Buscar

Monografia - Mateus Araújo Ervedoza - Venda Direta Influencia na Economia e na Formação de Empreendedores - Corrigido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

6
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO E GESTÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
MATEUS ARAÚJO ERVEDOZA
E PESQUISA
VENDA DIRETA: INFLUÊNCIA NA ECONOMIA E NA FORMAÇÃO DE LÍDERES EMPREENDEDORES
O ALUNO DE ENSINO MÉDIO
NÃO PROFISSIONALIZANTE E A PSSIBILIDADE DE ESTÁGIO
· EM ÓRGÃOS PÚBLICOS OU PRIVADOS
FORTALEZA
2017
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO E GESTÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
MATEUS ARAÚJO ERVEDOZA
E PESQUISA
VENDA DIRETA: INFLUÊNCIA NA ECONOMIA E NA FORMAÇÃO DE LÍDERES EMPREENDEDORES
Monografia apresentada como exigência parcial para a conclusão do curso de Graduação em Ciências Econômicas da Universidade de Fortaleza - UNIFOR.
Professor Orientador Dr. Nicolino Trompieri Neto
FORTALEZA
2017
Mateus Araújo Ervedoza
TERMO DE APROVAÇÃO
VENDA DIRETA: INFLUÊNCIA NA ECONOMIA E NA FORMAÇÃO DE LÍDERES EMPREENDEDORES
Monografia apresentada como exigência parcial para a conclusão do curso de Graduação em Ciências Econômicas da Universidade de Fortaleza - UNIFOR.
DATA DE APROVAÇÃO: ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Professor Nicolino Trompieri Neto, doutor 
Orientador
___________________________________________________
Professor, mestre 
Membro da banca
__________________________________________________
Professor, mestre 
Membro da banca
RESUMO
O marketing de rede é compreendido como uma estratégia de marketing para uma distribuição direta movimentando bens e/ou serviços do fornecedor para o consumidor, por meio de uma equipe hierárquica com vários níveis. No mercado em que está inserido, se encontra conhecido também como MMN que é um acrônimo para Marketing Multinível; e como Marketing de Relacionamento. Múltiplos níveis de pessoas divulgam produtos para consumidores baseados em um representante de vendas ou distribuidor, membro ou consultor, conseguem consumidores e também patrocinam e treinam outros representantes para fazer o mesmo trabalho que fazem: criando uma rede de relacionamentos. Neste sentido, o presente trabalho busca esclarecer algumas questões sobre diferença da venda direta do processo de distribuição tradicional, através de pesquisa bibliográfica e documental; como o MMN é viável e sustentável dentro da economia de um país; mostrar os perigos que as pirâmides financeiras trazem para economia; mostrar que o MMN é uma ótima plataforma para pessoas que querem começar a empreender, e buscam liberdade financeira e aprender habilidades geradoras de renda. 
Palavras-chaves: Venda Direta. Marketing de Relacionamento. Marketing de Rede. Marketing Multinível. Pirâmide Financeira. Empreendedor. Negócio.
ABSTRACT
Network marketing is understood as a marketing strategy for direct distribution by moving goods and / or services from the supplier to the consumer through a multilevel hierarchical team. In the market in which it is inserted, it is also known as MMN which is an acronym for Multilevel Marketing; and Relationship Marketing. Multiple levels of people advertise consumer products based on a sales representative or distributor, member or consultant, get consumers and also sponsor and train other representatives to do the same work they do: creating a network of relationships. In this sense, the present work seeks to clarify some questions about the difference between the direct sale of the traditional distribution process, through bibliographical and documentary research; how MMN is feasible and sustainable within a country's economy; show the dangers that the financial pyramids bring to the economy; show that MMN is a great platform for people who want to start entrepreneurship, and seek financial freedom and learn income-generating skills.
Key-words: Direct Selling. Marketing of relationship. Network marketing. Multi-level marketing. Financial pyramid. Entrepreneur. Business.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................06
2. REFERANCIAL TEÓRICO............................................................................08
3. VENDA DIRETA............................................................................................10
 3.1 ORIGENS NO BRASIL E NO MUNDO....................................................10
 3.2 AFINAL, QUAL O CONCEITO DE VENDA DIRETA?.............................12
 3.3 ABVD.......................................................................................................14
4. MARKETING DE REDE OU MULTINÍVEL...................................................16
 4.1 DEFINIÇÕES...........................................................................................16
 4.2 ORIGEM..................................................................................................18
 4.3 PIRAMIDES FINANCEIRAS....................................................................20
 4.4 REGULAMENTAÇÃO..............................................................................22 
5. POR QUE EMPREENDER NESSE MODELO DE NEGÓCIO?....................24
 5.1 ROBERT KYOSAKI.................................................................................24
 5.2 INFLUENCIA NA ECONOMIA.................................................................31
 5.3 O PROFISSIONAL DE MARKETING DE RELACIONAMENTO.............35
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................39
7. REFERÊNCIAS...........................................................................................,.40
1. INTRODUÇÃO
Atualmente no mundo dos negócios está ficando cada vez mais competitivo, principalmente por conta do avanço tecnológico que o mundo esta sofrendo dia após dia, pessoas podem achar praticamente qualquer tipo de informação através de poucos cliques, isso é bastante vantajoso se comparado com antigamente, porem, as empresas e o mercado vem cada vez mais cobrando dos seus funcionários produtividade e especialização. 
Muito interessante perceber que aquele antigo modelo de emprego que troca horas de trabalho por um salário no final do mês, está diminuindo, cada vez mais as empresas estão procurando remunerar seus funcionários por produtividade e não horas trabalhadas, isso acaba fazendo com que os funcionários procurem se tornar especialistas em uma área para se tornarem mais produtivos trabalhando o mesmo período, assim aumentando o valor das suas horas trabalhadas e consequentemente seus salários mensais. 
Esse tipo de competitividade acaba dificultando novos empreendedores, pessoas que sempre sonharam em ter seu próprio negócio, por conta da grande quantidade de empresas já existentes do mercado em qualquer área e principalmente porque hoje em dia para que alguém comece qualquer tipo de empreendimento, na maioria das vezes, deve-se investir um alto valor inicial, fazendo com que muitas destas desistam e fiquem em busca de um negócio perfeito com baixo risco e investimento inicial, onde possam alavancar no futuro e construir riqueza gerando uma liberdade financeira. 
Partindo desta explanação, este trabalho levanta o seguinte problema: porque a venda direta vem crescendo ano após ano e é uma ótima escola de negócio, para indivíduos que procuram se desenvolver como pessoas e construir uma renda residual de acordo com sua produtividade?
Com base neste questionamento, esse estudo busca fornecer os insumos necessários para a compreensão de como a venda direta e o marketing de relacionamento funcionam e conseguem se manter no mercado durante um longo período de tempo. Entender como um empreendedor no ramo do marketing de relacionamento trabalha de forma profissional.
Portanto, como objetivo, o presente trabalho visa estudar, discutir e diferenciar as empresas de venda direta de empresas do mercadotradicional, e desmistificar a carreira de um profissional de marketing de relacionamento. Focando nos seguintes pontos: levantar a origem de empresas de venda direta e network marketing; demonstrar qual a diferença do sistema de distribuição de produtos dentro dessa indústria, diferenciando das empresas tradicionais; citar estatísticas de algumas empresas no ramo; influências na economia; esclarecer como um profissional de marketing de rede trabalha justificar porque é uma ótima forma de começar seu próprio negócio.
Esta pesquisa justifica-se, pois em pleno século XXI, ainda existem bastantes pessoas com certo tipo de preconceito com empresas de vendas diretas ou marketing multinível, sendo um dos principais alvos desse tipo de preconceito os profissionais que decidem seguir carreira nessa profissão, tachados de aproveitadores, pessoas que se aproveitam de outras menos favorecidas para venderem um pacote de produtos e ganharem certo valor de comissão, quase sempre prometendo dinheiro fácil de forma rápida, muitas vezes vendendo sonhos como: viagens, qualidade de vida, poder trabalhar onde quiser, com quem quiser e na hora que quiser, mostrando que a empresa muitas vezes premiam certos avanços de títulos com carros de luxo e etc. 
Esse tipo de atitude acaba gerando certo repulso sobre muitas pessoas leigas no assunto, pelo fato de muitas delas conhecerem alguém que já tentou empreender nesse ramo e acabou desistindo ou por terem consumido algum produto que não deu nenhum resultado. Porém, muitas pessoas não sabem é que isso tudo é culpa de quem deva ter mostrado o produto ou o plano de negócio de forma nem um pouco profissional, irresponsável e antiética.
Além dessa introdução, o capitulo dois analisa o referencial teórico. O capítulo três conta um pouco da origem da venda direta, diferenciando o processo de distribuição dos produtos nessas empresas para as demais, citando o órgão que regulariza essa atividade no Brasil. Já no capítulo quatro fala-se dos diferentes sistemas que existem nessa indústria citando estatísticas de algumas empresas do ramo, e também mostrar que esse modelo de negócio não é pirâmide financeira. Por fim, no capítulo de conclusão mostra como se trabalhar de maneira profissional nesse tipo de carreira e busca esclarecer alguns preconceitos que esses profissionais sofrem.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
 
A maioria das pessoas ainda não entende muito sobre a verdadeira diferença do processo de distribuição de produtos ou serviços de venda direta para demais formas como varejo e atacado. Venda direta é uma estratégia que a empresa decidiu levar seu produto ou serviço para o mercado, muitas vezes esse modelo de distribuição acompanha uma forma não tão comum de marketing. Venda direta pode ser considerado como uma forma de marketing direto (Berry 1997), ou o marketing um-a-um (Pitta 1998), ou vai direto para uma rede de consumidores final (Luk & Fullgrabe 1999).
Pedroso Neto (2000) caracteriza a venda direta como a ida do vendedor até o consumidor, geralmente em sua casa, usando o boca a boca, para expor seu serviço ou produto. Esses vendedores podem ser comissionados, receber salários fixos ou ambos. Seu lucro está na diferença no preço comprado no atacado e a venda no varejo, podendo ser empregados ou autônomos, ou nenhum dos anteriores recebendo apenas comissões sobre as vendas.
 Dentro desse modelo de distribuição existem algumas vertentes o modelo mononível e o tão polemico multinível, esse modelo permite que pessoas construam sua própria rede também de distribuidores que possam ajuda-los a levar o produto ou serviço para o mercado consumidor, ganhando uma renda residual na forma de comissão paga pela empresa que ele representa, em cima do volume de compra (produto/serviço) da sua rede, compra essa feita por distribuidores ou consumidores finais.
Vários empreendedores de sucesso, com grande credibilidade que tem opiniões bastante positivas sobre Marketing de Rede. Segundo Robert Kiyosaki (2010); um grande empresário e autor de livros de educação financeira, escreveu o Best Seller “Pai Rico, Pai Pobre” o livro de finanças pessoal mais vendido em todo o mundo; fala que quando ouviu sobre marketing multinível pela primeira vez era uma pessoa totalmente cética e contra esse modelo de negócio, mas logo depois que aprofundou seu conhecimento no assunto, viu vantagens que poucas oportunidades de negócios oferecem; fala também que as pessoas mais ricas do mundo constroem sistema de redes e todas as outras vão à busca de emprego. “(...) hoje em dia aconselho as pessoas a levar em consideração o marketing de rede” (KIYOSAKI, Independência Financeira, 1998, p.98).
Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos da América; “Está comprovado que o Marketing de Rede é uma fonte de receita viável e gratificante (...)” (TRUMP, Nós Queremos que Você Fique Rico, 2007, p. 297). Max Gehringer, um grande empresário brasileiro e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, conhecido por seus artigos em revistas como Época, Exame, Você S/A, comentarista da Rádio CBN e do programa Fantástico, na TV Globo. Numa entrevista para radio CBN; no dia 03/12/2007; falou “Tente o Marketing Multinível. Você será autônomo, terá o treinamento apropriado e não terá chefes pegando no seu pé. Os resultados serão consequência direta do seu esforço”.
Mauro Halfeld (2006); engenheiro, professor e gestor de investimentos; também em entrevista na Radio: Coluna CBN Dinheiro disse: “Sugestões para ganhar mais; ter um segundo trabalho, sim, aproveitar os momentos de folga para ter mais renda”. (...) sem falar na enorme variedade de produtos a serem vendidos no marketing de rede’’. 
Sergio Buaiz; desde 1993 tem atuado como líder, executivo, consultor e treinador de dezenas de empresas de Marketing Multinível, especialmente nas áreas ligadas à estratégia comercial, tecnologia, comunicação, treinamento e relacionamento com a força de vendas. “(...) o Marketing de Rede é, sem sombra de duvidas, um dos caminhos mais interessantes para se tentar equilibrar a má distribuição de renda do nosso planeta.” (BUAIZ, Marketing de Rede – A Formula de Liderança, 1998, p.49).
 
3. VENDA DIRETA
3.1 Origens no Brasil e no Mundo 
O Estadão, no dia 23/11/2015, postou um pequeno artigo no seu site, com o titulo: “De onde surgiu a venda direta?” e subtítulo: “Das enciclopédias à revolução dos catálogos e da internet, confira a evolução das vendas diretas”. Falando um pouco da origem desse tipo de comercialização na humanidade. “Uma das atividades mais antigas do mundo, as vendas diretas fazem parte de uma antiga tradição que surgiu da necessidade básica do homem de se comunicar, de trocar bens e compartilhar experiências”. Seguindo os instintos e o desenvolvimento das técnicas e tecnologias, as vendas diretas evoluíram, mas continuam sendo fonte de renda e uma forma alternativa de trabalho para milhões de pessoas em todo o mundo. 
Diferentemente dos catálogos e das facilidades proporcionadas pelo advento da internet, os primeiros revendedores contavam com poucas oportunidades para comercializar os seus bens. Geralmente, as transações aconteciam em eventos relacionados a festas religiosas, que possibilitavam o encontro de pessoas de diversas regiões, formando verdadeiros conglomerados temporários. Cada cultura compartilha sua herança sobre as vendas diretas, mas as tradições se espalharam e se misturaram pelo mundo (...)”. 
No site da ABEVD - Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, sita que um dos primeiros registros oficiais sobre a venda direta surgiu na Inglaterra no final do Séc. XVIII, quando a editora da Enciclopédia Britânica adota a prática de vender, de porta em porta, suas coleções. Na cidade de Nova York em 1886, o vendedor de livros a domicílio David McConnell passa a oferecer perfumes como brinde para quem compra seus produtos. Logo percebe que as pessoas compram os livros para ganhar as fragrâncias, e decide vender cosméticos de porta em porta. Em 1887 aumentou sua equipe para12 vendedoras, então funda a Perfumes Califórnia. Dez anos depois a Perfumes Califórnia lança seu primeiro catálogo de ofertas, com perfumes e outros produtos de beleza.
No Japão, na década de 1930, por conta de um surto de infecções intestinais que provoca um aumento do índice de mortalidade infantil, o pesquisador Minoru Shirota desenvolve o leite fermentado Yakult, que inibe bactérias nocivas e equilibra a flora intestinal. O produto é distribuído por sistema de entrega domiciliar. Nessa mesma década, no ano de 1939 a Perfumes Califórnia, com distribuidores em 40 estados americanos, muda seu nome para Avon. Já na década seguinte, em 1946, o engenheiro americano Earl Tupper lança uma linha de utensílios plásticos para cozinha, a Tupperware, e o sistema de reuniões domiciliares. 
Os jovens empreendedores Jay Van Andel e Rich DeVos no ano de 1959 fundam a Amway, e desenvolvem o método de oferecer aos vendedores condições de montar sua própria rede de negócio na distribuição de uma variada linha de produtos. A texana Mary Kay Ash funda a empresa que leva seu nome, no inicio da década de 60, com o objetivo de estimular mulheres a montar seu próprio negócio.
No Brasil, logo quando começou a década de 40, a Hermes, empresa brasileira, começa a desenvolver no país o conceito de venda direta, por meio do reembolso postal. Em 1959 a Avon inaugura sua fábrica em São Paulo. Sua primeira produção foi o batom Fashion, na cor Clear Red. 
Logo depois a Yakult inicia suas atividades no Brasil, no meio dos anos 60, apresentando seu sistema de vendas aos consumidores locais, dois anos depôs constrói uma fábrica em São Bernardo do Campo e nessa mesma década no ano de 1969 é criada a Natura, com um laboratório para produzir cosméticos e uma pequena loja em São Paulo, iniciando o sistema de venda direta, em 1974, ponto de partida para o crescimento da empresa.
A Tupperware chega ao Brasil, em 1976, com seu método de reuniões domiciliares e a Natura entra no mercado de maquiagem e perfumaria crescendo operações para o mercado chileno, no inicio dos anos 80, no mesmo período que a Nu Skin Enterprises inicia suas atividades no mercado brasileiro. Na década de 1990, com o sucesso da venda direta no país, chegam empresas como Amway, Nature’s Sunshine, Herbalife, Mary Kay e Fibrative.
3.2 Afinal, qual o conceito de Venda Direta?
Luk & Fullgrabe (1999) a venda direta pode ser considerada um tipo de marketing direto, onde os relacionamentos entre clientes e vendedores se estreitam. Ainda notam-se outras formas de marketing direto como a desintermediação, na qual reduz significativamente o numero de intermediários no processo de distribuição (Baker 1984; Greener 1987; Hart & Stapleton 1992). A redução de intermediários, desde a fabrica para o consumidor final, acaba afetando no preço do produto, fazendo com que produtos de melhor qualidade com um maior valor agregado, cheguem na mão dos clientes com preços mais acessíveis justamente pelo fato das empresa economizarem na distribuição e no marketing.
“Os produtos vendidos para os consumidores finais podem ser distribuídos de forma direta ou através de intermediários. Os produtos que são vendidos de forma direta do fabricante ao consumidor, como no caso da Yakult e Avon, não utilizam intermediários tradicionais para vende de produtos” (LAS CASAS, 2006, p. 313).
A ABEVD classifica como venda direta, um sistema de comercialização de bens de consumo e serviços, baseado no contato pessoal entre vendedores e compradores, fora de um estabelecimento comercial fixo. O sistema de venda direta oferece vantagens para todos os envolvidos. 
Para os revendedores é uma ótima fonte alternativa de renda, aberta a qualquer pessoa, independentemente de sexo, idade, escolaridade ou experiência anterior, esses também têm o benefício de trabalhar em horários flexíveis, ganhar conforme a dedicação e se desenvolver pessoal e profissionalmente; já para as empresas a venda direta envolve os mais diversos setores da economia – de cosméticos e produtos de limpeza a recipientes plásticos para alimentos e suplementos nutricionais. Outra grande vantagem é o potencial de expandir o alcance geográfico de seus produtos; para o consumidor representa um atendimento personalizado que não existe no varejo tradicional; e para a sociedade contribui para minimizar o problema do desemprego, além da oportunidade de complementação da renda familiar, gerando mais riqueza para o país.
As três modalidades mais praticadas de venda direta são primeiro o “door to door” ou porta-a-porta aonde; apesar de ser a forma mais antiga ainda é a mais praticada pelas pessoas e uma das mais eficazes; o revendedor vai até a residência ou local de trabalho do consumidor para demonstrar e vender os produtos; depois o catálogo essa modalidade o revendedor deixa o catálogo ou folheto na residência do consumidor e depois passa para retirar o pedido; e por ultimo a party plan nessa o revendedor promove um chá na casa de um consumidor e seus amigos, em que demonstra e revende os produtos; apesar de não serem tão praticadas, algumas pessoas ainda usam essa técnica e tem bastante sucesso.
Os revendedores podem lucrar de duas maneiras, pelo sistema mononível, onde revendedor compra o produto e o revende com uma margem de lucro média de 30%, e o mais polemico sistema multinível além da margem de lucro, o revendedor que indicar outros revendedores também ganha uma porcentagem em cima dessas vendas. Nesse sistema, os ganhos são proporcionais ao esforço empregado. Nos dois modelos existe a oportunidade de ganho ao revender produtos para os consumidores finais e, também, o benefício de adquirir produtos para consumo pessoal com desconto.
Segundo Cobra (1997), uma das razões do marketing está na realização e concretização da venda, afinal é através dela que os recursos para gerir e manter qualquer processo dentro da organização prove das receitas das negociações, é sem duvida uma tarefa árdua, porem sem ela é impossível à empresa sobreviver. 
O custo da força de venda é alto justamente pelos vendedores trabalharem no “campo”, visitando diretamente os clientes de forma externa, não realizando suas vendas dentro das organizações, tendo que se deslocar lhe dando com varias despesas como hospedagens, refeições, telefonemas entre tantos outros custos. Fazendo com que os vendedores se tornem verdadeiras empresas. 
3.3 ABEVD - Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas
 
A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 1980. Com o objetivo é promover e desenvolver a venda direta no Brasil.
A ABEVD e suas associadas têm como princípios: o compromisso de praticar uma relação saudável entre consumidores e revendedores; a preocupação com o aperfeiçoamento constante da força de vendas; oferecer aos consumidores produtos e serviços de alta qualidade por um preço competitivo e alinhado com as necessidades dos clientes.
As suas ações são apoiadas no Código de Ética, que orienta a conduta das empresas nos relacionamentos com os vendedores diretos, assim como no relacionamento entre as próprias empresas e os consumidores. O objetivo maior do Código de Ética é contribuir para a promoção da concorrência leal e a melhora na percepção da sociedade sobre a venda direta como uma oportunidade de trabalho e geração de renda.
A ABEVD é membro da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA) organização que congrega todas as associações nacionais de vendas diretas existentes no mundo. A WFDSA é uma organização não governamental e voluntária. Atualmente, reúne entidades de vendas diretas de mais de 60 países diferentes. A ABEVD é um membro atuante desta entidade internacional.
3.3.1 História
No final dos anos 1970, a venda direta já era uma atividade em franca expansão no mundo: contava com empresas sólidas e envolvia milhões de trabalhadores. Para representar essa indústria que se desenvolvia rapidamente, foi criada, em 1978, nos Estados Unidos, a organização não governamental World Federationof Direct Selling Associations (WFDSA).
No Brasil no dia 20 de setembro de 1979, nascia em São Paulo a Associação Brasileira das Empresas Vendedores de Mercadorias as Revendedoras a Domicílio, apoiada por empresas como Avon, Natura, Vogue, Christian Gray, Jafra, Yakult, Tupperware e Stanley Home. Os primeiros desafios dos associados estavam relacionados à regulamentação do setor, especialmente questões trabalhistas e tributárias. Um exemplo eram os projetos de lei que tratavam da simplificação das exigências para o registro de pequenas empresas e firmas individuais nas juntas comerciais. Nos primeiros anos, no entanto, ainda havia, entre as empresas, o receio de trocar informações com potenciais competidores. O relacionamento entre elas era bom, mas não se apostava em ações conjuntas.
A partir de 1998, a Domus tomou um novo impulso quando passou a criar comitês de trabalho formados por profissionais das empresas associadas. Eles constituíram a mola propulsora da associação, que passava a se focar em resultados e em tornar o sistema de venda direta mais democrático e transparente.
Gradativamente, as empresas passaram a compartilhar informações sobre seu trabalho, seu volume de vendas e produção. Começaram também a definir conjuntamente as boas práticas nas relações trabalhistas e governamentais, de modo a evitar equívocos que pudessem afetar a indústria como um todo. A ideia era firmar uma nova imagem da venda direta, mostrar o quanto a atividade gera oportunidades de renda para milhões de pessoas, o quanto seu sistema é confiável, formal, legal e penalizado por uma onerosa carga tributária, sem esquecer os fundamentos dessa atividade, baseados na ética das relações comerciais entre a empresa que vende o produto e o revendedor autônomo. Um claro código de ética dos revendedores e um bem definido código de ética das empresas viriam a solidificar mais ainda a seriedade e a credibilidade da atividade.
Em 2001, a Domus simplificou seu nome para ABEVD, Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, e alcançou o estágio onde hoje se encontra: uma associação profissional, formada por executivos atuantes, orientados e focados em resultados, empenhados em fazer com que o segmento de venda direta no Brasil tenha o reconhecimento e a importância que merece junto ao público e ao governo.
4. MARKETING DE REDE OU MULTINÍVEL
4.1 Definição
O marketing de rede é um método para venda direta em que os clientes podem tornar-se vendedores do produto.
 
“O Marketing de Rede é um sistema de distribuição direta, que movimenta bens e/ou serviços, do fornecedor para o consumidor, por meio de uma cadeia de contratantes independentes” (MEIRA; GHISI, 2009, p.1). 
Antes de abranger o marketing de rede, é imprescindível compreender sua relação com o marketing tradicional. Neste, o produto passa por um processo de distribuição do fabricante até os consumidores por etapas (os atacadistas e varejistas), sem contar que a empresa precisa desenvolver estratégia de comunicação como propaganda, promoção, relações públicas e/ou venda pessoal, para que os consumidores estejam sabendo da existência dos produtos nos pontos de venda e se interesse em compra-los. Todo esse conjunto de atividades é administrado no fabricante por uma equipe de executivos, disseminado em vários níveis hierárquicos desde a diretoria até a gerencia. Cabendo a um de esses gerentes controlarem de forma direta os distribuidores e vendedores.
Já no marketing de rede é bem diferente, primeiro que não existem lojas, segundo não contêm investimento em ações de comunicação para manter os consumidores informados da existência dos produtos, não há controle direto a respeito dos distribuidores (eles criam sua própria equipe de vendas de forma independente). Para que funcione, é preciso ter pessoas contratadas de forma livre para gerenciar o sistema de distribuição, somente ele podem comprar diretamente do fabricante e repassar ao consumidor final. A grande diferença é que esses distribuidores independentes do mesmo jeito que divulgam a ideia para que outras pessoas façam o mesmo, utilizando a propagando boca-a-boca ao invés das propagandas usadas em mídias.
Peterson & Wotruba (1996) pessoas que praticam venda direta, apesar do pouco estudo realizado para definir suas características, percebe-se que geralmente são mais arrojadas, entusiastas, aventureiras e expansivas. Ao qual se arremetem na sua grande maioria o pensamento de ser seu próprio patrão. No entendimento de Ottesen, et. AL (2004) o MultiLevel Marketing (MLM) passou por diversos progressos desde então, com aprimoramentos no sistemas e empresas profissionais ocasionando novos conceitos ao mercado, ele cresceu sobretudo no inicio dos anos 90 visto que apresenta saída simples para as empresas que buscam oferecer inovação, qualidade e melhor preços nos produtos, serviços operacionais e atendimento personalizado aos clientes.
“O marketing de rede é uma junção do marketing de relacionamento, que tem o objetivo de buscar a qualidade do relacionamento com o cliente, com o marketing direto, pelo relacionamento direto entre vendedor (distribuidor) e cliente final” (ROCHA, A.; CHRISTENSEN, 1999).
A ABEVD considera empresas de distribuição multinível aquelas que comercializam produtos por intermédio de comerciantes ou distribuidores que, por sua vez, patrocinam outros, recebendo pagamentos baseados sobre as vendas realizadas pelos patrocinados. As leis brasileiras não proíbem tal sistema de distribuição, sujeitando-se quem dele se utiliza às normas legais a que estão sujeitas as empresas em geral. Os pagamentos correspondentes às vendas feitas pelos patrocinados estão sujeitos ao recolhimento do imposto de renda na fonte, bem como, no caso de pessoa física, à contribuição para o Instituto Nacional de Seguridade Social. 
A vantagem do multinível é a possibilidade de se construir uma organização de vendas e receber uma porcentagem pelas vendas realizadas pelos revendedores indicados, além de bônus e royalties sobre a venda de produtos e/ou serviços. Os ganhos não se dão de maneira fácil, já que o revendedor que faz parte de uma rede de marketing multinível precisará construir seu negócio da mesma maneira que um empresário do varejo tradicional. Ou seja, deverá vender produtos e/ou serviços diretamente a seus clientes, indicar novos revendedores, capacitar sua equipe e gerir seu negócio.
O marketing multinível oferece a mesma oportunidade a todos os revendedores para desenvolver seu negócio. Os ganhos são proporcionais ao esforço de cada um, pois variam de acordo com o volume de vendas pessoais e o desenvolvimento da rede. Os revendedores com perfis mais empreendedores, mais engajados e com mais tempo de dedicação ao negócio podem ter ganhos maiores do que aqueles que participam há mais tempo.
O Marketing de Rede, conhecido também como Multinível, é um método para venda direta que os clientes podem torna-se vendedores do produto ou serviço que estão adquirindo, por meio de recrutamento, encaixando-se em uma nivelada estrutura de distribuição, abaixo do nível de seu recrutador que, por consequência, obterá ganhos sobre vendas realizadas pelos novos vendedores (KISHEL; KISHEL, 1995). 
4.2 Origem
 Segundo Funiel (2014), o marketing em rede, propriamente dito, surgiu com a empresa Watkins Brothers em 1903. A empresa permitiu que seus clientes, além de comprar por atacado, pudessem comercializar os produtos pra outros divulgadores, obtendo ganhos sobre toda a rede. Possibilitou também a criação de um negócio dentro de um já existente, e isso causou o nascimento de vários empreendedores. 
Outro personagem lendário da Indústria do Marketing de Rede é o médico e químico Dr. Carl Reheborg que, dedicado ao estudo da nutrição, adaptou o modelo do plano de compensação quando decidiu iniciar sua própria empresa de nutrição. Na década de 30 para a de 40, por não se sentir satisfeito com o sistema de distribuição da época, onde distribuidor só ganhava aquilo que vendia, desenvolveu um método onde o revendedor ganharia um percentualsobre o desempenho de outros distribuidores. Sua importância para a fundação do sistema multinível deu-se quando ele pensou numa forma diferente de distribuição e comercialização dos produtos de sua empresa Nutrilite Products Inc. (COSTA, 2001, p. 75).
A Nutrilite Products mudou sua estratégia de venda direta, devido aos problemas da grave crise nos EUA, na qual os bancos e as empresas faliram, assim como o desemprego assolou massivamente a população. Rehnborg percebeu que a indicação de conhecidos e de pessoas que já consumiam o produto dava maior credibilidade às vendas e promovia a marca por meio do boca a boca (NUTRILITE, 1999).
Para Richard Poe (2002) o desenvolvimento do marketing de rede pela historia se descreve por quatro ondas que são elas:
A primeira onda teve inicio no começo da década de 40 por Carl Rehnborg, ao introduzir o plano de comissões de múltiplos níveis na, Nutrilite Products, Inc. Nascendo assim neste momento, múltiplas empresas. Após um período de trinta anos de competição, com as empresas que se aproveitaram do sistema para formar pirâmides. A confusão chegou ao seu fim em 1979, quando a Comissão Federal de Comercio, decidiu que o marketing multinível era um negócio legitimo.
 Segunda onda começa na década de 80 com o surgimento de centenas de empresas. O surgimento do computador facilitou para calcular os fluxos de comissões e, a produção de uma linha de produtos, as empresas recrutaram milhões de pessoas. A segunda onda tinham longas jornadas de trabalho. Onde os distribuidores tinham que acumular estoques, falar perante multidões em reuniões, atender aos pedidos de produtos, treinar novos recrutas e passando as noites inteiras atendendo telefonemas da sua rede. Além de serem obrigados pelas empresas a comprarem grandes quantidades de produtos, para poderem subir no plano de carreira, fazendo os distribuidores ficar com grandes stocks, muitas vezes parados em suas casas.
Terceira onda tem seu inicio na década de 90, com o grande problema da segunda onda a ser resolvido. Uma nova geração de executivos surge melhorando processo do Marketing de Rede, tornando-se mais amigável para os seus distribuidores. Tornar o negócio rentável para todos era o novo objetivo seja para quem o façam tanto em part-time como e full-time; essa onda se destaca no uso de computadores e sofisticadas estratégias de administração e os mais modernos sistemas. O uso das tecnologias é a principal característica da Terceira Onda, que as usa para automatizar e unificar a tarefa outrora vagarosa.
Quarta onda surge a partir do ano 2000 com os principais especialistas econômicos afirmando que o marketing de rede será a maior força de negócio do séc. XXI. Encorajadas pela crescente respeitabilidade do Marketing Multinível, as empresas então finalmente começam a investir em multinível ou em programas próprios de Marketing de Rede. Mediante acordos de distribuição, fusões e aquisições, começam então a se integrar nas estratégias globais das maiores e mais poderosas corporações do mundo, centenas de empresas importantes já distribuem os seus produtos através de Marketing Multinível. 
4.3 Pirâmides Financeiras
A mídia vem abordando alguns assuntos a respeito de empresas que trabalham com o MMN, como por exemplo, a Amway, que está em constante crescimento e em 2012 passou a ser a maior companhia de vendas diretas do mundo, quando suas vendas atingiram USD 11,3 bilhões entre diferentes mercados como chinês, indiano e japonês. Da mesma forma, organizações que trabalham com o sistema piramidal financeiro são foco de reportagem, que por sua vez, enfatizam temas como, por exemplo, a prisão dos donos de uma empresa sob suspeita de crime contra a economia popular (AYRES, 2013; ALVARENGA, 2013; TRIBUNA DO NORTE, 2013; CONTILNET, 2013). 
A prática das pirâmides financeiras em larga escala teve início em estados da antiga União Soviética, onde, devido ao precário acesso da população ao mercado de ações, as pessoas acabavam acreditando que estes altos ganhos eram possíveis. Assim, quanto mais integrantes estivessem nesta estrutura piramidal, mais ganhos e comissões seriam recebidos por quem às indicou (Tecno Curioso, 2014). Segundo Pimenta (2013), “Pirâmide financeira ou esquema piramidal é um modelo comercial que depende basicamente do recrutamento de outras pessoas em níveis insustentáveis”.
A ABEVD informa que no esquema piramidal os produtos e serviços não têm valor comercial e muitas vezes, nem existem. Normalmente, os participantes são remunerados somente pela indicação de outros indivíduos ao esquema, sem precisar vender nada. Nesse esquema, o recrutamento é estimulado ao máximo, com a promessa de dinheiro fácil e rápido, mas quem ganha realmente são os primeiros que entraram no negócio, independentemente do esforço realizado. Por isso, é considerado ilícito. Para que elas se sustentem, se faz necessária à entrada de novas pessoas a fim de que esta estrutura continue operando, uma vez que, se este modelo comercial deixa de recrutar pessoas novas, torna-se insustentável. 
De acordo com Mello (2014) A internet acaba sendo um ótimo lugar para disseminação do esquema conhecido como pirâmide financeira – um modelo comercial que depende basicamente da troca de dinheiro pelo recrutamento progressivo de outras pessoas até torna-se insustentável. Segundo Silva (2013), Esquema Piramidal “Trata-se de um modelo de negócio onde não há relação de consumo, ou seja, paga-se certa quantia em dinheiro apenas com o intuito de receber mais lucros no futuro”.
 Em seu site a ABEVD informa que existem algumas características que as pessoas devem atentar, pois a maioria dos esquemas de pirâmide tem: não vende nada ou mascaram a inexistência de produtos ou serviços cobrando por eles valores muito acima daqueles praticados no mercado, sempre a pessoa que entrar primeiro é quem vai ganhar mais, não há continuidade, não existe pagamento de imposto e nem emissão de nota fiscal, nem sempre existe garantia de devolução ou possibilidade de desistir do negócio, foco no desconhecido e apenas no enriquecimento rápido e fácil, não existe treinamento, esquemas ilegais não cumprem o código de ética de associações do setor, podem ser enquadrados em crimes como: estelionato, crime contra a economia popular, evasão de divisas entre outros.
Pirâmides financeiras são práticas que lesam as pessoas, principalmente as que estão na base da mesma. Além de ser crime contra a economia popular, segundo o Ministério da Fazenda, em seu site, o Brasil proíbe qualquer tipo de negócios em pirâmide. A lei 1.521 de 1951 aponta que é crime com possível punição de seis meses a dois anos de detenção. Não há leis específicas no Brasil que regulamentem o modelo comercial de vendas em redes, mas há o Código de Ética da ABEVD, que segue o modelo mundial adotado pela WFDSA (World Federation of Direct Selling Associations), cujo cumprimento requer um nível de comportamento ético que excede requerimentos legais nacionais. As empresas associadas à ABEVD comprometem-se a cumprir e a difundir seus códigos de ética e conduta.
Corroborando, o PROCON (2010, p. 1) explica que:
O golpe da pirâmide é uma artimanha comercial não sustentável que paga valores pelo recrutamento de outras pessoas para o esquema, sem que qualquer produto ou serviço seja entregue. E ele é considerado ilegal pelo Código de Defesa do Consumidor.
4.4 Regulamentação
A história da legitimidade do Marketing Multinível começou no meio da década de 70 nos EUA, quando a Comissão de Comércio americano acusou a Amway como um negócio ilegal. Após quatro anos de debate, a corte decidiu que o programa de MMN da Amway era um negócio legítimo e não esquema de pirâmide que é crime (Petição Publica 2014). 
Segundo Marcoke (2014) À exceção da Lei n 6.586/78, do Código de Defesa do Consumidor e do Convênio ICMS 45/99, não existe uma legislação específica acerca da venda direta em âmbito federal, estadual ou municipal, a exemplo do que ocorre em outros países do mundo. 
Conforme art. 170 da Constituição Federal Brasileira, aordem econômica é fundada nos princípios da livre iniciativa e livre concorrência. Assim, o sistema de vendas diretas não é proibido no Brasil. Segundo Uipi (2014), “Foi instalada pela Câmara dos Deputados a Comissão Especial da Regulamentação do Marketing Multinível, que analisará o Projeto de Lei 6667/13”.
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei 6667/2013 de autoria do Deputado Federal Acelino de Freitas sobre a prática do MMN no Brasil. A proposta tem como base regulamentar o marketing multinível, estabelece normas de proteção aos empreendedores de marketing de rede, e dá outras providências. O PL 6667/2013 buscar também trazer uma segurança jurídica para as empresas que atuam neste segmento e garantir que os divulgadores possam trabalhar e ter seus direitos resguardados.
Segundo Marques (2014), existem outros dois projetos sobre o MMN que tramitam da câmara dos deputados: O PL: 6170/2013, de autoria do deputado Silas Câmara, que regulamenta as atividades do marketing em formato de rede no Brasil, o projeto relata que se trabalhar neste segmento é preciso ser maior de 18 anos, não possuir problemas com a justiça, ou seja, penal, comercial ou civil, estar em dia com serviço militar, além de ter um contrato de trabalho com a empresa que atua neste ramo. Existe também o PL: 6206/2013, de autoria do deputado Giovani Cherini, busca acrescentar no segundo parágrafo da lei 1.521, de 26 de dezembro de 1951 um inciso sobre as empresa que, nas hipóteses descritas no inciso IX, não compreenderem as atividades comerciais desenvolvidas através de plano de remuneração de colaboradores, pessoas físicas e jurídicas, baseado em comissões de venda e remuneração por equipe organização multinível de divulgação e comercialização de produtos ou serviços, com comprovada sustentabilidade econômica e financeira, e qual trata dos crimes contra a economia popular.
5. POR QUE EMPREENDER NESSE MODELO DE NEGÓCIO?
5.1 Robert Kiyosaki
5.1.1 Pai Rico, Pai Pobre
No livro, o auto Robert Kiyosaki, conta sua infância no Havaí onde morava com pai e mãe que sempre se dedicaram aos estudos, tinha uma carreira acadêmica incrível, o pai de sangue conseguiu chegar a grandes patamares no governo havaiano dentro da área de educação. Pessoa que tinha mestrado, doutorado, todo tipo de curso, tinha seguido a carreira que a sociedade impõe a todo mundo que é o certo: nascer, estudar, tirar boas notas e conseguir um bom emprego, coisas que o seu pai de sangue tinha seguido a riscas. Já o pai do amigo do Robert, que ele apelidava de pai rico, não tinha estudado nem metade do que o pai de sangue tinha estudado porem, era um dos homens mais ricos do Havaí. 
O livro conta a historia dos ensinamentos do pai pobre, que era uma pessoa estudada, porem não conseguia construir grandes resultados financeiros, e os ensinamentos do pai rico, que ele adotou como mentor quando o assunto era riqueza. Explicando os conceitos que ambos os pais colocaram na vida dele.
Conceitos do Livro:
Corrida dos Ratos (correr, correr, correr, sem sair do lugar): 
A maioria das pessoas está na corrida dos ratos, onde vive uma rotina de acordar, ir para o trabalho, sair para almoçar, voltar para o trabalho e depois ir para a faculdade ou para casa, e no dia seguinte continuar na mesma rotina. Trabalham cinco dias por dois, de segunda a sexta para folgar sábado e domingo, e acabam caindo em uma rotina financeira e trabalhista, onde trocam horas de trabalho por dinheiro, para pagar seus custos e gastos. Já o pai rico ensina que antes de adquirir mais gastos, devem poupar para investir em uma forma de renda em que não é preciso trocar horas por dinheiro. Pois as horas é uma questão limitadora, por conta que um dia ter 24 horas. 
O livro conceitua passivo como dividas e ativo como geradores de renda, nele ensina que as pessoas comuns constroem passivos, exemplo: ganham salario, e compram carros, pagando parcelas de casa, comprando roupas, bens que não geram renda diferentes de pessoas com habilidades empreendedoras, onde antes de construírem passivos investem em algum ativo que lhe gere renda para que consiga pagar seus custos e só depois comprarem bens e aquilo que tanto almejam.
Conceito de Riqueza
O livro fala que riqueza antigamente estava conectada a quanto às pessoas tinha de ativos no banco, quais seus patrimônios e seus bens, ele mostra que atualmente riqueza está totalmente conectada ao tempo, Robert para descobrir se uma pessoa é rica ou não, faz as seguintes perguntas “por quanto tempo você consegue ficar sem trabalhar e continuar recebendo dinheiro?” e “por quanto tempo você consegue viver tendo dinheiro sem se dedicar a essa atividade?”. 
Quadrante de Fluxos Financeiros:
Com esse quadrante as pessoas começam a entender o verdadeiro conceito de liberdade financeira.
 Esse quadrante representa quatro tipos diferentes de pessoas, no canto esquerdo de cima temos o quadrante E que significa empregados, a grande maioria da população mundial vive nesse quadrante, e a sociedade está programada para ensinar e propagar as regras desse quadrante, nele as pessoas valorizam segurança e conseguem através de um salario mensal que cai no dia certo em sua conta, pacotes de benefícios, planos de aposentadoria e um bom sindicato para defender o seus interesses. No mesmo lado esquerdo da folha no canto inferior temos o quadrante A que representam o profissional autônomo, as pessoas assim como os empregados trocam o seu tempo por dinheiro, vivem ocupadas, pois elas são excelentes especialistas na sua área, sabem tudo sobre o seu assunto, mas acham que devem fazer e executar tudo sozinho, exemplos são médicos e advogados. 
No canto superior direito, temos a letra D, donos de negócios, essas pessoas são proprietárias de sistemas de negócios que funcionam sem que eles tenham que necessariamente micro gerenciar, essas pessoas são boas em construir equipes e relacionamentos, o dono de negócio segundo o autor é uma pessoa que pode se ausentar tirar ferias quando desejar e sua fonte de receita não vão parar. Ainda no lado direito no canto inferior temos a letra I, dos investidores pessoas com grande inteligência financeira e que conseguem fazer o próprio dinheiro trabalhar para elas, geralmente quem se encontra nesse quadrante também é um dono de negócios, você pode estar em mais de um quadrante ao mesmo tempo, por isso é uma questão de mentalidade e valores sobre o que se acha mais importante.
 Resumindo, as pessoas do lado esquerdo dão valor a segurança e não se importam em ter o direito de decidir o que fazer com o tempo da sua vida, já do lado direito as pessoas dão valor à liberdade, têm a opção de decidir o que irão fazer com o seu tempo. Cerca de 90% da população está do lado esquerdo do quadrante e os outros 10% está do lado direito, porém, 90% do dinheiro do mundo estão no lado direito e os outros 10% está no esquerdo. 
O conceito de liberdade financeira no livro diz que sua primeira prioridade é construir seus ativos, porém, demora certo tempo, mas quando esse ativo começar a gerar uma renda que seja superior ao seu custo de vida e seus gastos é a hora que você é livre financeiramente.
5.1.2 O Negócio do Século XXI
O livro Negócio do Século XXI, também escrito por Robert Kiyosaki, começa falando sobre regras comerciais que mudaram, mostrando que regras que funcionavam antigamente não iram durar para sempre, cada vez mais as empresas vão pagar seus funcionários por produtividade ao invés de horas trabalhadas. 
Exemplos, duas pessoas produzem a mesma quantidade, sendo que uma leva oito horas e há outra uma hora, elas iram ganhar a mesma quantia por produtividade. Para algumas pessoas esse conceito pode soar estranho ou não muito justo, mas ele nos mostra com muita propriedade que é a maneira mais justa de você remunerar alguém, exatamente por quanto ela produz e não necessariamente por quanto tempo ela demora pra produzir.
 Cada vez mais os ganhos das pessoas vêm diminuindo com relação ao custo de vida e o aumento de pessoas acima de 65anos que precisam trabalhar para manter seu padrão de vida. O lado positivo da crise é que naquele momento pessoas empreendedoras geram uma oportunidade, para solucionarem problemas que surgiram naquele momento e consegue crescer os seus faturamentos e consolidar suas empresas.
 Tanto a Microsoft quanto a Disney, empresas que atuam em seguimentos completamente distintos, cresceram de forma considerável em épocas de crise. Na lista de empresas da bolsa de Nova York, o Down Jones Industrial, a grande maioria delas construiu suas riquezas e cresceu em épocas de recessão. Robert aconselha cada vez mais as pessoas a se tornarem empreendedoras, por dois motivos, os empreendedores ganham mais e na maioria das vezes têm a vida melhor que a maioria das pessoas que trabalham como empregados ou autônomos, por motivos de terem renda residual e alavancagem no seu negócio, ele enfatiza e diz que ser rico não é uma condição temporária, é um estado, você precisa ter conhecimentos e uma educação financeira, além de saber se comportar mediante o momento do seu país, da economia a nível mundial.
Robert nunca se envolveu na atividade e também não é dono de nenhuma empresa no segmento, então por que ele fala tanto do modelo apoia e divulga tanto no livro? Ele explica que o importante não é a renda em si, mas sim os ativos que geram renda, numerando em oito ativos que segundo ele são os principais pontos pelos quais ele indica esse modelo de negócio.
 
Os Oito Ativos que Geram Renda
1) Educação Empresarial:
Esse modelo é o negócio que mais educa as pessoas comuns empregados e autônomos, sobre as habilidades necessárias para terem sucesso do mundo empresarial, principalmente porque você tem pessoas que já tem sucesso e que tem interesse financeiro no seu resultado e por isso vão te ajudar com muita vontade.
2) Caminho Lucrativo Para o Desenvolvimento Pessoal:
Essa é uma atividade que permite ganhar dinheiro enquanto você se desenvolve soma habilidades entre as pessoas da equipe.
3) Circulo de Pessoas que Compartilham Sonhos:
No mercado tradicional é muito difícil você ver os funcionários compartilhando os seus sonhos e seus anseios e dentro dessa atividade você tem a possibilidade de compartilha essas metas e sonhos com as pessoas da nossa equipe e assim traçar os objetivos em comum.
4) Poder da Rede:
O livro bate bastante na tecla que a maioria das pessoas não entende o poder da rede, ao analisar todas as empresas grandes a nível mundial eles trabalham em redes, pulverizando seus produtos e serviços capitalizando mais e tendo um alcance maior através das suas redes, tendo um custo muito baixo dentro do marketing de relacionamento.
5) Possibilidade de Ser Algo Duplicável e Escalável:
Duplicável, é aquilo que qualquer pessoa pode fazer. Escalável, aquilo que proporciona escala que depois de um trabalho bem desenvolvido os ganhos começam a aumentar baseados na produtividade de outras pessoas e não somente sua.
6) Habilidades de Liderança:
Dentro dessa atividade você vai desenvolver atividades de liderança incomparáveis com qualquer outra atividade, pois aqui as pessoas precisam estimular outras a agirem sem pagar salários como acontece no tradicional.
7) Mecanismo que Possa te Gerar Riqueza Verdadeira:
Nesse livro, assim com no Pai Rico, Pai Pobre ele mede a riqueza em tempo, a pergunta que ele faz para o leitor é: “se você parar de trabalhar hoje, por quanto tempo você mantem o mesmo estilo de vida?”. A grande maioria não consegue nem por um mês.
8) Possibilidade da Realização de Grandes Sonhos Dentro Dessa Atividade:
Depois de um trabalho bem desenvolvido, ensinando pessoas a se tornarem lideres você consegue forma uma organização que mesmo sem você atuar diretamente, você gera renda e está ai a possibilidade da realização de grandes sonhos, você agora tem uma renda considerável junto com a liberdade de tempo para realizar seus sonhos.
Kiyosaki entrevista John Fleming, um distribuidor extremamente bem sucedido e hoje editor chefe do jornal Direct Selling Association, durante a entrevista John alerta que uma pessoa ao querer se associar e torna-se um distribuidor de alguma empresa que atua no segmento, ela deve atentar para algumas questões.
Questões Importantes:
1) Quem comanda o “barco”?
Bom saber quem é o corporativo, se eles já tiveram alguma experiência na indústria, ou estão se aventurando pela primeira vez no segmento.
2) Existe um plano de ação comprovado?
Como quaisquer outras atividades existem empresas que quebram, e você precisa analisar se realmente o plano de ação que essa empresa te propõe é comprovado. Se alguém já colocou aquilo em pratica e teve sucesso.
3) A empresa que irá representar está se preocupando com o desenvolvimento pessoal quanto com as habilidades de negócio?
Muito importante prestar atenção nesse ponto, à empresa que você representa precisa se preocupar também com o desenvolvimento pessoal dos distribuidores envolvidos na atividade.
4) A linha de produtos tem muita qualidade? Os seus produtos são extremamente comercializáveis?
Esse é o tipo de critério que você tem que levar em consideração para saber se a empresa tem longevidade. A obrigação do distribuidor é levar produtos ou serviços para o consumidor final, para isso é necessário um serviço ou produto de altíssima qualidade, e altamente comercializáveis. 
O livro descreve em especifico quais são as habilidades características que a pessoa tem para desenvolver esse tipo de atividade, muita pessoa se preocupam e acabam não entrando nessa atividade por medo, acreditando que você precise ter alguma habilidade especifica, sendo bastante claro dizendo que não precisa ter MBA, nem de empréstimos, sem precisar largar o trabalho para desenvolver essa atividade, pelo contrario, o mais indicado é iniciar essa atividade em paralelo a sua atividade principal, pois durante o processo você vai desenvolver habilidades, se moldar e torna-se um profissional dessa área. 
Ao longo do livro, o autor bate muito na tecla dizendo que ser rico não é o dinheiro em si, mas sim as habilidades. Conhecidamente empreendedores de sucesso que já faliram e tiveram altos e baixos, sempre conseguem reconstruir suas empresas e fortunas, tudo isso por conta de suas habilidades. O livro termina argumentando que o Marketing de Rede é algo justo, democrático, socialmente responsável pela geração de riqueza verdadeira.
5.2 Influências na Economia 
A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) fez o levantamento sobre a performance do setor durante o primeiro semestre de 2017. De acordo com a entidade, o segmento movimentou R$ 20,9 bilhões no período, volume de negócios 2,73% menor que o registrado nos primeiros seis meses de 2016, quando foram registrados R$ 21,5 bilhões. Segundo a associação, o número de revendedores também teve uma leve retração, quando comparados os semestres: totalizavam 4,27 milhões e, agora 4,19 milhões, um recuo de 1,8%.
Ainda que o cenário macroeconômico do Brasil tenha se mantido instável, devido ao ambiente de recessão, com queda em diversos índices no período, como produção industrial (-5,9% segundo a Confederação Nacional da Indústria, CNI) e atividade comercial (-1,5%, segundo a Serasa Experian), além do aumento do desemprego (taxa de 13% em junho, segundo o IBGE), o setor de Vendas Diretas continua tendo relevância e importância para a economia brasileira, já que seu volume de negócios corresponde a cerca de 8% do PIB da indústria da transformação.
A diretora presidente da ABEVD, Ana Beatriz Macedo da Costa, conta que, apesar de o setor de vendas diretas ter sentido o efeito da economia no 1º semestre de 2017, o Dia das Mães – que é a segunda principal data do comércio tradicional – teve importante papel na performance do segmento no período. “A data impulsionou os negócios não só no mês de maio, mas também em abril de 2017”, revela. Ela lembra que o setor contribui para geração ou complementação de renda de muitos brasileiros: “As Vendas Diretas são um canal importante para a manutenção da saúde financeira de muitasfamílias Brasil afora, pois contribuem em 40% no orçamento familiar”.
Valeria Rossi, presidente executiva da ABEVD, complementa: “As empresas associadas à ABEVD têm reiterado o compromisso de oferecer condições para que os revendedores se desenvolvam na atividade, seja com treinamentos sobre os produtos, sejam com cursos para gerir os seus negócios, o que só reforça o caráter empreendedor deles. Num cenário de recessão, iniciativas assim contribuem significativamente e ainda mais para o profissionalismo da atividade, o que, em última instância, é também um serviço de cunho social”.
De acordo com levantamento da ABEVD, em fevereiro de 2017 - o setor registrou R$ 40,4 bilhões em volume de negócios durante o ano passado. Ainda que o cenário macroeconômico do país tenha apresentado números negativos, evidenciados pela retração do PIB (-3,5, segundo indicador Serasa Experian*) e do consumo das famílias (-4,4%), o desempenho do setor, apesar da leve retração em volume de negócio (-2,4%), foi considerado dentro do esperado.
Já o número de revendedores diretos – profissionais autônomos – apresentou estabilidade, encerrando o ano com aproximadamente 4,3 milhões de empreendedores atuantes nas vendas diretas. “Temos trabalhado no fortalecimento dessa rede, pois o objetivo, além de fomentar a economia, é possibilitar a essas pessoas chances reais de empreender, por meio de um modelo de negócio que ofereça oportunidades concretas de crescimento”, explica Roberta Kuruzu, diretora executiva da ABEVD. A executiva acrescenta “Constatamos também que a venda direta se apresentou melhor que outros canais ao longo de 2016″.
A entrada de novas empresas para o canal reforça a relevância do setor. “Em 2016, confirmamos mais uma vez que a distribuição de produtos por canal de vendas diretas tem sido uma tendência para empresas já consolidadas em outros canais e categorias, o que mostra respaldo e confiança neste modelo de negócio”, concluí Kuruzu. As vendas diretas seguem como um dos setores mais representativos para a economia do país, sendo responsável pela renda de milhões de famílias brasileiras.
A ABEVD refina metodologia de pesquisa, amplia seu foco e identifica interessante mudança no mix de produtos comercializados pelo canal. Após um longo e complexo trabalho de pesquisa, finalizou um estudo sobre o mercado nacional de vendas diretas, com vistas a dimensionar o seu tamanho. A pesquisa contou também com a aplicação de nova metodologia, com o objetivo de aprimorar o processo de levantamento de dados. Como resultado, a entidade concluiu que o volume de negócios em 2016 foi 13% superior que o considerado anteriormente. Ou seja, as vendas diretas movimentaram naquele ano, R$ 45,7 bilhões, montante R$ 5,3 bilhões maior que os R$ 40,4 bilhões antes apurados. O número de revendedores mantém-se o mesmo: 4,3 milhões de empreendedores.
A diretora executiva da ABEVD, explica que antes desse aprimoramento, os números das vendas diretas eram balizados basicamente pelos setores que tradicionalmente adotam esse modelo. “A nova metodologia apontou que houve melhoras decorrentes da maior contribuição dos players. Mas, além disso, ampliamos o olhar para além do mercado de cosméticos, que era de onde extraíamos boa parte da nossa base de dados. Houve ainda refinamento de outras categorias: saímos a campo e nos aprofundamos nas outras classes de produtos e serviços que estão migrando ou adotando as vendas diretas – um processo que vimos observando há algum tempo e que também passa pelo fenômeno da multicanalidade, na qual empresas adotam diversos meios para comercializar seus produtos ou serviços”, diz. A executiva complementa: “A entrada de novas empresas para o canal reforça a relevância do setor e mostra respaldo e confiança neste modelo de negócio”. Com o dimensionamento foram avaliadas 11 categorias principais de produtos seguindo a classificação internacional da WFDSA – World Federation of Direct Selling Associations. 
As categorias e suas participações no total de vendas são: cosméticos, perfumaria e higiene pessoal 40,4%; vestuário 11,8%; acessórios 10,3%; alimentos 6,6%; cuidados da casa 6,1%; utilidades domésticas 4,6%; livros, brinquedos, CD, DVD, software, games 4,1%; telefonia, internet, TV por assinatura 3,3%; serviços de reforma da casa (sistema de segurança, aquecimento, refrigeração, reformas e etc.) 3,3%; produtos financeiros (títulos de capitalização, seguros, investimento, cartão de crédito e etc.) 2,7%; vinhos, comida congelada 2,3% e outros 4,4%. Os dados do 1º quadrimestre de 2017, ainda trazem um cenário de dificuldade comparando-se com 2016, cujo histórico também foi devidamente atualizado com a nova metodologia de pesquisa. No acumulado do ano (janeiro-abril), o volume de negócios apresentou queda de (-2,8%), fechando em R$ 13,7 bi.
A World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), entidade que agrega mais de 60 associações de empresas de vendas diretas e da qual a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é associada, divulgou os resultados do setor em todo mundo em 2016. O Brasil manteve-se na sexta posição do ranking, atrás de Japão, Alemanha, Coreia do Sul, China e Estados Unidos. O mercado brasileiro representa 5% do segmento mundial e continua sendo o mais importante da América Latina.
Gráfico 1 – O percentual de participação dos principais países no setor de venda direta em 2016:
Fonte: World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA).
· Ranking do Setor
Desde 2004, a Direct Selling News se dedica a contar histórias focadas em relacionar as melhores oportunidades para os vendedores diretos. A partir de 2010, eles passaram a reconhecer, anualmente, as principais empresas de vendas diretas no mundo e realizar a DSN Global 100. 
A lista oferece uma perspectiva única sobre o impacto global da indústria de domínios econômicos e sociais, além de ter como objetivo divulgar as conquistas das organizações e a magnitude do nosso mercado em todos os continentes. Confira o top 20 do ranking DSN Global 100, com base na receita de 2015, que traz as maiores empresas de vendas diretas do mundo.
Quadro 1 – Empresas que atuam no mercado:
	N
	Nome da Empresa
	Receita de 2015
	1
	Amway
	$9.50B
	2
	Avon
	$6.16B
	3
	Herbalife
	$4.47B
	4
	Vorwerk
	$4.00B
	5
	Infinitus
	$3.88B
	6
	Mary Kay
	$3.70B
	7
	Perfect
	$3.58B
	8
	Natura
	$2.41B
	9
	Tupperware
	$2.28B
	10
	Nu Skin
	$2.25B
	11
	Tiens
	$1.58B
	12
	Primerica
	$1.41B
	13
	Ambit Energy
	$1.40B
	14
	Oriflame
	$1.35B
	15
	Belcorp
	$1.20B
	16
	Telecom Plus
	$1.17B
	17
	New Era
	$1.16B
	18
	Jeunesse ++
	$1.09B
	19
	New Avon +
	$1.01B
	20
	Young Living
	$1.00B
Baseado no ano fiscal de 2015. Fonte: Direct Selling News, 10/17. Valores em “bilhões de dólares”
5.3 O Profissional de Marketing de Relacionamento
O trabalho de um profissional de marketing de relacionamento é criar um mercado consumidor de uma marca especifica que venda produtos ou serviços exclusivos, recrutando pessoas para se tornarem distribuidores dessa marca junto a você, para fazerem parte da sua rede de distribuidores. Empresas oferecem cadastros e Home Oficce para os divulgadores a fim de que eles possam gerenciar seu próprio negócio de diversos lugares e com uma liberdade de tempo que nenhum outro serviço oferece. 
Outros pontos importantes que o divulgador precisa buscar em novos divulgadores são: carisma, motivação, personalidade cativantes e, brilho nos olhos.
Segundo Santos (2006).
O trabalho do bom profissional de multinível não é apenas o de vender e recrutar, como apregoam diversas vertentes dentro deste mercado. É muito mais ampla. Requer uma grande dose de amor pelo que se faz e também pelo ser humano, na forma de clientes e prospectos.
No universo do MMN o divulgador precisa amar o que faz, principalmente quando se fala em trazer novas pessoas para seu projeto, visto que não é apenas colocar uma pessoa na sua rede, tão pouco vender um produto ou serviço, mas sim ajudá-las a crescer junto com a rede para que todos ganhem mutuamente. 
 Outropapel importante é aumentar a produtividade da rede de distribuidores e profissionalizando pessoas da sua equipe, tornando-os lideres para duplicarem essa liderança em suas organizações. Como aumentar a produtividade da sua equipe de vendas e transforma-las em lideres? 
Os mais importantes são: ser produto do produto (usar todos os produtos da sua empresa, afinal nenhuma empresa quer que você divulgue algo que não usaria) e liderar pelo exemplo, pois as pessoas da sua organização vão fazer o que ti verem fazendo, outras formas não menos importantes são os treinamentos: de venda, sobre os produtos da empresa a qual você representa (como usa-los, benefícios, vantagens sobre os concorrentes do mercado, valor agregado, exclusividade), crença na indústria, desenvolvimento pessoal, prospecção, recrutamento, liderança e etc. Tudo isso de forma simples e duplicável, para que qualquer pessoa consiga fazer.
O treinamento é ministrado, muitas vezes, pelos próprios empresários e idealizadores do projeto, promovendo ainda mais credibilidade e interesse, por partes dos interlocutores, agora distribuidores na rede. Os distribuidores, por sua vez, tornam-se replicadores no processo de treinamento, quando estenderem a oportunidade a outros interessados aos novos entrantes. (ZIGLAR; HAYES, 2001). 
Entre as vantagens para os distribuidores independentes, que por característica principal da atividade são seus próprios patrões e tem a autonomia para gerir o negócio à sua maneira, estão: estipular metas particulares, determinar a área de atuação, estabelecer sua carga horária e promover evento e treinamentos visando expandir sua própria rede. Estes e outros elementos têm tornado o MMN num grande atrativo para quem pretende montar seu próprio negócio e ser um empreendedor. Obviamente, que tudo isso alinhado à estrutura organizacional, respeitando as regras e as normas de conduta das empresas (KISHEL; KISHEL, 1993; ZIGLAR; HAYES, 2001).
O objetivo do profissional do marketing de relacionamento, é criar uma rede de consolidada de distribuidores profissionais, competentes e produtivos onde na maioria das vezes o importante é a qualidade dos profissionais e não a quantidade, e obvio e mais importante construir um grande mercado consumidor fiel à marca e aos produtos, através marketing boca a boca, fazendo a empresa crescer de forma espontânea e exponencial.
Os níveis de enquadramento da rede de MMN possuem duas vertentes, a horizontal, ou lateralidade, que remete as pessoas da rede ligadas diretamente ao primeiro distribuidor e a vertical, ou profundidade, referenciando as pessoas ligadas aos primeiros indicados horizontal ou lateralmente, em todos os níveis abaixo (ZIGLAR; HAYES, 2001; ARAGÃO, 2009).
Para Ziglar (2001, p.110).
No marketing de rede os distribuidores (Divulgadores) podem influenciar sua remuneração, eles ganham de diversas formas, qualificando-se para comissões e bonificações. A renda dos profissionais do marketing de rede é residual, não linear, por isso eles recebem várias vezes pela mesma transação. Eles não são pagos somente pelos próprios resultados, mas também pelos resultados de sua organização de vendas.
O profissional de MMN influencia direta e indiretamente sua remuneração, ou seja, sua bonificação não é baseada apenas no que ele vende, mas também no que sua rede vende isso é um resultado devido à rede ser residual. Existem diversas formas que o profissional recebe, tanto é que o mesmo recebe diversas vezes e até mesmo por anos, devido um trabalho bem feito que sua rede faça.
· O Sistema em Rede Gera Alavancagem?
Para o marketing em rede, fazer ou pertencer a uma rede é de importância, visto que quando a mesma é construída com o intuito de crescer e se manter em longo prazo, os divulgadores que fazem parte dela serão melhores remunerados que outros que só entraram com o intuito de ganhar dinheiro e curto prazo.
Para Ziglar (2001).
Se na downline (Linha descendente) estiverem 100 pessoas trabalhando 4 horas por dia, no fim do dia terão 400 horas trabalhadas, ao contrário acontece, se o distribuidor não se empenhar em construir uma rede, ele terá no fim do dia suas horas trabalhadas.
Para se ter uma rede crescente a todo vapor, é necessário que seus líderes sempre estejam ensinado às pessoas a pensar diferente, mostrar a elas a visão do negócio sobre uma nova perspectiva e evidenciar a todos que, quando mais tempo elas destinarem para a rede, mais ganhos terão no futuro próximo, passando de apenas um membro da rede para um líder a ser seguido.
Os divulgadores começam pela oportunidade de complementar sua renda no final do mês, no decorrer do tempo, começam a conhecer o segmento, suas ramificações, o modelo de execução ao ponto de se capacitarem aos mais altos níveis, com isso cria-se uma expectativa positiva de seguir carreira nesta área que é ampla e rentável, tanto para as empresas que atuam no MMN como para os divulgadores.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O MMN trata-se de um sistema legal de vendas diretas, que utiliza o relacionamento dos seus distribuidores independentes para estreitar a distância entre os fabricantes e os consumidores finais, através da divulgação, promoção e distribuição dos produtos destas instituições. Evidencia-se que o conteúdo da pesquisa contribua aos interessados, respondendo eventuais duvidas a respeito do sistema de MMN e sua aplicabilidade, bem como diferenciá-lo da pirâmide financeira. Ressalta-se ainda que, mesmo havendo semelhança entre a forma de aplicação do MMN dentro da organização, essas possuem a liberdade para definir os parâmetros de entrada e treinamento de revendedores em sua rede, formular e desenvolver seus planos de negócios, bem como os planos de compensação destinados aos distribuidores independentes, de modo que estas ações são tomadas para atender a demanda de mercado e padronizar a forma de trabalho dentro da empresa.
Denotamos que por meio do marketing de rede, empregam como atrativos buscar por liberdade e a facilidade de riqueza. De acordo com Torres; Cozer (2000) sabe-se que as ações de marketing bem projetadas tem bons resultados, entretanto é imprescindível um bom serviço. Observamos então que o marketing de rede funciona e que o patrocinador contém papel fundamental, pois ele logo tem esse conhecimento e um dos pontos mais importantes é procurar aconselhamento com sua linha ascendente.
Tanto os divulgadores como as empresas que trabalham com MMN estão dando o sinal evidente que este ramo é rentável, sustentável e benéfico a todos os países que aceitam este novo conceito de negócio. E necessário que haja um trabalho articulado entre empresas e divulgadores para levarem informações seguras às autoridades, bem como a sociedade, dos benefícios que ambas poderá ter ao conhecer o MMN. Vários empresários e educadores financeiros nacionais e internacionais, com credibilidade e resultado, aconselham esse modelo de negócio para pessoas que procuram adquirir habilidades para serem empreendedores de grande sucesso, e claro construírem riqueza genuína, através de ativos que lhe gerem renda residual (redes), com qualidade de vida. E claro pelo baixo valor de investimento inicial, risco quase zero, sem ter funcionários ou espaços físicos e a possibilidade de alavancagem. 
7. REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Vendas Diretas, ABVD. Perguntas e Respostas sobre marketing multinível. 1999. Disponível em: <http://www.abevd.org.br/dowloands/codigo_conduta_2009.pdf>. Acesso em: 23/09/2017.
Código de ética. 2009. Disponível em: http://www.abevd.org.br/dowloands/codigo_conduta_2009.pdf. Acesso em: 01/09/20017.
ALVARENGA, Darlan. Saiba como identificar indício de pirâmide para não cair em golpes. G1: o portal de notícias da Globo. São Paulo: 17 jul. 2013. Disponível em: <http: //g1.globo.com/economia/noticia/2013/07/saiba-como-identificar-indicios-de-piramide-para-não-cair-em-golpes.html>. Acesso em: 01/09/2017.
ARAGÃO, Paulo de Tarso. Pequena história do marketing multinível. Recife: Comunigraf, 2009.
AYRES, Marcela. Quem é a Amway, aempresa que fez a Avon comer poeira. Revista Exame. 19 fev. 2013. Disponível em: http://exame.abril.com.br/negócios/noticias/quem-e-a-amway-a-empresa-que-fez-a-avon-comer-poeira>. Acesso em: 01/09/2017.
BERRO, Diego. Empreendendo com o marketing de rede. 2006. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/empreendendo-com-o-marketing-de-rede/12251/. Acesso em: 01/09/2017.
BERRY, Richard. “Direct Selling: From door to door to network marketing”. Butterworth-Heinemann, Oxford – UK, 1997.
BUAIZ, Sergio. Marketing de Rede a fórmula da liderança: tudo o que você precisa saber para irradiar energia e confiança dentro de suas organizações. Rio de Janeiro: Instituto MLM Brasil, 1995.
COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
CONTILNET, Redação da Agencia. Dono da empresa de MMN Priples e esposa são presos em Pernambuco. ContilNet Notícias: O Acre em todo lugar. 03 ago. 2013. Disponível em: http://www.contilnetnoticias.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=25144>. Acesso em: 05/09/2017.
COSTA, Liliana Alves, 2004. Disponível em: <http://www.igpromo.com.br/artigos14.asp>. Acesso: 07/09/2017.
DANA, Samy. E possível lucrar com pirâmide, mas a custa grande prejuízo dos outros. Folha de S. Paulo. 18 mar. 2013. Disponível em: <http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=881001>. Acesso em: 05/09/2017. 
DSA – Direct Selling Association. Disponível em: http://www.dsa.org.com. Acesso em: 05/09/2017.
FUNIEL, João. Disponível em: <http://www.construtorderenda.com.br/blog/o-que-e-o-marketing-de-rede/. Acesso em: 05/09/2017.
GRACIOSO, Francisco; NAJJAR, Rienzo: Marketing de Rede – A Era do Supermercado Virtual. São Paulo; Atlas, 1997. 
KISHEL, Gregory; KISHEL, Patrícia. Marketing de rede de vendas. Tradução José Carlos Barbosa dos Santos, revisão José Augusto Nascimento. São Paulo: Makron Books, 1993.
KIYOSAKI, Robert T. Escola de Negócios. Alta Books, 2017.
KIYOSAKI, Robert T. O Negócio do Século XXI. Alta Books, 2008.
KIYOSAKI, Robert T. Pai Rico, Pai Pobre. Alta Books, 2017.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: A Edição do Novo Milênio. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.
LAS CASAS, A. L. Marketing de Serviço. 4. Ed. São Paulo; Atlas, 2008.
LAS CASAS, A. L. Qualidade total em Serviços. São Paulo: Atlas, 2006.
LUK, Sherrif T. K., FULLGRABE, Lorna & LI, Stephen C. Y. “Managing direct selling activities in China: A cultural explanantion” in Journal of Business Research, New York. USA, July 1999, Vol. 45, Iss. 3, p. 257-266.
MCDANIEL, Carl D. Pesquisa de Marketing, tradução James F. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
MEIRA, M. A. F; GHISI, L. O Marketing de Rede na Modalidade “ponto com”: oportunidade de sucesso ou apenas promessa? 2009. Disponível em: http://artigocientifico.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=2773. Acesso em: 10/09/2017.
MELLO, Gizele; Epochtimes, 2014. Disponível em: http://www.epochtimes.com.br/piramides-financeiras-na-internet-provocam-a-ambicao-humana/#.U4VPD3bOet8. Acesso em: 04/09/2017,
NUTRILITE. One Man, Carl F. Rehnborg. 1999. Disponível em: http://www.nutrilite.com/en-us/Nature/WhyNutrilite/our-history.aspx. Acesso em: 08/09/2017. 
PAES, F. J. C. Estratégias de Marketing de Rede. Dissertação de Mestrado, FSC/EPS – Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.
PEPPERS, D.; ROGERS, M. Marketing: Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
PETIÇÃO, PUBLICA, 2014. Disponível em: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=P2013N43635. Acesso em: 04/09/2017.
PIMENTA, Thiago; Portal EBC, 2013. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/noticias/economia/2013/06/entenda-como-funciona-o-golpe-da-piramide-financeira. Acesso em: 06/09/2017.
PITTA, Dennis A. “Marketing one-to-one and its dependence on knowledge Discovery in data bases” in Journal Consumer Marketing, Santa Barbara USA, 1998, Vol. 15, Iss. 5, p. 468.
PROCON, Proteção ao Consumidor. Esquema de pirâmide: proteja-se – Grupo que prometia casa própria é fechado por aplicar golpe. Ribeirão Preto, 2010. Disponível em: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/scidadania/procon/noticias/golpe_da_piramide_proteja_se.pdf. Acesso em: 08/09/2017.
RICHARD, Poe. Muito Mais Sobre Network Marketing. Editora Record, 2002.
RICHERS, Raimar. O que é Marketing. São Paulo: Brasiliense, 1998.
ROCHA, Angela; CHRISTENSEN, Carl. Marketing: Teoria e Pratica no Brasil. São Paulo: Atlas, 1999.
SANTOS, Luiz Carlos, 2006. Disponível em: http://www.chance.com.br/nk/artigo.php?o=1190335946&a=498&cat=6. Acesso em: 15/10/2017.
SILVA, Fabio, 2013. Disponível em: http://www.fabiodasilva.net/piramide-financeira-pode-prejudicar-voce. Acesso em: 20/09/2017.
 
TECNO Curioso, 2014. Disponível em: <http://www.tecnocurioso.com.br/2014/como-funcionam-as-piramides-financeiras. Acesso em: 11/10/2017.
TRIBUNA DO NORTE (TN). Receita Federal analisa declarações de divulgadores das empresas de marketing multinível no RN. Natal, 05 set. 2013. Disponível em: http://tribunadonorte.com.br/noticia/receita-federal-analisa-declaracoes-de-divulgadores-das-empresas-de-marketing-multinivel-no-rn/260325. Acesso em: 08/09/2017.
TRUMP, Donald. Nós queremos que você fique rico. Ed. Campus, 2007.
UIPI, 2014. Disponível em: http://uipi.com.br/noticias/politica/2014/02/12/projeto-de-lei-que-regulariza-marketing-multinivel-e-estudado-pela-camara/. Acessado em: 10/09/2017.
WORRE, Eric. Go Pro: Passos Para Se Tornar Um Profissional do Marketing de Rede. Rumo Ao Topo, 2014.
ZIGLAR, Zig; HAYES, John Patrick. Marketing de redes de distribuição para dummies. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2001.

Continue navegando