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Aula 07 - Adm Pública - Exponencial - ICMS (SP) 2016 - Arthur Macedo

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Aula 07 
Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP 
Professor: Arthur Macedo 
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Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 07 
 
 
 
Prof. Arthur Macedo 2 de 37 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Assunto Página 
1- Gestão pública empreendedora 03 
2- Parcerias entre governo e sociedade 05 
3- Governança corporativa interna e externa 13 
4- Questões comentadas 17 
5- Lista de exercícios 29 
6- Gabarito 37 
 
 Olá, futuro(a) Agente Fiscal de Rendas! 
 Vamos para a nossa Aula 07 do curso de Administração Pública 
para o ICMS-SP. Chegamos ao final do nosso curso. Espero que eu possa ter 
colaborado para a construção do conhecimento de vocês na nossa matéria. O 
esforço de vocês será recompensado, podem ter certeza! 
 Nesta última aula, falaremos sobre os processos participativos da 
sociedade na gestão pública, a partir das parcerias legalmente instituídas. 
Falaremos, também, sobre o alicerce para estas parcerias serem feitas, a 
partir da ideia de uma gestão pública moderna e empreendedora. 
 Bom, qualquer dúvida sobre teoria ou com os exercícios, entrem em 
contato que tentarei ajudar no que for preciso. Muito obrigado pela confiança, 
e conto com você para que o nosso material evolua. Vocês, alunos, são os 
nossos melhores professores. E sempre serão! 
 
 
 Estão prontos? Simbora!!! 
 Abraços, 
 Arthur Macedo 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 07 – Parceria entre governo e sociedade, ouvidorias, 
governança interna e externa. Gestão pública empreendedora. 
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Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 07 
 
 
 
Prof. Arthur Macedo 3 de 37 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 Iniciando esta última aula do curso, cabe uma reflexão sobre a 
contemporaneidade da gestão pública brasileira. Vivemos em um tempo de 
constante mudança e de incertezas. No campo político, a democracia 
encontra-se estabilizada, apesar de algumas incorreções governamentais e 
jogos de interesses, que acontecem em todas as esferas, em muitos dos entes 
federativos, pois ainda se trata de algo "cultural". 
 No campo social, quando falamos em distribuição de renda, é inegável 
os avanços dos últimos anos. Porém, o passivo social ainda é muito grande. 
Destaca-se as formas de participação popular advindas da CF/88 e, 
posteriormente, da nova gestão pública, implementada em meados dos anos 
90. Vale ressaltar, outrossim, a presença dos conselhos populares e da 
participação direta nas escolhas governamentais, como é o caso do orçamento 
participativo. 
 No campo econômico, bastante influenciado pelo cenário externo e 
pelas decisões estratégicas de governo (e não de Estado, frise-se), o Brasil 
ainda precisa de uma estabilidade que seja perene, sem sustos para a 
população e para os investidores internos e externos. 
 A administração pública precisa balancear toda essa dinâmica 
política, social e econômica para tomar suas decisões, sempre buscando o 
bem da coletividade, como ordena a Constituição Federal. Os governos 
buscam modernizar suas máquinas, seus modelos gerenciais e seu quadro 
técnico. Podemos afirmar que hoje estamos vivendo uma nova 
administração pública, muito mais capaz e empreendedora do que em 
tempos passados. 
 Vale uma ressalva: o Brasil é um país continental, e nem tudo o que for 
dito sobre modernidade gerencial se aplica de maneira uniforme em todo o 
país. É sabido que muitos municípios (e até alguns estados) ainda guardam 
um ranço do coronelismo, da disfunção burocrática e do clientelismo. Porém, 
vamos focar nosso estudo no campo teórico, como nossa prova exige, e o 
julgamento da realidade ficará para cada um de vocês. 
 As inovações administrativas nas organizações privadas foram 
incorporadas, com as devidas adaptações, ao sistema administrativo público. 
O espírito de empreendedorismo encontra-se presente em diversos órgãos e 
faz parte da atuação de muitos do agentes públicos. A administração agora 
privilegia os resultados, constitui parcerias, busca transparência e 
controle social, com maior qualidade e velocidade das informações. 
 Esta nova administração pública incorporou diversas ferramentas 
gerenciais criadas no universo corporativo privado. Podemos citar algumas 
delas: as ferramentas da gestão da qualidade (melhoria contínua, 5S, 
1- GESTÃO PÚBLICA EMPREENDEDORA 
 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 07 
 
 
 
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etc.); o planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard (BSC); 
o ciclo PDCA, o benchmarking, dentre outras ferramentas. 
 O empreendedorismo público elevou a qualidade dos serviços 
prestados à população, principalmente com o uso maciço de uma importante 
variável: a tecnologia. É inegável, por exemplo, o avanço dos fiscos federal e 
estaduais no tocante à disponibilização de informações aos contribuintes e à 
velocidade do tratamento de dados. Esta é a nova administração pública. 
Respeitando a legislação e os condicionantes políticos, sociais e econômicos, 
avança, mesmo que na teoria, em direção a um serviço público de 
qualidade. 
 
 (FCC - AFR - ICMS/SP - 2013) A gestão pública 
empreendedora: 
I. mitiga o foco em uma gestão voltada para os processos, privilegiando a 
obtenção de resultados. 
II. despreza a constituição de parcerias, fortalecendo a ação isolada do 
Estado. 
III. busca uma mudança da qualidade gerencial, trazendo destaque à 
transparência e ao controle social. 
IV. visa uma maior rapidez na circulação de informações, bem como uma 
maior qualidade destas, fomentando o diálogo público sobre a atuação do 
Estado. 
Nova Administração Pública 
Empreendedora
Qualidade
dos 
Serviços 
Prestados
Tecnologia
da 
Informação
Transparência 
e Controle
Social
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Está correto o que se afirma em: 
 a) I e II, apenas. 
 b) II, III e IV, apenas. 
 c) III e IV, apenas. 
 d) I, III e IV, apenas. 
 e) I, II, III e IV. 
Resolução: Questão do último concurso do ICMS/SP, interessante para fixar 
os conhecimentos adquiridos neste início de aula. Vamos analisar as 
assertivas. A assertiva I está correta, e é uma das evoluções da 
administração pública gerencial, com o foco no resultado em vez do foco no 
processo. A assertiva II está incorreta, pois a formação de parcerias é 
incentivada na administração pública empreendedora. 
 Já a assertiva III está correta, com ênfase na transparência e no 
controle social. Por fim, a assertiva IV está correta, pois as informações 
precisam ser repassadas com rapidez e qualidade para os administrados. 
Portanto, nosso gabarito é a alternativa D. 
 
 
2.1. Processos Participativos 
 Os Processos Participativos são maneiras de gestão que ampliam o 
processo decisório da sociedade. São parcerias fundamentais entre 
governo e sociedade. Ademocracia não pode ser apenas exercida a cada 
pleito eleitoral, e sim, ao longo do processo de governo, construindo as 
bases, definindo prioridades e exercendo a função de controle social. 
 A Constituição Federal de 1988 assegurou várias possibilidades de 
participação social direta na administração pública, dentre alguns exemplos: 
conselhos de gestão e políticas públicas, conferências, audiências, consultas 
públicas, orçamentos participativos, etc. 
 A ampliação dos processos participativos está pautada pelos princípios 
da parceria, cooperação, inclusão, do pluralismo e da justiça social, 
buscando responder problemas não resolvidos pela democracia representativa. 
Apesar de vivermos em uma democracia, o acesso aos serviços de garantia 
dos direitos sociais, por exemplo, ainda não se dá de forma equitativa em 
nossa sociedade. Os processos participativos, neste contexto, podem captar 
interesses e informações por vezes não percebidos nos processos 
representativos, embora fundamentais para garantir os direitos dos cidadãos. 
 
2- PARCERIAS ENTRE GOVERNO E SOCIEDADE 
 
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 Portanto, a partir dos preceitos da participação social nos processos de 
gestão pública, é possível afirmar que a melhor maneira de tornar um serviço 
público melhor é trazer a comunidade para participar da sua gestão, seja 
por trabalho voluntário, seja realizando a devida fiscalização. 
 
 
2.2. Conselhos de Gestão 
 A criação dos Conselhos de Gestão foi prevista no artigo 67 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal. Importante transcrever o artigo: 
 Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da 
política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de 
gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de 
Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da 
sociedade, visando a: 
 I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação; 
 II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na 
alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle 
do endividamento e na transparência da gestão fiscal; 
 III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, 
padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de 
gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais 
simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao 
controle social; 
 IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos. 
 Bom, os conselhos de gestão representam um grande avanço no 
recente processo de democratização vivido pelo Brasil. Com uma formação 
que prevê a participação de representantes dos diversos segmentos 
sociais, os conselhos tornaram-se mecanismos de controle social, 
planejamento e implementação de políticas públicas, em campos como a 
saúde e a assistência social. 
 
Processos 
Participativos
Ampliar o processo decisório da sociedade
Inclusão, pluralismo, controle e justiça social
Trazer o cidadão para a gestão. Cooperacão.
Trabalho voluntário e fiscalização
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 Nos tempos atuais, os conselhos possuem uma importância crescente, 
funcionando como centros de participação da população, principalmente dos 
setores não atendidos diretamente pelos governos. Dessa forma, 
buscam interferir nas decisões governamentais, em todos os níveis e 
esferas de governo. 
 
 (FCC - Analista Judiciário - TRT 6 - 2012) A ampliação 
dos processos democráticos e do controle social nas políticas tem sua 
emergência institucional com a Constituição Federal de 1988 que prescreve a 
participação da sociedade na gestão das políticas públicas. Entre os 
pressupostos centrais dos conselhos gestores pode-se destacar 
a) a constituição de espaços democráticos que busquem, sobretudo, o 
alargamento da democracia, a construção da cidadania e com isso possibilite 
tanto o exercício do controle social quanto a absorção das demandas da 
sociedade. 
b) a existência de uma larga distância entre a formulação dos conselhos e o 
controle social, pois estes são erigidos, na maioria das vezes, por instituições 
prestadoras de serviços às quais têm intrínseca relação de dependência com o 
Estado. 
c) a constituição de espaços democráticos fundados na diretriz da 
descentralização administrativa, cujo sucesso depende da sua capacidade de 
compreender em detalhes os meandros do poder público, nesta linha não se 
trata de uma composição política, mas sim técnico/gerencial. 
d) o caráter deliberativo dos conselhos e a impossibilidade de exercerem esta 
função, dada a sobreposição de atribuições entre o papel de controle exercido 
pelas instâncias legislativas que têm a função precípua de exercer o controle 
sobre a instância executiva do Estado. 
e) a presença de mecanismos de participação consultivos, dada sua 
característica de acompanhamento dos governos locais e o treino para o 
controle e captação das demandas da sociedade. 
 
 
Conselhos de 
Gestão
Previsão na Lei de Responsabilidade Fiscal
Participação de diversos segmentos sociais
Controle, planejamento e implementação de 
políticas públicas
Buscam interferir nas decisões 
governamentais
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Resolução: Sobre os conselhos de gestão, vamos direto para a alternativa 
correta: a alternativa A está correta e é o gabarito da questão, e traz todas 
as características presentes nos conselhos de gestão: espaços democráticos, 
alargamento da democracia, cidadania, participação na decisões das 
demandas e controle social. As demais alternativas estão incompletas ou 
incorretas. 
 
2.3. Orçamento Participativo 
 O Orçamento Participativo é uma maneira de permitir que os 
cidadãos participem da elaboração do orçamento de algum ente 
federativo. As pessoas são convidadas a dar opiniões sobre a definição de 
prioridades para a sua comunidade (obras e serviços mais importantes). É 
uma forma de permitir ao cidadão participar diretamente da vida pública. 
 Esta participação normalmente ocorre durante a fase de elaboração 
do orçamento, quando o projeto de lei está sendo preparado pelo ente 
federativo. A participação pode acontecer também através das audiências 
públicas realizadas pelo correspondente legislativo. 
 Segundo Boaventura (2002), o orçamento participativo é "uma 
estrutura e um processo de participação comunitária baseado em três 
princípios e num conjunto de instituições que funcionam como mecanismos ou 
canais para assegurar a participação no processo decisório do governo 
municipal." 
 Os três princípios acima referidos são: participação aberta a todos 
os cidadãos;
 combinação de democracia direta e representativa; e 
alocação dos recursos para investimento de acordo com uma combinação 
de critérios gerais e técnicos. 
 
 (FCC - Especialista em PolíticasPúblicas - SEPLA 
DR/SP - 2009) Diferentemente dos conselhos municipais setoriais, a adoção 
de formas de Orçamento Participativo (OP) 
a) encontra seu principal obstáculo na participação maciça da sociedade, que 
não tem qualificação técnica para elaborar um orçamento.
 
Orçamento 
Participativo
Cidadãos participam da elaboração do 
orçamento
Definição de prioridades para a comunidade
Pode ser durante a fase de elaboração do 
orçamento ou por audiências públicas
Democracia direta e representativa. Alocação 
de recursos por critérios gerais e técnicos.
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b) é um mecanismo participativo que incorpora membros da comunidade local 
ao processo decisório sobre a alocação de parcela dos recursos orçamentários 
municipais.
 
c) foi introduzida por legislação federal, aprovada pelo Congresso em 2004.
 
d) é uma política de tipo bottom-up, isto é, decidida e operada pelas 
comunidades locais, com suporte financeiro de governos municipais e 
estaduais. 
e) tem apresentado reduzido impacto redistributivo na alocação de recursos 
orçamentários porque foi capturado por interesses dos servidores 
clientelistas.
 
Resolução: Analisando as alternativas sobre orçamento participativo: a 
alternativa A está incorreta, pois não é preciso qualificação técnica para 
participar de um processo de orçamento participativo. A alternativa B está 
correta e é o gabarito da questão, trazendo conceito apropriado para o 
assunto em voga. 
 A alternativa C está incorreta, pois a ideia de participação popular foi 
prevista na Constituição Federal. O modelo de orçamento participativo foi 
realizado no começo dos anos 90. A alternativa D está incorreta, pois a 
decisão e a operação do orçamento cabe aos governos, uma vez que a 
sociedade apenas opina e apresenta prioridades. 
 Por fim, a alternativa E está incorreta, pois é totalmente o contrário: o 
orçamento participativo gera democracia, participação popular na alocação dos 
recursos. 
 
2.4. O Terceiro Setor 
 A administração pública brasileira mudou severamente a partir de dois 
eventos significativos: a promulgação da Constituição Federal em 1988 e 
as reformas gerenciais promovidas nos anos 90. Diversos mecanismos de 
participação da sociedade na gestão pública foram introduzidos no 
ordenamento jurídico, seja realizando atividades de maneira direta, seja por 
meio do controle e fiscalização dos serviços ofertados pelos governos. 
 As mudanças institucionais promovidas no Brasil aproximaram o 
cidadão do processo de tomada de decisão. Elas influenciaram, também, 
os processos de controle, seja ele prévio, concomitante ou posterior ao 
serviço público. Mais: criou um ambiente favorável ao surgimento das 
entidades paraestatais do terceiro setor. 
 Conceituando e contextualizando: as entidades paraestatais possuem 
personalidade jurídica de direito privado. No entanto, não podemos 
classificá-las como entidades públicas (obviamente, porque não são de direito 
público) nem como entidades privadas (porque não visam ao lucro). Elas são 
uma espécie híbrida. Realizam atividades de colaboração com o Estado, 
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de interesse público, e por isso, recebem auxílio e fomento 
governamentais. 
 As entidades paraestatais desempenham serviços não exclusivos do 
Estado e estão sujeitas ao controle administrativo e do Tribunal de 
Contas. Além disso, possuem regime jurídico híbrido (não é totalmente 
privado), pelo fato de serem submetidas a normas de direito público. 
 E por que "terceiro setor"? O que chamamos de primeiro setor é a 
atividade estatal, direta e indireta. O segundo setor é o mercado privado. Já o 
terceiro setor é formado por estas entidades que não são enquadradas nem 
como puramente estatais, nem puramente de mercado. Ou seja, são as 
paraestatais (prefixo "para" = ao lado, paralelo). 
 
 
 (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2011) O chamado 
Terceiro Setor só pode ser compreendido dentro de uma conjuntura social, 
econômica e política que determinam o seu significado e a sua dimensão. 
Nesse sentido, considere: 
I. O Terceiro Setor ocupou e ocupa o papel que é do Estado na formulação e 
execução das políticas sociais.
 
II. Não se pode negar a importância das ações desenvolvidas pelas 
organizações do Terceiro Setor no enfrentamento das diferentes 
manifestações da questão social. 
III. O Terceiro Setor se configurou nos últimos 20 anos dentro de um contexto 
de avanço do projeto neoliberal caracterizado pela implementação de políticas 
sociais focalizadas e seletivas. 
Está correto o que se afirma em 
a) I e III, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) III, apenas.
 
d) I e II, apenas. 
Primeiro Setor
Estado
Terceiro Setor
Paraestatais
Segundo Setor
Mercado
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e) I, II e III. 
Resolução: Analisando as assertivas: a assertiva I está incorreta, pois o 
terceiro setor não ocupa o papel de formulador de políticas públicas, atividade 
típica de Estado. Já as assertivas II e III estão corretas e refletem os 
avanços e impactos gerados a partir da presença e fortalecimento do terceiro 
setor. A alternativa B é o gabarito da questão. 
 
2.5. Organizações Sociais 
 As Organizações Sociais (OS) são classificadas como pessoas 
jurídicas de direito privado, não possuem fins lucrativos, instituídas a 
partir de iniciativa privada, que recebem delegação do Estado por meio 
do contrato de gestão, a fim de desempenhar serviço público de 
natureza social. Quando falamos em serviços de natureza social, leia-se: 
ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, cultura, proteção e 
preservação do meio ambiente e saúde. 
 Algumas características das OS`s: poderão assumir a forma de 
associação ou fundação privada e poderão receber imóveis e 
mobiliários e até servidores do Estado para o desempenho das suas 
atividades. Já o contrato de gestão é o instrumento legal que permite 
qualificar as entidades como organizações sociais. Ele é discricionário, 
reduz a flexibilidade da entidade, permite transferir atividades e cobrar 
resultados. 
 
 
2.6. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) 
 As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), 
assim como as OS`s, são criadas através de iniciativa particular. 
Desempenham atividades privadas de interesse público, nas áreas de 
cultura, educação, saúde, dentre outras. Enquanto as OS`s recebem 
delegação estatal, a partir do contrato de gestão, as OSCIP`s exercem 
atividade privada com ajuda do Estado, a partir da assinatura do Termo 
de Parceria. 
 O termo de parceria firmado vai prever objetivos, metas e prazos, 
critérios para avaliação, previsão de receitas e despesas e obrigações das 
OSCIP`s. Outro ponto de convergência com as OS`s é que para ser 
qualificada como OSCIP, a entidade não pode possuir finslucrativos. Já 
Organizações Sociais
Serviços públicos de 
natureza social
Qualificadas a partir 
do contrato de 
gestão
Forma de 
associação ou 
fundação
Sem fins 
lucrativos
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um ponto contrário é que a qualificação, desde que preenchidos os requisitos 
necessários, é um ato vinculado. O ato de qualificação é emitido pelo 
Ministério da Justiça. 
 (FCC - Analista de Controle Externo - TRE-GO - 2014) 
As Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIP) apresentam características peculiares que as distinguem uma 
das outras justamente em razão de serem entidades diversas, previstas em 
legislações próprias. Sobre o tema, considere as seguintes assertivas: 
I. Não celebram contratos de gestão com o Poder Público, mas termos de 
parceria.
 
II. O Poder Público não participa de seus quadros diretivos. 
III. Não há trespasse de servidores públicos para nelas prestar serviço.
 
IV. O objeto da atividade delas é muito mais amplo que o das Organizações 
Sociais, compreendendo, inclusive, finalidades de benemerência social. 
As OSCIPs distinguem-se das Organizações Sociais, entre outros pontos 
relevantes, pelo descrito em 
a) II, III e IV, apenas. 
b) I, apenas.
 
c) I e IV, apenas.
 
d) II e III, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Resolução: Questão interessante para fixar os conceitos aprendidos sobre as 
OSCIP e sua diferenciação quanto as OS. Todas as assertivas estão corretas, e 
a alternativa E é o gabarito da questão. Vale uma leitura no enunciado, que 
está bem objetivo. 
 Em muitos pontos, as OS e as OSCIP possuem características 
semelhantes, pelo fato de ambas serem entidades do terceiro setor. No 
entanto, há de se ressaltar os pontos levantados na questão que são 
diferentes, principalmente o fato de uma celebrar contrato de gestão (OS) e a 
outra celebrar termo de parceria (OSCIP), uma ter participação obrigatória no 
conselho de administração (OS) e a outra não ter (OSCIP), dentre outras 
diferenças. 
 
OSCIP`s
Elo com o Estado 
mediante Termo de 
Parceria
Sem fins 
lucrativos
Qualificação é ato 
vinculado
Atividades privadas
de interesse 
público
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3.1. Conceito e Princípios Básicos 
 Bom, vamos iniciar o último tema da nossa aula. Pode-se dizer que o 
tema Governança Corporativa (interna e externa), na amplitude em que 
hoje em dia se encontra, é um paradigma para as organizações públicas e 
privadas, de acordo com o foco que cada uma possui. 
 Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), "é o 
sistema pelo qual as organizações públicas e privadas são dirigidas, 
monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os 
relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e 
órgãos de controle, ou organismos correlatos na esfera pública. As boas 
práticas de Governança Corporativa convertem princípios em 
recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de 
preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao 
capital e contribuindo para a sua longevidade". 
 Tem por um de seus objetivos a garantia de aderência quanto aos 
principais atores e códigos de conduta pré-acordados, visando à redução ou 
eliminação dos conflitos de interesse. Portanto, nota-se que vai um 
pouco além da gestão. Com uma visão holística, a governança corporativa 
busca proporcionar o aumento da probabilidade dos fornecedores de recursos 
garantirem para si o retorno sobre o investimento, no caso das instituições 
privadas, e a efetividade do serviço público, no caso das organizações 
públicas. A figura a seguir prova o que discutimos. Importante fixar esta 
diferença entre gestão e governança: 
 
(fonte: http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/images/sistema_novo-portugues.png) 
3- GOVERNANÇA CORPORATIVA INTERNA E EXTERNA 
 
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 São quatro os princípios básicos da Governança Corporativa, segundo 
o IBGC: 
 
 Transparência: mais do que a obrigação de informar é o desejo de 
disponibilizar para as partes interessadas as informações que 
sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por 
disposições de leis ou regulamentos. A adequada transparência resulta 
em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações 
da empresa com terceiros. Não deve restringir-se ao desempenho 
econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores 
(inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à 
criação de valor. 
 
 Equidade: Caracteriza-se pelo tratamento justo de todos os 
interessados diretos (sócios/sociedade) e demais partes 
interessadas (stakeholders). Atitudes ou políticas discriminatórias, sob 
qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis. 
 
 Accountability: Os agentes de Governança devem prestar contas de 
sua atuação, assumindo integralmente as consequências de seus 
atos e omissões. 
 
 Responsabilidade Corporativa: Os agentes de Governança devem 
zelar pela sustentabilidade das organizações, visando à sua 
longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental 
na definição dos negócios e operações. 
 
 (FCC - Analista em Planejamento, Orçamento e 
Finanças Públicas - SEFAZ/SP - 2010) A governança corporativa aplicada 
ao setor público tem em comum, tanto no Código do IBGC quanto em 
publicações do IFAC, os princípios básicos da 
a) Responsabilidade corporativa e da Prestação de contas. 
GOVERNANÇA 
CORPORATIVA
Conjunto de processos, 
costumes, políticas, 
regulamentos e 
instituições que regulam a 
maneira como uma 
organização é dirigida, 
administrada ou controlada.
Princípios:
Transparência
Equidade
Accountability
Responsabilidade 
Corporativa
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b) Transparência e da Equidade.
 
c) Equidade e da Integridade.
 
d) Integridade e da Responsabilidade corporativa. 
e) Prestação de contas e da Transparência. 
Resolução: Como sabemos, são estes os princípios da responsabilidade 
corporativa: transparência, equidade, accountability/prestação de contas e 
responsabilidade corporativa. Para o serviço público, de acordo com a 
convergência citada no enunciado da questão, a alternativa correta é a 
letra E, por trazer princípios previstos nos dois institutos citados. Não se 
preocupem com estes institutos, apenas fixem os princípios. 
 
3.2. As Oito Características da "Boa Governança" 
 O estudo da Governança Corporativa estabelece uma série de 
característicasque permitem o sucesso das organizações que adotam tal 
sistema. A doutrina majoritária enumera em oito estas características. 
Algumas delas coincidem com os princípios vistos anteriormente. Vamos 
estudar, através do esquema a seguir, as oito características da "boa 
governança": 
 
 
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Participação
Contempla participação direta ou indireta nas 
atividades, estabelecidas, com liberdade de expressão e 
garantia dos direitos.
Estado de Direito
Estrutura sólida do Estado, proteção dos direitos 
humanos, poderes independentes.
Transparência
Cultura da informação dos atos organizacionais, 
agindo com lisura e ética, não obstando os partícipes 
de obterem informações dos processos.
Responsabilidade
Espaço, dever e posição que cada um exerce na 
instituição, possibilitando o cumprimento dos 
dispositivos legais e regulamentares.
Orientação por 
Consenso
Tomar as decisões buscando o consenso entre os 
stakeholders, após sucesso na mediação de 
interesses.
Igualdade e 
Inclusividade
Assegurar igualdade de todos os grupos perante os 
objetivos da instituição.
Efetividade e 
Eficiência
Garantir que os processos atinjam seus resultados de 
acordo com o que necessita a sociedade.
Accountability
Dever de prestar contas à sociedade. As instituições 
devem ser fiscalizáveis pelos órgãos oficiais e pelos 
demais interessados.
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3.3. Ouvidorias 
 Quando abordamos a governança interna e externa, falamos muito 
sobre transparência e aproximação/participação das partes interessadas. 
Neste sentido, as instituições privadas e públicas utilizam um expediente 
criado há bastante tempo: as ouvidorias. São canais de comunicação 
direta entre o cidadão e as entidades, permitindo que este colabore para a 
melhoria do serviço prestado, a partir dos seus elogios, críticas, sugestões, 
reclamações e denúncias. 
 Através de um canal específico (contato pessoal, telefone, e-mail ou 
outro meio contemporâneo), a parte interessada estabelece uma comunicação 
direta com a organização. Normalmente, a figura do ouvidor é alguém 
próximo aos mais altos cargos, uma vez que estas informações, após 
serem filtradas, são levadas a pessoas que possuem poder de decisão e 
influência nas organizações. Nas entidades privadas, esta figura também pode 
ser chamada de "ombudsman". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ouvidorias
Canais de comunicação direta com a 
organização, na intenção de melhorar o 
serviço prestado.
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01. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Como forma de equacionar a crise do 
Estado, consistente na escassez de recursos frente ao aumento das demandas 
sociais, surge o conceito de Estado empreendedor, o qual caracteriza-se por 
a) criar condições institucionais que mobilizem e organizem o processo 
governamental, tendo em vista a inovação permanente, a superação de 
obstáculos e o alcance de resultados efetivos. 
b) fomentar a criatividade e a ousadia, mas, principalmente, a disposição de 
correr riscos para encontrar as soluções mais inovadoras. 
c) implementar uma nova forma de utilização de recursos públicos, cujo 
principal critério é a elaboração de planos detalhados por uma equipe de 
especialistas com experiência e visão de mercado. 
d) incentivar a formação de líderes que, por sua capacidade de mobilização e 
persuasão, sejam capazes de instaurar uma nova dinâmica na ação 
governamental. 
e) propiciar a adesão a procedimentos mercadológicos e a orientação para 
busca de lucro como critérios para dinamizar as organizações e romper com as 
rotinas burocráticas. 
Resolução: Um Estado empreendedor reflete participação de todos. Envolve 
incentivar a inovação como processo perene, e não apenas algo pontual ou 
restrito a determinado grupo de servidores. Portanto, a alternativa A está 
correta e é o gabarito da questão. As demais alternativas estão incompletas 
e/ou trazem expressões incorretas. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA 
A. 
 
02. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2012) 
Uma organização pública que pretende incorporar uma orientação 
empreendedora em seu planejamento estratégico deve priorizar 
a) a conexão das expectativas de desempenho com objetivos pontuais 
individualizados. 
b) a vinculação entre remuneração individual e produtividade pessoal.
 
c) o desenvolvimento de ações de controle centralizado dos processos 
administrativos. 
d) o uso de qualificação formal para obter uma avaliação mais subjetiva do 
desempenho. 
e) o alinhamento das expectativas de desempenho individuais com os 
objetivos organizacionais.
 
 
4- QUESTÕES COMENTADAS 
 
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Resolução: Empreender leva a inovar, fazer o novo, mudar o status quo. 
Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois não trata de 
objetivos pontuais individualizados. A alternativa B está incorreta, pois 
empreendedorismo governamental não trata, como prioridade, de ligação 
entre remuneração e produtividade. 
 A alternativa C está incorreta, pois nada tem a ver com controle 
centralizado em processo administrativo. A alternativa D também está 
incorreta, pois não existe esta ligação entre avaliação formal e avaliação 
subjetiva de desempenho. Por fim, a alternativa E está correta e é o 
gabarito da questão, trazendo prioridades do planejamento estratégico num 
cenário de empreendedorismo governamental. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA E. 
 
03. (FCC - Analista Judiciário - TRE/SP - 2012) Dentre as diversas 
práticas desenvolvidas pelas abordagens pós-burocráticas aquela que mais 
estimula o empreendedorismo governamental é 
a) a descentralização da autoridade.
 
b) a transferência do controle das atividades à comunidade.
 
c) orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos.
 
d) dar preferência exclusiva às soluções de mercado.
 
e) investir mais na prevenção dos problemas do que na sua correção. 
Resolução: Empreender é mudar o paradigma. Portanto, a maior mudança de 
paradigma existente no cenário pós-burocrático é deixar de administrar em 
função das regras e procedimentos e passar a tocar a máquina pensando nos 
resultados, nos objetivos e nas demandas da sociedade. Portanto, a 
alternativa C é o gabarito da questão. As demais alternativas trazem ideias 
secundárias, incompletas ou incorretas. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA C. 
 
04. (FCC - AFR - ICMS/SP - 2013) Considerando-se os princípios da 
chamada gestão empreendedora, a eficácia da gestão pública depende de um 
a) sistema de informações que possibilite o entendimento entre governo e 
sociedade, bem como a avaliação de resultados, trazendo transparência à 
tomada de decisões, ainda que incorra em custos iniciais de implantação. 
b) sistema de gestão que otimize os esforços do governo, ainda que emdetrimento da participação dos diversos atores sociais em seus diferentes 
níveis, grupos e segmentos. 
c) modelo de acompanhamento dos processos, com indicadores 
exclusivamente quantitativos, que privilegiem a manutenção da estruturação 
da burocracia.
 
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d) sistema de controles exclusivamente internos que assegure a eficácia de 
todas as ações dos gestores, mesmo que com algum prejuízo à legitimidade 
de suas ações.
 
e) modelo que privilegie a canalização das demandas públicas e a participação 
da sociedade civil organizada, ainda que desprezando o aproveitamento do 
potencia dos gestores públicos. 
Resolução: A eficácia, no contexto de uma gestão pública empreendedora, 
vai depender de atingir o objetivo, o alvo, o sucesso. Para isto, podemos 
eliminar as alternativas B, C, D e E por se tratarem de controles de processo. 
A alternativa A é o gabarito da questão e traz preceitos da gestão 
empreendedora: gestão de resultados, transparência e participação da 
sociedade. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
05. (FCC - Analista do Tesouro Estadual - SEFAZ/PI - 2015) Considere 
as afirmações abaixo: 
I. Ação catalizadora, promovendo a atuação conjunta dos setores público, 
privado e voluntário.
 
II. Atuação competitiva, introduzindo a competição na prestação de serviços 
com a finalidade de aumentar a eficiência.
 
III. Atribuição de responsabilidades aos cidadãos, que são chamados a 
participar da fiscalização/controle dos serviços públicos. 
Aplica-se o conceito de governo empreendedor o que consta em 
a) I e II, apenas. 
b) I, apenas.
 
c) II, apenas.
 
d) I, II e III. 
e) II e III, apenas. 
Resolução: Mais uma questão sobre a gestão pública empreendedora, já 
adianto que todas as assertivas estão corretas. Com isso, o gabarito da 
questão é a alternativa D. As ações catalizadoras, a atuação competitiva e o 
empoderamento do cidadão são preceitos da gestão empreendedora na 
administração pública. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 
 
06. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Na última década, tem se verificado o 
crescimento do chamado "terceiro setor", com a proliferação de organizações 
não governamentais (ONGs). A respeito dessas entidades, é correto afirmar 
que
 
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a) atuam muito próximas dos partidos políticos de esquerda e, por tal razão, 
concentram-se na área de defesa dos direitos humanos e sociais, atuando fora 
dos quadros constitucionais do Estado.
 
b) atuam quase que exclusivamente no campo ecológico e ambiental, dada a 
facilidade de obter financiamento internacional para desenvolvimento de 
projetos nessa área e dado o maior apelo político das questões ambientais.
 
c) concorrem deslealmente com os governos democraticamente constituídos, 
pois não estão obrigadas a prestar contas de seus atos nem se submetem aos 
mecanismos eleitorais de legitimação e aprovação popular.
 
d) funcionam basicamente como centros geradores de novas idéias e de novos 
comportamentos coletivos, agindo apenas como instrumentos de pressão 
sobre governos pouco representativos e distantes dos interesses da 
população.
 
e) formam um universo complexo, sendo que algumas atuam com enfoque 
despolitizador, procurando substituir o Estado, e outras atuam com claro 
direcionamento político, buscando estimular a cidadania nos grupos menos 
favorecidos da sociedade, introduzir modificações nas prioridades 
governamentais e superar a dinâmica burocrática dos aparatos públicos. 
Resolução: Analisando as alternativas: a alternativa A está incorreta, pois as 
entidades do terceiro setor, em especial as ONG`s, não atuam próximas de 
partidos políticos. A alternativa B está incorreta, pois não existe esta atuação 
quase que exclusiva nos campos ambiental e ecológico. 
 A alternativa C está incorreta, não existindo concorrência com governos 
democraticamente constituídos. A alternativa D também está incorreta, pois 
não agem apenas como instrumentos de pressão governamental. Por fim, a 
alternativa E está correta e é o gabarito da questão, trazendo aspectos das 
ONG`s, que se estendem às demais entidades do terceiro setor. GABARITO 
DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
07. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) O modelo de Estado subsidiário 
propugna a participação do setor público apenas nas áreas onde a iniciativa 
privada mostre-se deficitária. Tal modelo dá ênfase à atuação da 
Administração na função de fomento, podendo-se citar como um de seus 
instrumentos as Organizações Sociais, que 
a) integram a estrutura da Administração, como entidades descentralizadas, 
atuando em setores essenciais, porém não exclusivos do Estado, tal como 
saúde e educação. 
b) são entidades do setor privado que, após receberem a correspondente 
qualificação, passam a atuar em colaboração com a Administração, podendo 
recebe recursos orçamentários. 
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c) pertencem originalmente ao setor privado e, após receberem a 
correspondente qualificação, passam a ser consideradas entidades públicas. 
d) são entidades do setor privado, declaradas por lei como de interesse 
público, que gozam de privilégios fiscais.
 
e) são entidades privadas, cuja atuação é subsidiária à atuação pública no 
fomento a atividades comerciais e industriais. 
Resolução: Questão sobre as Organizações Sociais. Analisando as 
alternativas: a alternativa A está incorreta, pois não integram a estrutura da 
administração. A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, 
trazendo conceito correto para as OS. 
 A alternativa C está incorreta, pois não passam a ser consideradas 
entidades públicas. A alternativa D está incorreta, pois não gozam de 
privilégios fiscais. A alternativa E também está incorreta, pois não realizam 
atividades de fomento a atividades comerciais e industriais. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
08. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) OSCIP − 
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público é uma organização 
a) pública voltada para a promoção de direitos estabelecidos, construção de 
novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar.
 
b) social especializada exclusivamente na defesa, preservação, conservação do 
meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável.
 
c) privada cuja função é única e exclusiva de atender aos interesses do seu 
grupo fundador, ou administrador, como os sindicatos, as cooperativas, as 
associações de seguro mútuo etc.
 
d) da sociedade civil formada espontaneamente para a execução de certo tipo 
de atividade de interesse público, mas que não é reconhecida em nosso 
ordenamento jurídico.
 
e) jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais 
tenham as finalidades determinadas pelo Estado. 
Resolução: Sobre as OSCIP. Analisando as alternativas:a alternativa A está 
incorreta, pois são pessoas jurídicas de direito privado e não público. A 
alternativa B está incorreta, pois o rol de atividades, ao contrário das OS, não 
é exaustivo. 
 A alternativa C está incorreta, pois não existe esta atuação específica 
para determinados interesses. A alternativa D também está incorreta, pois as 
OSCIP são reconhecidas no ordenamento jurídico. Por fim, a alternativa E 
está correta e traz o conceito acertado sobre as OSCIP. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
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09. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) O acordo 
de cooperação para o fomento e a execução de uma ou mais das atividades de 
interesse público previstas em Lei, firmado entre a entidade qualificada como 
OSCIP − Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e o Poder 
Público denomina-se 
a) licitação pública.
 
b) termo de parceria. 
c) contrato social.
 
d) convênio social.
 
e) termo de convênio. 
Resolução: Para não esquecer: OSCIP firma termo de parceria! Não 
confunda com demais acordos firmados por outras entidades de outros tipos. 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
10. (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2011) O Terceiro Setor é formado 
por instituições não governamentais, que expressam a sociedade civil, com 
participação de voluntários, para atendimento de interesse público em 
diferentes áreas. Em pesquisas recentes aponta-se que no Brasil existem 
cerca de 300 mil dessas instituições, compondo um conjunto de grande 
diversidade. Mas, as organizações que compõem esse setor tem algumas 
características em comum. 
Sobre as instituições que formam o Terceiro Setor é INCORRETO afirmar: 
a) São de caráter privado, mas desenvolvem um trabalho de interesse 
público.
 
b) Trabalham na defesa e garantia dos direitos.
 
c) Remuneram seus dirigentes que atuam efetivamente na gestão executiva 
da entidade. 
d) Podem contar com o trabalho de um corpo de voluntários.
 
e) Não podem acumular as duas certificações (CEBAS e OSCIP). 
Resolução: A questão pede a alternativa incorreta, vamos a ela: a 
alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão, pois as entidades 
do terceiro setor são entidades sem fins lucrativos, e não podem remunerar os 
seus dirigentes. As demais alternativas estão corretas. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 
 
11. (FCC - Juiz Estadual - TJ/PE - 2015) "[...] é a qualificação jurídica 
dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por 
iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante 
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contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social" 
(Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 2012: 565). 
A definição acima se refere às 
a) Serviços sociais autônomos.
 
b) Organizações não-governamentais.
 
c) Organizações sociais.
 
d) Fundações de apoio.
 
e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. 
Resolução: Falou em contato de gestão, estamos falando das OS! Mais uma 
questão para fixar este importante conhecimento sobre os acordos de 
cooperação entre governos e entidades do terceiro setor. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 
 
12. (FCC - Especialista em Políticas Públicas - SEPLA DR/SP - 2009) A 
respeito dos mecanismos de controle social antes e depois de 1988, considere: 
I. A Constituição Federal de 1988 formalizou um sistema de controle social 
que representou a consolidação jurídica e institucional dos conselhos 
comunitários e populares criados na década de 1970. 
II. Os atuais conselhos locais, estaduais e nacionais são estruturas jurídico-
constitucionais de caráter permanente, com atribuições deliberativas, 
alocativas e regulatórias. 
III. O que diferencia os conselhos comunitários e populares dos anos 
1970/1980 dos conselhos gestores instituídos pela CF de 1988 é o caráter 
deliberativo dos primeiros em contraste com a natureza somente consultiva 
dos segundos. 
IV. A principal característica dos conselhos gestores atuais é a sua natureza 
institucional híbrida, expressa pela composição paritária entre Estado e 
Sociedade Civil. 
V. Os atuais conselhos gestores podem ser considerados mecanismos que 
substituem a democracia representativa. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e V.
 
b) III, IV e V. 
c) I, III e IV. 
d) II, IV e V. 
e) II e III. 
 
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Resolução: Analisando as assertivas: a assertiva I está incorreta, pois ainda 
não existe esta consolidação institucional dos mecanismos de participação 
popular na decisão das demandas públicas. A assertiva II está correta, uma 
vez que os conselhos de gestão estão regulamentados em nosso ordenamento 
jurídico e trazem a participação popular a partir da representação da 
sociedade. 
 A assertiva III está incorreta, pois os conselhos atualmente previstos e 
em funcionamento possuem representação institucional. A assertiva IV está 
correta, sob o mesmo argumento da assertiva anterior, a partir da 
participação do Estado nos conselhos em caráter paritário. Por fim, a assertiva 
V está correta, pois os conselhos são mecanismos modernos de participação 
democrática nas decisões governamentais. Estão corretas as assertivas II, IV 
e V. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 
 
13. (FCC - AFR - ICMS/SP - 2013) A gestão pública empreendedora: 
I. mitiga o foco em uma gestão voltada para os processos, privilegiando a 
obtenção de resultados. 
II. despreza a constituição de parcerias, fortalecendo a ação isolada do 
Estado. 
III. busca uma mudança da qualidade gerencial, trazendo destaque à 
transparência e ao controle social. 
IV. visa uma maior rapidez na circulação de informações, bem como uma 
maior qualidade destas, fomentando o diálogo público sobre a atuação do 
Estado. 
Está correto o que se afirma em: 
 a) I e II, apenas. 
 b) II, III e IV, apenas. 
 c) III e IV, apenas. 
 d) I, III e IV, apenas. 
 e) I, II, III e IV. 
Resolução: Questão do último concurso do ICMS/SP, interessante para fixar 
os conhecimentos adquiridos neste início de aula. Vamos analisar as 
assertivas. A assertiva I está correta, e é uma das evoluções da 
administração pública gerencial, com o foco no resultado em vez do foco no 
processo. A assertiva II está incorreta, pois a formação de parcerias é 
incentivada na administração pública empreendedora. 
 Já a assertiva III está correta, com ênfase na transparência e no 
controle social. Por fim, a assertiva IV está correta, pois as informações 
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precisam ser repassadas com rapidez e qualidade para os administrados 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 
 
14. (FCC - Analista Judiciário - TRT 6 - 2012) A ampliação dos processos 
democráticos e do controle social nas políticas tem sua emergência 
institucional com a Constituição Federal de 1988 que prescreve a participação 
da sociedade na gestão das políticas públicas. Entre os pressupostos centrais 
dos conselhos gestores pode-se destacar 
a) a constituição de espaços democráticos que busquem, sobretudo, o 
alargamento da democracia, a construção da cidadania e com isso possibilite 
tanto o exercício do controle social quanto a absorção das demandas da 
sociedade. 
b) a existência de uma larga distância entre a formulação dos conselhos e o 
controle social, pois estes são erigidos, na maioria das vezes, por instituições 
prestadoras de serviços às quais têm intrínseca relação de dependência com o 
Estado. 
c) a constituição de espaços democráticos fundados na diretriz da 
descentralização administrativa, cujo sucesso depende da sua capacidade de 
compreender em detalhes os meandros do poder público, nesta linha não se 
trata de uma composição política, mas sim técnico/gerencial. 
d) o caráter deliberativo dos conselhos e a impossibilidade de exercerem esta 
função, dada a sobreposição de atribuições entre o papel de controle exercido 
pelas instâncias legislativas que têm a função precípua de exercer o controle 
sobre a instância executiva do Estado. 
e) a presença de mecanismos de participação consultivos, dada sua 
característica de acompanhamento dos governos locais e o treino para o 
controle e captação das demandas da sociedade. 
Resolução: Sobre os conselhos de gestão, vamos direto para a alternativa 
correta: a alternativa A está correta e é o gabarito da questão, e traz todas 
as características presentes nos conselhos de gestão: espaços democráticos, 
alargamento da democracia, cidadania, participação na decisões das 
demandas e controle social. As demais alternativas estão incompletas ou 
incorretas. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
15. (FCC - Especialista em Políticas Públicas - SEPLA DR/SP - 2009) 
Diferentemente dos conselhos municipais setoriais, a adoção de formas de 
Orçamento Participativo (OP) 
a) encontra seu principal obstáculo na participação maciça da sociedade, que 
não tem qualificação técnica para elaborar um orçamento.
 
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b) é um mecanismo participativo que incorpora membros da comunidade local 
ao processo decisório sobre a alocação de parcela dos recursos orçamentários 
municipais.
 
c) foi introduzida por legislação federal, aprovada pelo Congresso em 2004.
 
d) é uma política de tipo bottom-up, isto é, decidida e operada pelas 
comunidades locais, com suporte financeiro de governos municipais e 
estaduais. 
e) tem apresentado reduzido impacto redistributivo na alocação de recursos 
orçamentários porque foi capturado por interesses dos servidores 
clientelistas.
 
Resolução: Analisando as alternativas sobre orçamento participativo: a 
alternativa A está incorreta, pois não é preciso qualificação técnica para 
participar de um processo de orçamento participativo. A alternativa B está 
correta e é o gabarito da questão, trazendo conceito apropriado para o 
assunto em voga. 
 A alternativa C está incorreta, pois a ideia de participação popular foi 
prevista na Constituição Federal. O modelo de orçamento participativo foi 
realizado no começo dos anos 90. A alternativa D está incorreta, pois a 
decisão e a operação do orçamento cabe aos governos, uma vez que a 
sociedade apenas opina e apresenta prioridades. 
 Por fim, a alternativa E está incorreta, pois é totalmente o contrário: o 
orçamento participativo gera democracia, participação popular na alocação dos 
recursos. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
16. (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2011) O chamado Terceiro Setor 
só pode ser compreendido dentro de uma conjuntura social, econômica e 
política que determinam o seu significado e a sua dimensão. Nesse sentido, 
considere: 
I. O Terceiro Setor ocupou e ocupa o papel que é do Estado na formulação e 
execução das políticas sociais.
 
II. Não se pode negar a importância das ações desenvolvidas pelas 
organizações do Terceiro Setor no enfrentamento das diferentes 
manifestações da questão social. 
III. O Terceiro Setor se configurou nos últimos 20 anos dentro de um contexto 
de avanço do projeto neoliberal caracterizado pela implementação de políticas 
sociais focalizadas e seletivas. 
Está correto o que se afirma em 
a) I e III, apenas. 
b) II e III, apenas. 
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c) III, apenas.
 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e III. 
Resolução: Analisando as assertivas: a assertiva I está incorreta, pois o 
terceiro setor não ocupa o papel de formulador de políticas públicas, atividade 
típica de Estado. Já as assertivas II e III estão corretas e refletem os 
avanços e impactos gerados a partir da presença e fortalecimento do terceiro 
setor. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
17. (FCC - Analista de Controle Externo - TRE-GO - 2014) As 
Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIP) apresentam características peculiares que as distinguem uma 
das outras justamente em razão de serem entidades diversas, previstas em 
legislações próprias. Sobre o tema, considere as seguintes assertivas: 
I. Não celebram contratos de gestão com o Poder Público, mas termos de 
parceria.
 
II. O Poder Público não participa de seus quadros diretivos. 
III. Não há trespasse de servidores públicos para nelas prestar serviço.
 
IV. O objeto da atividade delas é muito mais amplo que o das Organizações 
Sociais, compreendendo, inclusive, finalidades de benemerência social. 
As OSCIPs distinguem-se das Organizações Sociais, entre outros pontos 
relevantes, pelo descrito em 
a) II, III e IV, apenas. 
b) I, apenas.
 
c) I e IV, apenas.
 
d) II e III, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
Resolução: Questão interessante para fixar os conceitos aprendidos sobre as 
OSCIP e sua diferenciação quanto as OS. Todas as assertivas estão corretas, e 
a alternativa E é o gabarito da questão. Vale uma leitura no enunciado, que 
está bem objetivo. 
 Em muitos pontos, as OS e as OSCIP possuem características 
semelhantes, pelo fato de ambas serem entidades do terceiro setor. No 
entanto, há de se ressaltar os pontos levantados na questão que são 
diferentes, principalmente o fato de uma celebrar contrato de gestão (OS) e a 
outra celebrar termo de parceria (OSCIP), uma ter participação obrigatória no 
conselho de administração (OS) e a outra não ter (OSCIP), dentre outras 
diferenças. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
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18. (FCC - Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas - 
SEFAZ/SP - 2010) A governança corporativa aplicada ao setor público tem 
em comum, tanto no Código do IBGC quanto em publicações do IFAC, os 
princípios básicos da 
a) Responsabilidade corporativa e da Prestação de contas. 
b) Transparência e da Equidade.
 
c) Equidade e da Integridade.
 
d) Integridade e da Responsabilidade corporativa. 
e) Prestação de contas e da Transparência. 
Resolução: Como sabemos, são estes os princípios da responsabilidade 
corporativa: transparência, equidade, accountability/prestação de contas e 
responsabilidade corporativa. Para o serviço público, de acordo com a 
convergência citada no enunciado da questão, a alternativa correta é a 
letra E, por trazer princípios previstos nos dois institutos citados. Não se 
preocupem com estes institutos, apenas fixem os princípios. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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01. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Como forma de equacionar a crise do 
Estado, consistente na escassez de recursos frente ao aumento das demandas 
sociais, surge o conceito de Estado empreendedor, o qual caracteriza-se por 
a) criar condições institucionais que mobilizem e organizem o processo 
governamental, tendo em vista a inovação permanente, a superação de 
obstáculos e o alcance de resultados efetivos. 
b) fomentar a criatividade e a ousadia, mas, principalmente, a disposição de 
correr riscos para encontrar as soluções mais inovadoras. 
c) implementar uma nova forma de utilização de recursos públicos, cujo 
principal critério é a elaboração de planos detalhados por uma equipe de 
especialistas com experiência e visão de mercado. 
d) incentivar a formação de líderes que, por sua capacidade de mobilização e 
persuasão, sejam capazes de instaurar uma nova dinâmica na ação 
governamental. 
e) propiciar a adesão a procedimentos mercadológicos e a orientação para 
busca de lucro como critérios para dinamizar as organizações e romper com as 
rotinas burocráticas. 
 
02. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2012) 
Uma organização pública que pretende incorporar uma orientação 
empreendedora em seu planejamento estratégico deve priorizar 
a) a conexão das expectativas de desempenho com objetivos pontuais 
individualizados. 
b) a vinculação entre remuneração individual e produtividade pessoal.
 
c) o desenvolvimento de ações de controle centralizado dos processos 
administrativos. 
d) o uso de qualificação formal para obter uma avaliação mais subjetiva do 
desempenho. 
e) o alinhamento das expectativas de desempenho individuais com os 
objetivos organizacionais.
 
 
03. (FCC - Analista Judiciário - TRE/SP - 2012) Dentre as diversas 
práticas desenvolvidas pelas abordagens pós-burocráticas aquela que mais 
estimula o empreendedorismo governamental é 
a) a descentralização da autoridade.
 
b) a transferência do controle das atividades à comunidade.
 
5- LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
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c) orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos.
 
d) dar preferência exclusiva às soluções de mercado.
 
e) investir mais na prevenção dos problemas do que na sua correção. 
 
04. (FCC - AFR - ICMS/SP - 2013) Considerando-se os princípios da 
chamada gestão empreendedora, a eficácia da gestão pública depende de um 
a) sistema de informações que possibilite o entendimento entre governo e 
sociedade, bem como a avaliação de resultados, trazendo transparência à 
tomada de decisões, ainda que incorra em custos iniciais de implantação. 
b) sistema de gestão que otimize os esforços do governo, ainda que em 
detrimento da participação dos diversos atores sociais em seus diferentes 
níveis, grupos e segmentos. 
c) modelo de acompanhamento dos processos, com indicadores 
exclusivamente quantitativos, que privilegiem a manutenção da estruturação 
da burocracia.
 
d) sistema de controles exclusivamente internos que assegure a eficácia de 
todas as ações dos gestores, mesmo que com algum prejuízo à legitimidade 
de suas ações.
 
e) modelo que privilegie a canalização das demandas públicas e a participação 
da sociedade civil organizada, ainda que desprezando o aproveitamento do 
potencia dos gestores públicos. 
 
05. (FCC - Analista do Tesouro Estadual - SEFAZ/PI - 2015) Considere 
as afirmações abaixo: 
I. Ação catalizadora, promovendo a atuação conjunta dos setores público, 
privado e voluntário.
 
II. Atuação competitiva, introduzindo a competição na prestação de serviços 
com a finalidade de aumentar a eficiência.
 
III. Atribuição de responsabilidades aos cidadãos, que são chamados a 
participar da fiscalização/controle dos serviços públicos. 
Aplica-se o conceito de governo empreendedor o que consta em 
a) I e II, apenas. 
b) I, apenas.
 
c) II, apenas.
 
d) I, II e III. 
e) II e III, apenas. 
 
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06. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) Na última década, tem se verificado o 
crescimento do chamado "terceiro setor", com a proliferação de organizações 
não governamentais (ONGs). A respeito dessas entidades, é correto afirmar 
que
 
a) atuam muito próximas dos partidos políticos de esquerda e, por tal razão, 
concentram-se na área de defesa dos direitos humanos e sociais, atuando fora 
dos quadros constitucionais do Estado.
 
b) atuam quase que exclusivamente no campo ecológico e ambiental, dada a 
facilidade de obter financiamento internacional para desenvolvimento de 
projetos nessa área e dado o maior apelo político das questões ambientais.
 
c) concorrem deslealmente com os governos democraticamente constituídos, 
pois não estão obrigadas a prestar contas de seus atos nem se submetem aos 
mecanismos eleitorais de legitimação e aprovação popular.
 
d) funcionam basicamente como centros geradores de novas idéias e de novos 
comportamentos coletivos, agindo apenas como instrumentos de pressão 
sobre governos pouco representativos e distantes dos interesses da 
população.
 
e) formam um universo complexo, sendo que algumas atuam com enfoque 
despolitizador, procurando substituir o Estado, e outras atuam com claro 
direcionamento político, buscando estimular a cidadania nos grupos menos 
favorecidos da sociedade, introduzir modificações nas prioridades 
governamentais e superar a dinâmica burocrática dos aparatos públicos. 
 
07. (FCC - AFTM - ISS/SP - 2007) O modelo de Estado subsidiário 
propugna a participação do setor público apenas nas áreas onde a iniciativa 
privada mostre-se deficitária. Tal modelo dá ênfase à atuação da 
Administração na função de fomento, podendo-se citar como um de seus 
instrumentos as Organizações Sociais, que 
a) integram a estrutura da Administração, comoentidades descentralizadas, 
atuando em setores essenciais, porém não exclusivos do Estado, tal como 
saúde e educação. 
b) são entidades do setor privado que, após receberem a correspondente 
qualificação, passam a atuar em colaboração com a Administração, podendo 
recebe recursos orçamentários. 
c) pertencem originalmente ao setor privado e, após receberem a 
correspondente qualificação, passam a ser consideradas entidades públicas. 
d) são entidades do setor privado, declaradas por lei como de interesse 
público, que gozam de privilégios fiscais.
 
e) são entidades privadas, cuja atuação é subsidiária à atuação pública no 
fomento a atividades comerciais e industriais. 
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08. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) OSCIP − 
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público é uma organização 
a) pública voltada para a promoção de direitos estabelecidos, construção de 
novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar.
 
b) social especializada exclusivamente na defesa, preservação, conservação do 
meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável.
 
c) privada cuja função é única e exclusiva de atender aos interesses do seu 
grupo fundador, ou administrador, como os sindicatos, as cooperativas, as 
associações de seguro mútuo etc.
 
d) da sociedade civil formada espontaneamente para a execução de certo tipo 
de atividade de interesse público, mas que não é reconhecida em nosso 
ordenamento jurídico.
 
e) jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais 
tenham as finalidades determinadas pelo Estado. 
 
09. (FCC - Agente da Fiscalização Financeira - TCE/SP - 2012) O acordo 
de cooperação para o fomento e a execução de uma ou mais das atividades de 
interesse público previstas em Lei, firmado entre a entidade qualificada como 
OSCIP − Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e o Poder 
Público denomina-se 
a) licitação pública.
 
b) termo de parceria. 
c) contrato social.
 
d) convênio social.
 
e) termo de convênio. 
 
10. (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2011) O Terceiro Setor é formado 
por instituições não governamentais, que expressam a sociedade civil, com 
participação de voluntários, para atendimento de interesse público em 
diferentes áreas. Em pesquisas recentes aponta-se que no Brasil existem 
cerca de 300 mil dessas instituições, compondo um conjunto de grande 
diversidade. Mas, as organizações que compõem esse setor tem algumas 
características em comum. 
Sobre as instituições que formam o Terceiro Setor é INCORRETO afirmar: 
a) São de caráter privado, mas desenvolvem um trabalho de interesse 
público.
 
b) Trabalham na defesa e garantia dos direitos.
 
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c) Remuneram seus dirigentes que atuam efetivamente na gestão executiva 
da entidade. 
d) Podem contar com o trabalho de um corpo de voluntários.
 
e) Não podem acumular as duas certificações (CEBAS e OSCIP). 
 
11. (FCC - Juiz Estadual - TJ/PE - 2015) "[...] é a qualificação jurídica 
dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por 
iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante 
contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social" 
(Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 2012: 565). 
A definição acima se refere às 
a) Serviços sociais autônomos.
 
b) Organizações não-governamentais.
 
c) Organizações sociais.
 
d) Fundações de apoio.
 
e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. 
 
12. (FCC - Especialista em Políticas Públicas - SEPLA DR/SP - 2009) A 
respeito dos mecanismos de controle social antes e depois de 1988, considere: 
I. A Constituição Federal de 1988 formalizou um sistema de controle social 
que representou a consolidação jurídica e institucional dos conselhos 
comunitários e populares criados na década de 1970. 
II. Os atuais conselhos locais, estaduais e nacionais são estruturas jurídico-
constitucionais de caráter permanente, com atribuições deliberativas, 
alocativas e regulatórias. 
III. O que diferencia os conselhos comunitários e populares dos anos 
1970/1980 dos conselhos gestores instituídos pela CF de 1988 é o caráter 
deliberativo dos primeiros em contraste com a natureza somente consultiva 
dos segundos. 
IV. A principal característica dos conselhos gestores atuais é a sua natureza 
institucional híbrida, expressa pela composição paritária entre Estado e 
Sociedade Civil. 
V. Os atuais conselhos gestores podem ser considerados mecanismos que 
substituem a democracia representativa. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e V.
 
b) III, IV e V. 
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c) I, III e IV. 
d) II, IV e V. 
e) II e III. 
 
13. (FCC - AFR - ICMS/SP - 2013) A gestão pública empreendedora: 
I. mitiga o foco em uma gestão voltada para os processos, privilegiando a 
obtenção de resultados. 
II. despreza a constituição de parcerias, fortalecendo a ação isolada do 
Estado. 
III. busca uma mudança da qualidade gerencial, trazendo destaque à 
transparência e ao controle social. 
IV. visa uma maior rapidez na circulação de informações, bem como uma 
maior qualidade destas, fomentando o diálogo público sobre a atuação do 
Estado. 
Está correto o que se afirma em: 
 a) I e II, apenas. 
 b) II, III e IV, apenas. 
 c) III e IV, apenas. 
 d) I, III e IV, apenas. 
 e) I, II, III e IV. 
 
14. (FCC - Analista Judiciário - TRT 6 - 2012) A ampliação dos processos 
democráticos e do controle social nas políticas tem sua emergência 
institucional com a Constituição Federal de 1988 que prescreve a participação 
da sociedade na gestão das políticas públicas. Entre os pressupostos centrais 
dos conselhos gestores pode-se destacar 
a) a constituição de espaços democráticos que busquem, sobretudo, o 
alargamento da democracia, a construção da cidadania e com isso possibilite 
tanto o exercício do controle social quanto a absorção das demandas da 
sociedade. 
b) a existência de uma larga distância entre a formulação dos conselhos e o 
controle social, pois estes são erigidos, na maioria das vezes, por instituições 
prestadoras de serviços às quais têm intrínseca relação de dependência com o 
Estado. 
c) a constituição de espaços democráticos fundados na diretriz da 
descentralização administrativa, cujo sucesso depende da sua capacidade de 
compreender em detalhes os meandros do poder público, nesta linha não se 
trata de uma composição política, mas sim técnico/gerencial. 
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