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Emílio ou da Educação 07-10-2020

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Emílio ou da Educação
Jean- Jacques Rousseau o primeiro livro da obra Emílio ou Da Educação, de Jean- Jacques Rousseau descreve qual seria a “A idade da necessidade”, que trata do nascimento de Emílio até seus 2 anos de idade. Foi publicado simultaneamente com o contrato social, sendo quase um contra ponto, O Emílio é o ser humano, enquanto que no contrato o homem é o cidadão.
· Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi considerado um dos principais filósofos do Iluminismo e um precursor do Romantismo. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa.
· Era o filósofo da liberdade como valor supremo, em sua obra sobre educação, o pensador suíço prega o retorno à natureza e o respeito ao desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
· Dos três lemas dos revolucionários – liberdade, igualdade e fraternidade, apenas o último não foi objetivo de exame profundo na obra do filósofo, e os mais apaixonados líderes da revolta contra o regime monárquico francês, como Robespierre, o admiravam com devoção.
O principio fundamental de toda a obra de Rousseau, pelo qual ela e definida até os dias atuais, é que o homem é bom por natureza, mas está submetido à influência corrupta da sociedade. Um dos sintomas das falhas da civilização em atingir o bem comum, segundo o pensador, é a desigualdade, que pode ser de dois tipos: a que se deve às características sociais. Entre essas causas, Rousseau inclui desde o surgimento do ciúme nas relações amorosas até a institucionalização da propriedade privada como pilar do funcionamento econômico.
· Ao começar seu tratado sobre a educação com essa frase “Tudo está bem quando sai das mãos do autor das coisas, tudo degenera entre a mão dos homens” (ROUSSEAU, J. 2014 p.7) percebe-se que a principal meta de educação para Rousseau é formar um agente livre, a partir daquilo que já existe em cada homem. Sair da mão do Criador e cair nas mãos do professor, faz com que a criança passe a ser tratada como um adulto em miniatura. E isso para Rousseau é educação negativa, deve se seguir um desenvolvimento interno e não apressa-las. 
· 1º ponto: Não se pode proteger demasiadamente as crianças ou corre-se o risco de desnaturaliza lá não seguir o curso normal. 
· A Educação negativa consiste em não ensinar nem a virtude, nem a verdade, mas em preservar o coração do vício e do erro.
· 2º ponto: É o segundo nascimento, é o aparecimento da necessidade sexual, faz com que a criança sinta necessidade de se socializar. O Emílio vivia em um mundo sem outrem, como o Robson Crusoé na sua ilha deserta. Conhecia apenas o amor de si mesmo, e a piedade que modera o amor de si mesmo e a justiça e a própria moralidade. 
· 3º ponto: É a profissão de fé, ou seja a unidade de toda a educação dada a Emílio. O vigário descobre em Emílio o instinto divino, a voz celeste. O princípio do bem e da justiça, capaz de superar todas as contradições internas do ser humano.
· A natureza, as coisas e o ser humano – A natureza é o desenvolvimento interno das faculdades. Essa primeira deve dirigir as duas outras.
Rousseau propõe uma antropologia do indivíduo político, seguindo as idades da vida: do lactente ao adulto. Parte da liberdade a bondade natural, levando o Emílio a viver moralmente na sociedade humana. Ele não considera a educação como a segunda natureza, mas como continuação da natureza por todos os desvios possíveis e imagináveis. O homem deve ser socializado, sem desnatura-lo. Educa-lo sem deforma-lo; mas como eleva-lo a cultura sem sair da natureza? A proposta é retirar o indivíduo das mãos dos educadores, tornando por norma última a própria natureza. Ou seja, não trata-lo como cidadão, mas simplesmente como ser natural em construção através das fases de seu crescimento.
Emílio é um menino órfão, robusto e sadio fisicamente, nos campos, longe dos costumes da cidade, e é acompanhado por um preceptor desde seu nascimento até os 25 anos. Pelas próprias palavras de Rousseau, Emílio é o órfão. Não importa que tenha pai e mãe”. Um pouco depois diz, “[...] uma criança bem formada, vigorosa, sadia” ((ROUSSEAU, J 2014p.33).
A ação inicialmente do preceptor, já que seu papel é o de dirigir o educando, será alcançado com o trabalho permanente junto a Emílio, o menino de referência, no seu percurso de desenvolvimento e crescimento.
Rousseau refere-se nesse livro mais sobre as crianças em geral do que especificamente sobre seu personagem, o Emílio. Ele traça um panorama geral de quais são as bases da educação desse personagem, e quais são seus conceitos e objetivos para ela, sempre reforçando que sua máxima é de que os homens são naturalmente bons, e só se degeneram se esses não puderem ser educados corretamente.
Nessa primeira fase descrita no livro, o autor se preocupa, entre outros pontos, com a amamentação, com a escolha de uma ama sadia de corpo e mas também de alma, para que o leite seja bom, natural e forte. Afirma que a Educação ideal deve ser recebida pela ama ou quem amamente e pelo pai ou preceptor estando os dois em completo acordo, representando para a criança uma só pessoa. Devemos sempre respeitar a natureza da criança, física, psíquica e emocional.
“Moldam se as plantas pela cultura e os homens pela educação” (ROUSSEAU, J. 2014 p.8). A tarefa de cultivar a ordem natural e formar o homem conforme as características da natureza começa com o nascimento e se estende por toda a vida. Para Rousseau a família, principalmente os pais, tema responsabilidade de conduzir esse momento inicial de contato com a natureza. Para isso, bastaria observar as regras da natureza e o caminho que ela indica.
Com isso ele diz que tanto a dor, os primeiros dentes, o enrijecimento dos músculos, as necessidades mais vitais, as mudanças climáticas e os outros recursos naturais proporcionam o desenvolvimento das sensações como os primeiros materiais de conhecimento.
· Rousseau dizia que a educação do homem começa com seu nascimento, pois desde que nasce, esse pequeno ser já é afetado pelo ambiente, e também pelos que estão ao seu redor.
Rousseau acreditava que aquele que fosse educado atendendo a natureza, buscando seus valores dentro do próprio homem e não fora deste, visando a “constituição de um novo homem” (RABELO, M, 2011 p.56), for capaz de reformar uma sociedade degenerada, corrupta.
Rousseau define um lugar e um papel exclusivo para a educação, informando que a primeira educação é a mais importante, e cabe incontestavelmente às mulheres, mas também ao pai.
E é deles a tarefa de conseguir educa-lo em harmonia com a natureza, para que a reforma possa ser feita. O homem natural se caracteriza pela sua independência em relação aos outros “Ele é tudo para si mesmo”. (ROUSSEAU, J 2014 p.).
Rousseau divide a educação em três modos;
A Educação da Natureza; que é o que desenvolvimento das faculdades e órgãos;
A Educação dos Homens; que é o uso das faculdades desenvolvidas pela natureza;
A Educação das Coisas; que é aprendida com a experiência.
A educação das coisas, nos mostra outro traço de seu pensamento, ao colocar a experiência como parte fundamental de sua autonomia, expõem uma das primeiras ideias de um educando que tenha interpretações próprias dos fatos vivenciados, o que ele não conseguiria pelo olhar de historiador por exemplo.
“Aquele de nós que melhor souber suportar os bens e os males desta vida é, para mim, o mais bem-educado.” (ROUSSEAU, J 2014 p.9).
Rousseau ressalta que a forma de educação pública e comum é oposta à forma de educação particular e doméstica. E na escola, através de seus diferentes espaços (salas de aula, refeitórios, pátios,),é o local onde diferentes crianças com educação particular e doméstica particulares se encontram e onde a educação pública e comum. O autor ainda critica os instrumentos usados para educar, ente eles, a rivalidade, os ciúmes, a inveja, a vaidade, a avidez e o temor vil. Para ele (ROUSSEAU, J 2014 p.15), “ao tentar convencer vossos alunos sobre o dever de obediência, juntais a essa pretensa persuasão a força e as ameaças, ou, queé pior, a adulação e as promessas.
A melhor forma de educação deve ter sempre em vista a utilidade prática dos ensinamentos, por isso, antes de lições retóricas, das quais a criança pouco entende, é necessário basear a educação em exercícios práticos como os exemplos do educador. Assim, o aluno deve ser um homem abstrato, genérico, e deve ser exposto (não forçado) a todos os acidentes da vida, e não é necessário ensinar as crianças a suportarem as dificuldades, mas exercitá-las a sentir e lidar com as mesma, pois a vida para ele não é a medida em tempo, e sim em experiência.
Rousseau escreve sobre a maneira como a criança chora “como todas as suas sensações são afetivas, quando são agradáveis elas desfrutam-nas em silêncio. [...] Todas as nossas línguas são frutos da arte. [...] Essa língua não é articulada, mas é acentuada, sonora, inteligível.” (ROUSSEAU, J p.44-45).
Criticando a educação da época, afirma (ROUSSEAU, J. 2014 p.9) que “os mais sábios predem-se ao que os homens importa saber, sem considerar o que as crianças estão em condições de aprender. Procuram sempre o homem na criança, sem pensar no que ela é antes de ser homem” Dessa forma, a obra rompe com concepções que tratavam á criança como um adulto em miniatura, exigindo-lhes que tivessem os mesmo comportamentos dos adultos, não considerando seu desenvolvimento, seus interesses e necessidades. 
“Todo o projeto de educação na primeira infância se desdobra em dois grandes princípios: 
Primeiro devemos ajudar as crianças a satisfazer suas necessidades naturais e desenvolver suas disposições naturais;
Segundo, devemos ter cuidado para não projetar ideias, adultos que possam contaminar seu mundo e criar desejos artificiais. Por esse motivo a educação para a autonomia deve começar na primeira infância”. (RABELO, M, 2011 p.70).
raiane bomfim18 de out.
Aluna: Raiane da Silva Bomfim 5ª Período de pedagogia Paulo Freire, è educador, pedagogo, filosofo, advogado, o filosofo mais trabalhado nos dias atuais, suas ideias até hoje são atuais Pernambucano, Patrono da educação Brasileira 2012 pela Lei 12.612 sancionada pela então Presidente Dilma Rousseff Seu trabalho é reconhecido no mundo todo, varias faculdades fora do Brasil utiliza seus métodos. Ele se formou em Direito mais foi professor, o Educador dizia ser contra ao ensino de cima para baixo, e sim na vertical entre aluno e professor. A pedagogia do oprimido 1968 foi traduzida em mais de 20 idiomas é a terceira obra mais lida no mundo. Ajudou a formar o PT; Era Católico; Deus aula em Harvard; Ele desenvolveu um método de alfabetização rápida, que duraram 40 horas e alfabetizaram 300 pessoas, naquela época o analfabeto não podia votar, se o seu programa obteve sucesso o colégio eleitoral aumentaria 4x, ele era frequentemente chamado de comunista apesar de criticar o comunismo, ele era um socialista cristão ligado a teoria da libertação da Igreja católica. Foi asilado e perseguido politicamente, Foi proibido de pisar em território Brasileiro Por 15 anos, nesse tempo morou em vários Países, viajou mais de 30 Países pelo Mundo, só pode voltar ao Brasil após o fim do Regime Militar. Morreu em 1977 aos 75 anos de idade, deixou o seu legado na educação mundo a fora; Com suas Teorias, Paulo Freire nos ajudar a trabalhar, formas de alfabetização de jovens e adultos, também formar indivíduos críticos, pensantes, e não seres dominados, meros reprodutores.

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