Buscar

Contração uterina MB pos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Contração uterina
Profª. Mônica Bimbatti N. CesarProfª. Mônica Bimbatti N. CesarProfª. Mônica Bimbatti N. CesarProfª. Mônica Bimbatti N. Cesar
Útero
• órgão único e central, 
constituído quase 
exclusivamente de 
fibras musculares tem 
como principal função 
gerar contrações.
2
3
órgão fibromuscular, ímpar, oco, em forma de pera
invertida, localizado na cavidade pélvica
Útero
4
HISTOLOGIA
O útero é constituído por 3 camadas ou túnicas:
perimétrio (externa),
miométrio (intermediária)
endométrio (interna).
Útero
5
- camada mais espessa
- feixes de fibras musculares lisas
- separadas por tecido conjuntivo
- três camadas de feixes musculares:
• interna (longitudinal)
• média (circular grande quantidade vasos sanguíneos) 
• externa (longitudinal)
Miométrio
6
Vários modelos para a disposição dessas camadas.
Mais aceito: mola de relógio cada uma começaria na 
região do colo do útero e se dirigiria para cada tuba 
uterina, ou para o fundo do útero.
Miométrio
2
7
Nesse modelo 
segmento inferior 
estratos musculares 
paralelos e no corpo e 
no fundo formam uma 
rede tridimensional.
Miométrio
Crescimento acelerado:
• Hipertrofia 
( ⇑ volume da célula)
• Hiperplasia 
( ⇑ número células) 
• ⇑ calibre vascular 
(artérias e veias)
8
Termo “segmento inferior” delgado feixes musculares 
disposição paralela local histerotomia (cesárea). 
Após dequitação musculatura fundo e corpo permite 
miotamponamento vasos (ligaduras vivas de Pinard).
Útero gestação
Útero
• Durante gravidez 
crescimento uterino 
ocorre aceleradamente.
• Crescimento ocorre:
– Hipertrofia (aumento 
própria célula)
– Hiperplasia (aumento 
número céls) 
9
Considerações
• Apesar importantes avanços relacionados íntimos 
processos que regulam contratilidade uterina, 
eventos que culminam com início parto 
espontâneo, ainda são desconhecidos.
• Desafios prevenir partos prematuros elevada 
morbimortalidade perinatal e usar melhores 
drogas ocitócicas (indução segura). 
10
11
• Principal fator início contratilidade uterina é 
aumento relação estrógeno/ progesterona 
• Não é clara causa que inicia parto, fatores 
responsáveis são múltiplos, complexos e 
inter-relacionados 
• Teorias explicam determinismo do parto : 
� Teoria ocitocina. 
� Teoria da "gangorra". 
� Teoria prostaglandina. 
� Teoria fetal. 
� Teoria do receptor de ocitocina 
Determinismo do parto 
12
•Características ação ocitocina e amplo 
emprego terapêutico (papel importante parto) 
•Níveis somente se elevam no parto avançado 
Teoria ocitocínica
3
13
• parto ocorre desenvolvimento fetal e estiramento 
crescente miométrio. 
• estímulo contínuo não atua devido altos níveis 
progesterona ⇒ limiar elevado excitabilidade útero 
⇒ taxas fisiológicas prostaglandina (PG) endógena 
não podem ativar útero. 
• Progesterona baixa: útero de refratário a reator ⇓
limiar excitabilidade, há contrações e progresso 
clínico parto.
Teoria da "gangorra" 
14
• concentrações prostaglandinas LA ↑ início TP. 
• Prostaglandina ⇒ age miométrio (contração) e 
dilatação colo liberação ocitocina (hipófise) 
Papel relevante manutenção contrações 
Teoria prostaglandínica
15
• Hipófise fetal secreta grande 
quantidade de ocitocina;
• Glândulas adrenais feto secretam 
grande quantidade de cortisol;
• As membranas fetais liberam 
concentrações elevadas de 
prostaglandinas.
Teoria fetal 
16
• concentração receptores ocitocina se eleva 
miométrio e decídua - níveis máximos parto
• fatores responsáveis: aumento estrogênios e 
rápido crescimento fetal termo (distensão útero)
• elevada concentração receptores ocitocina reduz 
limiar de excitabilidade cél miometrial e ↑ síntese 
prostaglandinas. 
Teoria receptor de ocitocina 
Definição contração
• Capacidade fibra 
uterina possuí de se 
contrair em 
determinadas 
circunstâncias ou 
estímulos.
17
Contração músculo uterino
• Caracterizadas por 
serem lentas e de 
longa duração.
• Devido disposição 
estrutural unidades 
contráteis
18
4
Unidades contráteis fibra 
muscular lisa
• Mais potência: forças realizadas em paralelo 
são aditivas, portanto, podem realizar tensão 
até 4X maior que as do músculo esquelético.
• Menor distância: com menor distância do 
encurtamento, as unidades contráteis 
conseguem maior força.
• Menor velocidade: processo de contração 
fibra lisa se realiza em intervalo tempo maior.
19
Músculo liso uterino tem maior força 
em distância mais curta e menor velocidade
20
Ação dos eletrólitos
• Cálcio: cálcio livre participa contração fibra. 
A entrada e saída é regulada pela atividade 
elétrica, presença receptores e canais cálcio 
presentes membranas celulares podem estar 
abertas ou fechadas para passagem.
• Ex: bloqueador canais cálcio (Adalat) usado 
inibir contrações.
21
Ação dos eletrólitos
• Cátions Na, K e Mg: as concentrações 
diferem qualitativa e quantitativamente no 
útero grávido e não grávido.
• Útero grávido tem mais eletrólitos o que 
explica processo repouso mecânico órgão 
gestação explicado através aumento 
potencial de membrana (K ↑intracelular) 
22
Contração menacme
• Período vida reprodutiva 
contrações têm objetivos 
diferentes.
• 1º per ciclo menstrual 
(fase estrogênica) útero 
contrai e 2º per (fase 
progesterônica) relaxa.
• Contrações menstruação 
expelem conteúdo 
interior (endométrio).
23
Contração gestação
• Primeiros meses 
pouco frequentes, 
porém se + devido à 
grande espessura 
parede uterina são de 
grande intensidade e 
são capazes de 
provocar abortos 
espontâneos.
24
5
Contração gestação
• Evolução gestação 
útero aumenta 
tamanho para 
desenvolvimento 
feto, placenta, 
anexos e líquido.
• Contrações 
presentes em 
pequena quantidade 
e pouca intensidade.
25
Contração parto
• Provoca aumento 
pressão interior 
útero, finalidade 
distender segmento 
inferior, dilatar colo, 
expulsar feto de seu 
interior e diminuir 
sangramento 
puerpério imediato.
26
27
Músculo uterino
• Deve apresentar 
comportamento diferente 
em cada ocasião.
• Causas íntimas que 
intervêm em cada uma 
destas modificações não 
são conhecidas sendo 
motivo de pesquisas e 
discussões. 
28
Músculo uterino
• comportamento diferente músculo em 
cada ocasião está vinculado a múltiplos 
fatores atuando de forma isolada, ora de 
forma combinada.
– Fatores hormonais (estrógenos, 
progesterona, adrenalina,etc)
– Fatores mecânicos (distensão)
– Fatores orgânicos (estrutura fibra muscular 
uterina, eletrólitos,etc).
29
Contração gestação
30
1. Contrações grandes –
Braxton-Hicks:
A partir 28-32 sem até 2 
contrações/hora e tono 
uterino 3-8 mmHg.
• 2. Contrações pequenas –
localizadas
6
Contração gestação
• Final gestação durante 
parto a contratilidade 
provoca aumento 
pressão interior útero.
• Finalidade distender 
segmento inferior, 
dilatar colo útero, 
expulsar feto e diminuir 
sangramento puerpério 
imediato.
31
Contração uterina
32
•É o fenômeno mais importante do TP, 
indispensável dilatar colo e expulsar concepto.
•Constitui força ou potência 
(trabalho – atividade útero e músculos parede 
ventral)
Contração Uterina
• Tocometria: é o 
registro em gráfico 
da atividade 
uterina.
• Importante no 
diagnóstico e 
tratamento de 
desvios dinâmicos.
33
34
35
Contração Uterina
Propriedades músculo uterino
�Sensibilidade 
�Excitabilidade
�Elasticidade
�Contratilidade
�Tonicidade
Contração Uterina
sensibilidade
36
Permite sentir movimentação bebê.
•Movimentos ativos feto: 
- 4ºmês e 1/2 em IG
- antes em multigestas 
7
Contração uterina
excitabilidade
37
Aumenta à medida gestação se 
aproxima do termo. 
Responde a estímulos físicos, 
químicos, psíquico e táteis.
aborto (emoções, estímulo 
mamário ou uterino (corpo ou colo).
Contração uterina
elasticidade
• É a capacidade da fibra 
mudar de forma e retornar 
á forma primitiva após 
cessado o estímulo.
• Propriedade de aumentar 
o comprimento e diminuir a 
espessura ou diminuir o 
comprimento e aumentar 
espessura domiométrio.
38
39
40
Contração Uterina
•Elasticidade (extensibilidade e 
retratilidade)
�Extensibilidade ou distensibilidade
permite ao órgão acompanhar o crescimento do ovo, de 
maneira gradual. Prenhez múltipla ou repentina (hidrâmnio 
agudo)
�Retratilidade adaptação órgão modificações volume. 
As fibras espessam-se e há verdadeira adaptação plásticas 
às novas condições retração constrição dos vasos
Pequena – rompimento de bolsa
Grande – após expulsão fetal
41
42
Contração uterina
•contratilidade
Requisitos básicos para haver a contratilidade:
�Complexo protéico actomiosina (AM)
�Fonte de energia mitocôndrias (ATP)
�Íons Na, K, Ca e Mg mantém potencial 
eletroquímico através membrana.
8
Contração uterina
contratilidade
• Célula miometral é um sistema 
contrátil cercado por 
membrana excitável.
• Capacidade trabalho é função 
proteína complexa 
actomiosina disposta em 
filamentos nas miofibrilas e 
ATP responsável energia 
necessária contração.
43
44
Contração uterina
tonicidade
45
Tono- estado tensão músculo uterino 
intervalo contrações.
1. Normal – permite reconhecer o conteúdo 
uterino pelo palpar, durante as pausas das 
contrações.
2. Hipertonia – na tetanização por efeito do 
ocitócito em demasia ou descolamento 
prematuro onde não se pode palpar.
3. Hipotonia – primária ou secundária a 
esgotamento funcional
46
Contração uterina
funções
Manutenção gravidez
Dilatação istmo e colo uterino
Descida e expulsão feto
Descolamento placenta
Hemóstase puerperal
Contração uterina
manutenção gravidez
47
•Não está inativo – atividade bastante reduzida, 
irregular, localizada, sem significado funcional 
expulsivo
•Gravidez se mantém pelo bloqueio progesterônico 
(diminui sensibilidade cél miometrial ao estímulo 
contrátil bloqueia condução atividade elétrica de 
uma célula muscular e outra).
•Grande parte progesterona placentária alcança 
miométrio, antes de ser carreada circulação 
sistêmica impede descolamento placenta.
Contração uterina dilatação 
istmo e colo
48
Pré parto contração 
encurta corpo uterino 
e exerce tração 
longitudinal segmento 
inferior, que se 
expande, e cérvice 
progressivamente se 
apaga e dilata.
9
49
50
Contração uterina
mecanismo dilatação colo
Parto alterações se 
intensificam, o corpo fica 
mais curto e mais espesso e 
colo uterino mais dilatado.
51
Início: 
• contrações 
intensidade 30 mmHg, 
frequência 2-3/10 min.
Final: 
• Intensidade 40 mmHg 
frequência 4/10 min.
Expulsivo:
• 5/10 min e 50 mmHg
• DLE 90% casos 
aumenta 
intensidade e 
diminui frequência.
• Maior eficiência 
trabalho parto. 
52
Contração uterina
mecanismo dilatação colo 
53
Contração uterina 
descida e expulsão feto
Estando a parte inferior 
útero presa à pelve, 
principalmente 
ligamentos 
uterossacros, as 
contrações ao 
encurtarem corpo 
uterino, empurram feto 
através pelve e o 
impulsionam para fora. 
Prensa abdominal (Puxos)
54
•São próprios desta fase contrações da 
musculatura abdominal com glote fechada, 
esforços respiratórios verdadeiros (Puxos).
•Reflexo incondicionado desencadeado 
pressão fetal sobre assoalho pélvico 
(semelhante evacuação).
•Acréscimo pressão abdominal 
metrossístoles atingem até 100 mmHg.
10
55
56
Contração uterina
Descolamento da placenta
Com expulsão feto, o corpo 
útero, adaptando-se à 
grande redução volumétrica 
se retrai.
Acentuado encurtamento 
responsável pela 
desinserção placentária, 
bastando 2-3 contrações 
para deslocá-la do corpo 
para canal parto.
57
•Atividade útero indispensável para 
cobrir hemorragia sítio placentário.
•Hemóstase depende tono uterino, 
contrações e retração fibras 
musculares (lóquios/coágulos 
cavidade
•Globo Segurança de Pinard: 
oclusão artérias espiraladas após 
parto e puerpério imediato (palpa 
entre púbis e cicatriz umbilical).
•RN suga mama (contrações)
Contração uterina hemóstase 
puerperal
58
Contração uterina involuntária 
Dor 
Período preparatório ferroada ( picada abelha)
Período expulsivo puxos (evacuação)
Passagem cabeça quebradiças (distensão tec)
Puerpério torto 
59
Componentes do parto
• Motor: contração uterina
• Trajeto: bacia- trajeto duro e
canal parto – trajeto mole
• Objeto: feto
60
11
61
Contração uterina no parto
Concepto móvel é empurrado segmento inferior e 
provoca distensão e abertura.
Características:
Tríplice gradiente descendente
• Sentido descendente propagação (fundo p/ corpo e colo)
• Maior duração contração próximo eixo de origem (fundo)
• Intensidade decrescente contrações a medida que se
aproxima do colo (esvaece e dilata).
Fatores modificam contratilidade 
parto
• Decúbito dorsal: peso útero gravídico 
comprime veia cava inferior materna 
contra coluna vertebral, obstruindo retorno 
sangue venoso da metade inferior corpo 
até coração
– Queda débito cardíaco
– Hipotensão arterial materna
62
Síndrome supino hipotensiva
Síndrome hipotensão supina
63
Fatores modificam contratilidade 
parto
• Período expulsivo com coxas 
hiperflexionadas contra abdomen: 
agrava-se compressão do útero sobre 
veia cava inferior. Redução débito 
cardíaco diminui fluxo sangue placentário, 
provoca alterações homeostasia feto e 
metabolismo contração, causando 
distócias contração e sofrimento fetal.
64
65
Decúbito lateral
• Principalmente esquerdo evitam-se efeitos 
negativos há melhora condições 
homeostáticas feto, por meio melhor 
intercâmbio sanguíneo fetoplacentário.
66
12
Obrigada!
67monica.bimbatti@uol.com.br
Referências
• LOWDERMILK, Deitra Leonard; Perry, Shannon E.; Bobak, 
Irene M. O cuidado em enfermagem materna. 10ª 
ed.Elsevier, 2013. 993p.
• NEME, Bussamara. Obstetrícia básica. 3ª ed. São Paulo: 
SAVIER, 2006. 1410p.
• MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa; FILHO, Jorge de 
Rezende. Rezende obstetrícia fundamental. 13ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
• Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira. 
Obstetrícia – Zugaib. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2016. 1348p.
• Cunninghan, f. Gary et al. Obstetrícia de Willians. 23.ed –
Porto Alegre: Mc Graw Hill. 2012.
68

Continue navegando