Buscar

Nicoly Cândido 2 ano B

Prévia do material em texto

Nicoly Carolini Nogueira Cândido - 24 – 2 ano B 
A menina perdida 
Essa história ocorreu em 1989 comigo e com os meus amigos, nesta época a 
nossa diversão era ir para o cemitério brincar de esconde-esconde , pois lá era 
o único lugar tranquilo, não havia muita pessoa. 
Em um belo dia fomos brincar no cemitério, ate que meu amigo Feliphe 
tropeçou em algo, achamos muito estranho e fomos investigar o que era, 
começamos a cavar e vimos que era algo muito grande, ate que percebemos 
que era um cadáver, de uma menina que tinha aproximadamente doze anos, 
ela tinha pele clara, com cabelos castanho escuro, parecia com a menina que 
estava desaparecida. 
Ficamos tão nervosos que começamos a correr para a capela que tinha ali 
perto, tudo estava muito escuro, não conseguíamos enxergar absolutamente 
nada e sentamos para conversar e esperar o nervosismo passar. Ate que 
escutamos pessoas caminharem por perto, começamos a gritar e pedir ajuda, 
mas ninguém nos ouvia, pois o cemitério era vazio e longe de tudo. Decidimos 
sair de la correndo e procurar ajuda, na correria a Marina acabou tropeçando e 
ficando pra trás, só fomos perceber quando chegamos em um posto de 
gasolina que estava quase fechando, explicamos tudo para o senhor Cláudio, e 
ele foi nos ajudar a encontrar a nossa amiga que havia se perdido. 
Chegando la a Marina estava possuída pela menina perdida, o amigo do 
Cláudio era padre, na hora ligou para ele ir ao cemitério urgente para benzer o 
local, e fazer a Marina voltar ao normal. Chegando lá, o padre Antônio 
confirmou que Marina estava possuída pela garota, o que fez todos 
desesperassem de uma vez. 
Antônio então, disse que daria para tirar todas as coisas ruins, porem a Marina 
precisava acreditar, e mais uma vez nós ficamos nervosos e não sabíamos se 
ela acreditava em toda a reza. Assim o padre colocou sua mão sobre a cabeça 
dela, que estava deitada com os olhos revirados, e começou a exorciza-la, o 
que causou um choque imenso em todos que estavam por perto, inclusive a 
mim. Durante uma hora, minha amiga ficou se retorcendo e gritando. 
Fomos para a casa da Marina e contamos toda a história para sua mãe, que 
nos ensinou uma lição: é sempre melhor estar em lugares que nos sentimos 
bem e sem nenhum tipo de medo.

Continue navegando