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Roteiro 3 – definitivo
Alunos: Andrey Braga; Emanuel Bellotti Lanfredi; Hiago Celmo Ferreira De
Jesus; Maria Paloma Dos Reis De Melo; Naylla Mirlena Rezende Dias; Pablo do Carmo
Araújo; Philippe Del Peloso
Introdução
 Neste trabalho, iremos traçar a cronologia dos acontecimentos que levaram o catolicismo romano ao status
de religião oficial do Império Romano. Começaremos por abordar o Édito de Tolerância de Galério, assinado
por este imperador no ano de 311 d.C., passaremos pelo Édito de Milão de 313 e pelo Concílio de Nicéia de
325 e, por fim, abordaremos o Édito de Tessalônica (380) e o Concílio de Constantinopla (381). Nosso
objetivo é lançar luz sobre a ascensão do catolicismo romano, que superou outras vertentes do cristianismo,
se tornando a religião hegemônica no Império. 
Édito de Tolerância de Galério
 O Édito de Tolerância foi publicado pelo imperador Galério no ano de 311 d.C. Enquanto “Augusto” da
porção Oriental do Império, Galério percebeu que a perseguição aos cristãos falhara e decidiu pôr um fim à
mesma. A partir de então, os cristãos teriam liberdade para professar sua fé, podendo construir templos sem
serem perseguidos.
 
(Imperador Diocleciano, (Imperador Galério) 
grande incentivador da perseguição aos cristãos, 
até a promulgação do Édito de Tolerância de Galério) 
 Édito de Tolerância de Galério exposto em frente à igreja
de Santa Sofia na Bulgária. Escrito em latim, em búlgaro e em grego. 
Édito de Milão
 Após um período de grande intolerância e de perseguições oficiais aos cristãos com queima de livros santos,
destruição das igrejas em todo o império, pena de morte ou condenação a trabalhos forçados nas minas, no
ano 313 d.C. O Constantino (imperador do ocidente ) e o Licínio ( imperador do oriente) aproximaram o
império romano com o cristianismo assinando o édito de Milão ( publicado em latim e grego, as duas línguas
oficiais) que proíbe a perseguição aos cristãos e lhes dá a liberdade de cultos e organizar a igreja cristã em
todo império, a fim de restaurar a paz civil. Todos os bens sequestrados das igrejas foram devolvidos, mesmo
os vendidos a particulares.
Concílio de Niceia
• Fatos que levaram a realização do Concílio de Niceia
 A divisão dos seguidores da palavra de Cristo encaminhava a fé cristã para um rompimento entre as partes
que tinham diferentes interpretações das palavras deixadas por Cristo.Além disso o fortalecimento da dúvida
ariana e a discordância sobre a data de comemoração da páscoa se tornaram as maiores ameaça a unicidade
do cristianismo.
• Fatores que possibilitaram a organização do Concílio de Niceia
 Para a organização do concílio um dos fatores fundamentais foi o fato do imperador Constantino, dispondo
da máquina pública, enviar cartas a diversos bispos e presbíteros de regiões distintas convocando-os para a
realização do concílio, tentando fazer com que o máximo de bispos estivessem presentes para debater as
questões que afligiam o cristianismo, além disso o imperador Constantino permitiu a alguns bispos que
usassem o transporte público e cavalos do império para se locomoverem até a cidade de Niceia, que era
logisticamente mais apta para a realização da reunião.
Os Cânones do Concílio de Nicéia
 Após a condenação de Atanásio do partido ariano, os bispos juntamente com Constantino se reuniram por
cerca de mais um mês para decisões relacionadas à administração da Igreja, segundo Rubenstein (2001, p.
113) “a Igreja decididamente precisava romper com os dois, o paganismo e o judaísmo e por ordem na
casa.”. Discussão se fazia necessária com o novo potencial lugar da Igreja junto ao Estado romano. As
decisões tomadas nesse concílio foram chamadas de cânones tratadas como leis pela igreja, bispos e
membros do clero a partir dali. Haviam XX deles, que diziam respeito a questão dos eunucos, ordenação,
excomunhão, catecumenato e também questões polêmicas como o casamento de membros do clero, além das
terras em de jurisdição de cada bispo. Apesar de ter ficado conhecido como o concílio que definiu a datação
anual da páscoa, isso ainda é um tema de debate entre muitos pesquisadores.
 Já tratando dos cânones, por ainda não haver uma “lei” para a problemática de corrupção sexual e financeira
de bispos, “quando o clero era bem qualificado e respeitado, cada diocese seguia seu próprio caminho. Em
uma jurisdição, os padres casados não eram incomodados; já em outra eram intimados a se separar das suas
mulheres.”(RUBENSTEIN, 2001, p. 113). A igreja naquele momento ainda era muito fragmentada e o
cânone V do concílio, tinha como objetivo a organização de clérigos excomungados, que até então ocorria de
forma muito irregular. Esse, por exemplo, declarava que nenhum outro bispo, se não o que excomungou o
eclesiastico em questão, poderia ordená-lo novamente.
 E quanto a ordenação desses ficou admitido no cânone IV segundo Rubenstein (2001) “Um bispo deve ser
escolhido por todos os bispos da província ou, no mínimo, por três, apresentando os restantes o seu
assentimento por carta; mas a escolha deve ser confirmada pelo metropolita.”. Além de todas as novas ordens
estabelecidas, este concílio ficou conhecido por instituir o credo de Niceia que faz menção à doutrina da
Trindade. Podemos perceber que esses cânones foram muito importantes para definições administrativas da
igreja católica, como mencionado anteriormente, estava tomando um lugar cada vez maior no cenário
religioso. Apesar de não poder discorrer sobre todos esses cânones deixo aqui alguns especificados.
Cânone II: Aqueles que provieram do paganismo não poderão ser imediatamente promovidos ao
Presbiterato, pois não é de conveniência um neófito sem uma provação de algum tempo. Mas se depois da
ordenação constatou-se que ele anteriormente pecara, que seja afastado do Clero.
Cânone III: Nenhum deles deverá ter uma mulher em sua casa, exceto sua mãe, irmã e pessoas totalmente
acima de suspeita.
Cânone IX: Quem quer que for ordenado sem exame deverá ser deposto, se depois vier a ser descoberto que
foi culpado de crime.
Cânone X: Alguém que apostatou deve ser deposto, tivessem ou não consciência de sua culpa os que o
ordenaram.
Cânone XI: Os que caíram sem necessidade, ainda que, portanto, indignos de indulgência, no entanto lhes
será concedida alguma indulgência, e eles deverão ser "genuflectores" por doze anos.
Cânone XVII: Se alguém do clero praticar usura ou receber 150% do que emprestou deve ser excluído e
deposto.
Cânone XIX: Os Paulianistas devem ser rebatizados. Se alguns são clérigos e isentos de culpa devem ser
ordenados. Se não parecem isentos de culpa, devem ser depostos. As diaconisas que se desviaram devem ser
colocadas entre os leigos, uma vez que não compartilham da ordenação.
Cânone XX: Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados.
Édito de Tessalônica
 Teodósio era um cristão ortodoxo niceno muito devoto, oriundo da Hispânia, onde o Credo Niceno,
como de resto no Ocidente e na importante Igreja de Alexandria, dominava. Já o Arianismo
prevalecia no Oriente. Teodósio foi nomeado imperador do Ocidente pelo imperador Graciano,
também ele um cristão ortodoxo niceno, após a morte do imperador do Ocidente, Valente, na
Batalha de Adrianópolis, em 378 D.C, sendo que Valente foi um adepto do Arianismo.
 Teodósio e Graciano, comungando do mesmo Credo, sentiram-se à vontade para favorecer a
ortodoxia cristã do Concílio de Nicéia, e, consequentemente, no dia 27 de fevereiro de 380 D.C,
eles promulgaram, juntamente com o colega de Teodósio no Ocidente, Valentiniano II (que tinha
apenas 8 anos), o decreto imperial “Cunctos populos“, chamado de “Édito de Tessalônica, pelofato
de Teodósio se encontrar nessa cidade, quando de sua edição.
 Após a edição do Decreto “Cunctos populos“, Teodósio e Graciano lançaram-se em uma campanha
de perseguição às heresias cristãs e tomaram uma série de medidas visando proibir cerimônias e
rituais pagãos. Em poucos anos, a crescente intolerância religiosa por parte do Cristianismo
triunfante desaguou na destruição de importantes templos pagãos, como o Serapeum, em
Alexandria, entre tumultos que se tornaram massacres.
Concílio de Constantinopla
 Foi o segundo Concílio Ecumênico, acontecido em 381, em Constantinopla, convocado por
Teodósio. Este ascendeu ao trono em 379, primeiro apenas como imperador do oriente e depois, em
383, com o assassinato de Graciano, se tornou imperador de todo o território romano. O Concílio
foi convocado com o objetivo de se conseguir restaurar a unidade religiosa entre o ocidente e o
oriente, superando o rompimento dos dois. O primeiro a presidir o Concílio foi Melécio, após sua
morte, assumiu Gregório Nacianceno e, em seguida, Nectario de Constantinopla. Assim como no
Concílio de Nicéia, não temos acesso às atas, mas possuímos depoimentos dos protagonistas do
Concílio, de contemporâneos e dos historiadores eclesiásticos, então ainda que possuamos pouco
material disponível, é o suficiente para termos um bom panorama do que aconteceu. Foi com o
Concílio de Constantinopla que o Credo de Nicéia foi aceito como patrimônio universal tanto das
igrejas do ocidente quanto do oriente, além de uma condenação sumária das diversas tendências dos
arianos.
Conclusão
 O arianismo foi uma das primeiras formas religiosas a negar a santíssima trindade; hoje temos os
Testemunhas de Jeová que negam a divindade de Cristo e a trindade divina, bem como os
Mórmons. Tal doutrina é chamada de antitrinitarismo.
 Em relação ao estabelecimento dos cânones, tais começaram a ser formulados no Concílio de
Jerusalém no século I depois de Cristo (as fontes que temos a este respeito são a Bíblia e a
Enciclopédia Judaica somente) e aos poucos, o Direito Canônico (conjunto de leis ou cânones) foi
se formando e se tornando mais complexo. O Direito contém atualmente 1752 cânones que regem a
Igreja Católica. A Igreja Ortodoxa e a Igreja Anglicana tem suas próprias versões do Direito
Canônico.
Links e referências 
Édito de Tolerância:
CARLAN, C. U. Roma: religião e poder. Os séculos IV e V. Clássica - Revista Brasileira de Estudos
Clássicos, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 67–85, 2013.
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/25782/1/Disserta
%C3%A7%C3%A3o_final_Igor_Vers%C3%A3oFinal.pdfa.pdf (acessado em 30/03/2021).
Édito de Milão:
https://www.a12.com/redacaoa12/historia-da-igreja/constantino-promulga-o-edito-de-milao
(acessado em 01/04/2021 as 15:30)
Concílio de Nicéia:
https://www.periodicos.fbnovas.edu.br/index.php/paxdomini/article/download/17/60 (acessada em 
08/04 as 19:07)
http://www.uel.br/pos/mesthis/portal/pages/arquivos/ANAIS%202016.pdf#page=54 (acessada em
08/04 as 15:12)
RUBENSTEIN, Richard E. Quando Jesus se tornou Deus: a luta épica sobre a divindade de Cristo
nos últimos dias de Roma. Tradução Marija C. Mendes. – Rio de Janeiro: Fisus, 2001.
https://www.a12.com/redacaoa12/historia-da-igreja/constantino-promulga-o-edito-de-milao
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/25782/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_final_Igor_Vers%C3%A3oFinal.pdfa.pdf
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/25782/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_final_Igor_Vers%C3%A3oFinal.pdfa.pdf
http://www.uel.br/pos/mesthis/portal/pages/arquivos/ANAIS%202016.pdf#page=54
https://www.periodicos.fbnovas.edu.br/index.php/paxdomini/article/download/17/60
Édito de Tessalônica:
https://historiasderoma.com/2018/02/27/o-edito-de-tessalonica/ (acessada em 08/04 as 17:30)
Concílio de Constantinopla:
ALBERIGO, Giuseppe (Ed.). Historia de los concilios ecuménicos. Sígueme, 2004. pp. 11-67
Conclusão:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Jerusal%C3%A9m
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_can%C3%B3nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antitrinitarismo#:~:text=Antitrinitarismo%20refere%2Dse%20a
%20uma,ess%C3%AAncia%20(do%20grego%20ousia%2C%20significando 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antitrinitarismo#:~:text=Antitrinitarismo%20refere-se%20a%20uma,ess%C3%AAncia%20
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antitrinitarismo#:~:text=Antitrinitarismo%20refere-se%20a%20uma,ess%C3%AAncia%20
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_can%C3%B3nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Jerusal%C3%A9m
https://historiasderoma.com/2018/02/27/o-edito-de-tessalonica/