Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANÁLISE SITUACIONAL DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS DA CIDADE DE PENEDO, AL Ana Victoria Rodrigues Santos/victoriaana1902@gmail.com1 Débora Ranyelly Santos de Araújo/debora0610ranyelly@gmail.com2 Luciana Rodrigues dos Santos/ luciana.dll@hotmail.com3 Luiz Henrique Ferreira Wanderley/luizgermanotta6@gmail.com4 Sabrina Carvalho dos Santos/ sabrinacarvalho499@gmail.com5 RESUMO Os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS), mesmo que somem o menor percentual do total de resíduos, podem ser considerados altamente perigosos por suas capacidades de transmitirem patologias, intoxicações e potenciais de impacto ambiental altos, impactos estes que se somam aos riscos à saúde pública e à salubridade do ambiente laboral, causando transtornos à trabalhadores/as que manuseiam estes resíduos diariamente. Tendo em vista a problemática, o presente trabalho teve como objetivo analisar e diagnosticar a gestão dos RSSS em quatro laboratórios de análises clínicas do município de Penedo, Alagoas. A metodologia foi baseada em pesquisas descritivas, a partir da aplicação de um questionário baseado em legislações vigentes no Brasil e em outros trabalhos científicos realizados na área de gestão de RSSS. Os resultados parciais mostraram que a gestão dos resíduos sólidos em um dos laboratórios de análises clínicas do município os processos descritos no manejo estão, na maioria dos casos, em conformidade com as diretrizes dispostas pelo CONAMA, ANVISA e na PNRS. O estudo se fez, e se fará importante quando concluído, pois poderá unir um debate ambiental, de saúde e laboral acerca da problemática dos RSSS. Palavras-chave: Resíduos Sólidos de Saúde; Gestão de resíduos; Consciência ambiental ABSTRACT Solid waste of health services (RSSS), even if the smallest percentage of total waste is missing, can be considered highly hazardous because of its ability to transmit high pathologies, intoxications and environmental potential impacts, These are added to the risks to public health and the healthiness of the workplace, causing problems for workers who handle these residues daily. In view of the problem, the present study aimed to analyze and diagnose the management of RSSS in four clinical analysis laboratories in the city of Penedo, Alagoas. The methodology was based on descriptive research, from the application of a questionnaire based on legislation in force in Brazil and other scientific studies conducted in the area of RSSS management. The partial results showed that the management of solid residues in one of the laboratories of clinical analysis of the municipality the processes described in the management are, in most cases, in accordance with the guidelines arranged by CONAMA, ANVISA and PNRS. The study was done, and it will be important when completed, as it can unite an environmental, health and labor debate about the problem of RSSS. Key words: Healthcare Solid Waste; Waste Management; Environmental Counsciousness 1 Discente do curso técnico em Meio Ambiente/IFAL – Campus Penedo 2 Discente do curso técnico em Meio Ambiente/IFAL – Campus Penedo 3 Discente do curso técnico em Meio Ambiente/IFAL – Campus Penedo 4 Discente do curso técnico em Meio Ambiente/IFAL – Campus Penedo 5 Discente do curso técnico em Meio Ambiente/IFAL – Campus Penedo INTRODUÇÃO A geração e o descarte de Resíduos Sólidos têm se intensificado na sociedade pós-revoluções industriais, acompanhando o crescimento desordenado dos centros urbanos e o consumismo exagerado, causado pelas superproduções de mercadorias, por conta da troca de um sistema de manufaturas por máquinas. Os Resíduos Sólidos são definidos pela NBR 10004 da ABNT como qualquer resíduo que seja de estado sólido ou semi-sólido que é proveniente de atividades industriais, domésticas, hospitalares, comerciais e de serviços de varrição, além do lodo advindo de estações de tratamento de água e esgoto (ABNT, 2004). Ou seja, são diversas as fontes dos resquícios citados, e por conta disso, às mesmas devem ser empregadas diferentes tipos de gestão. Dentre os grupos de Resíduos Sólidos, existem os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS), que são definidos como qualquer resíduo resultante de atividades exercidas em diversos serviços, dentre eles: laboratórios de análises clínicas, necrotérios e funerárias; drogarias e farmácias; laboratórios de pesquisa na área da saúde; hospitais; entre outros; sendo a eles empregadas formas de manejo diferenciadas, por serem potencialmente perigosos (BRASIL, 2005). Pode-se citar como exemplos de regulamentações, diretrizes e políticas públicas para manejo dos RSSS (e dos demais resíduos): a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que dispõe acerca da gestão e gerenciamento dos mesmos, garantindo a responsabilidade das fontes geradoras e do serviço público (BRASIL, 2010); a Resolução n° 358 de 2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente; a RDC n° 306, de 7 de dezembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os RSSS têm um percentual de descarte muito pequeno (2%), tendo em vista a geração dos demais Resíduos Sólidos. Entretanto, mesmo que sejam descartados em menores quantidades, aos RSSS deve ser dada atenção quanto à gestão, pois, se a mesma não for realizada adequadamente, aumentam a possibilidade de contaminação do ambiente e, consequentemente, ameaçam a estabilidade da saúde pública (TAKAYANAGUI, 2005). A maioria de resíduos que compões os RSSS fazem parte da Classe I (Resíduos perigosos) da Classificação de Resíduos Sólidos da NBR 10004 da ABNT. Além de integrarem à classificação, os RSSS são, ainda, subdivididos em grupos, sendo eles: Grupo A (potencialmente infectantes): resíduos com possibilidade de conter agentes biológicos que podem causar risco de infecção, devido a características de maior virulência ou concentração (...); Grupo B (químicos): apresentam, em sua composição, substâncias químicas, independente das características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade (...); Grupo C (rejeitos radioativos): contaminados com radionuclídeos, devendo seguir determinações técnicas e legais da CNEN; Grupo D (resíduos comuns): qualquer resíduos não contaminado e que não possa provocar acidentes; Grupo E (perfurocortantes): (...) inclui objetos e instrumentos que possuem cantos, bordas, pontos de protuberâncias rígidas e agudas, cortantes ou perfurantes (TAKAYANAGUI apud ANVISA, 2005) O manejo e gestão inadequados dos RSSS podem gerar impactos ambientais na saúde pública, afetando o bem-estar físico, mental e social dos indivíduos que venham a ser afetados pelos resíduos, apresentando “(...) um risco ocupacional intra e extra estabelecimento de saúde” (SALES, et al. 2009, pag. 2). Pode-se citar as infecções hospitalares em pacientes internados em unidades de saúde, resultantes do contato de materiais infectados; contaminação dos recursos hídricos e do solo, consequência da disposição final inadequada destes resíduos, que acabam por escoar para os mananciais ou infiltrarem o lençol freático; epidemias em comunidades e/ou centros urbanos, e outros. A gestão de RSSS se divide em duas grandes etapas, uma interna e a outra externa, seguindo as etapas descritas nas diretrizes citadas neste trabalho: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externos e disposição final. Desse modo, esse estudo teve como objetivo analisar a situação da gestão dos RSSS no município de Penedo, Alagoas, Brasil. METODOLOGIA O município de Penedo localiza-se no sul do estado de Alagoas, fazendo fronteira com Sergipe. Situa-se nas coordenadas: 10°17'20.35"S 36°35'2.31"O. Até o ano de 2018, a população estimada pelo IBGE para a cidade seria de 63.516 habitantes. Figura1. Localização do município no estado Fonte: Google Earth A pesquisa desse estudo é de caráter quantitativo e qualitativo, e, de mesmo modo, é descritiva. O objetivo da mesma é realizar uma análise situacional da gestão de RSSS de laboratórios de análises clínicas do município de Penedo. Para tal, foi preciso elaborar um questionário com perguntas objetivas e dissertativas, que foi baseado num outro de mesma natureza, desenvolvido por VEIGA, et al., 2015, e também nas atuais diretrizes e políticas estabelecidas nas: Resolução 358/2005 do CONAMA, que dispõe do tratamento e da disposição final dos RSS; RDC 306/2004 da ANVISA, que é o regulamento técnico para o gerenciamento desses resíduos; e na Política Nacional de Resíduos. Foram localizados, primeiramente, os laboratórios no município de Penedo, para que, assim, fossem feitos os primeiros contatos com os mesmos, onde foram apresentadas declarações institucionais acerca da realização da pesquisa. Ao total, foram identificados cinco laboratórios de análises clínicas na cidade, sendo quatro deles parte de empresas privadas, e um, o Laboratório Municipal de Penedo. Até o momento, apenas foram coletados os dados de um laboratório participante. Porém, todos se mostraram disponíveis em colaborar com a pesquisa. O questionário foi aplicado com a pessoa responsável-técnica por cada laboratório, mediante a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), a fim de preservar a ética em pesquisa e o sigilo, não permitindo, assim, a divulgação de informações acerca da pessoa física e também da pessoa jurídica por qual o/a funcionário/a trabalha. A Tabela 1 traz os assuntos expostos nas questões do questionário aplicado com a pessoa responsável. As perguntas realizadas são [quanto à]: Tabela 1. Assuntos/temas constituintes das perguntas do questionário Quanto à frequência dos resíduos gerados no laboratório Quanto à existência ou não de treinos e avisos sobre os riscos de exposição dos funcionários aos resíduo Quanto ao conhecimento da pessoa questionada acerca da classificação dos RSSS em grupos Quanto ao peso estimado dos resíduos gerados semanalmente Quanto à forma como é feita a segregação dos resíduos biológicos Quanto à forma como é feito o acondicionamento dos resíduos biológicos Quanto à forma como é feita a segregação dos resíduos químicos Quanto à forma como é feito o acondicionamento dos resíduos químicos Quanto à forma como é feita a segregação dos rejeitos radioativos Quanto à forma como é feito o acondicionamento dos rejeitos acondicionamentos Quanto à forma como é feita a segregação dos resíduos perfurocortantes Quanto à forma como é feito o acondicionamento dos resíduos perfurocortantes Quanto à forma como é feita a segregação dos resíduos comuns Quanto à forma como é feito o acondicionamento dos resíduos comuns Quanto à identificação ou não das embalagens utilizadas para acondicionar os resíduos por grupo Quanto à existência ou não de um local específico para o armazenamento interno Quanto à existência ou não de um horário específico para a realização do transporte interno Quanto à responsabilidade pela coleta interna de resíduos Quanto ao tratamento ou não dos resíduos antes da coleta externa/disposição final Quanto à responsabilidade pela coleta externa dos resíduos Quanto à forma utilizada para o transporte de resíduos da coleta externa até o tratamento externo/disposição final Quanto à realização ou não do tratamento externo dos resíduos, e como cada um dos grupos são tratados, especificamente Quanto à forma como é feita a destinação final Quanto à reutilização ou não de resíduos químicos ou outros Quanto ao encaminhamento ou não de resíduos para a reciclagem Quanto às especificações de quais resíduos são reciclados Quanto à forma como é feito o descarte de resíduos e rejeitos líquidos Fonte: das autoras Objetivou-se observar o conhecimento das diretrizes estabelecidas dos responsáveis técnicos, além de constatar a quantidade de resíduos geradas diariamente, e assim, definir o porte do laboratório em questão RESULTADOS PARCIAIS E DISCUSSÕES A partir dos dados coletados em questionário, foi possível realizar a análise situacional proposta. Os resultados apresentados neste artigo são parciais, porquanto a pesquisa ainda não foi realizada completamente, ou seja, os questionários não foram aplicados em todos os laboratórios envolvidos, fazendo com que não existam dados possíveis de serem analisados e que fundamentem discussões. Os resultados se tratam de um recorte, abordando os principais pontos de conduta que podem ser considerados como potencializadores de minimização de impactos ao meio ambiente e à saúde pública, não descreditando todos os passos de gerenciamento dos RSSS, já que A questão dos resíduos de serviços de saúde não pode ser analisada apenas no aspecto da transmissão de doenças infecciosas. Também está envolvida a questão da saúde do trabalhador e a preservação do meio ambiente, sendo essas questões preocupações de biossegurança (GARCIA; ZANETTI-RAMOS, 2004, p. 5) Além de tal fato, é importante afirmar que os dados em conjunto de mais laboratórios seriam essenciais para apresentar dados quantitativos por meio de tabelas e gráficos do estudo, a fim de diagnosticas e analisar o gerenciamento dos RSSS nos laboratórios de Penedo como um todo. • Pesagem estimada dos Resíduos gerados: A questão exposta em questionário abordava e pedia o peso estimado dos Resíduos gerados, segregados por grupo, no laboratório no qual estão expostos os resultados, ainda parciais, desse estudo. Entretanto, a resposta ao quesito foi de que o mesmo não pesava os RSS. Ao observar a resposta, é possível contrastar o resultado obtido com o de outros estudos, onde notou-se que os RSSS não eram pesados antes de serem acondicionados, fazendo com que houvesse descrédito quanto à preocupação ambiental e à qualidade no serviço prestado por parte do laboratório/serviço (SALES, et. al. 2009). O processo de pesagem dos resíduos descartados é, sem dúvidas, uma etapa importante na gestão de resíduos sólidos e deve estar presente em todos os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (PGRSS), pois, sendo aplicada, a mesma mostra a vontade do serviço de reduzir a quantidade de geração diária dos materiais, além de permitir o controle do que é descartado durante o dia. Ademais, o Ministério da Saúde (2012) afirma que a prática de pesagem dos RSSS “consiste num dado importante para a avaliação e o acompanhamento da tendência de crescimento ou redução na geração de resíduos”, efetivando as ações do PGRSS. • Geração de resíduos Segundo os resultados das questões, o laboratório participante da pesquisa gera, diariamente, todos os resíduos do conjunto de lixo hospitalar: biológicos, químicos, perfurocortantes e comuns; exceto os rejeitos radioativos. Vale ressaltar que o manejo de resíduos radioativos, é, majoritariamente, prescrito pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), • Segregação dos RSS A segregação dos RSSS por grupos foi um fator observado nos dados da pesquisa. Levando em conta as respostas, o laboratório segrega os resíduos por grupo. O fato de que os resíduos estão sendo separados por grupos afirma um ponto positivo para o laboratório, já que a segregação é, na maioria das vezes, considerada a etapa mais importante do ciclo de gerenciamento dos RSSS, por ser o processo iniciador do manejo, reduzindo custos no momento de tratamento (IPEA, 2012). As respostas enviadas pelo laboratório foram satisfatórias para com as legislações quanto ao momento de segregação dos RSSS. A Tabela 2 traz informações quanto às respostas dadas nas questões que abordaram o momento de segregação dos diferentes grupos de RSSS. Tabela 2. Respostas à forma da segregação dos RSSS TIPODE RESÍDUO RESPOSTAS POSSÍVEIS No momento da geração Posteriormente ao momento da geração Não é realizada Não tenho certeza Biológico x Químico x Radioativo Perfurocortante x Comum x Fonte: das autoras Segundo o CONAMA (2005), a segregação dos resíduos deve ser, obrigatoriamente, realizada no momento de sua geração, a fim de reduzir o volume de lixo que serão tratados e levados à sua disposição final, garantindo a proteção da saúde pública e evitando ou diminuindo os impactos ao meio ambiente. • Acondicionamento dos RSSS As questões dispostas na ferramenta utilizada para a coleta de dados quanto ao acondicionamento foram desagregadas umas das outras, ou seja, foram feitas separadamente, de acordo com o grupo dos RSSS correspondente, tendo em vista que as diretrizes recomendam formas distintas de acondicionamento dos diferentes grupos. Os resíduos biológicos gerados pelo laboratório são acondicionados conforme as diretrizes propostas na RDC 306/2004 da ANVISA, em saco branco leitoso, uma das possibilidades de resposta admitidas no questionário. Esse tipo de acondicionamento é recomendado quando não há descaracterização física da estrutura do resíduo. Os demais grupos de RSSS são, de mesmo modo, acondicionados corretamente: os resíduos químicos, identificados e separados por compatibilidade química, e armazenados em materiais compatíveis com a amostra; os perfurocortantes, armazenados em “recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa”, segundo a ANVISA (2006); e os comuns, em sacos plásticos de cor preta. A importância do acondicionamento correto dos RSSS se dá pela tentativa de diminuição do contato entre as pessoas que virão a manusear os resíduos dentro do serviço (trabalhadores/as). Como notado em um estudo desenvolvido, muitos acidentes ocorridos com trabalhadores/as aconteceram devido ao acondicionamento inadequado do lixo: Segundo os trabalhadores, o acondicionamento inadequado do lixo no abrigo externo dos EAS decorre, na maioria das vezes, do excedente de carga naquele espaço ou pela utilização de recipientes que não resistem ao vazamento e rompimento, o que muitas vezes obriga o coletor a recolher os resíduos no chão, expondo-se ao risco (BARROS, et. al., 2010, p. 3) • Local para o armazenamento interno O laboratório dispõe de um local especial para o armazenamento interno dos resíduos, etapa anterior ao armazenamento externo, que se sucede para a coleta e transporte externos. Estes locais devem estar de acordo com legislações que determinam características higiênicas mínimas para o armazenamento desses resíduos. O lugar deve ser arejado, fresco, telado, e de acesso exclusivo a funcionários/a do serviço (TAKAYANAGUI, 2005). (IN)CONCLUSÕES Admite-se a necessidade de haver uma maior quantidade de estudos na área de gerenciamento dos RSSS, abordando os impactos que acometem ao meio ambiente, à saúde pública e aos trabalhadores/as envolvidos nos processos de manuseio desses resíduos. O estudo poderá mostrar, com os resultados finais, futuramente, a preocupação ambiental de todos os laboratórios de análises clínicas do município de Penedo, e servirá de subsídio para que se possa (re)pensar a salubridade do ambiente de trabalho, a questão ambiental e da saúde. O laboratório que apresentou os resultados parciais neste estudo está em conformidade, na maioria dos casos, com as legislações e diretrizes estabelecidas, porém peca por não pesar os resíduos, mostrando fragilidade e descompromisso ambiental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [ABNT] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004: Resíduos sólidos – Classificação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas; 2004. _____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União. Brasília; 2004. _____. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 358. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília; 2005. BRASIL. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da União. Brasília; 2010. GARCIA, Leila Posenato; ZANETTI-RAMOS, Betina Giehl. Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: uma questão de biossegurança. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(3):744-752, mai-jun, 2004 IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Diagnóstico dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde. 2012. SALES, C. C. L.; SPOLTI, G. P.; LOPES, M. S. B.; LOPES, D. F.. Gerenciamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde: aspectos do manejo interno no município de Marituba, Pará, Brasil. Ciência & saúde coletiva. 2009, vol.14, n.6, pág. 2231-2238. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232009000600032&lng=en&nrm=iso>. TAKAYANAGUI, A. M. M. Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. In: PHILIPPI JUNIOR, A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2005. 842 p. (coleção ambiental). VEIGA, T. B.; COUTINHO, S. S.; TAKAYANAGUI, A. M. M.. ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO PARA DIAGNÓSTICO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE. Períodico Eletrônico Fórum Ambiental. São Paulo, v. 11, n. 8, 2015, pp. 27-41
Compartilhar