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Critérios de inspeção das correntes, abraçadeiras e segmentos das rodas 1. Correntes conforme DIN 764 – 30 x 105 (05 elos): • A área a ser medida, deve ser limpa para ser medida com o paquímetro. • O local a ser medido, é denominado com 2dr. (somatória dos elos) Dimensões nominas 30 x 105 mm Norma DIN 764 Camada cementada 0,10 x d 2dr quando nova 57 a 57,5 mm 2dr final 51,3 mm • Critérios a serem utilizados para inspeção dos itens citados: Informamos principalmente a camada cementada, onde ela tem profundidade igual a 10% do diâmetro do arame, onde o resultado é fornecido após a medida na somatória dos dois diâmetros 2. Abraçadeiras – DIN 5699, T = 105: • A inspeção deve ser dimensional e visual, pois sua área de contato com o elo, tem uma configuração geométrica diferente da do elo, porém se na medição 2dr a somatória da abraçadeira e do elo corresponderem a menor medida, equivalente ao dois 2dr das correntes, está satisfatório. • Abaixo disso, a abraçadeira deverá ser inspecionada visualmente. Limpar a área a ser medida, raspando o local e posteriormente passando uma lixa D’agua. DADOS DAS CORRENTES A SEREM INSPECIONADAS Área denominada 2dr • Segue abaixo a diferença entre a abraçadeira DIN 745 e 5699 (A 745 diminui a distância da bitola de rodas, pois sua base é mais curta: • Quando temos a peça desmontada a verificação é visual e dimensional, quando ela está montada a inspeção é apenas visual, e em relação ao desgaste na área de contato com os elos consideramos as peças em igual situação das correntes. Nota: Vale lembrar que as furações de canecas devem estar com seu diâmetro de acordo com a rosca da abraçadeira, e nunca devem estar oblongos. A abraçadeira é um elo aberto movimentando-se quando há espaço nas furações, e quando o movimento é grande elas podem vir a quebrar. 3. Segmentos de rodas: • Deve ser avaliada a base do segmento que mantem contato com as correntes, pois com o tempo pode haver desgaste na referida área. • E quando há desgaste no local informado, a ponto de termos uma diferença no diâmetro entre os dois lados, o lado maior terá a velocidade periférica maior e com isso fazer com que as canecas comecem a desalinhar. • Como a descarga é central, as canecas passam entre as rodas, e se elas começarem a tocar na lateral interna dos segmentos, haverá desgastes tanto nas canecas como no interno dos segmentos. Exemplo: DIN 5699 DIN 745 Ex. de abraçadeira desgastada Segmento com desgaste Canecas desalinhadas • A inspeção deve ser visual e dimensional, porém com as correntes montadas, fica quase que impossível medir o desgaste dos segmentos, que estão diretamente ligados com a altura, largura e profundidade do canal por onde a corrente é acionada. 1 – A base do segmento é plana, para que se tenha atrito com a corrente. 2 – A profundidade do canal está relacionada com a altura dos segmentos. 3 – Quando há desgaste nos segmentos, correntes e abraçadeiras tocam no fundo do canal. 4 - A falta de atrito entre segmentos e corrente, provoca um desgaste externo dos elos. 5 – No retorno quando o canal está raso, aumenta-se a possibilidade de descarrilamento.