Buscar

casa de pensão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Casa de Pensão – Aluísio de Azevedo 
@studygram..jackeline
Ano de Publicação: 1884 
Escola literária: Naturalismo (vertente literária dentro do 
realismo) 
Século XIX 
Cientificismo 
 Determinismo (Taine): o comportamento é 
condicionado pelo ambiente 
Descrições minuciosas 
Visão mecanicista do homem 
Foco na análise de comportamentos humanos 
Sensualidade e erotismo 
Animalização e sexualização dos personagens 
Personagens patológicas 
Explicação pelas forças da natureza 
Marco inicial no Brasil: “O Mulato” de Aluísio de 
Azevedo 
Baseado em um caso verídico: 
que aconteceu em janeiro de 1876 (verossimilhança) 
Epígrafe: “Desconfia de todo aquele que se arreceia 
da verdade” 
Narrador em terceira-pessoa do singular, onisciente e 
onipotente 
Abusa de descritivos-narrativos 
Uso de apossínclise (posição do pronome oblíquo): 
“Se me não engano, você está certo”. 
Amâncio Vasconcelos (corresponde a João 
Capistrano): 
Jovem estudante do Maranhão de família rica 
Filho de Manoel Pedro Vasconcelos, pai rígido e 
severo, e Dona Ângela. Estuda medicina no Rio de 
Janeiro para conseguir uma vida festiva e com 
mulheres na Corte. 
Amâncio possui alguns traumas de infância, pela 
severidade do pai e violência do professor Pires, 
que deu aulas ao Amâncio no ensino fundamental. 
Devido à tolerância da mãe e avó, Amâncio 
aproveitara para sair escondido de casa, assim aos 14 
anos já fumava, bebia, dançava e tinha aventuras 
amorosas. 
Fraco sob aspecto físico e também moral. Adoece 
várias vezes No Rio de Janeiro, contrai catapora 
(bexiga branca). 
João Coqueiro – Janjão (corresponde a Antônio 
Alexandre Pereira, irmão da moça Júlia Pereira e 
assassino de João Capistrano. Foi absolvido). 
Foi um menino ranzinzo na infância, pois o pai o 
obrigava a beber conhaque e fumar charutos. 
A mãe abre uma casa de Pensão quando fica viúva. 
E ele reabre quando se casa com Madame Brizard 
Madame Brizard 
Nascida em Marselha, casara aos 15 anos com um 
diplomata russo. Tem 3 filhas: Nini (viúva histérica); 
César (caçula) e a mais velha que se casara com um 
ministro. Aos 50, depois de ficar viúva, se casa com 
João Coqueiro, conduz a pensão e ajuda no plano de 
explorar Amâncio. 
Amélia (corresponde à Júlia Pereira) 
Irmã mais nova de João Coqueiro 
Cresceu na pensão com estranhos e na presença de 
homens. 
Era consciente do plano de seu irmão 
Se finge de ingênua e seduz Amâncio 
Luís Campos: 
Próspero comerciante 
Primeiro a hospedar Amâncio 
Casado com Hortência, vive com a esposa e irmã 
desta, Carlota. 
 
Dona Hortênsia: 
Esposa de Campos 
Acaba se interessando por Amâncio 
1) Dr. Tavares: advogado que faz discursos 
longos
2) Fontes: quebrado, sobrevive vendendo 
miudezas.
3) Piloto: repórter do Jornal “A gazeta”
4) Campelo: do comércio, esquisitão.
5) Sr Paula Mendes e Catarina: musicistas. Ele 
toca rabeca e ela piano. 
6) Guarda-livros: homem metódico, não gosta 
das brigas do quarto 5 e troca de lugar 
com Amâncio
7) Tuberculoso: rapaz português, doente e 
falece junto a Amâncio. 
8) Lúcia e Pereira: casal que vive dando 
calotes em casa de pensão.
9) Melinho: funcionário da Caixa
10) Lambertosa
11) Dr. Correia: médico que utiliza o quarto 
para manter relações extraconjugais
A obra se inicia mostrando o contexto em que 
Amâncio cresceu. Era de uma família rica que 
morava no interior do Maranhão. Sempre teve um 
pai severo e frio. Amâncio apanhava na escola e em 
casa, contraiu sífilis da sua ama-de-leite e tinha uma 
mãe super protetora. Todos esses fatores foram 
moldando o caráter frágil em Amâncio (determinismo 
de Taine). 
Aos 20 anos, com aparência débil, decide cursar 
Medicina na capital, o Rio de Janeiro. Como é um 
jovem burguês busca os prazeres e as mulheres que 
a corte pode oferecer. . 
Já no Rio de Janeiro, Amâncio ficou hospedado na 
casa do Senhor Campos e sua esposa. Estes eram 
senhores de aparência respeitosa e conservadora, 
com regras na sua casa, incluindo horários que 
Amâncio poderia sair e chegar. 
 
. Assim que Amâncio encontra Paiva Rocha, um amigo 
do Maranhão, logo engaja na vida boêmia. Com isso, 
suas notas caem e gera desconforto em Campos, 
pelos horários que voltava para casa. Logo se 
interessa por Hortênsia. 
Um dia, Paiva apresenta o amigo João Coqueiro, que 
ofertou a Amâncio um quarto na sua pensão. 
A pensão era um verdadeiro antro de promiscuidade. 
Amâncio extasiado por finalmente conseguir a vida 
que sonhava no Maranhão, não percebeu que todos ali 
só queriam extorquir seu dinheiro. 
Visando a fortuna de Amâncio, João Coqueiro arma 
um plano para Amélia se casar com o jovem 
maranhense e conseguir a sua fortuna. 
Amélia se aproveita de um momento de fragilidade de 
Amâncio, para cuidar dele e seduzi-lo, e consegue se 
tornar amante. 
Em certo momento, a mãe de Amâncio avisa-que seu 
pai havia falecido e pede que ele vá ao Maranhão. 
Amélia diz que só permitirá após se casarem, visando 
seu plano de conseguir a fortuna de Amâncio. 
Mas, Amâncio decide viajar escondido. Quando João 
Coqueiro descobre da viagem, arruma duas 
testemunhas falsas e um advogado e denunciou 
Amâncio, justificando que havia causado danos à 
reputação de Amélia (espécie de maquiavelismo). 
Quando Amâncio iria embarcar, um oficial 
acompanhado de policiais o prendeu. 
Campos iria ajuda-lo, mas recebeu uma carta que 
Amâncio havia escrito para Hortênsia, enviada por 
João Coqueiro. 
Três meses depois, Amâncio é absolvido e é 
comemorado no Hotel Paris. . João, tomado pelo ódio, 
decide aguardar o fim da festa para encontrar 
Amâncio sozinho no quarto do hotel. 
Quando a festa acaba, João Coqueiro entra no 
quarto de Amâncio e atira no peito dele. 
Amâncio só consegue abrir os olhos e dizer 
“mamãe”. 
A mãe de Amâncio vai ao Rio de Janeiro e se 
depara com a notícia do falecimento do seu filho.

Continue navegando