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Teoria da Produção (curto prazo... Cont.) Teoria da Produção: Curto prazo 2 Produto total (Q) Produtividade média (PMe) Produtividade marginal (PMg) Lei dos Rendimentos Decrescentes ➢ Ao aumentar o fator variável (L), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMgL cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa. 3 Lei dos Rendimentos Decrescentes - Tabela 4 Capital (Fator Fixo) Mão de obra (Fator variável) Produto total Produtividade média da mão de obra Produtividade marginal da mão de obra 10 1 6 6,0 6 10 2 14 7,0 8 10 3 24 8,0 10 10 4 32 8,0 8 10 5 38 7,6 6 10 6 42 7,0 4 10 7 44 6,3 2 10 8 44 5,5 0 10 9 42 4,7 -2 Lei dos Rendimentos Decrescentes - Gráfico 5 Exercício – Preencha os espaços em branco na tabela abaixo: 6 Capital (Fator Fixo) Mão de obra (Fator variável) Produto total Produtividade média da mão de obra Produtividade marginal da mão de obra 30 1 225 30 2 600 30 3 300 30 4 1140 30 5 225 30 6 225 Exercício – Gabarito 7 Capital (Fator Fixo) Mão de obra (Fator variável) Produto total Produtividade média da mão de obra Produtividade marginal da mão de obra 30 1 225 225 225 30 2 600 300 375 30 3 900 300 300 30 4 1140 285 240 30 5 1365 273 225 30 6 1350 225 -15 Teoria da Produção (longo prazo) Análise do Longo Prazo ➢ Todos os fatores de produção são variáveis, logo: ➢ Essa função de produção pode ser representada por uma curva chamada Isoquanta. 9 𝑞 = 𝑓 (𝐿,𝐾) Isoquanta ➢ Significa igual quantidade e pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade produzida. ➢ Ou seja, expressa um menu de processos produtivos igualmente eficientes, determinado pela tecnologia disponível, capazes de produzir a mesma quantidade do bem ou serviço final. 10 Isoquanta 11 Isoquanta: Características ➢ Inclinação negativa: Para uma mesma quantidade produzida, se aumentar a quantidade de um fator de produção, a quantidade do outro fator tem que ser reduzida, daí a declividade negativa da isoquanta. ➢ Sua declividade chama-se Taxa Marginal de Substituição Técnica. 12 ➢ Convexa em relação a origem: À medida que aumentamos a quantidade de trabalhadores e reduzimos a de capital. Isso reflete a dificuldade crescente de substituir um fator pelo outro. ➢ Assim, se a quantidade de L aumenta em relação à quantidade de K, teremos trabalhadores menos produtivos (menor PMeL) e máquinas mais produtivas (maior PMeK). 13 Isoquanta: Características Mapa de Isoquanta 14 Conceito de Economias de Escala ➢ O que acontece com a produção quando variamos igualmente todos os insumos, ou seja, o que acontece quando aumentamos o tamanho ou a escala da empresa? 15 Conceito de Economias de Escala R: Economias de escala representam a resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção. 16 Conceito de Economias de Escala ❖ Economia de escala técnica – quando a produtividade física varia com a variação de todos os fatores de produção; ❖ Economia de escala pecuniária – quando os custos por unidade produzida variam com a variação de todos os fatores de produção. 17 Economias de Escala Técnica ➢ Rendimentos crescentes de escala – Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior; Ex: Aumento de 10% na quantidade de mão de obra e capital e a produção se eleva em 18%. Equivale dizer que a produtividade dos fatores aumentou. 18 Economias de Escala Técnica Fatores que geram Rendimentos Crescentes de Escala: o Maior especialização no trabalho; e, o Existência de indivisibilidades na produção. 19 Economias de Escala Técnica – Exemplo: 20 Siderurgia Preparação Redução As matérias- primas são preparadas e expostas no alto forno. Refino Laminação Fabricação de aço: a partir do minério de ferro, carvão e cal. Fonte: Acoplano.com.br ➢ Rendimentos constantes de escala – Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção; Ex: Aumento de 5% na quantidade de mão de obra e capital e a produção se eleva em 5%. As produtividades médias dos fatores de produção permanecem constantes. 21 Economias de Escala Técnica ➢ Rendimentos decrescentes de escala – Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção menor; Ex: Aumento de 20% na quantidade de mão de obra e capital e a produção se eleva em 13%. Significa que as produtividades médias dos fatores de produção caíram. 22 Deseconomias de Escala Técnica Deseconomias de Escala Técnica Fator que gera Rendimentos Decrescentes de Escala: o A expansão da empresa pode provoca uma descentralização que pode acarretar problemas de comunicação entre a direção e as demais áreas da empresa. o O poder de decisão e a capacidade gerencial e administrativa são indivisíveis e incapazes de aumentar. 23 Deseconomias de Escala Técnica – Exemplo: 24 Equipe gerencial e administrativa Problemas: Perda do controle sobre o processo de decisão Maior incerteza inerente ao comportamento da demanda e do processo de competição enfrentado pela empresa Solução: Descentralização do processo de tomada de decisão e a mecanização de várias funções Deseconomias de Escala Técnica o Rendimentos decrescentes de escala ≠ Lei dos Rendimentos Marginais decrescentes. 25 26 Até a próxima aula!
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