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Semiologia Pares Cranianos

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Semiologia
Nervos Cranianos
I PAR – OLFATÓRIO 
Inspeção
- Traumatismo cranioencefálico prévio; tabagismo; 
infecção do trato respiratório superior (IRS) recente; 
doença sistêmica; nutrição; e exposição a toxinas, 
medicamentos ou drogas ilícitas.
Anamnese
- Obstrução
I PAR – OLFATÓRIO 
Odores Voláteis
- Na anosmia verdadeira, há perda da capacidade 
de perceber ou reconhecer não só aromas, mas 
também sabores
- Estímulos não irritantes. 
- A percepção do odor é mais importante que a 
identificação exata. 
I PAR – OLFATÓRIO 
Alterações no olfato
- A idade é o principal fator associado ao declínio do olfato. 
- Ossificação dos forames na lâmina cribriforme
- Doença neurodegenerativa inicial e degradação da função dos receptores 
relacionada com infecções virais repetidas e outros danos ao longo do tempo. 
- Cocaína, cádmio, cromo ou tolueno
- Herbicidas, pesticidas e solventes 
- Deficiência de vitamina B12, B6 ou A e os efeitos de alguns fármacos 
- Anormalidades do metabolismo do zinco.
I PAR – OLFATÓRIO 
Alterações no olfato
II PAR – ÓPTICO 
Reflexo pupilar e acomodação 
Fundoscopia
Acuidade visual
Campimetria por confrontação 
Visão para cores
Reflexo pupilar e acomodação 
II PAR – ÓPTICO 
Reflexo pupilar e 
acomodação 
II PAR – ÓPTICO 
Fundoscopia
II PAR – ÓPTICO 
Fundoscopia
II PAR – ÓPTICO 
II PAR – ÓPTICO 
Acuidade 
visual
II PAR – ÓPTICO 
Campimetria por 
confrontação 
II PAR – ÓPTICO 
Visão para 
cores
Teste de 
Ishihara
III, IV E VI – OCULOMOTOR, TROCLEAR 
E ABDUCENTE 
III, IV E VI – OCULOMOTOR, TROCLEAR 
E ABDUCENTE 
Mobilidade ocular extrínseca
III, IV E VI – OCULOMOTOR, TROCLEAR 
E ABDUCENTE 
- Lesão no III par craniano
III, IV E VI – OCULOMOTOR, TROCLEAR 
E ABDUCENTE 
- Lesão no IV par craniano
III, IV E VI – OCULOMOTOR, TROCLEAR 
E ABDUCENTE 
- Lesão no VI par craniano
III, IV E VI – OCULOMOTOR, TROCLEAR 
E ABDUCENTE 
- Síndrome de Horner
V- TRIGÊMEO
- Teste com algodão
- Neuralgia/nevralgia do trigêmeo
→ dor em choque, rápida,
lancinante.
- Reflexo corneopalpebral
Sensibilidade
V- TRIGÊMEO
- Palpação da musculatura
da mastigação
Motricidade
VII- FACIAL
- Assimetrias: desvio de rima, alteração do ato de piscar.
Inspeção
Teste da inervação dos 
músculos da mímica:
- Solicita-se ao paciente que faça determinadas
expressões faciais: levantar as sobrancelhas, fechar os
olhos com força, encher as bochechas de ar, amuar os
lábios, mostrar os dentes.
VII- FACIAL
- Papéis de filtro embebidos em uma solução de sal ou
açúcar. Paciente deve identificar o gosto antes de recuar
a língua.
Teste do paladar dos 2/3 
anteriores da língua
Busca por possível 
hiperacusia
- Pergunte se o paciente é sensível a ruídos
(hiperacusia), o que pode ser causado por paralisia do
estapédio.
N. FACIAL: PARALISIAS FACIAIS
N. FACIAL: PARALISIAS FACIAIS
Paralisia central (A)
Paralisia periférica (B)
- Compromete os movimentos de toda uma hemiface
ipsilateral à lesão.
- Pode ser uni ou bilateral.
- Lesão acima dos núcleos do tronco cerebral → sinal clínico
contralateral.
- Perda dos movimentos voluntários na porção inferior de
uma hemiface contralateral à lesão.
Rugas de expressão mantidas e 
boca jogada no lado sem lesão!
VII- VESTIBULOCOCLEAR: PORÇÃO COCLAER 
- Esfrega-se os dedos ou cabelo
Teste grosseiro da 
audição
Teste de Rinne
Teste de Weber
- Utiliza-se diapasão para se testar a condução óssea e aérea do som.
- Utiliza-se diapasão no vértice da cabeça para testar se a
deficiência em um dos ouvidos.
Obs.: Teste Schwabach
VII- VESTIBULOCOCLEAR: PORÇÃO COCLAER 
VII- VESTIBULOCOCLEAR: PORÇÃO VESTIBULAR
TESTE DE ROMBERG:
- Solicita-se ao paciente que permaneça em pé com os pés juntos,
mãos ao lado do corpo e olhos fechados por 1´. Positivo se balançar
muito ou cair.
- Teste pode ser sensibilizado pedindo-se ao paciente que caminhe
em linha reta ou com aplicação de pequenos empurrões .
Avaliação do equilíbrio
VII- VESTIBULOCOCLEAR: PORÇÃO VESTIBULAR
Detecção do nistagmo
TESTE COM AMPOLAS DE ÁGUA
- Infunde-se com uma seringa água no ouvido do paciente.
- ÁGUA FRIA: fase rápida do nistagma em sentido contrário à infusão.
- ÁGUA MORNA: fase rápida do nistagma no mesmo sentido da infusão.
VII- VESTIBULOCOCLEAR: PORÇÃO VESTIBULAR
IX- GLOSSOFARÍNGEO 
X- VAGO
- Teste para glossofaríngeo.
Teste de toda a sensibilidade do 1/3 
post. da língua
Teste para IX E X
Reflexo nauseoso: IX E X
- Pede-se para o paciente falar “aaa”” e confere se há assimetrias.
- Encosta-se na parede da faringe e espera-se o reflexo nauseoso.
IX- GLOSSOFARÍNGEO 
X- VAGO
XI- ACESSÓRIO
- Testa-se a rotação da cabeça (esternocleidomastoideo) e elevação de ombros
(trapézio) de modo em que o médico deve fazer força de oposição.
XII- HIPOGLOSSO
OPOSIÇAÕ DE FORÇA AOS 
MOVIMENTOS DA LÍNGUA
Protrusão da língua
- Solicita-se ao paciente que coloque a língua para fora e observa-se se esta se direciona
para algum lado.
- Solicita-se ao paciente que exerça força com a língua contra as bochechas enquanto o
médico exerce uma força exterior contrária.
XII- HIPOGLOSSO
Artigo: Paralisia facial tardia após cirurgia de 
schwannoma vestibular: relato de caso
CASO 1
Homem, 59 anos, morador de Londrina-PR, Brasil, aposentado 
em técnico em manutenção de mecânica industrial, sem 
doenças de base. Chega no serviço de saúde devido a acidente 
moto versus bicicleta, inconsciente. Os sintomas apresentados 
foram estrabismo, diplopia, o que acarretou em quedas 
frequentes. As condutas tomadas foram fisioterapia para 
fortalecimento dos músculos extrínsecos dos olhos, oclusão de 
um dos lados com tampão para diplopia e injeções de toxina 
botulínica sem sucesso. Óculos prismáticos foram 
desconsiderados devido ao grande desvio do eixo ocular. Um 
ano após o trauma foi realizada cirurgia de ressecção do 
músculo reto medial no olho esquerdo com bons resultados.
QUIZ
ACESSEM: MENTI.COM
CASO 2
Mulher de 65 anos dá entrada no pronto-socorro com quadro de dores 
lancinantes, de curta duração, em asa do nariz à esquerda. Há cerca de 15 dias 
passou a apresentar as referidas dores, inicialmente quando mastigava ou 
tocava a gengiva próxima a seu canino superior esquerdo, o que a levou a 
procurar um dentista, que recomendou alguns bochechos. O quadro foi 
progressivo, sendo que hoje está insuportável. Mesmo quando ela fala, é como 
se um agulha fincasse junto à asa do seu nariz. Ao exame clínico e neurológico 
não se evidenciam alterações significativas, com exceção da sensibilidade da 
face, que não pode ser pesquisada, pois a paciente referia desencadeamento 
de suas dores ao tocar sua face.
QUIZ
ACESSEM: MENTI.COM
CASO 3
Qual é o tipo de paralisia facial e qual é o lado da 
lesão na paciente? 
a) Paralisia facial periférica, sendo que a lesão 
que a gerou se encontra no lado direito da 
paciente 
b) Paralisia facial periférica, sendo que a lesão 
que a gerou se encontra no lado esquerdo da 
paciente 
c) Paralisia facial central, sendo que a lesão que 
a gerou se encontra no lado direito da 
paciente 
d) Paralisia facial central, sendo que a lesão que 
a gerou se encontra no lado esquerdo da 
paciente
QUIZ
ACESSEM: MENTI.COM
CASO 4
Qual é o nome 
deste teste?
QUIZ
ACESSEM: MENTI.COM
CASO 5
Em que lado o nervo 
hipoglosso foi afetado 
nesse caso? 
a) Direito 
b) Esquerdo
QUIZ
ACESSEM: MENTI.COM
REFERÊNCIAS 
DEJONG, Russell N. O exame neurológico. 7. ed. Rio de 
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2016.

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