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FICHA DO PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO SETOR SANTA LUZIA CIDADE ESTRUTURAL BRASÍLIA-DF

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FICHA DO PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO SETOR SANTA LUZIA CIDADE ESTRUTURAL – BRASÍLIA/DF
(2 linhas em branco, fonte Times New Roman, corpo 12)
Luciana de Oliveira Souza Ramalho Santos
FACULDADE FAEL – Faculdade de Ensino à Distância Pólo Planaltina – DF.
IDENTIFICAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA: Sistema de Esgotamento Sanitário.
PÚBLICO ALVO: Moradores do bairro SETOR SANTA LUZA CIDADE ESTRUTURAL BRASÍLIA/DF.
LOCALIZAÇÃO: Em toda a extensão do bairro SETOR SANTA LUZIA CIDADE ESTRTURAL BRASÍLIA na região administrativa do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, no Distrito Federal. 
 
JUSTIFICATIVA: Atualmente o setor possui diversos problemas a serem resolvidos como falta de acesso da população do setor a serviços de saneamento básico como falta de escolas, creches, praças e pavimentação nas ruas, rede de água e redes de esgoto. Mesmo com a proximidade com o Palácio do Planalto não garante à população do Distrito Federal a ausência de problemas que o Brasil não consegue resolver, como o acesso ao esgoto tratado nas cidades. Embora a cobertura da capital seja recordista no país; 85% dos domicílios urbanos na cidade têm rede, enquanto no Brasil o índice é de 42% ;, existe uma parcela para a qual o serviço não chega. São mais de 115 mil famílias convivendo com rejeitos a céu aberto ou utilizando fossas rudimentares e sépticas, segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Mais do que a falta de verba, o impasse da expansão do sistema esbarra na questão fundiária. No DF, as regiões sem saneamento são, na maioria, aquelas em terrenos não regularizados. . Diante da realidade, o Estado se vê em um impasse: de um lado, garantir a saúde pública com acesso a saneamento; do outro, implantar obras de infraestrutura e consolidar ocupações irregulares. Nas áreas sem esgoto tratado, os moradores usam fossa para livrar dos dejetos, Outra cena comum são valas cheias de água suja, o resultado é a proliferação de doenças infecciosas e aumento de incidência de mosquitos, como Aedes aegypti, agente de doenças que preocupam o Brasil, como a dengue e a zika. Fora o desgaste do asfalto e a erosão nas áreas não pavimentadas. Para transitar pelas ruas, os moradores precisam desviar das poças. As crianças brincam entre o lixo e a água suja. A população sem esgoto geralmente são mais vulneráveis. Sem o serviço, as carências serão potencializadas, vai gerar mais pobreza, menos educação, mais doenças, mais desigualdade de gênero. Com a implantação Saneamento básico visa proporcionar uma situação higiênica e saudável a seus habitantes. 
DESENVOLVIMENTO RESUMIDO DA POLÍTICA PÚBLICA: As desigualdades nas metrópoles brasileiras estão cada vez mais presentes, propiciando a formação de assentamentos precários urbanos irregulares, marcados pelo acesso desigual aos serviços públicos de urbanização, dentre eles o saneamento básico. Foi apresentado um projeto em um congresso onde buscou analisar o Setor Habitacional Santa Luzia no Distrito Federal, com a finalidade de observar e entender os problemas de saneamento básico no local e levantar possíveis intervenções com relação aos resíduos sólidos urbanos. As intervenções sugeridas foram referentes aos governantes dos prestadores de serviços e dos conselhos de controle social, que são envolvidos com a Educação Ambiental no Distrito Federal. Assim, percebeu-se que atuando na solução dos problemas de governança, pode-se ter um assentamento com menos problemas socioambientais, fornecendo uma vida mais digna e salubre aos moradores, a função do saneamento, importante para a saúde pública, para o meio ambiente e para o bem-estar geral da sociedade principalmente no que se refere ao gerenciamento dos resíduos sólidos. A 15 km da Praça dos Três Poderes, fica a região considerada pelo governo como a mais precária do Distrito Federal. Uma invasão entre o maior lixão a céu aberto da América Latina e o Parque Nacional de Brasília abriga cerca de 11 mil pessoas. Elas vivem onde o Estado não chega. Por estar em uma área de proteção ambiental, não há água, luz ou saneamento básico. Ônibus não entram na região, onde faltam escolas, postos de saúde e batalhão da polícia. Há quase 18 anos, a Chácara Santa Luzia cresce desordenadamente, com 95% dos habitantes em áreas irregulares. Foi dado o primeiro passo para a construção da Orla Santa Luzia, um projeto estipulado em R$ 90 milhões que pretende solucionar os problemas urbanos da Estrutural. O Serviço público deve ter sustentabilidade econômica para garantir sua prestação com qualidade, confiabilidade e continuidade, para o cumprimento de todos os objetivos e diretrizes estabelecidos, a titularidade para execução desse tipo de serviço público, ou seja, há instituição competente para realização do planejamento do saneamento básico, tanto na vertente municipal, como regional e federal. Assim, a lei de saneamento orienta a atuação dos órgãos do Poder Executivo Federal no setor, o que resultará na redução do nível de incerteza e de conflitos nas relações entre entidades federais, como o Ministério das Cidades, e entidades estaduais e municipais. Conforme a lei nº 11.445/2007, os titulares são responsáveis, por exemplo, pela elaboração de Planos de Saneamento Básico que compatibilize os quatro serviços que o compõem, prestação ou delegação dos serviços e estabelecimento de mecanismos de controle social e sistemas de informações quanto à prestação de serviços. Fazer uma breve explanação do desenvolvimento da política a ser implantada, por exemplo, origem de recursos financeiros, previsão orçamentária, recursos humanos e materiais aplicados, prazo de execução, entre outros dados que julgar necessário para demonstrar a viabilidade do projeto. 
INDICADORES E METAS: Sabe-se do grande crescimento populacional e a situação das moradias e acesso à infraestrutura urbana em assentamentos irregulares e precários que se desenvolvem nas periferias, principalmente nas grandes metrópoles. Dado que essa é uma realidade existente, entende-se que há a necessidade de dar atenção às políticas que atendem esses assentamentos, onde abrigam pessoas em situações de vulnerabilidade social, para que esses cidadãos não sejam preteridos pelas políticas públicas por estarem em setores excluídos da cidade “regularizada”. Meta de 90% da população com coleta e tratamento de esgoto até dezembro de 2033. De acordo com o Ministério da Economia, o novo marco legal do saneamento deve alcançar mais de 700 bilhões de reais em investimentos e gerar por volta de 700 mil empregos no país nos próximos 14 anos. Apenas 6% da rede de água e esgoto é gerida por empresas privadas, estudos estimam que seriam necessários 500 bilhões de reais em investimentos para que o saneamento chegasse a toda a população. Os indicadores de eficiência medem um projeto e é um meio de examinar como a organização está desempenhando suas atividades em geral, sem entrar no mérito da questão, se são atividades que o governo deva executar. Onde serão beneficiadas cerca de 47,2 mil pessoas convivendo com rejeitos a céu aberto ou utilizando fossas rudimentares e sépticas, segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
EXPECTATIVA DE RESULTADO: Com o investimento no saneamento o gasto com a saúde pública vai reduzir uma série de enfermidades e diminui a incidências de doenças garantindo uma maior expectativa de vida. Vai contribuir para evitar a contaminação do solo e da água e com isso evitará o acúmulo de dejetos e água parada em meio às populações, causando mau cheiro e propiciando o aparecimento de inúmeras enfermidades, e diminuindo o comprometendo terrenos e regiões adjacentes. Atualmente vivemos um surto de doenças como dengue, febre amarela, chicungunya, que são as doenças indiretas. Com a realização da implantação do saneamento básico esgotamento sanitário em áreas de invasão estimularia ainda mais esse tipo de ocupação ou traria algum tipo de ganho ambiental favorecendo a legalização de terras, pois os benefíciospropiciados à saúde e ao meio ambiente contemplam uma gama muito maior de pessoas, devido à rede fatores relacionados ao saneamento básico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/02/21/interna_cidadesdf,518701/mais-de-110-mil-familias-do-df-convivem-com-esgoto-a-ceu-aberto.shtml.
2. ADASA - Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal. Estudos e proposição de modelagem para execução eficiente dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no Distrito Federal. Produto 2. Brasília: SLU, 2016.
3. CODEPLAN (2016). “Pesquisa distrital por amostra de domicílios – SCIA/Estrutural - PDAD/DF 2015”, Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central, Brasília, Brasil.
4. https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/04/15/interna_cidadesdf,673755/areas-carentes-do-df-tem-consumo-medio-de-agua-abaixo-do-recomendado.shtml.
5. https://jornaldebrasilia.com.br/brasilia/moradores-da-comunidade-de-santa-luzia-temem-contaminacao-e-mudam-rotina/.
6. https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/05/25/interna_cidadesdf,683313/comeca-a-sair-do-papel-projeto-de-conjunto-habitacional-na-estrutural.shtml
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