pt-BR https://artsandculture.google.com/exhibit/arqueologia-brasileira/RwLCMsSGN0j4JQ?hl=pt-BR https://artsandculture.google.com/exhibit/arqueologia-brasileira/RwLCMsSGN0j4JQ?hl=pt-BR https://artsandculture.google.com/exhibit/arqueologia-brasileira/RwLCMsSGN0j4JQ?hl=pt-BR https://artsandculture.google.com/exhibit/arqueologia-brasileira/RwLCMsSGN0j4JQ?hl=pt-BR https://museudoindio.wordpress.com/2013/12/25/acervo/a9/
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