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SOCIEDADE NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULT. S/S UNIGRANRIO – ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Agnaldo Rodrigues Corrêa - 2109924 Caio Moriconi Valerio - 2109955 Diana Lisboa Bispo - 2110027 Raquel Veridiano de Oliveira Soares da Silva - 2110018 Sophia Trindade Costa - 2109988 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR II GRUPO 2 - MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL Rio de Janeiro – RJ 2017 1 AGNALDO RODRIGUES CORRÊA CAIO MORICONI VALERIO DIANA LISBOA BISPO RAQUEL VERIDIANO DE OLIVEIRA SOARES DA SILVA SOPHIA TRINDADE COSTA PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR II GRUPO 2 - MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL Trabalho Projeto Curricular Articulador II apresentado à Universidade do Grande Rio – “Sociedade Nilza Cordeiro Herdy” como requisito necessário para a obtenção de nota. Orientador: Ma. Dayse de Lima Passos Rio de Janeiro – RJ 2017 2 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas FMI – Fundo Monetário Internacional TCC – Trabalho de Conclusão de Curso MEI – Micro Empreendedor Individual SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas RG – Registro Geral CPF – Cadastro de Pessoa Física Nº – Número CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional ES – Espírito Santo RR – Roraima PB – Paraíba MS – Mato Grosso do Sul ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ISS – Imposto Sobre serviços de Qualquer Natureza INSS – Instituto Nacional do Seguro Social FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social CLT – Consolidação das Leis do Trabalho FENACON – Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis R$ – Real 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO………………………...………………………………………... 04 1.1 OBJETIVO……………………………………………………………………….. 04 1.1.1 Objetivo Geral …………………………………………………………………. 04 1.1.2 Objetivos Específicos ………………………………………………………... 05 1.1.3 Delimitação do Estudo ………………………………………………………. 05 1.2 JUSTIFICATIVA…………………………………………………………………. 06 2 MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL……………………………………. 07 2.1 CONCEITUAÇÃO………………………………………………………………. 07 2.2.1 Como se Inscrever…………………………………………………………….. 08 2.2.2 Custos Após a Formalização………………………………………………... 09 2.2.3 Pagamentos ……………………………………………………………………. 09 2.2.4 Atividades Permitidas……………………………………………………….... 09 2.2.5 Obrigações…………………………………………………………………….... 10 2.2.6 Benefícios……………………………………………………………………….. 11 3 BRAINSTORMING…………………………………………………………….... 13 3.1 CATALOGAÇÃO DAS IDEIAS…………………………………………………. 13 4 PRODUTO……………………………………………………………………….. 15 4.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO……………………………………………. 15 A 20 4.1.1 História em Quadrinho: “OS MEI DA ROÇA!”................................. 21 A 30 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………. 31 REFERÊNCIAS.. ……………………………………………………………………….. 32 APÊNDICE A – Slide sobre o MEI………………………………………………….... 33 APÊNDICE B – Slide do Brainstorming……………………………………………. 34 APÊNDICE C – Slide Estória em Quadrinhos…………………………………….. 35 4 1 INTRODUÇÃO O mercado de trabalho informal existe desde a antiguidade, seja nos mercados, feiras livres ou locais destinados aos escambos . 1 Ao longo do tempo, esta relação de comercialização de produtos e serviços foi passando por transformações de acordo com a evolução da sociedade como um todo. No entanto, o trabalho informal atravessa as fronteiras do tempo e está presente seja no meio rural ou urbano como forma de gerar emprego e renda para a sociedade. Através de uma política de inclusão social, o Governo Federal criou um mecanismo para formalizar este trabalho eventual de forma que gere renda, emprego, benefícios e diminua os custos que o Estado tem com a população de baixa renda ou de pouca informação. Neste sentido foi criado o Microempreendedor Individual que é uma forma de formalizar estas relações de trabalho de modo a garantir a inclusão social e o acesso aos benefícios advindos desta inclusão. De uma forma simples, tal trabalhador poderá oficializar sua atividade profissional de modo a garantir renda, direitos sociais e contribuir com o crescimento econômico do país. Neste estudo, serão direcionadas as informações necessárias à população de pequenas cidades com pouco acesso à informação e que podem ter a sua atividade formalizada. Em uma linguagem simples e didática, as informações serão levadas a essas pessoas para facilitar a instauração dos Microempreendedores Individuais na sociedade. 1.1 OBJETIVO 1.1.1 Objetivo Geral Fornecer ao trabalhador rural as informações sobre a formalização do MEI através das Histórias em Quadrinhos com uma linguagem bem simples e acessível àqueles que têm pouco acesso ou não têm acesso à informação. 1 Troca de mercadorias por outra que seja de interesse daqueles que necessitam delas. 5 1.1.2 Objetivos Específicos Divulgar e informar de uma jeito bem simples, que os trabalhadores da área rural que têm pouco acesso à informação, podem formalizar suas atividades rurais e que existem formas e meios bem fáceis de tornar a sua atividade produtiva em atividade formal. Por intermédio do MEI as atividades formalizadas poderão contribuir para o crescimento econômico, além de estabelecer garantias mínimas previdenciárias a estes trabalhadores da seguinte forma: a) Informar ao trabalhador rural das possibilidades de criação do MEI através das histórias em quadrinho; b) Demonstrar os direitos previdenciários mínimos aos trabalhadores rurais através do MEI; c) Incentivar a formalização do trabalho rural e eventual através do MEI; d) Criar a possibilidade de geração de emprego e renda aos trabalhadores das pequenas cidades através do MEI e; e) Contribuir com a economia nacional através da formalização das diversas atividades rurais e informais. 1.1.3 Delimitação do Estudo Este projeto de Ação Social tem como objetivo atingir um público de baixa renda que têm pouco acesso ou não têm acesso à informação dos benefícios que o MEI pode trazer aqueles que são formalizados e desmistificar o conceito de que os prestadores de serviços rurais não podem formalizar a sua mão de obra. Os prestadores de serviços do meio rural ou de cidades pequenas e interioranas serão informados da possibilidade de formalização e quais os meios mais simples podem ser utilizados para divulgação e qualificação da mão de obra oferecida. 6 1.2 JUSTIFICATIVA A formalizaçãodo Microempreendedor Individual (MEI) ainda é um mistério para a população de baixa renda, a população do interior das cidades e do meio rural em todo o país. Uma prova disso é que dados estatísticos divulgados pelo SEBRAE(via dados da Receita Federal) em 2016 mostram que as cidades do interior de diversos estados das regiões Sul(3,6%), Sudeste(ES 2,6%), Norte (RR 0,2%), Nordeste (PB 1,4%) e Centro Oeste (MS 1,4%) possuem um baixo índice de formalização através do MEI uma vez que as informações da facilidade de formalização e diversidades de atividades permitidas não é amplamente divulgada nos veículos de comunicação disponíveis nestas cidades. O pequeno produtor rural não sabe que a atividade de agricultor ou verdureiro pode ser formalizada já que a informação não chega até eles ou a linguagem de comunicação utilizada não é adequada para o seu meio de atuação. Muitos desses lugares não possuem acesso à energia elétrica, telefones fixos, celulares, televisão, rádio e internet. Seus canais de comunicação e aprendizagem são as reuniões de família, as celebrações religiosas em igrejas, templos e terreiros, as quermesses, as rodas de viola, os serviços de auto falantes espalhados pelas ruas, os shows de caravanas teatrais e circenses e até mesmo os avisos colocados em postes de iluminação(quando existem) ou árvores. O objetivo deste trabalho é, através de uma linguagem bem simples utilizando o falar do matuto através de histórias em quadrinhos, levar a informação até essas pessoas humildes de que o MEI pode trazer benefícios sociais e promover a sua inclusão no mercado de trabalho. Será utilizado os meios disponíveis para levar esta informação de forma clara e objetiva aos trabalhadores informais destas regiões e também será exemplificado de que forma eles podem chegar ao canal de formalização do MEI e das atividades permitidas neste âmbito a fim de fomentar a formalização, a inserção de indivíduos no mercado produtor gerando emprego, renda e benefícios aqueles que por vezes são esquecidos porém, de forma indireta, contribuem para o fomento da economia do país. 7 2 MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL Neste contexto do Microempreendedor Individual (MEI), será abordada a relação profissional daqueles que estão atuando no mercado de trabalho à margem da formalização de uma relação de trabalho. Este tipo de relação de trabalho será tratada como fomentadora de mão de obra e que constitui ao profissional inscrito o conceito de segurado, trabalhador sem vínculo que contribui para a economia nacional e fortalece o mercado de trabalho anteriormente informal. Também será abordado o direito social adquirido por este tipo de relação que irá constituir garantias de reconhecimento social e benefícios institucionais como Auxílio Doença e Licença Gestante. 2.1 CONCEITUAÇÃO O empresário individual é aquele que exerce em nome próprio atividade empresarial. Um empresário em nome individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e os seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do patrimônio. O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores, com todos os bens pes- soais que integram o seu patrimônio e os do seu cônjuge (se for casado num regime de comunhão de bens). O inverso também acontece, ou seja, o patrimônio integralizado para a exploração da atividade comercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário e do cônjuge. A responsabilidade é, portanto, ilimitada nos dois sentidos. Esse regime jurídico nada tem a ver com o regime fiscal que diferencia micro e pequena empresa, que permite um sistema de contabilidade e de ar- recadação diferenciada: microempresa – pequena empresa. Contudo, há, para fins fiscais, que usar as definições jurídicas de empresas. O empreendedor individual será enquadrado no Simples Nacional. Pagará apenas o valor × mensal (comércio ou indústria ou prestação de serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário-mínimo. Com essas 8 contribuições, o empreendedor individual terá acesso a benefícios como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, entre outros. 2.2.1 Como se Inscrever Segundo o Portal do Microempreendedor (2017) o MEI, antes de se cadastrar, precisa se informar sobre as seguintes regras: a) Conhecer e ter certeza que todas as regras do MEI estão sendo cumpridas e se precisar confira a lei complementar nº 128/2008; b) Consultar a prefeitura da cidade para saber as regras da nova atividade e/ou novo endereço; c) Verifique as atividades permitidas para o MEI, e veja se a sua atividade se enquadra nas ocupações autorizadas. Depois de se informar e cumprir todas as regras, é hora de preencher suas informações cadastrais no formulário de inscrição que está disponível no site www.portaldoempreendedor.gov.br. Para isso, você precisará dos seguintes documentos: a) RG; b) CPF; c) Comprovante de endereço da empresa e da residência; d) Título de eleitor; e) Nº da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (se declarou nos últimos dois anos); f) Consulta prévia de localização aprovada (se o município exigir). A formalização do Microempreendedor Individual é gratuita e pode ser feita de duas maneiras: 1. Após o cadastramento do Microempreendedor Individual, o CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo necessário encaminhar nenhum documento (e nem sua cópia anexada) à Junta Comercial. 9 2. Você pode obter ajuda de empresas de contabilidade que são optantes pelo Simples Nacional e estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a primeira declaração anual sem cobrar nada. 2.2.2 Custos Após a Formalização Após a formalização, o empreendedor terá o seguinte custo: a) Para a Previdência: R$ 46,85 por mês (representa 5% do salário mínimo que é reajustado no início de cada ano); b) Para o Estado: R$ 1,00 fixo por mês, se a atividade for comércio ou indústria; c) Para o Município: R$ 5,00 fixos por mês, se a atividade for prestação de serviços. 2.2.3 Pagamento O pagamento desses valores é feito por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que pode ser gerado por qualquer pessoa em qualquer computador conectado à internet. O pagamento deve ser feito na rede bancária e casas lotéricas, até o dia 20 de cada mês. Alerta importante: Lembre-se de que toda atividade a ser exercida, mesmo na residência, necessita de autorização prévia da Prefeitura, que nesse caso será gratuita. O Sebrae é outro parceiro que oferece orientação gratuita sobre a formalização. 2.2.4 Atividades PermitidasSegundo o Portal do Empreendedor - MEI, existem uma série de Atividades Permitidas que poderão ser administradas através do MEI. É recomendado consultar a lista de Atividades permitidas que estão disponibilizadas no portal para que seja verificada a possibilidade de execução da 10 atividade escolhida e se ela faz parte da lista disponibilizada bem como se o espaço escolhido para abrigar o MEI pode ser destinado para este fim. A concessão do Alvará provisório será concedida, porém, em um segundo momento, haverá a verificação de adequação da atividade fim ao espaço destinado para o funcionamento. Se for verificada a inadequação do espaço, o Alvará definitivo poderá ser cancelado pois as respostas pertinentes à destinação de execução da atividade são da responsabilidade do Microempreendedor Individual. As Atividades permitidas estão distribuídas em ordem alfabética e alcançam uma grande gama de serviços comerciais, artesanais, de bens, de produção, de comercialização e de prestação de Serviços. Algumas atividades que são normalmente utilizadas para o MEI são de Cozinheiros, Cabeleireiros, Manicures e Pedicures, Podólogos, Vendedores, Artesãos, Artífices, Alfaiates, Agente Patrimonial, Dedetizador, Editores, Eletricistas, Fabricantes de Alguns Produtos, Gesseiro, Guardador de Móveis, Guias de Turismo, Humoristas, Contadores de Histórias, Instaladores, Instrutores de artes Cênicas e atividades afins, Jardineiros(as), Lavadeiras(os) de Roupas, Mágicos, Motoboys, Padeiros, Pedreiros, Pizzaiolos, Proprietários de Pensão, Relojoeiro, Rendeira(o), Reparadores em diversas atividades, Salgadeiros, Sorveteiros, Taxistas, Tintureiro, Tosador, verdureiro, vidraceiro, vendedor ambulante Uma exceção à regra de atividades profissionais com registro obrigatório em conselho regional, que é o(a) Contador(a) ou Técnico(a) Contábil. Existe uma listagem bem mais ampla que as principais aqui listadas e o melhor a fazer, é consultar a listagem de atividades permitidas 2.2.5 Obrigações De acordo com o portal do Microempreendedor, existem algumas obrigações a serem cumpridas pelo MEI, apesar dos benefícios ser bem simplificados, ele não está isento de algumas obrigatoriedades fiscais, sob risco de perder os benefícios. Se o microempreendedor individual não tiver cumprido seus compromissos fiscais 11 e nem enviado a declaração anual de faturamento nos últimos dois anos, por exemplo, terá o CNPJ cancelado, abaixo constam as obrigações: 1. Emitir o alvará de funcionamento na prefeitura da sua cidade. 2. Até o dia 20 de cada mês, deverá pagar uma quantia mensal referente aos tributos obrigatórios INSS, ICMS ou ISS, que estão todos inclusos no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). 3. Todo mês até o dia 20 deve preencher manualmente, o Relatório Mensal das Receitas que obteve no mês anterior. Deve anexar ao Relatório as notas fiscais de compras de produtos e de serviços, bem como das notas fiscais que emitir. 4. Deve declarar o valor do faturamento do ano anterior até o mês de Maio do ano subsequente. A primeira declaração pode ser preenchida pelo próprio Microempreendedor Individual ou pelo contador optante pelo Simples, gratuitamente. 5. Caso ele tenha um funcionário, deverá preencher a Guia do FGTS e informações à Previdência Social (GFIP) que é entregue até o dia 7 de cada mês, através de um sistema chamado Conectividade Social da Caixa Econômica Federal, ao preencher a GFIP deve ser depositado o FGTS, calculado a base 8% sobre o salário do empregado. Além disso, deverá recolher 3% desse salário para a Previdência Social, deverá cumprir obrigações trabalhistas previstas na CLT, como assinar a carteira de trabalho, pagar o 13º salário, oferecer vale transporte e férias e dar aviso prévio (em caso de demissão). 6. Emissão de nota fiscal em vendas e prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas), independentemente do porte. 2.2.6 Benefícios Nesta etapa será abordado os benefícios adotados pelo microempreendedor segundo ao Portal do Empreendedor conforme abaixo: http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/microempreendedor-individual-inadimplente-tera-cnpj-cancelado/111469/ 12 a) Cobertura Previdenciária: O microempreendedor terá os mesmos benefícios de um empregado comum, ou seja, será protegido em caso de auxílio doença, aposentadoria por idade, salário-maternidade após carência, e a família terá pensão e auxílio reclusão. b) Menor custo com funcionário: Irá beneficiar o microempreendedor a contratar até um empregado com baixo custo, dessa forma torna-se mais econômico que um empregado comum. c) Sem taxas de registro: Com esse benefício, o microempreendedor não terá gastos com a formalização, apenas um custo mensal com INSS, Prestadores de Serviço e Comércio e Indústria por meio de carnê emitido exclusivamente no Portal do Empreendedor. d) Acesso a Serviços Bancários, inclusive Crédito: O microempreendedor poderá abrir conta empresarial e obter crédito com qualquer Banco, principalmente Bancos Públicos. e) Compras e Vendas em Conjunto: O microempreendedor terá mais facilidade nas compras e vendas conjuntas com outras empresas, pois emitirá notas fiscais e terá melhores condições de preço nas compras, se o volume comprado for maior. f) Menos tributos: Além do custo mensal para formalização ser mais econômico, permitindo que o microempreendedor saiba quanto gastará por mês, terá condições de crescer como empreendedor, pois poderá contar com apoio creditício e gerencial. g) Controles Muito Simplificados: O microempreendedor realizará uma única declaração de faturamento anual através da Internet. 13 h) Emissão de Alvará pela Internet: A licença para exercer a atividade escolhida e o registro na Junta Comercial serão gratuitos. i) Possibilidade de Vender para o Governo: O microempreendedor poderá vender mercadorias e serviços para o Governo, uma vez que esteja formalizado. j) Serviços Gratuitos: O microempreendedor poderá acessar o site da FENACON para identificar a rede de Escritórios de Contabilidade do seu município e terá auxílio gratuito de contadores do "Programa Contadores do Bem" para tirar dúvidas contábeis. k) Apoio técnico do SEBRAE: O SEBRAE ajudará o microempreendedor, oferecendo-os cursos e planejamento de negócios para ajudá-los a crescer como empreendedor e ter um melhor desenvolvimento dentro de sua empresa. l) Segurança Jurídica: A Lei Complementar 128/08 dá segurança ao microempreendedor, pois é estável e para mudá-la somente com uma nova Lei Complementar. 3 BRAINSTORMING O objetivo do Brainstorming é a explosão de ideias para se chegar a melhor opção para divulgaçãodo MEI para a população das pequenas cidades que possuem pouco acesso à informação. Dentro da catalogação de ideias apresentadas, será utilizada a história em quadrinho de forma de atingir o público alvo reunindo as características de todas as idéias apresentadas. 3.1 CATALOGAÇÃO DAS IDÉIAS A seguir serão expostas as ideias que foram concebidas pelos integrantes do grupo: 14 a) Agnaldo: Esta ação institucional apresentará o Microempreendedor Individual (MEI) aos trabalhadores do meio rural com uma linguagem simples e acessível de forma a evidenciar que agricultores e profissionais relacionados às tarefas do campo podem ser formalizados através do MEI. O veículo a ser utilizado será a “História em Quadrinho” que irá aproximar a linguagem do trabalhador simples às particularidades estabelecidas pelo MEI e que formalizam determinadas atividades relacionadas. b) Raquel: A divulgação do MEI para a população com menos acesso a informação, através de estandes montados na área externa das agências de emprego e divulgação em flyers com as informações básicas e telefone de uma central para assessoria. c) Caio: Divulgação das informações do MEI através de showmício/ quermesse nas pequenas cidades com artistas locais. Criação de um “jingle” para divulgação da informação assim como tocar a música nas rádios locais. Divulgação nos rótulos das embalagens dos produtos perecíveis das vendas da cidade. d) Diana: Divulgação das informações do Mei através das escolas locais, passando para as crianças de forma simples para repassar pros pais. Divulgação nos centros de convenção (igreja/praças). e) Sophia: Divulgação das informações do MEI através de um projeto social em comunidades carentes. Além disso, outdoor em lugares que chamam atenção, explicando de forma rápida o objetivo, contendo telefone ou endereço de uma central para mais informações. 15 4 PRODUTO 4.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO O produto escolhido para ser desenvolvido foi uma estória em quadrinho, com uma linguagem fácil e que possa ser distribuída para todos os tipos de pessoas, em qualquer idade. Esta obra é inspirada na “Turma do Chico Bento”, e em personagens da história em quadrinhos escrito por Maurício de Souza em 1961. 4.1.1 A Turma dos Unigranrio apresenta: Os MEI da Roça! Apresentando o Agricultor Nhô Gui, Cai Bento (o esperto), Raquerzinha (o amorzinho), Sophiazinha (a descolada), Dona Dianinha (a estilosa) e Fêssora Deizoca Sabe Tudo... Faz uma linda manhã de sol no Sítio da Lapinha... Raquerzinha vai visitar o Nhô Gui para pedir maçãs para fazer Maçã do Amor, vender na Quermesse e ajudar nas obras da Igreja. Quando chega, encontra um homem bem vestido recebendo uma caixa de maçãs que o Nhô Gui entrega com uns papéis diferentes... Intrigada, vai até a casa e pergunta para Dona Dianinha: RAQUERZINHA – Dona Dianinha, o que estes home esquisito tão fazendo com o Nhô Gui? DONA DIANINHA – Num sei direito não, ele falou que tá entregando as maçã por causa de um tar de MEI... RAQUERZINHA – Vixe Maria, que diacho é isso? Vô correndo avisá o Cai Bento prá ajudá ele ... (sai correndo e encontra Cai Bento na sombra de uma árvore do lado de Sophiazinha que brinca de amarelinha...). RAQUERZINHA- Cai Bento, Cai Bento, acode o NhÔ Gui que ele tá sofrendo ameaça de um tar de MEI!!! SOPHIAZINHA- Deixa de ser desesperada Raquelzinha, num tá vendo que Cai Bento tá cochilando e eu tô pulando amarelinha...? 16 CAI BENTO- Ô diacho! Nem se pode cochilá nessa vila? Ah, é você Raquerzinha? Prô’cê acordo na merma hora... RAQUERZINHA- Não tá ouvindo? Tem um tar de MEI levando as Maçã do Nhô Gui...!!! SOPHIAZINHA- Ah, é isso? Já ouvi falar nesse “tar” de MEI... Não é gente não... CAI BENTO- É mermo Raquerzinha, não lembra da aula da Fessora Deisoca Sabe Tudo que falou disso? RAQUERZINHA- Lembro mais ô menos... Mas não sabia que tinha isso aqui na roça não... Dona Dianinha não tá sabendo de nada não... SOPHIAZINHA- Deixa de ser boba.. é melhor ir prá escola que a Fêssora Deizoca explica tudo TIM TIM por TIM TIM ... Já “támos” atrasados por demais... CAI BENTO- É mermo... no caminho vô falando tudo... RAQUERZINHA- (Segredando para Cai Bento) Essazinha aí é muito metida à besta... Pensa que sabe tudo... SOPHIAZINHA- Ai como eu sofro...!!! Eles vão caminhando pra escola ao encontro da professora. Chegando lá, ela já está aguardando na porta com cara de aborrecida... DEIZOCA SABE TUDO- Até que enfim vocês chegaram... pensei que iriam faltar a aula hoje... CAI BENTO- Sabe o que é Fêssora, tava dando uma cochilada e a Raquerzinha chegou toda espivitada... RAQUERZINHA- Dêxa de sê besta que eu tava preocupada com o Nhô Gui... SOPHIAZINHA- A senhora lembra daquele tal de MEI que a Senhora falou na Aula? DEIZOCA SABE TUDO- Claro que lembro... O Micro Empreendedor Individual... RAQUERZINHA- “Mico” o quê Fêssora? Pra mim o MEI é aquilo que tá depois do começo e antes do fim... DEIZOCA SABE TUDO- Não Raquelzinha, este é o “MEIO” , tem um “O” no final e quer dizer isso mesmo que você falou: está depois do começo e antes do fim... CAI BENTO- Ela falô MEI Raquerzinha... é um tipo de negócio que muita gente pode ter, não é Fêssora? 17 DEIZOCA SABE TUDO- Isso mesmo Caio... O Micro Empreendedor Individual tem uma sigla que abreviada, quer dizer M.E.I., ou seja Micro Empreendedor Individual... SOPHIAZINHA- E serve pra uns trabalhos não é Fêssora? DEIZOCA SABE TUDO- Claro Sophia... Aquelas pessoas que possuem um trabalho simples e que às vezes não têm patrão podem ser um MEI... E podem ganhar um dinheiro bom com este negócio... Podem até ter um empregado... RAQUERZINHA- Então o Nhô Gui tava vendendo a maçã prá aquele moço? SOPHIAZINHA- Tava sim “Raquerzinha”... o Nhô Gui vive aprendendo coisa nova... RAQUERZINHA- E aqueles papel que ele táva entregando... CAI BENTO- É que os MEI da Roça também pode fazer Nota Fiscar pra prová que vendeu os produto, não é Fêssora…? DEIZOCA SABE TUDO- Claro Caio Bento... O Micro Empreendedor pode emitir Nota Fiscal e vender para qualquer pessoa, qualquer empresa e até para o Governo...Os Bancos podem até emprestar dinheiro pra ajudar... RAQUERZINHA- E quarquér um pode ser MEI? DEIZOCA SABE TUDO- Claro Raquelzinha, o Vendedor pode ser MEI, o Agricultor, o Pescador... CAI BENTO- O Verdurêro, o Leitêro, o Padêro... SOPHIAZINHA- O Cantor, o Artesão, a Doceira... RAQUERZINHA- Então eu também quero ser MEI pra ganhá uns trocados... Gosto de contá estória, cantá e brincá com as criança... DEIZOCA SABE TUDO- Claro Raquelzinha, o Contador de História, o Recreador,o Barbeiro e até o Garçom pode ter um MEI... Basta consultar a Lista de coisas que podem ser MEI e é bom também saber as que não podem para não ter problema... RAQUERZINHA – E quem inventô isso? DEIZOCA SABE TUDO- Vamos fazer o seguinte? Que tal uma aula diferente hoje? Vamos para o Sítio que conversamos com o Sr. Gui e Dona Dianinha aí todos ficam sabendo... a gente pode até ter idéias de divulgar o MEI na nossa cidadezinha, o que acham? CAI BENTO- Muito bão Fêssora! Adoro coisa diferente! 18 RAQUERZINHA- Oba!!! Adoro inventá coisa... SOPHIAZINHA- Simbora meu povo... TODOS- Êba !!! Ô trem bão! Eles vão para o Sítio e chegando lá, encontram o Nhô ‘’ Gui contando dinheiro e Dona Dianinha fazendo cara de curiosidade... DEIZOCA SABE TUDO- Olá Sr. Gui... vendeu bastante mercadoria…? NHÔ GUI- Claro Fêssora... Esse tár de MEI é bão demais... já tenho muita encomenda dos mercado... CAI BENTO- E como o Sinhô ficô sabendo de tudo desse tár de MEI? NHÔ GUI- Depois que as crianças ficaram falando que a Fêssora explico na aula, eu fui pesquisá e descobri que o SEBRAE ajuda a gente pra fazê o MEI e vendê bastante... SOPHIAZINHA- Mas que danado, heim? NHÔ GUI- Eu sô véio mas num sô besta não... RAQUERZINHA- Eita que agora quero sabê de tudo... DONA DIANINHA- Ocê fico bem calado e num falô nada seu véio safado... pensei que tinha rabo de saia nesse MEI... CAI BENTO- Na verdade, nesse caso, Dona Dianinha, é MEIO mêrmo... kákáká! DONA DIANINHA- Ocê dêxa de graça que te pego de vara verde heim CAI BENTO... SOPHYAZINHA- Calma Dona Dianinha... ele só tava brincando... TODOS- kákáká, Kaká!!! RAQUERZINHA- Mas o que precisa pra sê MEI? Quem inventô isso? NHÔ GUI- Quem inventô foi o Governo pra que os trabaiadô sem patrão pudesse faturá e tê direito a cuidá da saúde... RAQUERZINHA- E isso é caro? NHÔ GUI- Que nada Raquerzinha... Ocê paga uns trocado todo mês e se ficá doente pode até recebê um dinhêro do governo... tem que entregar uma declaração todo ano e imprimi a Nota Fiscar quando precisá... DEIZOCA SABE TUDO- Estou gostando de ver que o Sr. Gui está sabendo das coisas... SOPHYAZINHA- E o que Precisa pra fazer o MEI? 19 NHÔ GUI- É só ocê tê seus documento, acessar o Portar do MEI com os número que fica pronto na hora... O SEBRAE ou a Associação de Moradô pode te ajudá se ocê não tivé computadô... RAQUERZINHA- Agora tá ficano difícil... Quem é esse tár de SEBRAE? E o Sinhô tá com dô aonde? CAI BENTO- Carma Raquerzinha... SEBRAE num é gente não... é um serviço que o Governo tem nas cidade pra ajudá nós... E Nhô Gui não tá com dô não... “Computadô” é uma máquina iguar o rádio que fala pra longe e ajuda a gente com o governo e os amigo... DONA DIANINHA- E esse tár de “Portá”? É a Porteira do Sítio? SOPHYAZINHA- Que nada Dona Dianinha... É um lugar que tem todas as orientações pra criar o MEI e pagar todo mês...Sacou? DEIZOCA SABE TUDO- Falou bem Sophya... É importante saber que podemos vender somente até um determinado valor durante o ano...Agora que todos estão sabendo de tudo, que tal a gente divulgar para todos os moradores que eles podem ser MEI? CAI BENTO- Mas é mermo... Podem colocar uns cartaz na quermesse... RAQUERZINHA- Falá na Igreja junto com o Padre... SOPHYAZINHA- Colocar na rádio do bairro, nos auto-falantes das ruas... DONA DIANINHA- Escrevê uns papér nas garrafa de leite, no embruio do pão, nas caxa de remédio, nos vidro de chá... CAI BENTO- Fazê umas historinha pras criança na escola mostrá pros pai em casa... SOPHYAZINHA- Podemos fazer uma roda de música com os tocadores de viola e os cantores da cidade... a quermesse fica animada e todo mundo fica sabendo... RAQUERZINHA- Fazê musiquinha... Colá nas árvore... Eu vô distribuí papér na barraca do bêjo da quermesse... DONA DIANINHA- Eu vô falando pras lavadera de rôpa lá na bêra do rio... e se elas num tivé dinheiro pra vir na quermesse...? NHÔ GUI- Eu também vô ajudá colocando um paper bem grande na fôrma de madeira e mostrando bem no arto dos poste pros outro agricurtor... 20 DEIZOCA SABE TUDO- Muito boas as idéias pessoal! Assim todos saberão o que é o MEI e que qualquer trabalhador simples pode contribuir para o crescimento das nossas cidades... RAQUERZINHA- No fim... todo mundo ganha com esse tar de MEI... CAI BENTO- É isso aí Raquer... SOPHIAZINHA- Trabalhando e ganhando dinheiro no fim... TODOS- “O Fim Justifica o MEI!” Todos se divertem e saem para divulgar o MEI na Roça... FIM 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com este trabalho acadêmico, esperamos atingir o máximo da adesão dos trabalhadores rurais ao cadastro do MEI. Estudos recentes demonstram que o MEI não tem muita adesão em cidades pequenas, cidades do interior ou no meio rural pois as pessoas não têm o conhecimento que podem de formalizar. É preciso transformar essa, estatística uma vez que o trabalhador eventual ou informal contribui com pelo menos 20% do crescimento da economia brasileira. Este é um percentual significativo para o desenvolvimento e crescimento e da economia do país de acordo com site “Gazeta do Povo” com o título “Trabalho Informal volta a crescer no país.” em pesquisa divulgada em 14/01/2016 que demonstra uma variação percentual de 20 a 22% do 1º trimestre de 2012 até o 3º trimestre de 2015 . Nos países menos desenvolvidos, o trabalho informal transformou-se em uma forma de garantir o sustento das famílias humildes que acabam desconhecendo a grande contribuição que têm dentro do mercado de trabalho. É preciso transformar esta perspectiva de que o trabalhador informal pode melhorar a sua qualidade de vida uma vez que contribui para o desenvolvimento sustentável e para o sustento de sua família. Mesmo de forma modesta, sua contribuição é de grande valia para o crescimento do país como um todo e o desenvolvimento da economia de forma individualizada e coletiva. Esta equipe de estudo, através das histórias em quadrinho, pretende levar informação e formação ao meio rural e evidenciar que a formalização é possível e pode estabelecer as garantias mínimas necessárias para a qualidade de vida no meio rural. Empreender é transformar. 32 6 REFERÊNCIAS GAZETA DO POVO. Trabalho informal volta a crescer no país. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/economia/trabalho-informal-volta-a-crescer-no-p ais-bju3garssm4t2fbgc18jqrapc>. Acesso em: 24 nov. 2017. PORTAL DO EMPREENDEDOR. Dúvidas Frequentes. Disponível em: <http://www.portaldoempreendedor.gov.br>Acesso em: 15 set. 2017. 33 APÊNDICE A - SLIDE SOBRE O MEI 34 APÊNDICE B - SLIDE SOBRE O BRAINSTORMING 35 APÊNDICE C - SLIDE HISTÓRIA EM QUADRINHO
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